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Anhanguera UNIDERP
Portfolio
Em grupo
“Aorganização do trabalho pedagógico no espaço educativo,
seguindo a perspectiva de transição do 5º para o 6º ano do ensino
fundamental”.
Americana ,2021
PORTIFOLIO EM GRUPO
Americana;
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................16
4 REFERÊNCIAS....................................................................................................18
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Observamos que apesar dos desafios, essa transição não deve ser considerada
como um problema para a escola, que precisa ser resolvido a qualquer custo. A
transição deve ser encarada como uma oportunidade para ajudar os alunos a
compreenderem suas novas responsabilidades e deveres ao avançarem para uma
nova fase de suas vidas.
Para que se passe por essa fase de transição do 5º para o 6º ano do ensino
fundamental com tranquilidade, é imprescindível que se tenha um esforço conjunto de
todos aqueles presentes no ambiente escolar. Essa ação inclui professores, servidores,
coordenadores e diretores.
Portanto, procura-se, neste artigo, retratar uma realidade local sobre a ampliação do
ensino fundamental para nove anos, bem como para as necessidades de que
aspectos estruturantes da escola precisam ser analisados e reelaborados conforme
a legislação vigente.
. Desenvolvimento
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.Os alunos costumam sentir bastante as novas exigências ocasionadas por esse
novo formato, implicando, inclusive, nos resultados educacionais. Esse, como outros
obstáculos enfrentados pelos alunos na transição entre os Anos Iniciais e Finais do
Ensino Fundamental, requer especial atenção das escolas e dos docentes na
reorganização do Projeto Político-Pedagógico das instituições.
Agora o aluno terá de lidar com um horário escolar bem definido, organizando-se
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para isso. Isso significa que ela terá de aprender a: trazer o material previsto para
cada aula; organizar a realização das lições de casa e trabalhos para entregá-los no
prazo pedido; entender a continuidade dos assuntos, mesmo após alguns dias sem
contato com o professor e a matéria e adaptar-se ao jeito de ensinar de cada que
tem.
No 6º Ano são introduzidas novas matérias, com assuntos que ainda não foram
vivenciados pelo aluno, o que pode gerar ansiedade. A regra principal é não ampliar
o medo da criança com comentários sobre as dificuldades que os próprios pais
passaram. Ao contrário, o ideal é mostrar o lado interessante que os novos temas
trazem e dar segurança de que ela tem total condição de acompanhar e entender e
que deve recorrer sempre ao professor em caso de dúvidas. Outro aspecto é que os
conteúdos vistos anteriormente servirão de base para novos aprendizados. Por isso,
se o aluno já apresentava dificuldade em alguma matéria do ano anterior, os pais
devem manter o diálogo com os professores e/ou coordenação e seguir as
orientações.
Sabemos que não é tarefa fácil! Enquanto escola, buscamos parceria com a
família visando o melhor caminho possível para poder propiciar um excelente
desenvolvimento aos nossos alunos.
(48) 99934-0126
CONTATO@ESCOLAUNIVERSO.COM.BR
Para cortella (2014), o jovem sente muita necessidade de ficar com os demais
colegas para compartilhar de suas histórias, brincar, falar. No caso das crianças, de
brincar. Esperam ansiosos pelo momento do intervalo e a hora da saída no final do
período. A Escola vem sendo uma das poucas situações do cotidiano em que se
prova a convivência, em que as pessoas não ficam tão isoladas”. Para o autor, essa
falta de convívio desperta no jovem e na criança a vontade de estar mais com seus
amigos do que na sala de aula. Isso pode ser percebido em situações nas quais
muitos dos nossos alunos comparecem a escola, mas não querem assistir às aulas.
E se o professor em sala de aula der a opção de assistir à aula se quiser, ou seja,
agindo com indiferença à presença do aluno, raramente esse ficará em sala de aula.
Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e educação se realizem
de modo prazeroso e lúdico;
Nesta perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o uso de materiais, os jogos, as
danças e os cantos, as comidas e as roupas, as múltiplas formas de comunicação,
de expressão, de criação e de movimento, o exercício de tarefas rotineiras do
cotidiano e as experiências dirigidas que exigem que o conhecimento dos limites e
alcances das ações das crianças e dos adultos estejam contemplados.
Embora estabelecido, na Lei n. º 5.692/71, que o ensino de 1.º grau deveria ocorrer
de maneira contínua durante os oito anos e constituir uma única instituição escolar,
esse objetivo nunca foi alcançado, desse modo, não ocorreu uma integração
curricular entre o ginásio e o primário, permanecendo, assim, realidades distintas.
Dando continuidade ao histórico da educação brasileira, quanto aos aspectos legais,
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Os papeis não são mais determinados somente pela questão do gênero, do feminino
e masculino. “Ser sangue do sangue” não é mais condição para que duas crianças
ou adolescentes convivam e se considerem irmãos. Há casais que reúnem sob o
mesmo teto filhos do atual e dos antigos relacionamentos. E assim constituem uma
grande e saudável família. Observamos, que assim como as famílias aumentaram
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Cortella (2014), nos relata que há famílias que são dominadas pelos filhos, onde
esses decidem pelas suas vontades, levando às famílias a acatarem seus desejos.
As famílias não estabelecem limites na disciplina diária. Essas crianças ao
chegarem à escola como alunos, se deparam com adultos que “dão ordens”, pois se
pede o uso do uniforme, pergunta-se sobre as tarefas, sobre o material escolar,
limitam-se horários de saída de sala de aula. Portanto, o aluno que não está
habituado com normas, regras não irá se sentir bem na escola. Por outro lado, as
famílias muitas vezes também estão desorientadas e precisam de ajuda.
Para Cortella (2014, p. 88), “ No nosso trabalho deve constar a parceria com a
família, porque ela não domina algumas coisas do dia a dia e fica refém”.
Vivenciamos o momento em que a mulher sente a necessidade de estar inserida no
mercado de trabalho, e houve a diminuição no tempo de convivência entre as
crianças e os adultos, ficando assim sem compartilharem uma série de valores que
já foram trabalhados anteriormente. O que mais prejudica a formação é que os pais,
ao encontrarem seus filhos, querem compensar sua ausência com atendimento de
todas as vontades, acarretando na distorção entre desejo e direito. (CORTELLA
2014, p.88). Portanto, a criança não desenvolve um processo de conquista, uma vez
que recebe tudo de forma instantânea. Sendo somente na escola, para muitas
crianças, o local onde se exige esforço por parte dela. Uma das questões mais
sérias hoje dentro do trabalho escolar é a lógica do afrouxamento da disciplina. E
não apenas no sentido do comportamento, de conduta social. É disciplina como
dedicação metódica à capacidade de estudo, de realização de uma tarefa. Há uma
ausência da consolidação do esforço.
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Para tiba (2007), quando os pais acompanham o rendimento escolar de seus filhos
sempre, podem identificar as possíveis dificuldades relacionadas a determinadas
disciplinas e juntamente com os professores poderão encontrar formas de reativar
esse interesse por parte do aluno com relação à disciplina que não estava tendo
bom desempenho. Para o autor, a tarefa de estudar é do filho, podendo este
escolher o horário de estudo. E ainda, quando o aluno fala aos pais sobre a matéria
estuda, usando suas palavras, é uma das partes mais importantes do estudo. Pois,
está transformando a informação que recebeu na escola, em conhecimento. A rigor,
a educação escolar é diferente do familiar. Não há como uma substituir a outra, pois
ambas são complementares.
É importante que o trabalho realizado para evitar problemas causados pela transição
comecem ainda no 5º ano, último do Ensino Fundamental 1.
Separamos algumas dicas para auxiliar você e a sua escola nesse momento:
Não é preciso esperar o 6º ano para expor os alunos a uma maneira completamente
nova de desenvolver os conteúdos. O próprio professor do último ano do
Fundamental 1 pode fazer esse papel.
Selecione algumas aulas e comece a introduzir algumas características do Ensino
Fundamental 2 em sala. Por exemplo, é comum que o aluno aprenda a
preencher gabaritos de questões objetivas. O professor, então, pode já passar
algum teste em que os estudantes precisem preencher um gabarito e observar como
eles se saem, que dúvidas surgem e quais os principais problemas enxergados para
que sejam melhor trabalhados no 6º ano.
Lembre-se que a cartilha tem o objetivo de ajudar o aluno a tirar dúvidas e se habituar com
mais rapidez e facilidade aos anos finais. Portanto, tome cuidado com a linguagem e como a
cartilha será produzida, para não passar a impressão de que o Ensino Fundamental 2 é um
bicho-de-sete-cabeças.
Monitoramento frequente
Preparar aulas, produzir e corrigir testes e provas e fazer os planejamentos
necessários para a rotina docente é bastante trabalhoso. Mas é importante que, pelo
menos para os alunos do 6º ano, a atenção seja redobrada com a realização
de análises e diagnósticos mais frequentes sobre o desempenho e níveis de
engajamento e motivação deles.
Essa tarefa, claro, deve ser dividida entre professores, coordenação pedagógica e
direção, cada um dentro de duas capacidades e possibilidades, pois a transição
entre o Ensino Fundamental 1 e 2 é responsabilidade de todos.
Com esse monitoramento acontecendo ao longo do ano, será possível detectar os
problemas antes do fim do período letivo e planejar algumas ações específicas para
ajustá-los o quanto antes.
Você, professor, já deve ter experiência em sala de aula e ter observado quais são os
principais problemas que os alunos enfrentam. Portanto, você pode aproveitar esse
conhecimento para pensar em estratégias que ajudem a superar esses problemas.
Um exemplo é a desorganização com o material escolar. Lembre-se que, a partir do 6º ano,
há mais cadernos e livros didáticos para manusear, então os alunos precisam aprender a
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Objetivo geral
Promover atividades de adaptação dos alunos do 6º ano e garantir avanços na
aprendizagem, na postura de estudante, nas relações interpessoais e no
desenvolvimento pessoal. Objetivos. Socializar com os professores as expectativas
dos alunos, com relação à nova realidade escolar; - Refletir sobre a importância da
socialização dos alunos dos 6º Anos e a acolhida aos mesmos, assim como dos pais
e responsáveis. Ações: - Conversa com os Professores dos 6.º Anos do Ensino
Fundamental sobre a Transição e a Adaptação Escolar dos alunos e as expectativas
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deles com relação aos alunos egressos. Acredita-se que envolver a família nesse
momento de Transição é muito importante para que estes entendam e conheçam o
que os alunos que passam a fazer parte dos Anos Finais do Ensino Fundamental
irão enfrentar e desta maneira, possam apoiá-los.
Objetivos específicos
Para os alunos Contribuir para que tenham uma transição suave em relação a
tempos, espaços, professores, materiais, novos agrupamentos e avaliação.
Para os professores Possibilitar um maior conhecimento sobre o aluno e adequar as
propostas de ensino às necessidades de aprendizagem da turma.
Para os pais permitir a compreensão das mudanças que os filhos terão no plano
físico, afetivo e social e firmar uma parceria com a escola.
Para os funcionários Conhecer as demandas dos estudantes e definir ações que
favoreçam a ambientação dos mesmos.
recursos metodológicos
Conteúdos de Gestão Escolar Aprendizagem Promoção de situações que
favoreçam a adaptação ao segmento. Equipe Articulação entre docentes, gestores e
demais funcionários da escola. Comunidade Estratégias para estabelecer uma
parceria entre a escola e os pais. Promover a acolhida dos pais e alunos na escola
pelos professores e equipe pedagógica, proporcionar a ambientação dos alunos no
espaço escolar. Ações: Para que os pais e/ou responsáveis se sintam seguros e
confiem na nova escola de seus filhos, bem como os próprios alunos possam se
sentir bem recebidos, acredita-se que proporcionar a acolhida destes no primeiro dia
de aula, passará mais confiança aos mesmos. Portanto, o ambiente é muito
importante neste momento, para recepcionar os alunos e pais em um lugar
harmonioso e acolhê-los. Será entregue aos pais uma carta de Boas-vindas
Conversar com os pais na presença dos filhos sobre as expectativas trazidas pela
família, assim como esclarecer as possíveis dúvidas; B) conversar com os pais e/ou
responsáveis sobre as normas da escola e seu funcionamento geral, assim como a
ações que a escola pretende desenvolver com as turmas dos 6.º Anos do Ensino
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Tempo estimado
Nove meses: o segundo semestre do 5º ano e o primeiro trimestre do 6º ano.
Desenvolvimento
1ª etapa Ajuste de expectativas
No segundo semestre, promova um encontro de professores do 5º e do 6º ano para
trabalhar a temática da passagem e fazer ajustes de expectativas de aprendizagem.
Os professores do 5º escrevem sobre como os alunos deixarão o segmento, e os do
6º ano, sobre como esperam receber os estudantes. Apresentados os resultados, os
grupos e a equipe gestora discutem os ajustes.
2ª etapa Criação de comissões
Com base nas necessidades apontadas na primeira etapa, organize três comissões
de representantes de professores. A primeira terá ações de integração, como jogos
e recreios conjuntos; a segunda analisará os currículos de 5º e 6º ano e pensará
num diagnóstico a ser aplicado no 6º ano, no início do calendário letivo; e uma
terceira pensará em atividades para adequar a postura dos estudantes dos dois
segmentos sobre aspectos como o uso de cadernos e o registro de lições de casa.
4ª etapa Rodas de conversa
No fim do ano, promova rodas de conversa entre os alunos do 5º ano e a equipe
gestora da segunda etapa do Ensino Fundamental para que eles tirem dúvidas, e
proponha que visitem o espaço onde vão estudar, monitorados pelos colegas do 6º
ano.
5ª etapa Troca de informações
Na semana de planejamento, organize um encontro entre professores do 5º e do 6º
ano para que socializem informações sobre as turmas.
Avaliação
Após um mês de aula, reúna os docentes do 5º e 6º ano para analisar os dados do
diagnóstico já feito e planejar ações e ajustes para os dois segmentos. A escola
pode ajudar em cada momento.
CONSIDERAÇOES FINAIS
O ensino fundamental, no Brasil, passa agora a ter nove anos de duração e inclui as
crianças de seis anos de idade, o que já é feito em vários países e em alguns
municípios brasileiros há muito tempo. Ainda existem muitas dúvidas entre os
educadores. Muitos se questionam se é melhor que elas estejam na educação
infantil ou no ensino fundamental. Guindo todas as dicas dadas até aqui, os
alunos conseguirão se inteirar deste novo ciclo educacional de forma mais tranquila.
Assim, continuarão engajados e não diminuirão sua produtividade e desempenho.
Nesse sentido é preciso garantir que as crianças sejam atendidas também nas suas
necessidades de aprender e de brincar e que o trabalho seja planejado e
acompanhado por adultos tanto na Educação Infantil quanto no Ensino
Fundamental, o que poderá significar também, uma possibilidade de qualificação do
ensino e da aprendizagem da alfabetização e do letramento, pois a criança terá mais
tempo para se apropriar dos conteúdos e consequentemente da aprendizagem.
Grupo de controle - que ingressaram também aos seis anos de idade no Ensino
Fundamental e cujas escolas e professoras não possuem acompanhamento
pedagógico de nenhuma instituição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Fundamental.
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41, set. /Dez. Acesso em 04 de marco de 2021
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digitais facilitadoras da prática docente. Acesso em 04 de marco de 2021
BARROSO, Felipe; ANTUNES, Mariana. Tecnologia na educação: ferramentas
digitais facilitadoras da Acesso em 04 de marco de 2021
prática docente. Pesquisa e debate em educação, Juiz de Fora, v. 5, n. 1, 2015.
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e.pdf. Acesso em: 20 jan. 2021). Acesso em 04 de marco de 2021
O componente curricular Arte está centrado nas seguintes linguagens: Artes Visuais,
Música,
http://revistappgp.caedufjf.net/index.php/revista1/issue/view/12. Acesso em: 21 jan.
2021.
Texto 3: Interdisciplinaridade no contexto escolar: relato de uma atividade Acesso
em 04 de marco de 2021envolvendo um estudo Acesso em 04 de marco de 2021
sobre diferentes países.
SANTOS, Melina Nymann dos.; ROSA, Cleci Teresinha Werner da; DARROZ, Luiz
Marcelo.
Interdisciplinaridade no contexto escolar: relato de uma atividade envolvendo um
Acesso em 04 de marco de 2021 estudo sobre
diferentes países. Vivências. Vol 15, n. 28: p. 135-144, mai. 2019. Disponível em:
http://revistas.uri.br/index.php/vivencias/article/view/21. Acesso em: 22 jan. 2021.
http://revistas.uri.br/index.php/vivencias/article/view/21. Acesso em: 22 fev2021.
Acesso em 04 de marco de 2021