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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

ALUNO

PRODUÇÃO TEXTUAL DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL I:


A dimensão investigativa e interventiva do Assistente Social. Análise da
realidade institucional e do espaço de atuação profissional.

CIDADE – UF
2020

ALUNO

PRODUÇÃO TEXTUAL DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL I:


A dimensão investigativa e interventiva do Assistente Social. Análise da
realidade institucional e do espaço de atuação profissional.

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social 5º


semestre da - Universidade Pitágoras Unopar, com
requisito de avaliação da disciplina Estágio em Serviço
Social I, para fins avaliativos.

Coordenador do curso: Prof.ª Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.


Orientação Acadêmica: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx??

CIDADE – UF
2020
SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
II. LEITURA OBRIGATÓRIA............................................................................5
III. ELABORAÇÃO DA CARCTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL...................6
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................13
V. REFERÊNCIAS...............................................................................................14
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I. INTRODUÇÃO

A capilaridade da proteção social básica, sua capacidade de


referenciamento e o fato de o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS -
localizar-se no âmbito de áreas com mais vulnerabilidade social, ou também próximo
a estas, deram uma maior legitimidade e tornou este equipamento público uma
referência no que tange a população que vive no seu território de abrangência.
Como decorrência do Plano Brasil sem Miséria, no ano de 2012, os serviços de
proteção social básica dentro dos territórios de CRAS com espalhamento
populacional, com presença de comunidades isoladas e com concentração de
população extremamente pobre na área rural começaram a serem ofertados para
essas famílias, por equipes volantes, conforme pactuação na Comissão
Intergestores Tripartite e deliberação do Conselho Nacional de Assistência Social.
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II. LEITURA OBRIGATÓRIA.

O Serviço Social é uma profissão desenvolvida pelo assistente social ou


trabalhador social, para tanto exige formação em curso superior e o cumprimento de
todos os requisitos legais e normativos para o cumprimento do exercício profissional.
Tem como finalidade assistir socialmente pessoas à margem da sociedade, que por
motivos diversos vivenciam as múltiplas expressões da questão social, que se
apresentam como objeto da intervenção dos profissionais nos diversos espaços
ocupacionais em que atua. O CFESS - Conselho Federal de Serviço Social define o
assistente social como:
O/a assistente social ou trabalhador/a social atua no âmbito das relações
sociais, junto a indivíduos, grupos, famílias, comunidade e movimentos
sociais, desenvolvendo ações que fortaleçam sua autonomia, participação e
exercício de cidadania, com vistas à mudança nas suas condições de vida.
Os princípios de defesa dos direitos humanos e justiça social são elementos
fundamentais para o trabalho social, com vistas à superação da
desigualdade social e de situações de violência, opressão, pobreza, fome e
desemprego (CFESS, 2010, p. 01).

Na contemporaneidade os profissionais do Serviço Social trabalham em uma


perspectiva de garantia de direitos mais nem sempre foi assim, a profissão se gesta
e surge trazendo em seu DNA traços muito forte do assistencialismo e da caridade
herdados do ideário social da Igreja Católica. Faremos um breve resgate histórico a
fim de contextualizar o processo histórico da profissão e ressaltar sua identidade e
seu papel social.
Conforme os autores Lopes (2011) e Aguiar (1995), no final do século XIX a
industrialização e o desenvolvimento do Capitalismo trouxeram à Europa sérias
complicações sociais e consequentemente a miséria em decorrência da exploração
resultante da industrialização e do desenvolvimento do capitalismo, o que segundo a
Igreja Católica a sociedade é levada à decadência moral e dos costumes cristãos.
Neste contexto, a Igreja conclama os operários cristãos à restauração dos costumes
e pela reforma social, sob os dogmas do cristianismo.
Assim, o Serviço Social tem sua história inicial ligada à Igreja Católica, em
suas crenças e filosofia, que intencionava preparar a população para o sistema sócio
– econômico – político da época, ou seja, o Capitalismo, que provocou a divisão
entre a classe operária e a burguesia. Nesse sentido, “O capitalismo gera o mundo
da cisão, da ruptura, da exploração da maioria pela minoria, o mundo em que a luta
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de classes se transforma na luta pela vida, na luta pela superação da sociedade


burguesa (MARTINELLI, 2005, p.5).”.
Pode se dizer que a Igreja tinha por objetivo “moldar” o comportamento da
sociedade que sentiu os efeitos das mudanças socioeconômicas da época,
conforme seus dogmas e suas crenças, visando uma sociedade equilibrada, onde a
assistência social era prestada através das damas da sociedade. Neste sentido
Estevão (2007) afirma que:
As origens do Serviço Social estão fincadas na Assistência prestada aos
pobres, por mulheres piedosas, alguns séculos atrás de lá para cá, apesar
de muita coisa ter mudado, o serviço social continuou sendo uma profissão
essencialmente feminina, só que as ricas damas de caridade cederam lugar
às filhas da classe média ou dos trabalhadores urbanos (ESTEVÃO, 2007,
p. 7).
Assim, se pode observar que o surgimento do Serviço Social se dá como uma
resposta dos grupos dominantes, em especial a Igreja Católica, a uma reprimida
questão social, não para resolver de alguma forma as questões sociais do
proletariado, mas servindo a classe dominante, para que esta não fosse atingida de
alguma forma pela “desordem” da situação socioeconômica dos trabalhadores.
As primeiras escolas de Serviço Social no Brasil datam do final da década de
1930, com a industrialização e o surgimento da urbanização no país. “Nas décadas
de 40 e 50 houve um reconhecimento da importância da profissão, que foi
regulamentada em 1957 com a lei 3252” (CFESS, 2017).
Com finalidade de atender esta classe de trabalhadores, foram criadas duas
importantes legislações na metade dos anos 1920: a Lei de Férias (1925) e a Lei de
Regulamentação do Trabalho de Menores (1926/1927). A primeira tinha por objetivo
a obrigatoriedade da concessão de 15 dias de férias aos empregados, sem desconto
do ordenado, não sendo acatada pelos empresários da época. Já o Código dos
Menores, aprovado em 1979, propunha a maioridade a partir dos 18 anos e jornada
de trabalho de seis horas, enfrentando uma reação apenas parcial, com relação aos
limites de idade (de 14 anos) e ao horário de trabalho estipulados Lopes (2011).
Em 1964, com o início da Ditadura Militar, que se estendeu até os anos 1980,
o Governo Federal propôs uma iniciativa inédita na história do atendimento dos
menores no país, criando a Fundação Nacional do Bem-estar do Menor
(FUNABEM), a qual tinha o objetivo de elaborar orientações unificadas de alcance
nacional através das diretrizes e técnicas.
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Art. 2º - A FUNABEM tem por finalidade promover, mediante o estudo do


problema e o planejamento das soluções, a execução da política nacional
do bem-estar do menor, orientando, coordenando e fiscalizando as
entidades executoras dessa política. (Lei Nº 6.439 de 1º de setembro de
1977).
Segundo Gomes (2015), com o fim da Segunda Guerra Mundial, o Serviço
Social no Brasil foi influenciado pelas teorias e metodologias do Serviço Social norte-
americano, que utilizavam contribuições da psicanálise e da sociologia de base
positivista e funcionalista/sistêmica. O trabalho do assistente social volta-se para o
ajustamento e ajuda psicossocial, desenvolvendo então a uma prática tutela Gomes
(2015).

Em 1940 surge o Instituto de Serviço Social de São Paulo, uma escola de


Serviço Social que oferecia bolsas de estudo gratuitas com o objetivo de levar o
trabalho social para os presídios masculinos e instituições de internação e correção
de menores. “Ainda quanto à questão da demanda, caberia considerar dois
aspectos: a importância quantitativa de alunos bolsistas e dos cursos intensivos de
formação de auxiliares sociais” (IAMAMOTO; CARVALHO, 2005, p. 178).
O Serviço Social passou por grandes mudanças acompanhando as
transformações da sociedade brasileira, e foi regulamentada pela Lei 8.662/93. Em
1993, foi instituído um novo Código de Ética para nortear o Serviço Social,
delimitando o projeto profissional contemporâneo comprometido com a democracia e
com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos (CFESS, 2010).

Assim, o Serviço Social, na visão de Iamamoto (2003):

[...] só pode se afirmar como prática institucionalizada e legitimada na


sociedade ao responder às necessidades sociais derivadas da prática
histórica das classes sociais na produção e reprodução de meios de vida e
de trabalho de forma socialmente determinada (IAMAMOTO, 2003, p.55).

Dessa forma, cabe ao Serviço Social atuar de forma legítima, em todas as


classes sociais, na busca pela garantia os direitos universais de todos os cidadãos,
sejam esses direitos sociais, civis ou políticos.
A Política Nacional de Estágio (PNE) é um instrumento político pedagógico
que tem por objetivo orientar os estágios supervisionados em Serviço Social na luta
por uma educação de qualidade. Coloca o estágio como um dos momentos
privilegiados da formação profissional na articulação entre ensino, pesquisa e
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extensão. A partir da concepção de estágio das Diretrizes Curriculares da ABEPSS


de 1996, em abril de 2010, a entidade torna pública a versão final deste documento.

A PNE apresenta de forma minuciosa a concepção de estágio, já presente


nas Diretrizes Curriculares. Ela traz os princípios norteadores do estágio
supervisionado, reforça a supervisão direta de estágio (Resolução 533 do CFESS),
define parâmetros para o número de alunos por supervisor acadêmico, elucida
questões sobre o estágio obrigatório e não obrigatório, define as atribuições de cada
sujeito envolvido no processo de estágio, incentiva a construção dos Fóruns de
Supervisão e aponta estratégias para a construção das Políticas de Estágio nas
Unidades de Formação Acadêmicas.

A PNE apresenta uma leitura da realidade do seu tempo, norteia-se por um


debate sobre a concepção de universidade que temos e qual modelo defendemos
numa sociedade marcada pela luta de classes.

A construção da PNE foi orientada por princípios democráticos e


descentralizados de debates coletivos. A partir de um documento base, construído
por representantes de cada regional da ABEPSS, foram realizadas 06 oficinas
regionais, que tiveram a presença de 175 unidades de formação acadêmica e 4.445
participantes.

Reforçar a PNE na sua unidade de ensino, assim como as Diretrizes


Curriculares da ABEPSS, a Resolução 533 do CFESS, o Código de Ética de 1993 e
a Lei 8662/93, é seguir na defesa de uma educação de qualidade, que permita aos
futuros assistentes sociais construir análises calcadas na realidade social e construir
respostas profissionais nos espaços sócio institucionais, garantindo assim a direção
social do projeto ético político do Serviço Social.
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III. ELABORAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO INSTITUCIONAL.

1 - Contextualização histórica da instituição escolhida

Identificação da Instituição:

O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política


de assistência social sendo responsável pela organização e oferta dos serviços
socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência
Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF.

Estrutura Organizacional:

Se constituindo como uma referência para a comunidade, um


espaço de convivência e a porta de entrada para os serviços da Assistência Social
no SUAS, o objetivo principal do CRAS é desenvolver as potencialidades, o
protagonismo e a autonomia dos indivíduos.

A palavra-chave que define o centro de referência é a prevenção,


pois é nesse equipamento que a população que se encontra em situação de risco e
vulnerabilidade, mas ainda com vínculos familiares preservados, é atendida.

O que é oferecido no CRAS é diferente do que é ofertado aos


usuários atendidos pela proteção social especial no CREAS, onde os indivíduos se
encontram em uma situação de risco pessoal ou social, em que seus direitos foram
violados ou ameaçados.

2 - Objetivo institucional

Natureza dos programas e projetos:

Ofertar o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos


socioassistenciais de proteção social básica, para as famílias, seus membros e
indivíduos em situação de vulnerabilidade social;

 Articular e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local;

 Prevenir as situações de risco em seu território de abrangência


fortalecendo vínculos familiares e comunitários e garantindo direitos.
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Política Social:

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o CRAS é uma unidade


estatal descentralizada da política de assistência social, responsável pela
organização e oferta de serviços de proteção social básica do SUAS nas áreas de
vulnerabilidade e risco social dos municípios e Distrito Federal, sendo que as ofertas
de serviços do CRAS devem ser planejadas e dependem de um bom conhecimento
do território e das famílias que nele vivem, suas necessidades, potencialidades, bem
como o mapeamento de situações de risco.

Recursos Financeiros:

Os critérios de partilha de recursos propostos na NOBSUAS permitem


atender, gradualmente, nos próximos anos, a todos os municípios na perspectiva da
universalização da Proteção Social Básica.

A NOBSUAS 2012 não prevê quantidade mínima de CRAS por município.


Todos os 5570 municípios já receberam a oferta para o cofinanciamento federal do
Piso Básico Fixo (PBF). Os municípios que ainda não têm o cofinanciamento federal
do PBF recusaram a oferta do serviço em expansões passadas e/ou ainda não
atingiram os requisitos mínimos para receberem recurso federal.

Neste sentido o município pode manter com recursos próprios a quantidade


de CRAS que considerar necessário.

3 - Âmbito Institucional

Caracterização da População:

É por meio do CRAS que a proteção social da assistência social se


territorializa e se aproxima da população, reconhecendo a existência das
desigualdades sociais interurbanas e a importância da presença das políticas sociais
para reduzir essas desigualdades. Previne situações de vulnerabilidade e risco
social, bem como identificam e estimulam as potencialidades locais, modificando a
qualidade de vida das famílias que vivem nas localidades.
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Processo decisório:

As decisões tomadas são feitas através da equipe com atendimento


interdisciplinar com um modo próprio articulando da melhor forma o desempenho
das suas funções com objetivo na proteção social básica ao usuário com o aval da
coordenadora.

Relação demanda/cobertura do atendimento:

A comunidade do município é bem extensa e necessitada de atendimento


sócio assistencial, quase todas as famílias fazem parte do Programa Bolsa Família a
equipe é bem empenhada na busca de resultados desempenhando um bom trabalho
na busca de resultados. Sobre a demanda e a de cobertura do atendimento foi
observado que alguns usuários, que tem como objetivo suprir a emergência familiar
em situações de vulnerabilidade uma quantidade bem significativa de usuário com
algum tipo de transtorno mental, uma média de 70% que são assistidos pela
psicóloga ou encaminhados a outros profissionais da especialidade como psiquiatra,
a carteira do idoso é bastante procurada tendo uma boa resposta na demanda no
atendimento emergencial da cesta básica nem sempre atinge o propósito por
depender de envio quinzenal realizado pela secretaria de assistência social mães
solteiras são em sua maioria que procuram o serviço do CRAS.

Serviço Social na Instituição:

O papel do assistente social na instituição é de fundamental importância e


serve como porta de entrada aos serviços que através do acolhimento e da escuta
qualificada ira providenciar e encaminhar o usuário a assistência necessária
adequada. O principal objetivo do acolhimento é prevenir violações de direitos e
ajudar as pessoas encontrarem melhores perspectivas de vida às famílias em
situação de extrema pobreza que passa a ter acesso a benefícios como programas
de transferência de renda.

Cotidiano do exercício profissional:

Acolhimento ao usuário, acompanhamento familiar na instituição ou visita


domiciliar, atividades, orientações sobre bolsa família, benefício de prestação
continuada(BPC),carteira do idoso, beneficio emergencial como cesta básica ou vale
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transporte, auxilio funeral e outros, articulação Inter setorial com a saúde e educação
. Foi observado também que os profissionais são capacitados e seguros em suas
atitudes.

Relação profissional de trabalho com os demais atores institucionais:

A equipe do CRAS elabora relatórios técnicos de rotina em conformidade


com os serviços ofertados e o perfil dos profissionais. Além destes, a equipe de
referência do CRAS também emite relatórios informativos e avaliativos sobre o
acompanhamento de famílias e indivíduos usuários dos serviços sócio assistenciais
à Coordenação da Unidade, com o objetivo de subsidiar a elaboração de
documentos solicitados por órgãos das demais políticas públicas.

A equipe é profissional existem uma integração, respeito, comunicação,


profissionalismo e organização. Trabalham juntos em uma parceria multidisciplinar.

Além disso, trabalha em parceria com outras políticas públicas e encaminha


os cidadãos a outros órgãos quando as situações enfrentadas não podem ser
resolvidas somente pela assistência social, como nos casos que envolvem
desemprego, violência, doenças, acesso à educação, saneamento básico, moradia,
entre outros.

Dimensão ético política:

Tem em seu núcleo o reconhecimento da liberdade como valor ético central.

A dimensão ética no agir profissional deve fundamentar o desenvolvimento


de habilidades e competências, a partir de princípios e valores éticos definidos no
Projeto Ético-Político do Serviço Social, possibilita ao profissional avaliar e
problematizar limites e possibilidades em seu processo de trabalho.

A comunidade é bem extensa, a equipe é bem entrosada, fala a mesma linguagem


por isso consegue fazer um bom trabalho, a demanda acaba sendo correspondida
de forma satisfatória.
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IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As análises trazidas a partir desse artigo reafirmam a constatação da


louvável evolução da Política de Assistência Social brasileira, sobre tudo ao que se
refere ao seu cariz conceitual e operacional, os quais evidenciam uma construção
teórica de um modelo pautado na lógica da garantia de direitos. Construção essa,
que vem efervescer perante os cidadãos a certeza que o Estado tem como
obrigação garantir e subsidiar os mínimos sociais que deem condições dignas de
sobrevivência. Essa certeza é fruto dos avanços da política social brasileira
consolidada, sobretudo, a partir da Constituição de 1988. Destarte, um longo
caminho foi percorrido com progressivos ganhos que vem beneficiando toda a
sociedade e em especial as famílias em situação de risco e/ou vulnerabilidade
social, através de programas que priorizam o combate à pobreza, e que, de fato, tem
conseguindo modificar, pelo menos em parte, a realidade da ausência do mínimo
necessário para a vida. Convém ainda frisar a relevância da prática profissional do
serviço social, no âmbito da Assistência Social. O Assistente Social enquanto um
profissional inserido na divisão sócio técnica do trabalho é também um agente
mobilizador e articulador de práticas essencialmente pedagógicas as quais podem
contribuir significativamente para fomento de um processo reflexivo/ pedagógico
com vistas ao empoderamento de seus respectivos usuários, bem como dos
trabalhadores da política de Assistência Social. A fim de materializar os princípios
básicos dos marcos legais que norteiam a política supracitada e, consequentemente,
instigar o empoderamento dos usuários e/ou trabalhadores com vista à emancipação
humana e social.
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V. REFERÊNCIAS

ABEPSS. Política Nacional de Estágio da ABEPSS. Disponível em:<


http://www.abepss.org.br/politica-nacional-de-estagio-da-abepss-11>. Acesso em: 15
mai. 2020.

AGUIAR, A. G. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 1995.

CEFESS. Lei de regulamentação da Profissão. 1993. Disponível em:


<http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP2011_CFESS.pdf>. Acesso: 15 mai. 2020.

Centro de Referência da Assistência Social - CRAS. Disponível em:<


http://www.assistenciasocial.al.gov.br/programas-projetos/protecao-social-basica-1/
cras-paif>.

CONSELHO FEDERAL DO SERVIÇO SOCIAL – CEFSS. Proposta do Conselho


Federal do Serviço Social para Definição de Serviço Social. Jun. 2010.
Disponível em: < http://www.cfess.org.br/arquivos/definicao_ss_fits_SITE_por.pdf>
Acesso em: 15 mai. 2020.

ESTEVÃO, Ana Maria. R. O que é Serviço Social. São Paulo: Brasiliense, 1999
(Coleção Primeiros Passos)

IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade. São Paulo,


2012. 17 p

IAMAMOTO, Marilda Vilela e CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço


Social no Brasil- 17. ed. São Paulo: Cortez; [Lima, Peru]: CELATS, 2005.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social-


ensaios críticos, 8 ed. São Paulo: Cortez.2003.

LOPES, Luciana Helena Mariano. Serviço Social: Surgimento e


Institucionalização no Brasil. / Luciana Helena Mariano Lopes. - São Paulo:
Editora Sol. 96 p., il.

MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 9 ed. São


Paulo: Cortez, 2005.

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