Literatura e Ensino - Artigo Sesi

Literatura e Ensino: uma dupla proposta para formação de cidadãos leitores no Ensino Fundamental I – Vanda Sousa da Costa Oliveira
de Aquino
LITERATURA E ENSINO: UMA DUPLA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO

DE CIDADÃOS LEITORES NO ENSINO FUNDMENTAL I
Vanda Sousa da Costa Oliveira de Aquino
Resumo
O presente estudo retrata a prática docente por mim desenvolvida, durante o ano de 2020, no
3º ano do Ensino Fundamental da Escola Firjan Sesi de Barra do Piraí-RJ, mediante utilização
de recursos remotos de ensino ( aulas online na plataforma TEAMS).
Tal atividade visava enriquecimento curricular e em novo modelo educacional, diante da
realidade de isolamento social imposta pela pandemia do COVID. Tal modalidade teve como
escopo principal instigar a curiosidade e o interesse do corpo discente tanto pela leitura,
quanto na formação de novos leitores.
A princípio ambas as obras literárias foram apresentadas aos alunos. Houve um estudo
minucioso das obras em todas as suas nuances, ou seja, o título, a capa, ilustrações, os autores,
findando- se com a leitura da obra.
Foram desenvolvidos momentos de reflexão entre os alunos, com o uso de argumentação e
rodas de conversas.
O intuito era imergir os alunos dentro da estória, fazendo-os vivenciar os acontecimentos e
induzi-los a reconhecer toda a mazela e o sofrimento que o preconceito acomete os
personagens das obras.
Propus um júri simulado, onde os estudantes puderam compreender e compartilhar o
momento enriquecedor da Literatura, no processo de ensino-aprendizagem, não apenas na
formação do leitor, como também na formação global do ser.
Palavras-chave: Literatura; Ensino; Formação; Leitura; Aprendizagem.
LITERATURE AND EDUCATION: A DOUBLE PROPOSAL FOR THE

FORMATION OF READING CITIZENS IN FUNDMENTAL EDUCATION I
Pedagoga, especializada em Ed. Especial Inclusiva e neuropsicopedagogia, Escola Firjan Sesi, professora da
Educação Básica, pesquisa realizada com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental 1 – vanda_sousa@ymail.com
Literatura e Ensino: uma dupla proposta para formação de cidadãos leitores no Ensino Fundamental I – Vanda Sousa da Costa Oliveira de Aquino
Abstract
The present study portrays the teaching practice I developed during the year 2020, in the 3rd
year of Elementary Education at Escola Firjan Sesi in Barra do Piraí-RJ, using remote
teaching resources (online classes on the TEAMS platform.
Such activity aimed at enriching the curriculum and in a new educational model, given the
reality of social isolation imposed by the COVID pandemic. This modality had as its main
scope to instigate the curiosity and the interest of the student body both in reading and in the
formation of new readers.
At first, both literary works were presented to students. There was a thorough study of the
work in all its nuances, that is, the title, the cover, illustrations, the authors, ending with the
reading of the work.
Moments of reflection are developed among the students, with the use of argumentation,
rounds of conversations.
The intention was to emerge the students within the story, making them experience the events
and induce them to recognize all the malaise and suffering that prejudice affects the characters
of the works.
I proposed a simulated jury, where students could understand and share the enriching moment
of Literature, in the teaching-learning process, not only in the formation of the reader, but also
in the global formation of the being.
Keywords: Literature; Teaching; Training; Reading; Learning.
LITERATURA Y EDUCACIÓN: UNA DOBLE PROPUESTA PARA LA

FORMACIÓN DE CIUDADANOS LECTORES EN LA EDUCACIÓN
FUNDMENTAL I
Pedagoga, especializada em Ed. Especial Inclusiva e neuropsicopedagogia, Escola Firjan Sesi,

professora da Educação Básica, pesquisa realizada com alunos do 3º ano do Ensino
Fundamental 1 – vanda_sousa@ymail.com
El presente estudio retrata la práctica docente que desarrollé durante el año 2020, en el 3er
año de la escuela primaria en la Escuela Firjan Sesi de Barra do Piraí-RJ, utilizando recursos
didácticos a distancia (clases en línea en la plataforma TEAMS.
Dicha actividad tuvo como objetivo enriquecer el currículo y en un nuevo modelo educativo,
dada la realidad de aislamiento social impuesto por la pandemia COVID. Esta modalidad
tenía como principal ámbito el instigar la curiosidad y el interés del alumnado tanto por la
lectura como por la formación de nuevos lectores.
En un principio, se presentaron a los estudiantes ambas obras literarias. Se hizo un estudio
minucioso de la obra en todos sus matices, es decir, el título, la portada, las ilustraciones, los
autores, finalizando con la lectura de la obra.
Se desarrollan momentos de reflexión entre los estudiantes, con el uso de la argumentación,
rondas de conversaciones.
La intención era hacer emerger a los estudiantes dentro de la historia, hacerlos experimentar
los hechos e inducirlos a reconocer todo el malestar y sufrimiento que el prejuicio afecta a los
personajes de las obras.
Propuse un jurado simulado, donde los estudiantes pudieran comprender y compartir el
momento enriquecedor de la Literatura, en el proceso de enseñanza-aprendizaje, no solo en la
formación del lector, sino también en la formación global del ser.
Introdução
Sabendo que a literatura tem um papel relevante na formação do sujeito, a escola tem
um programa de formação leitora, chamado Sesi Literário, no qual um livro diferente deve ser
trabalhado a cada bimestre; cumprimos a função do ensino da Literatura como mediadores da
formação de leitores proficientes, ensinando a ler e escrever, através do letramento.
Somente dessa forma ela converte cada indivíduo num leitor, introduzindo-o
no universo único do código da escrita, de sons e de imagens por hábitos,
seja pela escrita de um texto ou pela leitura de materiais impressos e ou
eletrônicos, sendo esse o terreno no qual se instalam a prática de leitura e a
imersão na cultura escrita. ZILBERMAN (1988).
Os livros, objetos deste trabalho, surgiram a partir das sugestões da GEB (Gerência
de Educação Básica) que tem como títulos: As Panquecas da Mama Panya e o Cabelo de Lelê.

Como uma estudiosa do campo educacional e pedagógico, voltado ao

desenvolvimento da aprendizagem, olhando para as potencialidades e não para as
dificuldades, planejei o meu trabalho com tais literaturas, voltada no pensamento de Francisco
Mora “ só se aprende aquilo que se ama”, o cérebro precisa se emocionar para aprender.
Diante dessa afirmação totalmente verdadeira, planejei e elaborei um plano de aula,
contemplando vivências e experiências, que agregassem no processo do estudante, como
cidadão, no exercício de seus plenos direitos e deveres, para um melhor entendimento, nas
escolhas de atitudes, na convivência social.
Me serviram de ancoragem pra esse trabalho, ZILBERMAN (1998) e CÂNDIDO
(1995) entre outros autores que refletem sobre a Literatura, além dos documentos oficiais
publicados pelo Ministério da Educação e Cultura.
CÂNDIDO (1995) afirma que a Literatura desenvolve em nós a sensibilidade,
tornando-nos mais compreensivos, reflexivos, críticos e abertos para novos olhares e
possibilidades diante da nossa condição humana.
A literatura para o estudante, precisa ser compreensiva, para obtermos os resultados;
e para que assim fosse, foi necessário que eu permitisse aos alunos o envolvimento. O
professor não pode se contentar com simples automatismo da leitura, pela leitura. Há
necessidade de envolvimento, relação com a realidade ou poder de mudança de realidades. A
literatura é o instrumento transformador de vidas, quando utilizada de forma expansiva.
Para esse trabalho, atentei-me ao conhecimento do processo de pensamento dos meus
alunos, oferecendo-os questionamentos interessantes, para que se sentissem engajados e à
vontade para explorar a leitura para além do que foi lido.
[…] a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e
educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como
equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou
os que considera prejudicais, estão presentes nas diversas manifestações da
ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe
e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos
dialeticamente os problemas” (p. 113). Antônio Cândido
A prática da leitura, foi trabalhada como um facilitador, abrindo caminhos para a
exploração intelectual, não como uma barreira.

Não era suficiente, o trabalho literário onde os estudantes, saberiam contar a história
apenas, queria que fosse entendido o caminho percorrido na leitura, conseguindo transcender
para além dos livros.
E assim iniciei a exploração dos textos, com o objetivo do desenvolvimento pleno dos
estudantes, após leitura, compreensão e trabalho.
O primeiro livro, retratava a vida de uma moradora de um vilarejo no Quênia, para
abordar assuntos de extrema importância para o desenvolvimento de pessoas melhores, para a
construção de um futuro melhor, onde as pessoas possam entender verdadeiramente, o sentido
das palavras: solidariedade, generosidade, respeito à pluralidade cultural, às diversidades
existentes no mundo, valorizando através das atitudes, o ser humano em suas complexidades e
diferenças.
Corroborando com ANTÔNIO CÂNDIDO, o cito:
[…] o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos
essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa
disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de
penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da
complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura
desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais
compreensivos e abertos à natureza, à sociedade e ao semelhante” (p. 117).
Através dessas literaturas, pude trabalhar baseando-me na lei 10.639/03, que destaca
a literatura como um dos caminhos para a construção de conhecimentos sobre a história da
África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra e o negro na formação da
sociedade brasileira, bem como confrontar os tipos de comunidades que formam nosso país,
buscando informações a cerca do surgimento do preconceito, que está em vários pontos
sociais, não somente no âmbito racial, levantando questões conflitantes, para que soluções
fossem discutidas entre os estudantes, buscando a reflexão das atitudes.
CÂNDIDO, defende ainda, o fato de que “a literatura pode ser um instrumento
consciente de desmascaramento, porque focaliza as situações de restrição dos direitos, ou de
negação deles, como a miséria, a servidão, a mutilação espiritual.” (p. 122), estando assim,
relacionada com a luta pelos direitos humanos.
Figura 01

Foto da capa do livro proposto

E o segundo livro, veio para contribuir e enriquecer o trabalho, levantando
questionamentos acerca do preconceito, que infelizmente, ainda é um grande problema social.
Aproveitei as indagações do livro, onde uma garota demonstra frustação e vergonha, com
relação ao seu cabelo, atribuindo sentimentos de inferioridade, com relação ao outro, que ela
não consegue lidar. Sentimentos e indagações, que muitas garotas e garotos negros, ainda nos
dias atuais, apresentam. E em contrapartida, outros se valem dessas sensibilidades, para
excluir.
Minha proposta com esse tipo de literatura se encaixava em mostrar o caminho para
as informações, desmitificando os estereótipos, deixando-os de lado, tornando assim, cada
estudante, que se via na condição da Lelê, emponderado e protagonista de seu
desenvolvimento como ser total, não permitindo que a cor, seja o medidor de suas
capacidades.
Todo o trabalho foi realizado aproveitando a leitura de forma prazerosa, engajada,
permitindo que o estudante se beneficiasse de toda riqueza desse ato.
ZILBERMAN e SILVA(2005) enfatizam sobre a importância de se aprender a ler
para que o leitor ascenda institucional e socialmente, caminhando para o sucesso.
FIGURA 02

Foto da capa do livro proposto

Diante das leituras e considerações apresentadas, os estudantes puderam refletir,
argumentar, comparar e colocar-se no lugar do outro, vivenciando e reconhecendo a dor de
sofrer com o preconceito em todas as vertentes abordadas nos dois livros.
Figura 03 – Foto da página inicial da aula, na Plataforma Teams
Como estratégia para essas vivências, propus, após estudo dos casos explicitados nos
livros, um júri simulado.
Numa roda de conversa, os estudantes, elaboraram um texto assemelhado a um ato

de infração penal, onde a pessoa, uma mestre de cerimônias, negra, seria impedida de exercer
suas funções, devido à sua cor e cabelo, sendo solicitada que fizesse o alisamento do mesmo.

O crime cometido seria o descrito no Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a

discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena:
reclusão de um a três anos e multa.
Mediante, todas as situações expostas, os estudantes passaram a pensar
soluções, que conscientizassem não só a pessoa’ que cometera o crime, como
também a sociedade, numa atitude de valores humanos e sociais.
FIGURA 04- Foto da sala de aula virtual – Plataforma Teams – apresentação do aluno que
atuou como promotor de justiça
FIGURA 05 - Foto do aluno promotor de justiça, fazendo as devidas colocações sobre o caso
em julgamento

Corroborando com Eagleton, a literatura, quando abordada e trabalhada de maneira

significativa, instiga e é um instrumento valioso de atitude e poder.
Em aulas anteriores ao dia do júri, listamos os problemas apresentados pelos livros,
buscamos informações sobre os problemas e selecionamos leis que dissertam sobre tais
atitudes e resguardam direitos, estudando os motivos das atitudes preconceituosas, ainda nos
tempos de hoje, em maioria, com os negros e menos favorecidos.
Puderam elaborar um Jamboard, comparando a vida das famílias apresentadas nos
livros, com a vida que é realidade a muitas pessoas no nosso país e em países africanos.
Figura 06

Foto do Jamboard realizado coletivamente pelos estudantes durante a aula

Aprofundamos na temática e exploramos o respeito às diferenças.
Foram realizadas análises em gráficos sobre a pobreza e o preconceito no país e
elaborado um Projeto que visava conscientizar as pessoas que não somos melhores que
ninguém e que somos iguais, mesmo com todas as diferenças, pesquisando assim, os motivos
para tantas desigualdades no mundo, em busca de ajudar pessoas a não vivenciarem mais
situações como as apresentadas, minimizando-as, através da mudança de comportamentos.
Apesar de saber que é desafiador ao professor, com todas as demandas da sala de
aula desenvolver um trabalho tão completo, afirmo ser possível e necessário, basta que o
nosso olhar de educador, esteja direcionado às competências dos alunos e as potencialidades,
que podemos ajudar no desenvolvimento e ampliação.
Para direcionar minha prática e validá-la, busquei informações em diversas leituras,
levando fatos reais, solicitando que os alunos colaborassem com fatos reais (na época, um
rapaz havia sofrido com o preconceito nos EUA, entre outros assuntos trazidos). Dessa forma,
as interações passaram a permitir um discurso ainda mais abrangente sobre as formas de
preconceitos e respeito, agregando valor ao processo.

Todas as necessidades foram correlacionadas, a fim do encontro de soluções que a

longo prazo, podem ser modificadoras de pensamentos, transformando a sociedade num lugar
de pessoas conscientes de suas falas e ações: pensamos num projeto.
Figura 07
Foto do resultado da votação do nome para o projeto

A escolha do nome do projeto, foi realizada através de votação, utilizando como
recurso o Mentimeter ( visto que estávamos em isolamento e não poderia ter nenhum
obstáculo, obstruindo um processo de sucesso). E a partir de então, passamos a trabalhar com
o projeto IGUALDADE PARA TODOS, objetivando a conscientização da necessidade de
colocarmos em prática o que tanto fala-se sobre respeito, equidade, valor, generosidade,
empatia, aproveitando o momento que a vida realmente vem nos mostrar que precisamos e
dependemos uns dos outros.
Entre muitas estratégias de trabalhos realizados com as duas leituras, os estudantes
propuseram que a transformação individual e social, partisse não somente das ações do
projeto, mas que tivéssemos uma maior, que seria incentivar a leitura esclarecedora e com o
poder de abrir caminhos, mudar pensamentos, ampliar horizontes e conscientizar sobre
aspectos antes implícitos às informações cotidianas, mas que em livros, temos acesso.

FIGURA 08
Nesse momento, os alunos perceberam que através da literatura é possível imaginar,

criar, entender, confrontar, relacionar realidades, transformando-as.
Figura 09 – Foto do banner pra apresentar o projeto da turma à comunidade escolar
Vários textos foram escritos, baseados nas informações obtidas através de jornais,
artigos pesquisados na internet, aprimorando a consciência do ser, no exercício da cidadania.

Após todos os estudos de casos de situações reais, é chegada a hora de colocamos em

prática todo aprendizado que obtivemos através da Literatura.
Selecionamos no grupo, juiz, promotor, defensor, advogados de defesa e o júri
popular.
Foi um momento de grande emoção não só para mim, como para todos que ali
estavam presente – pais, alunos, coordenadora – uma vez que estudantes do 3º ano do Ensino
Fundamental 1, estavam argumentando, discutindo, sendo críticos, coesos no pensamento,
com a capacidade de avaliar, uma situação tão complexas, fazendo- a com o olhar sincero de
uma criança nessa faixa etária, porém com uma bagagem incrível que somente a literatura,
possibilitou.
Figura 10 – Foto do momento da defesa apresentada pelo aluno na 4ª câmera
Figura 11 – Foto da aluna atuando como defensora de Justiça

Com a atividade, os estudantes aprenderam o real significado da importância da

literatura, ouvindo, expondo pontos de vistas, argumentando, disseminando-a através de seus
relatos sobre a experiência, numa mudança de olhar para o outro e com o outro.
A experiência apresentada revelou o quanto é necessário inserir a literatura no
ensino, não negligenciando-a como muito vemos, servindo somente como complemento das
aulas ou para o estudo da gramática.
O estudo comprova que a literatura pode e deve ser trabalhada como fonte de ensino
e aprendizagem, como intitulo o presente relato; como sendo uma dupla proposta para a
formação do leitor, contribuindo para o desenvolvimento total do ser.

FIGURA 12 – Foto dos alunos em sala de aula virtual, demonstrando a Literatura como
transformadora
Sob essa ótica, o que pude constatar é que os usos da literatura no Ensino
Fundamental tem eficácia, se abordado de acordo com o interesse dos estudantes, como
podemos observar nas imagens a seguir, demonstrando contentamento em ler.
FIGURA 13
Foto do movimento literário
FIGURA 14

Foto enviada por uma aluna, como demonstração dos caminhos que a Literatura pode nos levar
Agradecimentos
Agradeço a Deus, a minha filha, a minha família pelo apoio e a minha pedagoga e
orientadora, Cláudia Gonçalves de Paula, por todo conhecimento compartilhado, a diretora
Marcella Carolina, pelo reconhecimento e trato humano que tem com seus docentes, a gerente
da Unidade, Monica Leone, por ser parte de todo esse processo e aos meus alunos, que
protagonizaram este relato e aos pais, pela parceria de sucesso.
Referências
:
Livros: ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola São Paulo: Editora Global,
1981.
ZILBERMAN, Regina. A Leitura e o Ensino da Literatura. 1998 – Ed. Contexto
CÂNDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. 9ª edição revista pelo autor. Rio de Janeiro:
Editora Ouro sobre o Azul, 2006.
CHAMBERLY, Mary e Rick. As Panquecas de mama Panya. São Paulo:Edições SM, 2005.
BELEM, Valéria. O cabelo de Lelê.São Paulo: Editora Companhia Editora Nacional,2007.
Artigo em periódicos: ZILBERMAN, Regina. Literatura e Sociedade. Revista do

Departamento de Teoria Literária e Literatura compartilhada - n. 32 (2020.2) Semestral - São
Paulo: USP /FFLCH /DTLLC
Publicação on-line: FENSKE, Elfi küerten. O direito à literatura .Revista Prosa Verso
e Arte,São Paulo, 01/08/21.Disponível em:< https://www.revistaprosaversoearte.com/o-

direito-a-literatura-antonio-candido/


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e Arte,São Paulo, 01/08/21.Disponível em:< https://www.revistaprosaversoearte.com/o-

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