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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

SERVIÇO SOCIAL

THAYS COSTA LIMA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO DA


DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

AUGUSTINÓPOLIS-TO
2022
THAYS COSTA LIMA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO DA


DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

Trabalho Monográfico apresentado a


Universidade Paulista – UNIP EAD como
exigência para obtenção do título em
licenciatura em Serviço Social – sob
orientação da professora Amarilis Tudela.

AUGUSTINÓPOLIS-TO
2022
COSTA LIMA, THAYS.
....A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO
DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA / THAYS COSTA LIMA. - 2022.
....22 f.

....Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao


curso de SERVIÇO SOCIAL da Universidade Paulista,
AUGUSTINÓPOLIS, 2022.

....Orientador: Prof. Profa Amarilis Tudella.

....1. DEPENDÊNCIA QUÍMICA: ASPECTOS HISTÓRICOS E DEF.


2. HISTÓRICO DAS POLÍTICAS ANTIDROGAS NO MUNDO E SUA.
3. CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS. 4. TRABALHO DOS
ASSISTENTES SOCIAIS QUANTO A DEPE. 5. A Importância Do
Assistente Social Na Prevenção Da. I. Tudella, Profa Amarilis
(orientador). II. Título.
Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as informações fornecidas pelo(a) autor(a).
THAYS COSTA LIMA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NA PREVENÇÃO DA


DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de


Graduação em Licenciatura em Serviço Social apresentado
à Universidade Paulista-UNIP.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

____________________________________
Profª Amarilis Tudela.
Universidade Paulista - UNIP

____________________________________
Profª Amarilis Tudela.
Universidade Paulista – UNIP

____________________________________
Profª Amarilis Tudela.
Universidade Paulista - UNIP
Dedico esse trabalho a minha família,
por sempre me apoiar e acreditar em
meu potencial. A vocês meu profundo e
eterno agradecimento.

DEDICO
“A nobreza de nosso ato profissional está
em acolher aquela pessoa por inteiro, em
conhecer a sua história, em saber como
chegou a essa situação e como é
possível construir com ela formas de
superação deste quadro.”

- Maria Lúcia Martinelli


AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por minha vida, e por me conceder força


durante o curso para ultrapassar os obstáculos, e principalmente para concluir este
trabalho.
Aos meus orientadores nesse processo de produção de trabalho de
conclusão de curso, sempre se mostrando eficientes e prestativos na correção.
Agradeço aos meus pais pelo investimento financeiro nesse curso, não foi
fácil, a adaptação a modalidade ead foi difícil, mas graças a força concedida pelos
meus pais e família a jornada foi mais tranquila.
Agradeço ainda a todos os colegas e amigos que tiveram paciência quanto a
minha falta em sociais e outros eventos.
E por fim, agradeço a a equipe do Polo 7001 (Polo Augustinópolis/TO) por
não me abandonarem e terem paciência nas dúvidas, nos pedidos de auxílio, vocês
foram essenciais nesse trajeto.
RESUMO

O presente trabalho demonstra uma análise da importância do assistente social no


enfrentamento a dependência química. Focando em prevenção e verificando se
esse é o meio mais adequado. O setor de assistência social público precisa de mais
investimento e desenvolvimentos de políticas públicas incisivas e eficazes, uma vez
que os números de dependentes tem aumentado, principalmente após a pandemia
de covid-19, onde devido a reclusão, fome, desemprego e outros problemas, muitas
pessoas se apegaram ao vício de alguma droga. No decorrer do trabalho será
possível perceber que se prevenção fosse tão fácil a dependência química não
existiria mais. O que demonstra um problema mais profundo e que pode arrastar a
sociedade a mazelas inacreditáveis. O papel do assistente social e das políticas de
saúde pública são essenciais uma vez que o crescimento no número de usuários
tem sido expressivos. Se essas políticas forem bem realizados podem ser os heróis
na vida de milhares de usuários e suas famílias. O trabalho foi desenvolvido com
base na assistência social, em tópicos e subtópicos para uma melhor exposição dos
conteúdos, utilizando para seu desenvolvimento a abordagem qualitativa, por meio
de pesquisa exploratória e explicativa, e estruturada ainda por meio de pesquisas
bibliográfica e documental.

Palavras-chaves: Assistente Social; Droga; Dependência.


ABSTRACT

The present work demonstrates an analysis of the importance of the social worker in
coping with chemical dependence. Focusing on prevention and checking if this is the
most appropriate way. The public social assistance sector needs more investment
and development of incisive and effective public policies, since the numbers of
dependents have increased, especially after the covid-19 pandemic, where due to
seclusion, hunger, unemployment and other problems, many people have become
addicted to some drug. In the course of the work, it will be possible to perceive that if
prevention were so easy, chemical dependency would no longer exist. Which
demonstrates a deeper problem and one that can drag society to unbelievable ills.
The role of the social worker and public health policies are essential since the growth
in the number of users has been expressive. If these policies are carried out well they
can be the heroes in the lives of thousands of users and their families. The work was
developed based on social assistance, in topics and subtopics for a better exposure
of the contents, using a qualitative approach for its development, through exploratory
and explanatory research, and structured through bibliographic and documentary
research.

Keywords: Social Worker; Damn it; Dependency.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................11
2 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................12
2.1 DEPENDÊNCIA QUÍMICA: ASPECTOS HISTÓRICOS E DEFINIÇÃO..............12
2.2 HISTÓRICO DAS POLÍTICAS ANTIDROGAS NO MUNDO E SUA INFLUÊNCIA
NO DIREITO BRASILEIRO.........................................................................................13
2.2.1 Evolução Do Combate As Drogas No Brasil.................................................14
2.2.2 Do Sistema Nacional De Políticas Públicas Sobre Drogas........................ 15
2.3 CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS.........................................................16
2.4 TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS QUANTO A DEPENDÊNCIA
QUÍMICA.....................................................................................................................17
2.4.1 A Importância Do Assistente Social Na Prevenção Da Dependência
Química.....................................................................................................................19
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................20
REFERÊNCIAS...........................................................................................................21
1 INTRODUÇÃO

O presente projeto possui como tema o estudo a importância do assistente


social na prevenção da dependência química. A dependência química tem sido um
mal em crescimento, vale ressaltar inclusive que a Organização Mundial da Saúde
(OMS) considera e reconhece como um transtorno mental, e de fato é, uma vez que
transforma a vida do usuário, da família e da sociedade em geral.
Diante disso é visto como um problema social, que evidencia um problema
social e que está necessitando de ajuda do Serviço Social, ou seja, esse problema e
a possível solução estão inteiramente ligado, e merece assim grande atenção,
devendo investir em profissionais capacitados, e capacitá-los.
O presente trabalho será desenvolvido em tópicos e subtópicos, onde o
primeiro demonstrará a definição e histórico de dependência química, bem como as
consequência da dependência química, avaliando o trabalho de assistentes sociais
quanto a dependência química, e ainda analisando as políticas de saúde e a
dependência química na sociedade atual.
A problemática que orienta a presente pesquisa gira em torno de Q ual a importância do
assistente social na prevenção da dependência química?
O trabalho possui o objetivo geral de analisar o trabalho desenvolvido pelos
assistentes sociais na prevenção da dependência química. E possui ainda como
objetivos específicos a definição do histórico de dependência química, a análise das
consequências do uso de drogas, avaliação do trabalho de assistentes sociais
quanto a dependência química, e ainda analise as políticas de saúde e a
dependência química na sociedade atual.
Por fim, foi desenvolvido por meio de tópicos e subtópicos, após a
apresentação dos tópicos do referencial teórico foi exposto as considerações finais,
onde é possível notar a falta de trabalhos eficazes para dependentes químicos, seja
por má vontade, seja por pouco investimento, além de terem sido feitos e outros
apontamentos de grande relevância, seguida pela exposição das referências
bibliográficas, que apresentam os livros e documentos de estudos utilizados para o
desenvolvimento do trabalho.
2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 DEPENDÊNCIA QUÍMICA: ASPECTOS HISTÓRICOS E DEFINIÇÃO

Vivemos em um mundo que está em constante evolução, sem diferenciação


de evolução boa e ruim. As drogas estão presentes entre a humanidade a muito
tempo, infelizmente com o passar dos anos tem sido cada vez mais presentes em
diversas vidas, trazendo consequências terríveis para indivíduos, famílias e a
sociedade como um todo.
A tempos atrás o uso de substâncias químicas supriam necessidades físicas
e sentimental do homem, baseado nisso é relevante citar o que Diehl et al (2011) diz
que o uso de drogas chega a ser tão antigo como o próprio homem, porém antes
segundo os autores era usada quase que sempre para outras finalidades,
principalmente em cultos religiosos ou para questões de saúde (quando algumas
drogas são utilizadas como remédio), e ainda usadas para inibir a fome e cansaço.

A Dependência Química não é um hábito, nem um vício, nem um sintoma


de transtorno da personalidade; é uma enfermidade primaria crônica,
progressiva e de terminação fatal que afeta todos os aspectos da pessoa:
físico, mental, emocional, espiritual e social requerendo uma abordagem
que integre e intervenha em todos estes elementos em um tratamento
global (OMS, 2013, s.p.).

Na atualidade as drogas são usadas de forma descontroladas, jovens as


usam para virar a noite em festas, ou para simplesmente se “enturmarem”, para
provocar pais, por desilusão, enfim, são muitos os “motivos” do uso excessivo de
drogas na atualidade, porém sejam quais forem tem afetado a sociedade como um
todo. É constate assistirmos em jornais a situação da cracrolândia em São Paulo, e
a situação daquelas pessoas é terrível, além de prejudicarem a si prejudicam o
restante da sociedade, uma vez que a taxa de criminalidade e violência como um
todo na área aumenta, pois usuários roubam, furtam, matam, para suprir seus vícios.
É uma situação tão triste, e que por vezes fazem a população se questionar
como solucionar essa situação como a da cracolândia e de outras realidade
parecidas com ela, onde está o trabalho do serviço social? Por qual motivo as ações
não são eficazes? Muitos são os questionamentos, principalmente porque segundo
Padin (2016) em uma pesquisa feita entre 2012 e 2013 pela UFSP 28 milhões de
brasileiros possuem alguém na família que é dependente química, e é assustador.
O Serviço Social é garantido por lei, e instituições como o CAPS AD foram
criados para dar assistência psicologicamente indivíduos e famílias com diversos
problemas, e um deles e em relação a dependência química. Os assistentes sociais
possuem um papel importantíssimo nessa luta contra o uso de drogas, a prevenção
é a chave, e a família dos usuários podem ser a mão que vira a chave da
reabilitação. No decorrer desse trabalho visa-se expor situações que comprovem
essas informações.
É interessante ainda expor um pouco do que a lei entende sobre a evolução
do combate as drogas no mundo e no Brasil, e o sistema nacional de políticas
públicas sobre drogas em caráter legal, acredito ser relevante para maior
esclarecimento a respeito do tema.

2.2 HISTÓRICO DAS POLÍTICAS ANTIDROGAS NO MUNDO E SUA INFLUÊNCIA


NO DIREITO BRASILEIRO

O combate ao tráfico de drogas brasileiro foi espelhado nos combates pelo


mundo inteiro, desde os tempos de colônia países como as Filipinas já puniam ou
portasse ou fizesse uso de substâncias tóxicas assim como a África. Os Estados
Unidos intensificaram o combate ao tráfico de drogas a partir de 1980 com a maior
crise já existente no país sobre o combate ao tráfico, a conhecida guerra contra as
drogas que envolveu também México, Colômbia e grande parte América Central
conseguiu reduzir o tráfico interno além de a entrada de drogas pelas fronteiras
reduzindo drasticamente os números relacionados ao tráfico.
A evolução também ocorreu em ênfase mundial ao se tratar da punibilidade
aplicada não só ao tráfico como ao uso ilegal de drogas basta notar em países como
Indonésia, Coréia do Norte, China e Egito adotam a pena de morte para os casos de
tráfico de drogas comprovados, nos países do Golfo Pérsico há registros de
estrangeiros que além de presos por em média 4 anos recebem condenações que
levam a chibatadas em praças públicas, na Europa a prisão varia de acordo com a
quantidade e o tipo de droga traficados a pena vai de 3 a 20 anos de prisão, no
Brasil a pena varia de 5 a 15 anos de reclusão.
Junto com o combate ao tráfico de drogas no Brasil estende-se uma intensa
ação acerca das consequências motivadas para manter-se o tráfico, quando se fala
em evolução quanto ao combate é percebível que não se trata apenas de buscar
conter o uso para a diminuição da potência do tráfico, mas também crimes variados
gerados por este, à exemplo disso estão o porte ilegal de armas, o tráfico de armas
assim como as demais ferramentas usadas não só pelas quadrilhas traficantes de
droga no Brasil mas também onde ocorre tráfico com menor proporção ou
quantidade.
O combate ao tráfico de drogas no Brasil se intensificou em 1973 quando o
país se vinculou ao acordo Sul-Americano sobre Estupefacientes e Psicotrópicos a
partir desse acordo também fora gerada a lei 6.368/1976 que fez a separação dos
conceitos até então existentes de traficante e usuário proporcionando assim uma
maior eficácia aos combates em específico tanto a um quanto ao outro.
A promulgação da Constituição Federal de 1988 determinou que tráfico de
drogas é crime inafiançável e sem anistia, além da lei específica 11.343/06 que
regulou os casos em que se faz consumo da droga por necessidade (tratamentos
médicos) e medidas a serem tomadas com base no Código Penal Brasileiro quanto
à punibilidade ao tráfico.

2.2.1 Evolução Do Combate As Drogas No Brasil

A Lei nº 11.343/06 não foi a primeira a disciplinar políticas públicas para


enfrentar o tráfico de drogas, esse enfrentamento vem de muito antes, a questão
vem sendo pautada, repreensivamente, desde o período colonial brasileiro. Com o
avanço do tempo e construindo uma nova concepção mais vanguardista, em 1940
surge o então Código Penal brasileiro, em seus moldes, ele dar por confirmado a
discricionariedade para o Brasil de criminalizar ou não o consumo de drogas.
A partir de 1976 a Lei nº 6.368 era que tratava sobre o combate ao tráfico de
drogas no Brasil, ela seguia um modelo de combate de drogas que prevaleceu no
século XX. De acordo com o que a Lei nº 6.368/76 expressava os traficantes
poderiam ser penalizados de 3 a 15 anos de prisão, e além de prever penas a
traficantes a Lei nº 6.368/76 previa pena para os usuários, que poderia ser
condenado de 6 meses a 2 anos de detenção.
A Lei nº 6.368/76 foi a responsável por disciplinar as Políticas Públicas sobre
drogas até que em 2002 surge uma Política Nacional sobre o combate as drogas,
essa foi a Lei 10.409/02, em 2006 essas duas leis já citadas foram revogadas e
substituídas em pela Lei nº 11.343/06. A nova lei tornou-se mais severa, e trouxe
algumas mudanças, como por exemplo: o crime de tráfico passou a ter pena mínima
de prisão de 5 anos e não mais de 3 anos.
Diante disso é perceptível que nos dias atuais o combate contra as drogas
tem sido mais produtivo e eficaz, sob o amparo de medidas de políticas públicas que
vão de maneira continua demonstrando os efeitos dentro da sociedade. E mesmo
que muitos discordem o combate e a prevenção que são desenvolvidas pelo
Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre drogas tem evitado a entrada de mais
pessoas no mudo das drogas, mais especificamente os adolescentes, que são as
maiores vítimas.

2.2.2 Do Sistema Nacional De Políticas Públicas Sobre Drogas

Há como forma de medida do poder estatal o SISNAD – Sistema Nacional de


Políticas Públicas sobre Drogas. Que versa sobre todos os meios de ajudar o
usuário de drogas a sair dessa perspectiva tão degradante que a pessoa está
situada, maneira pela a qual colaboram com ações de prevenção e inserção no meio
social. Já em forma diversa atual com maneira mais rígida para com aqueles que de
qualquer forma contribuam para o crime – tráfico de drogas –, atuando
repreensivamente, de acordo com a Lei n.º 11.343 de 2006.
O SISNAD possui vários princípios para fortalecer os direitos do ser humano.
Como pode ser verificado no art.4, da Lei nº 11.343/06, alguns desses princípios são
os seguintes:
Art. 4o São princípios do Sisnad: I - o respeito aos direitos fundamentais da
pessoa humana, especialmente quanto à sua autonomia e à sua liberdade;
II - o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes; III
- a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro,
reconhecendo-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e
outros comportamentos correlacionados; IV - a promoção de consensos
nacionais, de ampla participação social, para o estabelecimento dos
fundamentos e estratégias do Sisnad; V - a promoção da responsabilidade
compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhecendo a importância da
participação social nas atividades do Sisnad;
Por meio disso, a presente lei exposta, vem tratar de maneira educativa e
social os usuários de drogas afins, pois em seu viés; abordam para com crianças e
adolescentes que não tiveram o direito regular de infância, sendo afetados
principalmente no mundo das drogas, fazendo com que não tivesse uma vida normal
como a maioria da sociedade.
E quanto fata o equilíbrio social de viver bem, de viver sem ser afetado
psíquico e socialmente pelas drogas as crianças e os adultos que vive de maneira
desumana na sociedade, abrigados na rua, pois em outro momento foram inseridos
nesse lado escuro da sociedade, e diante disso é previsto em lei que o Estado, à
sociedade, instituições públicas, e privadas promovam ações de inserção social, que
possam disponibilizar emprego, acessibilidade e direito a educação, para que possa
esses pessoas afetadas pelas drogas ter uma vida renovada/revitalizada, tendo
acesso aos meios dignos de ser uma pessoa com direito de viver e viver com
qualidade, na medida do cabível para tal.
Porém, para aqueles em que forem verificados e constatados que sua
conduta reflete em práticas criminosas perante a lei, o mesmo será submetido a
penas com previsão em norma vigente.
A lei nos traz penas de cunho social e educativo, para quem for configurado
como infrator de tais ações, sendo possível a cumulatividade de penas dessa
espécie. Portanto, é de grande relevância a existência dessas políticas públicas que
previnem o tráfico e o uso de drogas, bem como é relevante as ações que coloquem
as vítimas das drogas de novo na sociedade.

2.3 CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS

Quanto as consequência do uso de drogas temos diversas, desde física,


psíquica e sentimental, uma vez que mexe com estruturas familiares, pessoais,
trabalhistas, estudantis. A droga ela destrói o usuário da raiz, perdendo por vezes
tudo, inclusive a vida.
Muitos são os casos de usuários que perderam dentes, cabelo, a sanidade,
parte da memória, a família, o emprego, a vida. Alguns efeitos são a longo prazo e
outros a curto prazo, variando de indivíduo para indivíduo.
É interessante ressaltar alguns efeitos de drogas especificas, tais como as
Albuquerque (2020):
 Maconha – distorce os sentidos e a percepção do tempo e pode causar
confusão mental, paranoia, pânico, agitação e alucinações. As possíveis
consequências do uso de drogas, nesse caso, são a perda de memória e da
habilidade de processar informações complexas, irritação no sistema
respiratório e desenvolvimento do câncer de pulmão.
 Cocaína – pode causar a sensação de alerta e euforia ou de isolamento,
ansiedade e pânico. As consequências do uso prolongado da droga são
diminuição do sono, do cansaço e do apetite, alteração nos batimentos
cardíacos, da pressão arterial e da temperatura. Quando usada em excesso,
geralmente de forma injetável, pode causar overdose e morte.
 Crack – é uma droga proveniente da cocaína que causa agitação e euforia e,
logo em seguida, depressão. As principais consequências do uso de drogas,
nesse caso, são perda de apetite, desnutrição, insônia, rachaduras nos lábios
e gengivas, tosse, problemas respiratórios e cardíacos e sensação de
perseguição.
 Ecstasy – o efeito da droga é mudança na percepção de sons e imagens.
Também causa aumento da temperatura corporal, desidratação, esgotamento
físico e, em alguns casos, morte súbita. O uso contínuo pode causar
ansiedade, medo, pânico e delírios.
 Solventes ou inalantes – o efeito inicial da droga é euforia, mas, por poucos
minutos. Entre as consequências do uso prolongado da droga estão: danos
aos fígados e rins, perda de peso, ferimentos no nariz e na boca ou, ainda, a
morte súbita por inalação de solvente, morte por falência cardíaca, ou morte
por sufocamento.

Esses são efeitos “simples” dessas drogas citadas, fora os mais sérios, ou de
outras drogas terríveis, que consomem vidas. O submundo ilícito cada vez mais
inova em drogas com efeitos imediatos e devastadores, o trabalho da assistência
social e órgãos público deve ser maior e mais rápido, para evitara a proliferação
desse mal e o atingimento de maiores partes da sociedade.

2.4 TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS QUANTO A DEPENDÊNCIA


QUÍMICA

O assistente social tem papel fundamental na luta contra a dependência


química. O assistente social desenvolve objetiva trazer dignidade para indivíduos em
situações de vulnerabilidade, desenvolvendo políticas para minimizar essa
vulnerabilidade. Diante disso é claro que o assistente social pode atual em diversas
áreas da questão social.
O objeto de trabalho do Assistente Social [...] é a questão social. É ela, em
suas múltiplas expressões, que provoca a necessidade da ação profissional
junto à criança e ao adolescente, ao idoso, a situações de violência contra a
mulher, a luta pela terra, etc. Essas expressões da questão social são a
matéria prima ou o objeto de trabalho profissional (IAMAMOTO
2000 apud ALMEIDA, 2009, p. 03).

Para atuar nessa carreira o profissional deve estar disposto a se desdobrar e


encontrar a forma correta de agir de acordo com cada necessidade. Seguindo
sempre seu código de ética, que está normatizado pela Lei nº 8.662 de 7 de junho
de 1993, que em seu artigo 4º dispõe o seguinte: I - elaborar, implementar, executar
e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta,
empresas, entidades organizações populares; I - elaborar, coordenar, executar e
avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço
Social com participação da sociedade civil; III - encaminhar providências, e prestar
orientação social a indivíduos, grupos e à população; V - orientar indivíduos e grupos
de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos
mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos[...].
Frente ao enfrentamento de uso de drogas o assistente social trabalha em
conjunto com o Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas –SISNAD, que
prescreve medidas para a prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social
de usuários ou dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à
produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crime (Lei nº
11.343/2006).
Por fim, resta mencionar que o assistente social irá baseado no SISNAD e
outras normativas eficazes desenvolver trabalhos que possam ajudar na reabilitação
de dependentes químicos, trabalhando com eles, suas famílias e como for preciso.
Uma vez que muitas vezes o problema da dependência está em alguns âmbito d
avida do usuário. Os assistentes sociais criam as condições para mobilizar e
organizar serviços e ações que fortalecem o sistema único de saúde e defender, e
defender a gratuidade da seguridade social.

2.4.1 A Importância Do Assistente Social Na Prevenção Da Dependência


Química
No tópico anterior foi possível notar como um assistente social trabalha,
analisando seus objetivos como profissional, possíveis obstáculos, e é perceptível
que apesar de o contexto de dependência química ter que ser estudado para se
conseguir eficácia, e ser acompanhado com médicos, enfermeiros, psicólogos, é
indispensável a presença de um assistente social do início ao fim do tratamento de
um dependente químico. Uma vez que pode o assistente social atuar como
incentivador de mudança pessoal, por meio de atividade social individualmente ou
em grupo.
Pereira (2018, p.8) dispõe o seguinte a respeito do assistente social:

O assistente social é um profissional que deve desenvolver sua capacidade


de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes
de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes do
cotidiano. Trata-se então de um profissional preparado para desenvolver o
trabalho de redução de danos em relação aos usuários de álcool e outras
drogas, que demanda um profissional crítico, interventivo, que atenta para o
contexto socioeconômico e político bem como para as peculiaridades das
comunidades atendidas e as implicações sociais desta nova política.
(PEREIRA, 2018, p.8).

Por meio do descrito anteriormente, percebe-se que o profissional da


assistência social precisa compreender toda a situação, analisar as melhores formas
de ajudar o dependente químico a se reinserir na sociedade, e ver as possibilidades
de diminuição de danos sociais desse individuo dependente químico.
O assistente social está diretamente ligado a questões de saúde, educação e
direitos humanos. Esse profissional é responsável por assegurar o bem-estar de
indivíduos e grupos, seja no âmbito físico, psicológico ou social. Esta pesquisa
evidencia o fato de o assistente social tem um papel fundamental no tratamento do
dependente químico, porém ele atua tendo que superar diversos limites
institucionais, o principal deles é a dificuldade financeira, isso acaba limitando seu
trabalho, porém seu comprometimento com o dependente químico e sua família,
com a instituição, com o tratamento e com a reinserção social, faz com que esse
profissional consiga atuar na perspectiva da garantia de direitos. Diante disso é
indispensável o assistente social no trabalho com dependentes químicos.
3 CONCLUSÃO

O assistente social é um profissional incrível, que busca a diminuição da


vulnerabilidade de indivíduos em questões sociais, prestando atendimento incrível
em locais privados e públicos, em especial aqui trata-se dos profissionais atuantes
no CAP’S e outras unidades de assistência social pública que dia após dia lutam
contra a dependência química de vários indivíduos, o auxiliando na reabilitação, e
ainda atuando com prevenção.
O setor de assistência social público precisa de mais investimento e
desenvolvimentos de políticas públicas incisivas e eficazes, uma vez que os
números de dependentes tem aumentado, principalmente após a pandemia de
covid-19, onde devido a reclusão, fome, desemprego e outros problemas, muitas
pessoas se apegaram ao vício de alguma droga.
Os objetivos do trabalho foram alcançados, visto que ocorreu a análise do
conceito e histórico de dependência química, compreendemos as consequência do
uso de drogas, o trabalho do assistente social frente a esse problema, bem como a
relevância do trabalho social nessa temática, que se mostra essencial.
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