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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ARIADNA PALOMA DE SOUZA RODRIGUES

Caracterização Socioinstitucional

SALGUEIRO-PE
2018

ARIADNA PALOMA DE SOUZA RODRIGUES


Caracterização Socioinstitucional

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR


- Universidade Norte do Paraná, para Obtencao de nota para
o estagio l.

Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli

SALGUEIRO-PE
2018

SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................... 04
2. Desenvolvimento.............................................................. 05
2.1 SERVIÇOS OFERECIDOS NA UNIDADE CRAS URBANO SUBESTAÇÃO –
CASA DA FAMÍLIA – CABROBO.......................................................................... 06
2.1.1 PÚBLICO ATENDIDO PELO CRAS URBANO SUBESTAÇÃO – CASA DA
FAMÍLIA – CABROBO........................................................................................... 06
2.1.2 CADASTRO ÚNICO CRAS URBANO SUBESTAÇÃO – CASA DA FAMÍLIA –
CABROBO.............................................................................................................. 07

3. Conclusão.......................................................................... 08
4.Referências............................................................................. 09
1. INTRODUÇÃO

Apresentação do Cras Urbano da Substação:

O CRAS Urbano Subestação – Casa da Família – Cabrobo ( Centro de Referência


de Assistência Social ) é um equipamento público mantido pelo MDS (Ministério do
Desenvolvimento Social). Está localizado na Rua Francisco Gomes Novaes, 24 –
Cabrobo – PE – CEP: 56180-000
Ele foi criado com o objetivo de fornecer apoio e proteção assistencial a pessoas
que residem em áreas consideradas de vulnerabilidade social. Uma das atribuições do
CRAS é viabilizar o acesso a projetos e benefícios governamentais. Através do
atendimento fornecido pelo CRAS nos municípios brasileiros, as famílias em condição
de risco recebem orientação para fazer a inscrição no Cadastro Único, item
necessário para o ingresso em programas de transferência de renda, como o Bolsa
Família.
O Cras urbano do bairro da substacao tem hoje como secretario de assistencia
social Paulo Gonçalves do Nascimento, é coordenado pela a assistente social
Fracinelle Martins Barros, conta uma equioe de 3 tecinicos de nivel superior sendo
estas Tereza Lacerda, Michele Alves e Bruna Russo.

2. Desenvolvimento
A assistência social no Brasil, desde a Constituição Federal de 1988, baseia-se
em um novo paradigma, o do direito social, à medida que passa a ser definida como
política pública; logo, política de Estado independentemente de governos ou mesmo
partidos políticos. As legislações que a regulamentaram posteriormente, como a Lei
Orgânica de Assistência Social - LOAS (1993), Política Nacional de Assistência Social -
PNAS (BRASIL, 2004) e Norma Operacional Básica- NOB/SUAS (BRASIL, 2005),
concretizam essa nova dimensão e consequentemente realizam reordenamentos
institucionais; definem e firmam responsabilidades; hierarquizam e territorializam a
proteção social oferecida; definem formas de financiamentos, elementos de pactuação
e de controle social
Os CRAS constituem-se uma unidade pública estatal de base territorial, que se
localizam nas áreas de “vulnerabilidade social” delimitadas em cada município. A sua
capacidade de atendimento varia de acordo com o tamanho do município.
De acordo com o preconizado pelo SUAS, os CRAS devem prestar informação e
orientação para a população de sua área de abrangência, bem como se articular com
a rede de proteção social local no que se refere aos direitos de cidadania, mantendo
ativo um serviço de vigilância da exclusão social na produção, sistematização e
divulgação de indicadores da área de abrangência do CRAS, em conexão com outros
territórios.
Devem também realizar, sob orientação do gestor municipal de Assistência Social,
o mapeamento e a organização da rede socioassistencial de proteção básica e
promover a inserção das famílias nos serviços de assistência social local, através do
encaminhamento da população local para as demais políticas públicas.
Necessariamente são ofertados nos CRAS os serviços e ações do Programa de
Atenção Integral à Família – PAIF.
Este programa é uma estratégia do SUAS num intento de integração dos serviços
socioassistenciais e dos programas de transferência de renda. Foi criado pelo
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, em 18 de abril de
2004 (Portaria nº 78), como parte da proposta do Plano Nacional de Atendimento
Integrado à Família – PNAIF, implantado pelo Governo Federal no ano de 2003. Em
19 de maio de 2004, tornou-se ação continuada da Assistência Social, passando a
integrar a rede de serviços de ação continuada da Assistência Social financiada pelo
Governo Federal, através do Decreto 5.085/2004.

2.1 SERVIÇOS OFERECIDOS NA UNIDADE CRAS URBANO SUBESTAÇÃO –


CASA DA FAMÍLIA – CABROBO

PAIF (Proteção e Atendimento Integral à Família)


SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos)
O PAIF e o SCFV são conjuntos de atividades promovidas pelo CRAS que visam
promover o ganho social e material dos cidadãos. Em outras palavras, são serviços de
acompanhamento que visam direcionar as famílias para participar de planos
assistenciais.

Além disso, o CRAS também trabalha para melhorar as condições de um município,


bairro ou comunidade para questões envolvendo transporte, violência, trabalho infantil,
espaços públicos de lazer, pontos de cultura, entre outros.

2.1.1 PÚBLICO ATENDIDO PELO CRAS URBANO SUBESTAÇÃO – CASA DA


FAMÍLIA – CABROBO
As unidades do CRAS em todo o Brasil estão preparadas para atender:

 Famílias e pessoas em situação de desproteção social

 Pessoas com deficiência

 Idosos

 Crianças retiradas do trabalho infantil

 Pessoas inscritas no Cadastro Único

 Beneficiários do Bolsa Família


 Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros

2.1.2 CADASTRO ÚNICO CRAS URBANO SUBESTAÇÃO – CASA DA FAMÍLIA –


CABROBO
O Cadastro Único é um dos principais motivos que levam as famílias a procurar o
atendimento na agência do CRAS.

O trabalho interdisciplinar nas instituições não é uma novidade, contudo, embora


contrate-se diferentes áreas para atuarem interdisciplinarmente, nem sempre a
interdisciplinaridade concretiza-se de fato. Minayo (2010), alerta para a confusão entre
o trabalho multidisciplinar, onde diversos profissionais trabalham em parceria
resolvendo problemas ou executando programas e o trabalho interdisciplinar, onde um
tema complexo é focado sobre o olhar de várias disciplinas, na busca de uma
interpretação ou de uma resposta menos parcial do que a dada por uma área
específica.
A formação educacional direcionada para a especialização do saber e a
determinação do mercado para a atuação interdisciplinar, pode ocasionar relações
conflituosas entre os membros das equipes interdisciplinares. As relações de trabalho já
são por si só, relações de poder e de conflitos

A capacidade de trabalhar em equipe é um ponto crucial, pois muitos


profissionais extremamente competentes em sua área de atuação, podem demonstrar
dificuldade em atuar em equipe e com isso prejudicarem o desempenho dos trabalhos e
sua própria ascensão profissional.
A habilidade de escutar, comunicar, liderar, ser crítico, criativo e saber gerenciar
as relações e a inteligência emocional, é fundamental para que o trabalho em equipe
seja de fato produtivo.
O processo de formação de equipes interdisciplinares deve ter em conta o objeto
de estudo e que disciplinas contribuirão na produção de conhecimento sobre esse
objeto. A partir daí, o trabalho interdisciplinar poderá responder as questões
apresentadas, de modo que estas respostas sejam mais efetivas que as respostas
dadas por uma produção de conhecimento fracionada, geradora de soluções
fragmentadas.
Em seu Código de Ética, o Serviço Social tem como um dos princípios
fundamentais, a garantia do convívio democrático das ideias, definido como pluralismo.
E seu Projeto Ético Político está em consonância com o projeto societário brasileiro,
onde os direitos e deveres dos cidadãos sejam reconhecidos, respeitados e garantidos,
na busca por uma sociedade mais justa, livre e autônoma.
Essas considerações sobre a profissão, afirmam a interação do serviço Social
também com as diversas profissões e não somente com elas como também com a
população de um modo geral.

3. CONCLUSÃO
A necessidade da interdisciplinaridade surge neste contexto, onde o
individualismo, a alienação, a superespecialização, geradas no seio do modo de
produção capitalista, revelam sua ineficiência diante da complexidade social e suas
reivindicações. Nesse processo, profissões generalistas como o Serviço Social, são
chamadas para responder a tais demandas. Interdisciplinaridade requer, contudo, o
saber acumulado de diversas disciplinas, na busca de conhecer a verdade e atuar na
realidade.
Sendo assim, o Assistente Social é chamado a compor equipes
interdisciplinares, onde deve contribuir para explicar e intervir nas expressões da
questão social, considerando seu compromisso ético-político de coadjuvar para uma
sociedade democrática, com serviços públicos de qualidade, livre de preconceitos,
exploração, e autoritarismo.
O Assistente Social embora essencialmente capacitado para atuar de forma
interdisciplinar, deve buscar a superação de diversos desafios que impedem a
efetivação do trabalho interdisciplinar. A começar por si mesmo, enquanto profissional
12 determinado pela sociedade capitalista, reconhecendo suas limitações e buscando
aprimorar-se na perspectiva da competência profissional, como fundamenta seu Código
de Ética profissional.
E também a contribuir com a equipe na qual se insere, buscando fazer-se
conhecer e também conhecer as demais disciplinas, através da comunicação, da
produção de conhecimento, de ações competentes e comprometidas com seu Projeto
Ético-Político.

4.REFERÊNCIAS.

BIBLIOTECA DA UNOPAR
ARTIGOS SOBRE O CRAS URBANO NA SUBSTACAO

PESQUISAS NO CRAS

http://servicosocialesbam.blogspot.com.br/2009/03/qual-diferenca-entre-assistencia-
social.html Acessado em 10/10/2012
http://vivasamas.net/2011/08/assistencialismo-x-assistencia-social/ Acessado em
11/10/2012
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-realidade-politica-brasileira/. Acessado em
13 de outubro de 2012. Realidade Política Brasileira. BARBOZA, Goes Sérgio "Uma
reflexão política" Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=BggsKStfVwE. Acessado em 10/10/2012

http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2.htm Acessado em: 09/10/2012

Texto publicado no site www.assistentesocial.com.br, no Caderno


Especial n. 27,
nov/dez,2005. Acessado em: 19/10/2012

WEBER, Max. A Política como vocação. In: Ciência e política. Duas vocações. 16ª ed.
tradução de Leônidas Hegenberg e Octany Silveira da Mota. São Paulo: Editora Cultrix.
2000.

BRASIL. Código de ética profissional dos assistentes sociais. Disponível em:


http://www.cfess.org.br/pdf/legislacao_etica_cfess.pdf. Acesso:17/10/2012

IAMAMOTO, Marilda Villela. As dimensões ético-políticas e teórico-metodológicas no


serviço social contemporâneo: trajetória e desafios. Disponível em:
http://www.ts.ucr.ac.cr/slets18/slets-18-001.doc Acesso em: 18/10/2012

Teleaula - Aula 2 - Ética e Legislação Profissional Viabilizar o conhecimento dos


códigos de ética do Serviço social (1947- 1965 ¿ 1975- 1986) que nortearam a
concepção ética e histórica da profissão do assistente social.

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