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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


SERVIÇO SOCIAL

ROBERTA SANDOVAL FONSECA

PLANO ADAPTADO COVID ESTÁGIO III

SÃO VICENTE- SP
2021
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ROBERTA SANDOVAL FONSECA

PLANO ADAPTADO COVID ESTÁGIO III

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel
em Serviço Social.

Tutor Eletrônico: Juliana Caetano Silveira


Prof. Orientador: Jaqueline dos Santos

SÃO VICENTE- SP
2021
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
1.1 LEITURA OBRIGATÓRIA..................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................5
2.1 ATIVIDADE: Conhecer a Instituição estudada e sua utilidade no âmbito do
território onde está localizada, com destaque para a atuação do assistente social
dentro do
serviço..........................................................................................................................5
2.2 ATIVIDADE: Conhecer a atuação do assistente social (Gestor, Coordenador,
responsável por alguma atividade específica), a organização desse serviço
escolhido e as etapas do processo de acolhida e atendimento junto ao
público..........................................................................................................................6
2.3 ATIVIDADE: Elaboração do Relatório Final de Estágio.........................................7
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.................................................................................8
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1. INTRODUÇÃO

Este relatório de estágio foi desenvolvido seguindo os critérios apresentados


no ‘’Manual de estágio adaptado’’ devido a pandemia de COVID-19. Para sua
realização, foi necessária uma leitura e visualização de vídeos aprofundada para
que se consolidasse sua realização de maneira eficaz.

Neste relatório de estágio adaptado, será realizado uma leitura obrigatória da


qual o material disponibilizado foram 2 videos e um texto dos quais me ajudaram no
desenvolvimento do mesmo, em seguida será respondida algumas questões das
quais proporcionaram o desenvolvimento do mesmo e por fim será apresentada a
conclusão. Sendo assim, este relatório de estágio adaptado irá apresentar a
instituição Casa das Anas para finalizar tudo que vimos nos outros dois relatórios
entregues.
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1.1 LEITURA OBRIGATÓRIA

Vídeo 1: O que é monitoramento.

Este vídeo aborda de forma simples e objetiva sobre monitoramento


aplicado a empresas, projetos e instituições começando com a explicação do que é
monitoramento e quem monitora é realizado por coordenadores e técnicos
responsáveis pela implementação do projeto e eles também informam sobre a
evolução do projeto a todos envolvidos de forma simples e cumprindo função social
de prestação de contas e transparência na execução de políticas publicas

Vídeo 2: IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

Este vídeo aborda de forma simples sobre o IDH, o PIB e o IDHM


começando por o que é, como medir o IDH, de forma breve o PIB e o IDHM (índice
de desenvolvimento humano municipal). Pois o IDH e o IDHM são o mesmo caso
com a diferença de medirem uma quantidade diferente, pois o IDHM mede um
município e o IDH mede no geral.

Texto 1: Avaliação de políticas, programas e projetos sociais. Sobre


a análise e avaliação de Políticas Sociais, indicamos a leitura complementar do
artigo da Professora Ivanete Boschetti

Este texto aborda sobre avaliação de políticas, programas e projetos


sociais fazendo crítica a algumas perspectivas correntes na avaliação de políticas
sociais de alguns autores, e explicado sobre aspectos para análise e avaliação das
políticas sociais sendo muito importante para o serviço social na visão de alguns
autores e de forma breve quais são esses aspectos e um pouco sobre esses
aspectos com alguns indicadores.
Texto 2: Indicadores Sociais na Formulação e Avaliação de
Políticas Públicas, Indicamos a leitura do texto, no qual aborda a utilização
dos indicadores e os meios de acessar dados estatísticos.
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Este texto aborda de forma concreta indicadores sociais


explicando seus conceitos, o que são, como, quando, porque surgiram e suas
propriedades, tipos de indicadores sociais com exemplo e fontes de dados
para construção de indicadores sociais complementando com a conclusão do
conhecimento obtido.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 ATIVIDADE:

A Casa das Anas é um abrigo com o objetivo de oferecer


acolhimento institucional para mulheres em situação de violência acompanhadas ou
não de seus filhos, bem como oferecer proteção social para mulheres que
necessitam apoio para o fortalecimento de vínculos, da autoestima e reconstrução
de seu projeto de vida. As ações que são desenvolvidos pelo Serviço Social são:
Promoção do acesso aos serviços disponíveis na comunidade; Localização e
contato com familiares; Orientação para retornar a estudar; Encaminhamento para
cursos profissionalizantes; Oficinas artesanais e atividades culturais; Auxílio para
retornar ao mercado de trabalho. Acolher e garantir proteção integral para mulheres
vítimas de violência doméstica acompanhadas ou não de seus filhos ou
dependentes com idade entre 0 a 17 anos, 11 meses e 29 dias de ambos os sexos,
proporcionando condições para a construção de novos projetos de vida que visem
sua autonomia e superação da situação de violência, possibilitando a convivência
comunitária, familiar e social, bem como, o acesso à rede socioassistencial e as
demais políticas públicas.
Trata-se de um trabalho que traz em seu bojo as dimensões técnico-
operativas da profissão, em que é evidenciada a atuação do assistente social junto à
realidade posta em seu cotidiano. A partir daí são lançadas as possibilidades para
solucionar as inquietações observadas no espaço do campo de estágio. O estágio é
um espaço privilegiado para o contato direto com os usuários e a Política de
Assistência Social, visto que constitui o momento de ampliação de conhecimento e
apreensão das técnicas necessárias ao profissional que necessita de um extenso
arcabouço teórico para ler as entrelinhas das demandas emanadas diariamente,
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remetendo sempre ao efetivo encaminhamento, ou seja, a prática com o respeito à


ética profissional e aos direitos dos seus usuários.
A Casa das Anas é integrante do Sistema Único da Assistência
Social, no âmbito da Proteção Social Especial que é dirigido ao atendimento de
situações em que há violação de direitos. Por meio do serviço de alta complexidade,
que prioriza a construção de novos modelos de atenção e/ou abrigamento dos
indivíduos que não contém mais a proteção e o cuidado de sua família. A porta de
entrada, ou seja, o órgão responsável por realizar a comunicação com a Casa das
Anas é o CREAS, que se constitui em uma unidade pública municipal de proteção
de serviços especializados e continuados à família e indivíduos que têm seus
direitos violados, local onde são ofertados serviços de média complexidade e
encaminhamento aos serviços de alta complexidade, articulados na rede de
proteção social especial com as demais políticas públicas e as instituições que
compõem o Sistema de Garantia dos Direitos.
É um Abrigo para mulheres com ou sem filhos em situação de rua,
com capacidade para atender 24 pessoas. 24 mulheres de 18 anos a 59 anos,
acompanhadas ou não de seus filhos ou dependentes com idade entre 0 a 17 anos,
11 meses e 29 dias de ambos os sexos, em situação de violência doméstica.
Dispomos de acomodação adaptada para acolhimento de uma mulher com
deficiência.
O formato deste acolhimento, que atende única e exclusivamente
mulheres, é inédito em todo o estado de São Paulo e ainda não há conhecimento de
relatos que se assemelhem a este projeto. Além de acolher as mulheres, a equipe
matricula os filhos nas escolas, monitora visitas periódicas a médicos, localiza e
entra em contato com familiares, orienta e auxilia no retorno aos estudos, cursos
profissionalizantes e mercado de trabalho. As moradoras recebem atendimento de
assistente social e psicóloga; contamos ainda com o apoio de nutricionistas,
esteticistas, oficinas de cabeleireiros, maquiagem, culinária, artesanato entre outras
atividades.
O projeto se enquadra em 5 das 8 metas do milênio da ONU, uma
vez que rompendo com a situação de rua, contribuímos para a diminuição da fome e
da miséria; providenciamos educação de qualidade, valorização da mulher em sua
reinserção ao mercado de trabalho; ao cuidar de seus filhos, os retiramos da faixa
de risco de vida e proporcionamos qualidade de vida ao darmos ferramentas e
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conhecimento para uma convivência justa em sociedade.


Informações gerais da ONG
Inaugurada em 2017;
Capacidade para atender 24 pessoas;
Localização: o endereço está sob sigilo, a fim de resguardar a
segurança das mulheres abrigadas. O sigilo é uma norma do Ministério da Justiça,
para garantir a segurança das abrigadas e da equipe de profissionais, item
assegurado desde o firmamento do convênio entre a justiça e a Prefeitura de
Santos-SP. A norma de sigilo é uma exigência para o funcionamento de qualquer
Casa de abrigo no território brasileiro. Para a manutenção deste são tomadas
algumas precauções, como: a não divulgação de endereço em listas telefônicas ou
em outros indicadores públicos, nos meios de comunicação social e a mudança de
endereço a cada ano.
Declarada de Utilidade Pública Municipal – Lei 2.753 de 05/04/2011;
Declarada de Utilidade Pública Estadual – Lei 14.316 de 26/10/2011;
Inscrição no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente de Santos/SP – nº 139 – 18/07/2011;
Inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social de Santos/SP
– Nº 78 – 05/04/2011.
A estrutura e funcionamento institucional estão organizados a partir
dos níveis de complexidade caracterizados pelo SUAS em que as unidades
pertencentes a alta complexidade, possuem sua própria composição. As atividades
são direcionadas verticalmente. No caso da Casa das Anas as atividades estão
distribuídas de acordo com uma hierarquia, à qual é designada para a aplicação da
política e programas no espaço institucional. O funcionamento do abrigo é
semelhante a uma casa comum, no qual as usuárias desenvolvem atividades
domésticas e cuidam dos filhos. Além do rompimento com as agressões sofridas,
elas podem refletir melhor a própria vida, uma vez que a casa dispõe de
tranquilidade e de profissionais prontas para ouvi-las e aconselhá-las.
A estrutura é organizada a partir do nível de responsabilidade e
competência. Segundo a óptica da experiência de estágio foi criada a seguinte
estrutura: Hierarquia: Prefeito, Coordenadora de Proteção Social Especial, que por
sua vez mantém uma relação horizontal com a Gerente de Alta Complexidade. Nos
níveis de gestões posteriores pode-se visualizar novamente a relação vertical entre
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a Gerente de Alta Complexidade, Coordenadora de Projetos Sociais, Assistente


Social, Psicólogo e Advogado. A assistente social, psicóloga e advogado possuem
uma relação horizontal, tendo em vista o desenvolvimento do trabalho
interdisciplinar. A organização é importante para o pleno funcionamento das
atividades, seja em qualquer situação.
Os atendimentos podem ser realizados no próprio na casa das Anas
ou no CREAS, a escolha é analisada pela equipe técnica, que tem por incumbência
identificar o nível de periculosidade do caso ou até mesmo o estado físico e psíquico
da mulher. A demanda existente na Casa das Anas é proveniente dos casos em que
há a identificação de mulheres em situação de rua com ou sem filhos. O objetivo é
acolher pessoas que atualmente estejam em situação de rua, sem referência familiar
e moradia convencional. É acolhida pela instituição para que tenha um local que
possa assegurar a sua integridade física e psíquica.
Embora o trabalho intersetorial seja de suma importância ainda é
preciso superar alguns entraves apresentados. Para que o trabalho seja eficaz, faz-
se necessário o conhecimento da área a qual irá trabalhar, isto é, conhecer a política
e a dinâmica institucional, evitando os erros e agilizando as intervenções a
aprimorando o serviço em rede. Observa-se a propósito, A articulação entre políticas
públicas, possibilita melhor utilização de recursos, sejam humanos, financeiros ou
materiais, alcance de patamares qualificados de intervenção em menor tempo, com
completude entre as especificidades, ganhos de escala e de resultados com impacto
nas condições de vida da população.
A eficiência do acolhimento as mulheres vítimas, depende de uma
rede fortalecida, que conheça todos os parâmetros para o acolhimento, visto que o
abrigo depende das políticas setoriais, sem as quais não poderia suprir as
necessidades das abrigadas. É neste sentido que a instituição entende a
importância de um trabalho bem articulado, que vise o atendimento de qualidade
como objetivo em comum, compartilhado pela justiça, assistência, educação, saúde
e demais instituições a serem computadas.
Nessa linha de reflexão entende-se que o trabalho intersetorial
desenvolvido deve respeitar a setorialidade de cada política, ou seja, a assistência
social deve articular com a saúde sem comprometer as diretrizes que a rege, o
mesmo se dá em sentido inverso. Principalmente pelo caráter de complemento e
não de anulação de uma política frente à outra. A finalidade da intersetorialidade é
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prover um melhor acesso do público aos serviços, assim discorre Sposati, é


justamente por ser interdisciplinar e intersetorial que, na prática, é a política pública
mais afeita a estabelecer interfaces e vínculos orgânicos como as demais políticas
congêneres (sociais e econômicas), tendo em vista a universalização do
atendimento das necessidades sociais no seu conjunto.
Nessa articulação, suas funções próprias ou particulares- de
favorecer o acesso e usufruto de bens, serviços e direitos diversificados a parcelas
da população “excluídas” dessa possibilidade- não correm o risco de se dissolver no
interior das outras políticas, desde que sejam bem administradas, até porque essas
funções não se encaixam no recorte das demais políticas (SPOSATI, 2014, p. 59).
Por isso a intersetorialidade ganhou espaço no modo de gerir as políticas, tendo em
vista que a articulação entre elas dispõe de uma rede mais coesa, isto é, com
resultados mais eficazes e abrangentes. Reafirmando mais uma vez o
comprometimento de uma prática contínua, em que os encaminhamentos são
direcionados por profissionais e instituições que dialogam entre si, descortinando o
desconhecido. É de suma importância reiterar que a intersetorialidade produz e
reproduz uma articulação de saberes e experiências que visa a complementação de
ações, bem como da aprendizagem na medida em que os profissionais apreendem
os conhecimentos de outra área, abrindo um leque de novas práticas em resposta
às demandas emanadas por cada política setorial.

ATIVIDADE: No âmbito institucional exercendo a assistência social


como responsável por atividades específicas sendo assistência social, saúde e
educação, devido a pandemia do Covid-19 não houve oportunidade de participar de
atendimentos ao público junto com o assistente social, sendo assim não posso dar
percepções e nem avaliar o serviço prestado, não dar conta de tanto trabalho, lidar
com público em vulnerabilidade, problemas na liberação de recursos.

2.2 ATIVIDADE: Elaboração do Relatório Final de Estágio


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3. CONCLUSÃO

A experiência de estágio é um momento de muita expectativa, mas


esse ano o mundo está passando por um momento difícil devido o surgimento do
covid-19 que gerou uma pandemia colocando a todos em uma quarentena forçada
onde estamos aprendendo a ser mais solidários e a cuidar melhor de nossas
famílias dizemos que Deus parou o mundo e está colocando tudo no seu devido
lugar nos dando a oportunidade de mudar nossas atitudes.
Desta forma foi difícil realizar o estágio normal e foi adaptado um do
qual me trouxe um momento em que os discentes podem observar a prática de sua
futura profissão, possibilitando a concretização da finalização do curso de Serviço
Social com a proposta interventiva na instituição objeto de estudo. A atuação
profissional a qual analisamos, é a porta de entrada para encontrar o acesso à
garantia dos direitos sociais e humanos, ou pelo menos, ter a possibilidade de
esclarecimento sobre eles. Nesse âmbito pode-se afirmar que o assistente social
não é um mero executor de tarefas, e sim um agente transformador que deve estar
comprometido com os interesses de caráter coletivo, procurando sempre a reflexão
acerca dos casos atendidos de maneira em que sejam observados vários fatores,
dentre eles a origem dos problemas associados ao processo societário, e não
desarticulado da realidade em que vive o seu usuário, tendo em vista não incorrer no
erro de culpabilização do indivíduo.
A construção de uma profissão não pode ser confundida com a
preparação para o emprego, uma vez que o trabalho do assistente social não se
limita à realização de um leque de tarefas as mais diversas no cumprimento de
atividades preestabelecidas; antes, supõe um sólido suporte teórico- metodológico e
técnico-político para propor, executar e negociar projetos, para defender o seu
campo de trabalho, suas qualificações e funções profissionais.
Com a apreensão do conhecimento teóricos do Serviço Social, há a
acumulação de uma série de habilidades, como a capacidade investigativa e de
análise da universalidade, particularidade, e respeito à singularidade. Em
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consonância com as prerrogativas do Serviço Social, é que são desveladas as


competências dos profissionais que o segue, visto que a sua prática pressupõe a
superação de uma visão fragmentada e de qualquer atitude que fira os princípios do
Código de Ética Profissional. Outro ponto crucial do Serviço Social é a capacidade
gerada a partir da formação generalista, que rege o assistente social a um
posicionamento de fomento à acumulação de informações, principalmente pelas
exigências do mercado de trabalho. A partir dessa cumulação de saberes são
correntes situações em que há o crescimento de propostas inovadoras, em especial
na área de execução de projetos sociais. Com isso, a atuação do assistente social
está além do acompanhamento dos seus usuários ou em apenas cumprir os
desígnios institucionais, mas em possuir o compromisso em analisar a realidade a
partir de suas habilidades, principalmente na luta de direitos já conquistados,
remetendo sempre ao caráter participativo no processo ético-político.
O estágio veio contribuir muito, não só como um complemento, mas
como uma aprendizagem aprofundada do trabalho de um assistente social, como o
mesmo utiliza os instrumentais em seu trabalho e como é feita cada atividade que
lhe compete fazer, gerando assim uma experiência de ter vivenciado isso tudo e ter
aprendido muito além da sala de aula.

4. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

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