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Psicossocial na
Terceira Infância
Psicologia
Terceira Infância
O ponto principal da terceira infância se dá ao pré-escolar à adolescência, que
acarretam mudanças no ciclo vital dos indivíduos. Os estágios que ocorrem
nesse período são de suma importância pois são neles que surge um conceito
mais real de si mesmo e o indivíduo faz descobertas a suas próprias atitudes,
valores e habilidades. Aprendendo o convívio com amigos e família, sendo essa
sua maior influência.
Desenvolvimento do Autoconceito: Sistemas Representativos
● Crianças com autoestima alta tendem a estar mais dispostas a oferecer ajuda aos que
são menos afortunados do que elas. O altruísmo as ajuda a elevar ainda mais sua
autoestima.
● É na terceira infância que as criancas tem noção de regras de sua cultura e fazem uso
disso para uma expressão emocional aceitável.
“A virtude que acompanha a resolução bem sucedida desse estágio é a competência, uma
visão de si mesmo como capaz de dominar certas habilidades e realizar tarefas.”
Família
Terceira infância
Atmosfera Familiar
● Crianças expostas a discórdia parental e parentalidade falha (com pouca
participação, pouco apoio e pouco estímulo cognitivo) podem apresentar
quadros de ansiedade, depressão (comportamentos internalizantes), bem
como agressividade, brigas, desobediência e hostilidade (comportamentos
externalizante).
● Outro fator que não pode ser ignorado é a forma dos pais de lidarem com as
necessidades dos filhos e suas capacidades de fazerem escolhas próprias.
● O seio familiar é fundamental para o desenvolvimento e equilíbrio infantil, nele é
onde surgem os primeiros conceitos e ideais.
● As relações em família quando satisfatórias e bem desenvolvidas estão ligadas
ao aumento intelectual e relacional, diminuem a possibilidade de distúrbios
alimentares, distúrbios emocionais e problemas com drogas
● Logo é perceptível que os pais exercem um grande papel na formação dos filhos
ajudando a serem ponderados e lidar melhor com eventuais adversidades e
novos cenários.
● Apesar de todas as dificuldades que podem vir a surgir em idade pré escolar,
percebemos a importância de haver um bom relacionamento principalmente na
fase de transição das crianças para a fase escolar e se estendendo para a fase
adulta.
● Tais influências irão servir de base durante toda a vida e seus processos de
vivência.
● Na passagem para a corregulação (estágio de transição no controle do
comportamento), deve-se rever certos conceitos. O que funcionava pode já não
ser mais eficiente. Os pais exercem supervisão mediada com conversas, ao ouvir,
ponderar e mostrar que deve arcar com as consequências de seus atos.
Exemplo: Se ficar acordado até tarde irá acordar atrasado e vai perder o onibus
da escola. Dessa forma terá que ir andando. Esse tipo de intervenção tende a
funcionar de forma mais satisfatória.
● Crianças estão mais aptas a seguir os desejos dos pais quando percebem que
eles são justos e se preocupam com o bem estar delas
● A forma de resolver conflitos e a relação dos pais com os filhos é importante e
não deve ser ignorada.
● Vivendo em uma Família coabitante: São famílias mais propensas a se
desintegrar, famílias de pouca renda , educação, relacionamentos
insatisfatórios onde os pais são mais desfavorecidos mostrando resultados
ruins as crianças de 6 a 11 anos.
Terceira infância
● Na terceira infância os grupos surgem de forma espontânea. As crianças se beneficiam
em fazer coisas com seus pares. Desenvolvem habilidades necessárias à socialização e a
intimidade, adquirem um senso de afiliação. São motivadas a realizar coisas, e adquirirem
um senso de identidade. Apresentam habilidades de liderança e comunicação, cooperação
e regras.
● O grupo de pares ajuda as crianças a relacionar-se em sociedade e oferece segurança
emocional sendo reconfortante para perceberem que não estão sozinhas.
● Do lado negativo, os grupos de pares podem reforçar o preconceito: atitudes
desfavoráveis com os de fora, especialmente membros de grupos raciais ou étnicos o que
pode causar dano real. Em um estudo longitudinal de cinco anos de 714 crianças
afro-americanas de 10 e 12 anos de idade, aquelas que se viam como alvos de
discriminação tendiam a apresentar sintomas de depressão ou problemas de conduta
durante os cinco anos seguintes.
● Também pode alimentar tendências antissociais e causar certa pressão para ajustar-se ao
grupo. Naturalmente, um certo grau de conformidade aos padrões do grupo é saudável.
Não é saudável quando torna-se destrutivo ou incita jovens a agir contra seus melhores
julgamentos.
● Popularidade: crianças populares ( com boa aceitação e cujos os colegas gostam mais delas)
costumam ter boas habilidades cognitivas, são realizadoras e tem facilidade para resolver
problemas. Tendem a ser fisicamente atraentes e a ter habilidades atléticas e, em menor grau,
acadêmicas.
● As crianças podem ser impopulares (rejeitadas ou desprezadas). Embora algumas crianças
impopulares sejam agressivas, outras são hiperativas, desatentas ou retraídas. Outras ainda
agem de maneira imatura ou ansiosa e insegura. Geralmente são insensíveis aos sentimentos
das outras e não se adaptam bem a novas situações. Algumas esperam ser rejeitadas e essa
expetativa torna-se autorrealizável.
● Filhos de pais autoritários estão mais propensos a ameaçar ou agir de modo cruel com outras
crianças.
● A cultura pode afetar os critérios para popularidade. Uma serie de estudos ilustra como o
contexto cultural pode variar o significado dos comportamentos
● Amizade: A popularidade é a opinião do grupo sobre uma criança, mas a amizade é uma via
de duas mãos.
● Um estudo recente de 509 crianças de quarta série mostrou que amizades transraciais/étnicas
estavam associadas com desfechos positivos do desenvolvimento.
● As crianças aprendem a se comunicar e a cooperar. Elas ajudam umas às outras a suportar
situações estressantes, como o começo em uma nova escola ou a adaptação ao divorcio dos
pais.
Agressões
Terceira infância
● Agressão e intimidação (Bullying): A agressividade diminui durante os primeiros anos escolares
(entre 6 e 7 anos), pois as crianças se tornam menos agressivas quando são menos egocêntricas e
mais empáticas e capazes de se comunicar. Nessa faixa etária elas conseguem colocar-se no lugar
do outro e a agressividade física se torna cada vez menos comum. No entanto conforme a
agressividade física diminui a agressividade verbal se torna cada vez mais comum (Pellegrini e
Archer,2005). Uma pequena minoria não consegue controlar impulsos agressivos, e essa parcela
tende a ter problemas psicológicos e sociais, mas não se sabe se esses problemas estão ligados a
agressão ou uma resposta a eles.
● Psicoterapia individual
● Terapia familiar
● Terapia Comportamental
● Arteterapia
● Ludoterapia
● Terapia medicamentosa
Saúde mental: como resultado das pressões da vida moderna muitas crianças podem vir a
ficar estressadas. Crianças tendem a se preocupar com escola, saúde e segurança pessoal e
podem ficar traumatizadas diante do terrorismo e da guerra.
Fim…
Obrigada pela atenção!
Universidade de Vassouras
Campus: Saquarema
Curso: Pedagogia
Disciplina: Psicologia
Professor: Marcelo
Alunas:
Maria Luísa Ferreira de Siqueira 202221837
Alessandra Oliveira Pereira 202221474
Aline dos Santos Gomes 202221420
Liliane Nunes da Silva 202221481
Lidiane da cunha Barbosa 202221494
Rebeca Rodrigues Martins 202221810
Sara Fernandes da costa 202221721
Silvana Prates 202221639
Rosângela Maria dos Santos 202221763