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Serviço Social
Foz do Iguaçu/Pr
2023
Serviço Social
Foz do Iguaçu/Pr
2023
Maria Sirlei Lopez
Banca Examinadora
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Prof. (a):……………………………………………
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Prof. (a):……………………………………………
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AGRADECIMENTO
Agradeço ao meu esposo Marcos meus filhos Diego Bruna por estarem
ao meu lado sempre, pelas palavras de incentivo quando precisei, pelo
companheirismo diário, apoio, carinho e por todo amor.
This present Final Course Work (FCW) aimed to analyze the situation of
people experiencing homelessness in Brazil and the public policies adopted by the
country to address this issue. The methodology used consisted of a literature review
and analysis of official documents and statistics. The results obtained indicate that
Brazilian public policies are still insufficient to ensure the full social inclusion of this
population segment. Homelessness is a reflection of structural inequalities present in
society, such as unemployment, poverty, social exclusion, and discrimination. These
factors have historical roots and require a multidimensional approach for their
solution. Although there are efforts and government programs aimed at addressing
homelessness, such as shelters, social assistance centers, and reintegration
programs into the labor market, they are insufficient to tackle the complexity of the
problem. There is a lack of coordination among different sectors and a shortage of
adequate investments. Additionally, it is important to emphasize the need for a
humane and comprehensive approach in serving people experiencing homelessness.
It is crucial to ensure not only shelter and food but also access to healthcare,
education, employment, and social assistance services. Actions that aim to combat
prejudice and discrimination are also essential to promote social inclusion and the
valorization of these individuals. Based on the findings, it is evident the importance of
greater engagement and commitment from responsible agencies and society as a
whole. It is necessary to strengthen existing public policies, develop more effective
strategies, and ensure adequate resources to address this issue.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................………8
7 CONCLUSÃO……….…………………………………………………………………….30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………..32
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1 INTRODUÇÃO
No Brasil a presença das pessoas que fazem da rua sua moradia teve início
na metade do século XX. Esse fenômeno se intensificou com o êxodo rural e com o
processo migratório impulsionado pelo crescimento industrial (Brasil, 2009, CRP
2015),
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Analisar os possíveis motivos pelos quais essas políticas não têm surtido o
efeito esperado.
A maioria das pessoas em situação de rua são homens (82%), a faixa etária
predominante e de 25 a 44 anos, porém uma porcentagem significativa de jovens e
idosos, maioria se identifica como negros ou pardos, quanto a procedência a maioria
e de origem urbana, muitos migraram de pequenas cidades ou Zonas rurais em
busca de melhores oportunidades.
Passar e não enxergar, olhar e não ver, o tema invisibilidade social vem
sendo amplamente pesquisado a fim de dar conta do comportamento humano com
alguns grupos de pessoas. Invisibilidade significa objeto não visível, objeto com
ausência de luz, que não reflete. O que leva o ser humano a não ver nada a seu
redor ou simplesmente ignorar? O que causa esta indiferença? Considera-se que
inume-os fatores intrínsecos ao ser humano podem estar implicados nesse
comportamento onde por hora se exclui da percepção aquilo que não se quer ver.
Esse comportamento interfere nas relações grupais.
Segundo Costa (2008) entende-se que esta cegueira pode ser caracterizado
como uma cegueira publica quando um homem desaparece para outro configurando
assim um evento psicossocial característico da sociedade pós moderna, referindo
assim dois fenômenos intrinsecamente relacionados com a cegueira: humilhação
social e reificação (humanos reduzidos).
Segundo Filho (2005) afirma que a invisibilidade do povo teve sua evolução
na história e foi marcada pelos golpes de espoliação e servidão com origem nos
escravos africanos e nativos e posteriormente sobre os imigrantes baixo
assalariados.
A constituição de 1988 em seu artigo 1o, Inciso III, dispõe sobre a dignidade
da pessoa humana, e assegura os direitos fundamentais e garantias individuais ao
ser humano. O Estado existe em função de todas as pessoas, ele deveria ser o
garantidor deste direito, tem o dever de promover mecanismos de proteção que
alcance todas as pessoas, garantindo os direitos:
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Além disso, existem, ainda, cidadãos que sequer possuem moradia, ou seja,
vivem em situação de rua que, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA) supera 281,4 mil pessoas (BRASIL, 2020)
7 CONCLUSÃO
Este trabalho apresentou uma análise crítica das políticas públicas brasileiras
voltadas para pessoas em situação de rua, destacando avanços e limitações.
Concluiu-se que, embora tenha havido progressos no enfrentamento dessa questão,
ainda há muito a ser feito para garantir a plena inclusão social desse segmento
populacional. Para tanto, é fundamental o engajamento e comprometimento de todos
os atores envolvidos, incluindo órgãos governamentais, sociedade civil, setor privado
e a própria população em situação de rua. Algumas propostas de melhorias e
recomendações foram apresentadas, visando aprimorar as políticas públicas
existentes e desenvolver novas estratégias e programas para enfrentar os desafios
específicos relacionados à inclusão social desse grupo
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Além disso, é importante ressaltar que a situação de rua não afeta apenas
indivíduos isolados, mas também famílias inteiras. Crianças, idosos e pessoas com
deficiência são especialmente vulneráveis e estão sujeitos a um maior risco de
violações de direitos.
Por fim, é essencial que haja um compromisso de longo prazo para combater
as causas estruturais da situação de rua. Isso envolve ações que visem reduzir a
desigualdade social, promover a justiça social e garantir a efetivação dos direitos de
todos os cidadãos. Somente dessa forma poderemos construir uma sociedade mais
justa, igualitária e inclusiva, onde todas as pessoas possam desfrutar plenamente de
seus direitos e viver com dignidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, Junia, V. Q.; Rodrigues, Monica. Rua aprendendo a contar. Brasília, 2009.
Disponível em: <https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/
Livros/>. Acesso em: 22 mai. 2023.
DA COSTA, Fernando Braga. Moisé e Nilce: retratos biográficos de dois garis. Um estudo
de psicologia social a partir de observação participante e entrevistas.
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FILHO, Kleber Prado, MARTINS, Simone. A Subjetividade como objeto da (s) psicologia
(s). Psicol. Soc. vol.19 no.3. Porto Alegre: Sept./Dec. 2007.