Ser avó ou avô é a melhor coisa na vida de muitos adultos. E a
maioria dos adultos têm uma boa lembrança da infância quando pensam em seus avós. Quando existe a possibilidade, muitos pais optam por deixar o filho com os avós ao invés de colocar na escolinha. Não existe uma situação ideal, existe a que funciona melhor para cada família! Existem os avós que levam a sério a expressão "pais educam e avós estragam" e por se verem livre daquela pressão de "ter que acertar" na educação, acabam mimando e superprotegendo as crianças. Por outro lado existem os avós que também assumem a responsabilidade pela educação dos netos e, naturalmente, têm seus próprios pensamentos sobre como educar. E quando esses pensamentos são diferentes daqueles que os pais escolheram, alguns conflitos podem ocorrer.
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E COMO NÓS, PSICÓLOGOS PARENTAIS,
PODEMOS AUXILIAR NESSES CASOS? Muitos pais precisam de limites para não abusarem dos avós e não terceirizarem a responsabilidade pela educação e criação dos filhos! Assim como muitos avós também precisam de limites para não tirarem a autoridade dos pais. Tudo bem se não concordarem com a educação que os pais escolheram, e é necessário respeitá-la. É importante que os pais consigam dialogar com todos os envolvidos nos cuidados com as crianças e que os papéis estejam bem definidos! Mãe é mãe, pai é pai; avós são avós. Quando os avós não interferem demais na educação dos netos, eles são excelentes para balancear e dar o equilíbrio necessário para o desenvolvimento afetivo e emocional das crianças.
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ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA OS PAIS
Converse com seus pais, diga que valoriza a opinião deles, que decidiu fazer de maneira diferente em sua casa e que gostaria do apoio deles (GENTIL E FIRME). Pergunte se eles estariam dispostos a seguir sua rotina quando os netos estiverem com eles. (alimentação, brincadeiras, etc) Quando for à casa de seus pais, leve o que precisa para cuidar do seu filho ao invés de esperar que seus pais comprem. Assim você garante que será oferecido aquilo que está de acordo com o que você deseja. Quando as crianças são maiores, converse com elas sobre as regras da casa dos avós e as regras da própria casa. Sempre que necessário, reforce o papel de cada um. Ter isso claro é importante para saber até onde cada um pode ir. Seja claro sobre quais questões não são negociáveis (doces, desenhos, etc).
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ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA OS AVÓS
Faça dos encontros com os netos os momentos mais felizes de suas vidas. Procure ter um tempinho a sós com cada um de seus netos. Não demonstre preferência por nenhum. Nunca desautorize os pais na frente do seu neto. Nunca fala mal dos pais da criança na frente dela. Isso chama-se “alienação parental” e é extremamente nociva ao desenvolvimento infantil. Tome conta da criança quando puder, mas saiba dizer não quando estiver cansada. Promova reuniões familiares em sua casa, porém não exija que todos compareçam. Os pais também precisam ter tempo e passear com os seus filhotes nos finais de semana. Nunca faça nada escondido dos pais e nem peça que a criança guarde segredo. Dê opinião apenas quando for solicitada.
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Quando todos os adultos conseguem manter um bom
relacionamento e alinharem os objetivos com relação à educação das crianças, todos saem ganhando!
As crianças aprendem que fazem parte de um grupo maior de
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GRATIDÃO! Aline Cestaroli é psicóloga (CRP: 06/107500), educadora parental certificada em Disciplina Positiva, Consultora em Encorajamento, Coordenadora e Coautora dos livros Conectando Pais e Filhos, Vol 1 e 2 e idealizadora do programa Encorajando Pais, um programa de psicoeducação parental que tem por objetivo encorajar os pais a se conectarem com os filhos através de uma educação gentil e firme. Para que possa alcançar e transformar mais famílias, criou o curso online para psicólogos "Encorajando Pais: práticas clínicas para o atendimento parental", onde forma facilitadores do programa.
Educar, amar e dar limites: os princípios para criar filhos vitoriosos: Tudo que você precisa saber para promover a melhor educação emocional para seus filhos na 1ª infância e sempre