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PEDAGOGIA

Anhanguera UNIDERP

Portfolio
Em grupo
“Aorganização do trabalho pedagógico no espaço educativo,
seguindo a perspectiva de transição do 5º para o 6º ano do ensino
fundamental”.

Aline Beneti bilharino


Camila claudiana da silva
Selma Cristina da silva

Americana ,2021
PORTIFOLIO EM GRUPO

“A organização do trabalho pedagógico no espaço educativo,


seguindo a perspectiva de transição do 5º para o 6º ano do ensino
fundamental”.

Trabalho de produção textual individual apresentado


como requisito parcial para a obtenção de média
bimestral com atividades interdisciplinares.

Tutor a distancia: Maria Fernanda macieira Mauricio

Americana;
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................16
4 REFERÊNCIAS....................................................................................................18
3

Observamos que apesar dos desafios, essa transição não deve ser considerada
como um problema para a escola, que precisa ser resolvido a qualquer custo. A
transição deve ser encarada como uma oportunidade para ajudar os alunos a
compreenderem suas novas responsabilidades e deveres ao avançarem para uma
nova fase de suas vidas. 

Para que se passe por essa fase de transição do 5º para o 6º ano do ensino
fundamental com tranquilidade, é imprescindível que se tenha um esforço conjunto de
todos aqueles presentes no ambiente escolar. Essa ação inclui professores, servidores,
coordenadores e diretores. 

A mudança na estrutura do Ensino Fundamental não deve se restringir ao que fazer


exclusivamente nos primeiros anos, pois este é o momento para repensar todo o
Ensino Fundamental. É no momento da implantação que os sistemas, terão a
oportunidade de rever currículos, conteúdos, práticas pedagógicas para todo o
Ensino Fundamental. Estando a criança no ensino obrigatório ela precisa ser
atendida em todos os objetivos legais e pedagógicos estabelecidos para essa etapa
de ensino. apoiam em um caminho de conquista de. Os pais devem saborear estas
conquistas". 
      O ponto principal é encontrar equilíbrio entre dar autonomia e, ao mesmo tempo,
estar por perto e acompanhar a vida escolar. Professores comentam que até pais
bastante atuantes no Ensino Fundamental I costumam "sumir" com a passagem
para o 6º Ano, o que é um erro. Os pais devem participar das reuniões, conhecer os
professores, acompanhar a agenda e perguntar para a criança, com real interesse e
disposição para ouvir, como foi a aula, o que foi ensinado e o que ela achou de mais
interessante em seu dia. 

Portanto, procura-se, neste artigo, retratar uma realidade local sobre a ampliação do
ensino fundamental para nove anos, bem como para as necessidades de que
aspectos estruturantes da escola precisam ser analisados e reelaborados conforme
a legislação vigente.

Segundo BRASIL (2006, p. 03) com a Lei n. º 11.274, institui-se o Ensino


Fundamental de Nove Anos de duração com a inclusão das crianças de seis anos
de idade. Com a aprovação da Lei n. º 11.274/ 2006, mais crianças foram incluídas
no sistema educacional brasileiro, especialmente aquelas pertencentes aos setores
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populares, isto representou um avanço importante, pois assegura o aumento dos


anos de escolarização obrigatória para a população brasileira e, também, possibilita
a inclusão de um número maior de crianças no Sistema Educacional. A opção por
incluir esse ano a mais de escolarização possibilitou a inclusão da criança de seis
anos no início do Ensino Fundamental.

BRASIL (2006), indica que os estudos demonstram que as crianças que


ingressavam nas instituições escolares antes dos sete anos de idade obtinham
melhores resultados em relação às que ingressavam apenas aos sete anos, o que
pode possibilitar uma qualificação no processo de alfabetização e letramento,
considerando que a criança tem um tempo maior para se apropriar dos
conhecimentos relacionados a esse processo. Segundo Barbosa (2008), no campo
político-pedagógico, a transição de uma rede para outra se dá a partir da ruptura1
das políticas educacionais e dos processos pedagógicos, uma vez que se visualizam
duas redes distintas, com programas e currículos também distintos. De acordo com
“O aluno ao entrar em uma escola estadual acaba rompendo os vínculos com a
escola de origem”. Deixando de frequentar os programas existentes na rede
municipal de ensino. Devemos observar que questões que se fizeram presentes na
sociedade, como por exemplo, a de que criança se adapta facilmente em um novo
ambiente, são suposições que outrora eram impostas pela escola, pela sociedade e
pela família. Assim sendo, podemos amenizar futuras implicações no campo
cognitivo do processo de ensino-aprendizagem dos educandos, implementando
ações, as quais podem minimizar implicações negativas e contribuir nas adaptações
necessárias para que a ruptura entre as séries escolares, do 5.º Ano do Ensino
Fundamental 1 Interrupção; divisão; corte; parada. O 6.º Ano do Ensino
Fundamental ocorra de forma natural, ou seja, sem danos cognitivos para o
educando neste processo de transição escolar. Ressalta-se que a organização do
trabalho pedagógico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental diferencia-se da
organização dos Anos Finais de ensino, pois os professores que atuam nos Anos
Iniciais são uni docentes, ou seja, trabalham com os conhecimentos de todas as
disciplinas que compõem o currículo.

. Desenvolvimento
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.Os alunos costumam sentir bastante as novas exigências ocasionadas por esse
novo formato, implicando, inclusive, nos resultados educacionais. Esse, como outros
obstáculos enfrentados pelos alunos na transição entre os Anos Iniciais e Finais do
Ensino Fundamental, requer especial atenção das escolas e dos docentes na
reorganização do Projeto Político-Pedagógico das instituições.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013, p.20):


Mesmo no interior do Ensino Fundamental, há de se cuidar da fluência da transição
da fase dos anos iniciais para a fase dos anos finais, quando a criança passa a ter
diversos docentes, que conduzem diferentes componentes e atividades, tornando-se
mais complexas a sistemática de estudos e a relação com os professores. Sendo
assim, percebe-se que há preocupações relacionadas com a transição entre os
Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental para que seja evitada a ruptura.
Enfatiza-se sempre a sequência para que não haja impacto nesta transição e que a
aprendizagem ocorra de forma sequenciada sem grandes prejuízos para o aluno.
Para as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013 p. 120) há que
superar os problemas localizados na passagem das séries iniciais e as das finais
dessa etapa, decorrnsino Fundamental II abrange do 6º ao 9º ano, dentro da
Educação Básica. Esta passagem do 5º para o 6º ano – no encerramento do
Fundamental I – acarreta mudanças bem perceptíveis. Ela vem acompanhada de
transformações físicas – pré-adolescência -, o que por si só já gera muita
insegurança para meninos e meninas com idade entre 10 e 11 anos. É quando a
vida escolar também muda, onde as crianças deverão interagir com mais
professores, novas disciplinas, conteúdos mais complexos e aprofundados e, para
alguns, uma nova escola. Tudo isso somado à entrada na adolescência. A
passagem para o 6º ano do Ensino Fundamental II é marcada por uma série de
mudanças que irão representar um saudável desafio para o aluno. E os pais
precisam assumir o papel de coadjuvantes importantes, que sugerem, dão exemplos
e apoiam em um caminho de conquista de. Os pais devem saborear estas
conquistas". 

      Agora o aluno terá de lidar com um horário escolar bem definido, organizando-se
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para isso. Isso significa que ela terá de aprender a: trazer o material previsto para
cada aula; organizar a realização das lições de casa e trabalhos para entregá-los no
prazo pedido; entender a continuidade dos assuntos, mesmo após alguns dias sem
contato com o professor e a matéria e adaptar-se ao jeito de ensinar de cada que
tem.
       No 6º Ano são introduzidas novas matérias, com assuntos que ainda não foram
vivenciados pelo aluno, o que pode gerar ansiedade. A regra principal é não ampliar
o medo da criança com comentários sobre as dificuldades que os próprios pais
passaram. Ao contrário, o ideal é mostrar o lado interessante que os novos temas
trazem e dar segurança de que ela tem total condição de acompanhar e entender e
que deve recorrer sempre ao professor em caso de dúvidas. Outro aspecto é que os
conteúdos vistos anteriormente servirão de base para novos aprendizados. Por isso,
se o aluno já apresentava dificuldade em alguma matéria do ano anterior, os pais
devem manter o diálogo com os professores e/ou coordenação e seguir as
orientações.
     Sabemos que não é tarefa fácil! Enquanto escola, buscamos parceria com a
família visando o melhor caminho possível para poder propiciar um excelente
desenvolvimento aos nossos alunos.
(48) 99934-0126
CONTATO@ESCOLAUNIVERSO.COM.BR

Os alunos ao mudarem do professor generalista dos anos iniciais para os


professores especialistas dos diferentes componentes curriculares, costumam se
ressentir diante das muitas exigências que têm de atender, feitas pelo grande
número de docentes dos anos finais. Acentuando assim a necessidade nessa
transição de um planejamento curricular integrado e sequencial, segundo as
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013), abrindo assim a
possibilidade de formas inovadoras a partir do 6.º Ano do Ensino Fundamental.
Destaca-se também, que a articulação no interior do Ensino Fundamental, assim
como com as etapas que o antecedem e o sucedem na Educação Básica, são
fundamentais para o desempenho positivo dos estudantes assim como para a
continuidade de seus estudos. A vida na sala de aula dos alunos e dos grupos que
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se desenvolvem nela têm suas diversas formas de ser e vários modos de


manifestar-se devido à interação que é produzida.

Para cortella (2014), o jovem sente muita necessidade de ficar com os demais
colegas para compartilhar de suas histórias, brincar, falar. No caso das crianças, de
brincar. Esperam ansiosos pelo momento do intervalo e a hora da saída no final do
período. A Escola vem sendo uma das poucas situações do cotidiano em que se
prova a convivência, em que as pessoas não ficam tão isoladas”. Para o autor, essa
falta de convívio desperta no jovem e na criança a vontade de estar mais com seus
amigos do que na sala de aula. Isso pode ser percebido em situações nas quais
muitos dos nossos alunos comparecem a escola, mas não querem assistir às aulas.
E se o professor em sala de aula der a opção de assistir à aula se quiser, ou seja,
agindo com indiferença à presença do aluno, raramente esse ficará em sala de aula.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Fornecem elementos importantes para a revisão da Proposta Pedagógica do Ensino


Fundamental que incorporará as crianças de seis anos, até então pertencentes ao
segmento da Educação Infantil. Entre eles, destacam-se:

As propostas pedagógicas devem promover em suas práticas de educação e


cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo
linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e
indivisível. Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se,
organizar-se, cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada
indivíduo.

Ao reconhecer as crianças como seres íntegros que aprendem a ser e a conviver


consigo mesmas, com os demais e com o meio ambiente de maneira articulada e
gradual, as propostas pedagógicas devem buscar a interação entre as diversas
áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã como conteúdos básicos para a
constituição de conhecimentos e valores. Dessa maneira, os conhecimentos sobre
espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas devem estar
articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida
familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a
ciência e a tecnologia.
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Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e educação se realizem
de modo prazeroso e lúdico;
Nesta perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o uso de materiais, os jogos, as
danças e os cantos, as comidas e as roupas, as múltiplas formas de comunicação,
de expressão, de criação e de movimento, o exercício de tarefas rotineiras do
cotidiano e as experiências dirigidas que exigem que o conhecimento dos limites e
alcances das ações das crianças e dos adultos estejam contemplados.

· As estratégias pedagógicas devem evitar a monotonia, o exagero de atividades


acadêmicas ou de disciplinamento estéril;

· As múltiplas formas de diálogo e interação são o eixo de todo o trabalho


pedagógico, que deve primar pelo envolvimento e pelo interesse genuíno dos
educadores em todas as situações, provocando, brincando, rindo, apoiando,
acolhendo, estabelecendo limites com energia e sensibilidade, consolando,
observando, estimulando e desafiando a curiosidade e a criatividade, por meio de
exercícios de sensibilidade, reconhecendo e alegrando-se com as conquistas
individuais e coletivas das crianças, sobretudo as que promovam a autonomia, a
responsabilidade e a solidariedade; ara a análise da atual configuração do ensino
fundamental, faz-se necessário um resgate histórico da educação nacional.

Assim, é imprescindível destacar que até 1970 o ensino obrigatório restringia-se


apenas às quatro séries iniciais, denominado de ensino primário. Contudo, para a
continuidade do processo educativo, nas séries posteriores ao primário, exigia-se a
realização do exame de admissão ao ginásio, previsto na Lei n. º 4.024/61. Essa
exigência configurou um impedimento à articulação plena entre os segmentos:
primário e secundário, os quais deveriam ser considerados como fases de um
mesmo processo educativo de formação geral, conforme estabelecido na legislação.

Embora estabelecido, na Lei n. º 5.692/71, que o ensino de 1.º grau deveria ocorrer
de maneira contínua durante os oito anos e constituir uma única instituição escolar,
esse objetivo nunca foi alcançado, desse modo, não ocorreu uma integração
curricular entre o ginásio e o primário, permanecendo, assim, realidades distintas.
Dando continuidade ao histórico da educação brasileira, quanto aos aspectos legais,
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Faz-se necessário ressaltar a aprovação da Lei n. º 9.394/96, que define as


Diretrizes e Bases da Educação Básica Nacional, na qual alterou a nomenclatura do
ensino de 1.º e 2.º graus, passando a ser denominado de ensino fundamental e
ensino médio. A Lei n. º 9.394/96 sofre alteração com a Lei n. º 11.274, de 2006, que
estabelece a duração de nove anos para o ensino fundamental, com matrícula
obrigatória a partir de 6 (seis) anos de idade. Cabe, ainda, mencionar que a Lei n. º
12.796, de 2013, altera a Lei n. º 9.394/96, regulamentando que a educação básica
obrigatória será formada pela pré-escola, pelo ensino fundamental e ensino médio,
conforme estabelecido na Emenda Constitucional n. º 59/2009.

· A participação dos educadores é mesmo participação e não condução absoluta de


todas as atividades e centralização dessas em sua pessoa.

Por isso, desde a organização do espaço, móveis, acesso a brinquedos e materiais,


aos locais como banheiros, cantinas e pátios, parquinhos até a divisão do tempo e
do calendário anual de atividades, passando pelas relações e ações conjuntas com
as famílias e os responsáveis é o papel dos educadores legitimar os compromissos
assumidos por meio da proposta pedagógica da escola, primando pelo
desenvolvimento integral da Criança.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013, p 110):


Mas é também durante a etapa da escolarização obrigatória que os alunos entram
na puberdade e se tornam adolescentes. Eles passam por grandes transformações
biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Os adolescentes nesse período da
vida, modificam as relações sociais e os laços afetivos, intensificando suas relações
com os pares de idade e as aprendizagens referentes à sexualidade e às relações
de gênero, acelerando o processo de ruptura com a infância na tentativa de construir
valores próprios. Nos complementa as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Básica (2013), que ainda, amplia-se também nos adolescentes as suas
possibilidades intelectuais, resultando na capacidade de realizarem raciocínios mais
abstratos. E os alunos passam a ver as coisas a partir do ponto de vista dos outros
superando o egocentrismo que é próprio da infância. E aos professores cabe
estarem atentos a esse processo de desenvolvimento e buscarem formas de
trabalho pedagógico e de diálogo com os alunos compatíveis com a idade desses,
lembrando que esse processo não é uniforme e nem contínuo. A cada dia, temos
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mais velocidade de comunicação, das relações, de mudanças de cenário, de


conhecimento, de aprendizado. Esta alteração nos obriga a perceber as mudanças
que estão ocorrendo, de maneira a reorientar o nosso processo de trabalho. (, os
alunos do 6.º Anos do Ensino Fundamental passam por uma rotatividade de
professores muito grande, pois há uma busca constante por parte dos profissionais
da educação por estabelecimentos melhor localizados com relação a sua residência,
onde possam concentrar toda sua carga horária, e que possua menor diversidade de
turmas. Para Dias da Silva, (1997, p.27) “Na 5.ª série, a rotina é implantada pelos
professores, cada um à sua maneira, (...)”. Ou seja, em nosso 6.º ano, essa rotina
implantada pelos professores parte irá ocorrer mais rapidamente, parte menos, pois
tudo irá depender da quantidade de aulas que cada professor ministra na turma.
Que está sempre andando. Destaca-se que nos anos iniciais, embora o espaço seja
restrito, a flexibilidade do tempo e a permanência de uma única professora, Ensino
Fundamental de Nove Anos (2010, p. 18), O professor é diretamente responsável
pelo processo pedagógico na sala de aula, portanto, cabe a este profissional, num
encontro dialógico com outros profissionais da escola, tais como outros professores,
pedagogos e direção definir, de maneira organizada e planejada, o processo
intencional de ensino. Em suma, cabe à escola a superação do conhecimento
espontâneo, por meio do acesso e aquisição do conhecimento sistematizado.
Portanto, deve-se ressaltar o papel da equipe escolar como um todo, pois somente o
trabalho coletivo pode auxiliar no processo de ensino-aprendizagem de qualidade

A Família como parte integrante da Escola De acordo com o Art. 2º do Estatuto da


Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990, p. 01): “Considera-se criança, para os
efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade” entende-se por família natural a
comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

Os papeis não são mais determinados somente pela questão do gênero, do feminino
e masculino. “Ser sangue do sangue” não é mais condição para que duas crianças
ou adolescentes convivam e se considerem irmãos. Há casais que reúnem sob o
mesmo teto filhos do atual e dos antigos relacionamentos. E assim constituem uma
grande e saudável família. Observamos, que assim como as famílias aumentaram
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em número, também diminuíram em sua convivência, pela necessidade do mercado


de trabalho, custo de vida e outros fatores que interferem no tempo de convivência
das famílias. Mas nenhum desses fatores diminui a importância da família, ao
contrário, busca-se que as relações familiares tenham qualidade que ajudem as
pessoas a crescerem e se desenvolverem para que se tornem pessoas felizes.

Cortella (2014), nos relata que há famílias que são dominadas pelos filhos, onde
esses decidem pelas suas vontades, levando às famílias a acatarem seus desejos.
As famílias não estabelecem limites na disciplina diária. Essas crianças ao
chegarem à escola como alunos, se deparam com adultos que “dão ordens”, pois se
pede o uso do uniforme, pergunta-se sobre as tarefas, sobre o material escolar,
limitam-se horários de saída de sala de aula. Portanto, o aluno que não está
habituado com normas, regras não irá se sentir bem na escola. Por outro lado, as
famílias muitas vezes também estão desorientadas e precisam de ajuda.

Para Cortella (2014, p. 88), “ No nosso trabalho deve constar a parceria com a
família, porque ela não domina algumas coisas do dia a dia e fica refém”.
Vivenciamos o momento em que a mulher sente a necessidade de estar inserida no
mercado de trabalho, e houve a diminuição no tempo de convivência entre as
crianças e os adultos, ficando assim sem compartilharem uma série de valores que
já foram trabalhados anteriormente. O que mais prejudica a formação é que os pais,
ao encontrarem seus filhos, querem compensar sua ausência com atendimento de
todas as vontades, acarretando na distorção entre desejo e direito. (CORTELLA
2014, p.88). Portanto, a criança não desenvolve um processo de conquista, uma vez
que recebe tudo de forma instantânea. Sendo somente na escola, para muitas
crianças, o local onde se exige esforço por parte dela. Uma das questões mais
sérias hoje dentro do trabalho escolar é a lógica do afrouxamento da disciplina. E
não apenas no sentido do comportamento, de conduta social. É disciplina como
dedicação metódica à capacidade de estudo, de realização de uma tarefa. Há uma
ausência da consolidação do esforço.
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Para tiba (2007), quando os pais acompanham o rendimento escolar de seus filhos
sempre, podem identificar as possíveis dificuldades relacionadas a determinadas
disciplinas e juntamente com os professores poderão encontrar formas de reativar
esse interesse por parte do aluno com relação à disciplina que não estava tendo
bom desempenho. Para o autor, a tarefa de estudar é do filho, podendo este
escolher o horário de estudo. E ainda, quando o aluno fala aos pais sobre a matéria
estuda, usando suas palavras, é uma das partes mais importantes do estudo. Pois,
está transformando a informação que recebeu na escola, em conhecimento. A rigor,
a educação escolar é diferente do familiar. Não há como uma substituir a outra, pois
ambas são complementares.

Não se pode delegar à escola parte da educação familiar, pois


esta é a única e exclusiva, voltada a formação do caráter e aos
padrões de comportamento familiares. A escola nunca deve
absorver a educação familiar, pois seu objetivo é preparar
profissionalmente seus alunos, cuidando, portanto, da
convivência grupal e social. A família é uma unidade afetiva e
lugar de amor. E, portanto, é um lugar também de exigência e de
responsabilidade. E esse amor respeita e exige o 2 como
preparar os alunos para transição do Fundamental 1 para

É importante que o trabalho realizado para evitar problemas causados pela transição
comecem ainda no 5º ano, último do Ensino Fundamental 1.
Separamos algumas dicas para auxiliar você e a sua escola nesse momento: 

Converse com os alunos ainda no 5º ano sobre o 6º ano 


No último ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental, a escola pode apresentar
para os alunos do 5º ano quais serão seus novos professores no ano seguinte. É
possível organizar esse encontro em um formato mais informal. Uma boa opção é
um bate-papo, para que os alunos sintam-se à vontade para questionarem e
exporem seus anseios. 
Nessa ocasião, os professores dos anos finais podem aproveitar para apresentar
seu modo de trabalho e outros pontos. Assim, eles ajudam os alunos a diminuírem a
ansiedade do primeiro dia de aula no ano seguinte. 

Prepare os alunos do 5º ano ainda em sala 


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Não é preciso esperar o 6º ano para expor os alunos a uma maneira completamente
nova de desenvolver os conteúdos. O próprio professor do último ano do
Fundamental 1 pode fazer esse papel. 
Selecione algumas aulas e comece a introduzir algumas características do Ensino
Fundamental 2 em sala. Por exemplo, é comum que o aluno aprenda a
preencher gabaritos de questões objetivas. O professor, então, pode já passar
algum teste em que os estudantes precisem preencher um gabarito e observar como
eles se saem, que dúvidas surgem e quais os principais problemas enxergados para
que sejam melhor trabalhados no 6º ano. 

Proponha rodízio de professores no 5º ano 


Outra ação que pode ajudar os alunos a começarem a se ambientar com a estrutura
dos anos finais do Ensino Fundamental envolve ver como é ter professores
diferentes. Em algumas escolas, existe a regra que os alunos tenham dois
professores, que se revezam em duas disciplinas gerais: uma inclui matemática e
ciências e a outra, português, história e geografia. 
Se a sua escola não faz isso e possui mais de uma turma de 5º ano, proponha a ela
testar esse rodízio no último ano e teste para sentir o impacto dessa mudança nos
alunos. Se os resultados forem positivos, quem sabe vire uma política na escola e
você terá dado mais um passo no sentido de mitigar os problemas causados pela
transição do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental. 

Apresente o espaço onde ocorrem as aulas do ensino fundamental


Em algumas escolas, o espaço onde acontecem as aulas do Ensino Fundamental 1
é diferente de onde ocorrem as aulas dos anos finais. É o caso da sua escola? Se
sim, saiba que isso pode ser um problema para o aluno no início do 6º ano, pois ele
pode se sentir perdido no novo espaço, visto que verá a necessidade de se habituar
a outro espaço da escola. 
Somando isso à nova estrutura do currículo e outros problemas da transição, você
terá como resultado um aluno ansioso e com grande potencial de perder sua
motivação de início de ano. 
A dica é aproveitar algum momento no 5º ano para já apresentar aos alunos o
espaço onde estudarão nos anos seguintes, mostrando onde ficam as salas,
cantinas, banheiros, laboratórios e outros espaços que eles venham a estar com
mais frequência nos anos seguintes. 

Crie uma cartilha de informações importantes sobre o 6º ano 


Mesmo com todas as atividades anteriores, é preciso lembrar que entre um ano e outro
os alunos terão quase dois meses de férias. Muita informação pode ser perdida
nesse tempo, inclusive o que aprendeu sobre o 6º ano.  
Proponha para a escola a criação de uma cartilha com todas as informações que o aluno do
5º ano vai precisar para receber o 6º da melhor forma possível. A cartilha pode contar ainda
com uma explicação da diferença entre as etapas do Ensino Fundamental 1 e 2. Podem
estar presentes as demais mudanças que vão ocorrer na escola, como ter professores
especialistas, currículo com mais disciplinas, troca de espaços etc. 
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Lembre-se que a cartilha tem o objetivo de ajudar o aluno a tirar dúvidas e se habituar com
mais rapidez e facilidade aos anos finais. Portanto, tome cuidado com a linguagem e como a
cartilha será produzida, para não passar a impressão de que o Ensino Fundamental 2 é um
bicho-de-sete-cabeças. 

Faça uma recepção especial aos alunos do 6º ano 


No primeiro dia de aula dos alunos do 6º ano, que tal realizar uma atividade
diferente? Recepcioná-los com palestras, rodas de conversas e
um lanche diferente pode ser uma boa estratégia. 
Aproveite esse momento para explicar novamente a mudança no perfil dos professores e
apresentá-los aos alunos. É válido falar das alterações na estrutura curricular e
comentar sobre como as disciplinas serão. Enfim, organize uma agenda dinâmica e lúdica,
mas bem informativa para os alunos. 

Reunião de pais e professores 


Outra sugestão para eufemizar o efeito da transição envolve organizar uma reunião
com os pais e responsáveis dos alunos do 5º ano no final do ano letivo. O objetivo
é explicar aos familiares as mudanças com as quais os alunos passarão no ano
seguinte. 
 
Aproveite para explicar a eles tudo o que já deve ter sido explicado aos próprios
alunos, para que se, nas férias, os estudantes fizerem perguntas aos pais, eles
estejam preparados para responder. Se possível, já agende novas reuniões para o
ano seguinte, garantindo os alinhamentos sobre o desenvolvimento de seus filhos
nessa nova fase do Ensino Básico. 

Monitoramento frequente 
Preparar aulas, produzir e corrigir testes e provas e fazer os planejamentos
necessários para a rotina docente é bastante trabalhoso. Mas é importante que, pelo
menos para os alunos do 6º ano, a atenção seja redobrada com a realização
de análises e diagnósticos mais frequentes sobre o desempenho e níveis de
engajamento e motivação deles. 
Essa tarefa, claro, deve ser dividida entre professores, coordenação pedagógica e
direção, cada um dentro de duas capacidades e possibilidades, pois a transição
entre o Ensino Fundamental 1 e 2 é responsabilidade de todos. 
Com esse monitoramento acontecendo ao longo do ano, será possível detectar os
problemas antes do fim do período letivo e planejar algumas ações específicas para
ajustá-los o quanto antes. 

Trabalhe os problemas que já foram observados nas turmas


anteriores 

Você, professor, já deve ter experiência em sala de aula e ter observado quais são os
principais problemas que os alunos enfrentam. Portanto, você pode aproveitar esse
conhecimento para pensar em estratégias que ajudem a superar esses problemas. 
Um exemplo é a desorganização com o material escolar. Lembre-se que, a partir do 6º ano,
há mais cadernos e livros didáticos para manusear, então os alunos precisam aprender a
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organizar o material didático de forma produtiva, o que inclui organizar caderno, livros,


horários das aulas etc.  
Com essas ações, e outras que você pode planejar em ambiente escolar, os alunos
conseguirão fazer a transição entre as etapas do Ensino Fundamental sem formar traumas.
O importante é garantir que os alunos enxergarão essa nova fase como um novo desafio a
ser encarado e transpassado, não como algo impossível e que impõe medo. 
Apesar de todas as dicas dadas aqui, e por mais que você implemente e tenha
sucesso com todas, é possível que o professor enfrente dentro de aula alguns
alunos sofrendo da Síndrome do 6º ano. Já ouviu falar? 
A Síndrome do 6º ano é um conjunto de atitudes e comportamentos dos alunos
relatados com frequência pelos professores, como negligência, indisciplina, falta de
atenção e brincadeiras constantes. Chama-se assim porque essas atitudes são mais
habituais no 6º ano, justamente em virtude da transição que os alunos estão
passando. 
Esses comportamentos acontecem porque os alunos podem ainda não ter
compreendido completamente suas novas responsabilidades e o desafio que
se apresenta para eles nessa nova fase. Soma-se a isso as mudanças psicológicas
e fisiológicas pelas quais eles passarão de forma muito mais acelerada e o fato de
deixarem de ser tratados como crianças. 
Para diminuir os efeitos da Síndrome do 6º ano, os alunos precisam estar
comprometidos com seus estudos e com seu desempenho. Para isso, a escola pode
fazer um plano especial, criando uma rotina padrão sobre as tarefas, as lições de
casa, as provas e demais atividades extraclasse. Com isso, regras são criadas,
logo, as consequências de descumpri-las. 
Além disso, você pode investir no uso de metodologias ativas no processo de ensino
e inserir mais atividades práticas e lúdicas no início, para captar a atenção dos
alunos e fazer com que acompanhem melhor a disciplina ao longo do ano. 

compromisso. O compromisso amoroso se coloca com a promessa de que as duas


partes irão cumprir direitos e deveres, significando assim um sinal de maturidade.

Projeto acolhida transição do quinto para o sexto ano do ensino fundamental

Objetivo geral 
Promover atividades de adaptação dos alunos do 6º ano e garantir avanços na
aprendizagem, na postura de estudante, nas relações interpessoais e no
desenvolvimento pessoal. Objetivos. Socializar com os professores as expectativas
dos alunos, com relação à nova realidade escolar; - Refletir sobre a importância da
socialização dos alunos dos 6º Anos e a acolhida aos mesmos, assim como dos pais
e responsáveis. Ações: - Conversa com os Professores dos 6.º Anos do Ensino
Fundamental sobre a Transição e a Adaptação Escolar dos alunos e as expectativas
16

deles com relação aos alunos egressos. Acredita-se que envolver a família nesse
momento de Transição é muito importante para que estes entendam e conheçam o
que os alunos que passam a fazer parte dos Anos Finais do Ensino Fundamental
irão enfrentar e desta maneira, possam apoiá-los.

 
Objetivos específicos 
Para os alunos Contribuir para que tenham uma transição suave em relação a
tempos, espaços, professores, materiais, novos agrupamentos e avaliação. 
Para os professores Possibilitar um maior conhecimento sobre o aluno e adequar as
propostas de ensino às necessidades de aprendizagem da turma. 
Para os pais permitir a compreensão das mudanças que os filhos terão no plano
físico, afetivo e social e firmar uma parceria com a escola. 
Para os funcionários Conhecer as demandas dos estudantes e definir ações que
favoreçam a ambientação dos mesmos.
 recursos metodológicos
Conteúdos de Gestão Escolar Aprendizagem Promoção de situações que
favoreçam a adaptação ao segmento. Equipe Articulação entre docentes, gestores e
demais funcionários da escola. Comunidade Estratégias para estabelecer uma
parceria entre a escola e os pais. Promover a acolhida dos pais e alunos na escola
pelos professores e equipe pedagógica, proporcionar a ambientação dos alunos no
espaço escolar. Ações: Para que os pais e/ou responsáveis se sintam seguros e
confiem na nova escola de seus filhos, bem como os próprios alunos possam se
sentir bem recebidos, acredita-se que proporcionar a acolhida destes no primeiro dia
de aula, passará mais confiança aos mesmos. Portanto, o ambiente é muito
importante neste momento, para recepcionar os alunos e pais em um lugar
harmonioso e acolhê-los. Será entregue aos pais uma carta de Boas-vindas

Conversar com os pais na presença dos filhos sobre as expectativas trazidas pela
família, assim como esclarecer as possíveis dúvidas; B) conversar com os pais e/ou
responsáveis sobre as normas da escola e seu funcionamento geral, assim como a
ações que a escola pretende desenvolver com as turmas dos 6.º Anos do Ensino
17

Fundamental em específico durante o Ano Letivo .Realizar a apresentação dos


professores e suas respectivas disciplinas, para que os pais e/ou responsáveis
possam conhecê-los e também receber informações e orientações sobre a nova
rotina escolar. Sugestão: Preparar uma Carta de Boas-Vindas aos Pais e
Responsáveis.

Tempo estimado
Nove meses: o segundo semestre do 5º ano e o primeiro trimestre do 6º ano.

Desenvolvimento
1ª etapa Ajuste de expectativas
No segundo semestre, promova um encontro de professores do 5º e do 6º ano para
trabalhar a temática da passagem e fazer ajustes de expectativas de aprendizagem.
Os professores do 5º escrevem sobre como os alunos deixarão o segmento, e os do
6º ano, sobre como esperam receber os estudantes. Apresentados os resultados, os
grupos e a equipe gestora discutem os ajustes.

2ª etapa Criação de comissões
Com base nas necessidades apontadas na primeira etapa, organize três comissões
de representantes de professores. A primeira terá ações de integração, como jogos
e recreios conjuntos; a segunda analisará os currículos de 5º e 6º ano e pensará
num diagnóstico a ser aplicado no 6º ano, no início do calendário letivo; e uma
terceira pensará em atividades para adequar a postura dos estudantes dos dois
segmentos sobre aspectos como o uso de cadernos e o registro de lições de casa.

3ª etapa Esclarecimento das dúvidas


Junto à segunda etapa, prepare uma reunião com os pais dos alunos do 5º ano e as
equipes dos dois segmentos para falar do processo de transição.

4ª etapa Rodas de conversa
No fim do ano, promova rodas de conversa entre os alunos do 5º ano e a equipe
gestora da segunda etapa do Ensino Fundamental para que eles tirem dúvidas, e
proponha que visitem o espaço onde vão estudar, monitorados pelos colegas do 6º
ano.

5ª etapa Troca de informações
Na semana de planejamento, organize um encontro entre professores do 5º e do 6º
ano para que socializem informações sobre as turmas.

6ª etapa Orientação aos pais


Dias antes do início das aulas, convide os pais dos alunos do 6º ano para uma
reunião a fim de que conheçam os professores e recebam orientações sobre a nova
rotina que os filhos terão.

7ª etapa Recepção dos alunos


Nos primeiros dias de aula, toda a equipe deve ajudar na adaptação. Vale liberar a
turma para o recreio (e na saída) minutos antes dos outros. Já os professores
18

auxiliam a classe a se organizar quanto às lições previstas e aos materiais


necessários.

Avaliação
Após um mês de aula, reúna os docentes do 5º e 6º ano para analisar os dados do
diagnóstico já feito e planejar ações e ajustes para os dois segmentos.  A escola
pode ajudar em cada momento.

CONSIDERAÇOES FINAIS

O ensino fundamental, no Brasil, passa agora a ter nove anos de duração e inclui as
crianças de seis anos de idade, o que já é feito em vários países e em alguns
municípios brasileiros há muito tempo. Ainda existem muitas dúvidas entre os
educadores. Muitos se questionam se é melhor que elas estejam na educação
infantil ou no ensino fundamental. Guindo todas as dicas dadas até aqui, os
alunos conseguirão se inteirar deste novo ciclo educacional de forma mais tranquila.
Assim, continuarão engajados e não diminuirão sua produtividade e desempenho. 

Já os professores, estarão mais seguros para lidar com alunos, tendo plena


consciência de seus papéis nessa nova fase. Também estão mais preparados para
minimizar o medo envolvido na transição do Ensino Fundamental 1 para o 2,
fazendo seu ano letivo ser mais leve. 

Para a coordenação pedagógica e direção, os maiores benefícios são a redução das


chances de problemas de indisciplina e mal comportamentos e, ainda mais grave, de
evasão escolar. 

Quer conferir algumas inovações para transformar a sala de aula em um lugar


adequado para os alunos contemporâneos? Baixe nosso material gratuito e confira
ações que podem não somente contribuir na transição e passagem de anos, mas
para o desenvolvimento do aluno de forma geral. 

Do ponto de vista legal, os direitos sociais precisam ser assegurados e o trabalho


pedagógico precisa levar em conta a singularidade das ações infantis e o direito à
brincadeira, à produção cultural tanto na educação infantil quanto no Ensino
Fundamental.
19

Nesse sentido é preciso garantir que as crianças sejam atendidas também nas suas
necessidades de aprender e de brincar e que o trabalho seja planejado e
acompanhado por adultos tanto na Educação Infantil quanto no Ensino
Fundamental, o que poderá significar também, uma possibilidade de qualificação do
ensino e da aprendizagem da alfabetização e do letramento, pois a criança terá mais
tempo para se apropriar dos conteúdos e consequentemente da aprendizagem.

A inclusão de crianças de seis anos no ensino fundamental requer diálogo


institucional e pedagógico entre Educação Infantil e Ensino Fundamental, dentro da
escola e entre as escolas, com alternativas curriculares claras.

A preocupação com a infância como categoria social implica garantir o direito à


criança de ser curiosa, experimentar, criar, opinar, transformar, inventar, exprimir
suas preferências e desejos. A necessidade de viver em grupo da mesma faixa
etária está acompanhada da necessidade de descobrir o mundo a seu modo.

Entretanto, possibilitar o acesso da criança aos seis anos de idade no Ensino


Fundamental e consequentemente colocá-la em contato com a leitura e a escrita
não é suficiente para que ela se alfabetize. É necessário que o sistema escolar
esteja atento às peculiaridades infantis.

Ao finalizar este artigo torna-se imprescindível questionar:

Grupo de controle - que ingressaram também aos seis anos de idade no Ensino
Fundamental e cujas escolas e professoras não possuem acompanhamento
pedagógico de nenhuma instituição.

Considera-se que o ingresso da criança de seis anos no Ensino Fundamental é


recente e os professores ainda não se encontram preparados para tamanho desafio.

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