Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
comunicando com
meu(s) filho(s)
Pr. Rosivaldo Santana
2º Timóteo 3:1-4
1
Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis.
2
Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes,
blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios,
3
sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem
domínio próprio, cruéis, inimigos do bem,
4
traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do
que amigos de Deus.
“São os pais que se preocupam com a
espiritualidade dos filhos em todo o tempo.”
Antes quando famílias se reuniam;
Hoje quando a família se reúne.
Tempo dos filhos
Quem deve reparar as brechas no altar da família?
Igreja
1%
26% na Escola
40% em Casa
33% Dormindo
Como abordar alguns temas difíceis com a criança:
Apresente a Bíblia
Mostre-se seguro e confiante nas promessas da Bíblia. Nenhum
adulto conseguirá convencer uma criança ou inspirá-la a confiar na
Bíblia se ele mesmo não acreditar nisso.
Simplifique os temas mais complexos, usando ilustrações fáceis.
Apresente Jesus
Ore com eles
Façam culto familiar
Os tipos de pais
Os pais negligentes oferecem aos filhos poucas regras e limites, assim como
dão pouco afeto e se envolvem pouco nas atividades e na vida deles. Passam a
impressão de que há coisas mais importantes do que educar os filhos; eles
pensam que os outros (escola, igreja, os próprios filhos, etc.) deveriam fazer isso.
E quais os resultados disso? Os filhos de pais negligentes tendem a cultivar as
seguintes percepções:
“Eu não tenho valor, e por isso ninguém cuida de mim”.
“Se ninguém cuida de mim, então nada vale a pena, nada tem importância”.
“Se meus pais não se importam comigo, certamente nada há pelo que valha a
pena se importar”.
Dito em outras palavras, “filhos de pais negligentes tendem a negligenciar a si
mesmos. Eles crescem com uma sensação de terem pouco valor e com alguma
frequência aprendem a ferir a si mesmos, seja com notas baixas, doenças ou
mau comportamento. É a única forma de receberem algum cuidado”.
Os pais permissivos oferecem poucas regras e limites aos filhos;
mas, diferentemente daqueles, dão bastante afeto aos filhos e se
envolvem muito nas atividades. Isto, por si, pode parecer algo
bastante positivo, e de fato é.
Mas infelizmente não é só positivo. Ocorre que pais permissivos
acabam demonstrando outra forma de negligência: embora
afetivos, eles são irresponsáveis e pouco participativos quando se
trata de chamar a atenção dos filhos, ou quando se trata deixar que
os filhos sofram as consequências de suas escolhas. Os pais estão
sempre prontos a super proteger os filhos. Isso provoca o
sentimento de fragilidade no filho, dando-lhe a impressão de que
ele não tem condição de enfrentar nada sozinho: papai e mamãe
sempre tem que agir. Isso deixa os filhos inseguros, tristes,
provocando uma incômoda baixa auto estima.
Os pais autoritários “oferecem muitas regras e limites, mas pouco
afeto e pouco envolvimento na vida dos filhos”.] Podemos
caracterizar estes pais como mandões, autocráticos e – algumas
vezes – ditatoriais. Pais autoritários “acham que sabem de tudo e
que sua experiência e papel os autoriza a não precisar dialogar,
negociar ou validar o outro [...] Querem impor seu desejo aos
filhos”.] Por terem pouca disposição paro o diálogo, estes pais
pouco conhecem seus filhos, os quais crescem sem sonhos ou
interesses pessoais.
Por serem severos, exigentes demais, estes pais podem
desenvolver filhos perfeccionistas, sempre insatisfeitos consigo
mesmos: seus erros, suas falhas comuns; ao mesmo tempo, esses
filhos podem ser intolerantes com os outros.
Os Pais
ideais
Os pais participativos: “impõem regras e
limites, mas também dão muito afeto e se
envolvem diretamente na vida dos filhos”.
Fundamentados num diálogo maduro, estes pais
explicam aos filhos o por que das decisões
tomadas. São firmes e claros nas explicações, e
ao mesmo tempo demonstram importar-se com
os filhos, pois não consideram perda de tempo
dedicar minutos ou mesmo horas à exposição de
razões aos filhos.
Os Pais participativos não ficam negociando notas
dos filhos na escola; conversam com os professores,
sim; mas em lugar de apenas exigir postura
diferenciada da escola, exigem que seus filhos levem
o estudo a sério. E apontam o melhor caminho para
isso ocorrer.
Pais participativos não apenas dizem aos filhos que
isto ou aquilo está errado; eles vão além; eles dizem
qual o comportamento esperado, focando a postura
correta, e não ressaltando a postura errada.
Efésios 6:4 afirma: “Pais, não provoqueis
vossos filhos à ira, mas criai-os da
disciplina e na admoestação do Senhor”. Se
por um lado a primeira parte do verso deixa
claro que não devemos ser opressivos,
abusivos e descuidados com os nossos filhos,
a segunda parte do verso esclarece que a
vida familiar não é um circo e nem um
piquenique, e tampouco uma colônia de
férias.
Estratégias para melhorar a comunicação com seus
filhos
Não imponha, saiba dialogar