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“O essencial eu recebi de vocês. Eu reconheço tudo o mais que vocês fizeram, seja
o que for, mesmo que tenha envolvido alguma culpa. Eu reconheço que isso também
pertence à minha vida e concordo com isso”.
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O presente material é uma adaptação dos cinco círculos sistêmicos descritos por Bert Hellinger no livro “Um lugar para
os excluídos” na formação de constelação do Instituto Estelar, conduzida por Adhara Campos Vieira.
Passo 2: o terapeuta deve trabalhar a conexão com os “tesouros” da
família que pode ser simbolicamente introduzido por meio de imagens
como pérola, chave, carta, etc.
A criança tem, às vezes, dificuldade em receber, porque o que vem dos pais é tão
grande que a criança não pode retribuir na mesma medida. Então ela prefere tomar
menos, para que não tenha de retribuir tanto a verdadeira compensação do que
receberam dos pais consiste em transmitir isso a outros - especialmente, mais tarde, aos
próprios filhos. A sensação de não poderem retribuir é um dos motivos que impelem os
filhos a deixar a casa de seus pais. É tomando que cresço como filho. Quando alguém
percebe que não precisa retribuir tanto aos pais, mas pode mais tarde repassar isso a
outros, fica aliviado em sua alma. Então os filhos podem dizer aos pais: “Vocês podem
me dar, eu tomo tudo”.
Somente quando percorri totalmente esse segundo círculo do amor é que estou
pronto para uma relação conjugal confiável. Dificuldades e problemas nos
relacionamentos ulteriores resultam, em sua maioria, de não terem sido completados os
dois primeiros círculos do amor. Então precisamos retomar e resgatar o que faltou.
Contemplo os meus pais com o peso de seus destinos, seus enredamentos, suas
deficiências, seus vícios, suas doenças.
Eles se intrometem entre a mãe e o pai. A solução para eles é simples: a filha deve
dizer ao pai: “Para isso sou pequena demais” e o filho deve dizer mãe: “Para isso
sou pequeno demais”. Em seguida, devem imaginar que se retiram. Então o pai e a
mãe precisam olhar-se diretamente e talvez se encontrem de uma outra maneira, porque
ninguém mais se interpõe entre eles.
3º E 4º ENCONTROS: LEI DO EQUILÍBRIO
Então chegamos ao terceiro círculo. Aí vale, em primeiro lugar: dar e tomar. Não
dar para receber, simplesmente dar e tomar.
“Nas relações adultas é importante que cada pessoa possa, de algum modo, tomar
da outra. Essa é a compensação mais importante. Não é preciso que ambas deem na
mesma medida, mas que tomem para si na mesma medida. O ato de tomar
reciprocamente é o mais difícil. Ele une mais profundamente, pois ambos estão na
posição de quem necessita. Isso une”.
“Quando alguém me dá alguma coisa, ele me deseja algo de bom. Eu o tomo assim,
porque me é dado por ele. Nesse momento tudo o que ele dá se toma valioso. Aquilo se
transforma e, de repente, eu percebo: “Ah, isso também tem para mim algo de belo”. É
nisso que consiste o tomar”.
7º ENCONTRO:
REFERÊNCIAS