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Desenvolvimento Infantil
Desenvolvimento infantil: como a escola e a
família auxiliam no desenvolvimento da criança.
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Desenvolvimento Psicossexual
Sim, sexo também é coisa de criança. Tendo ensinar às crianças os nomes
sempre a consciência que cada criança é uma corretos das partes
criança, é importante pensar e fazer parte do
do corpo. Nessa fase o pensamento é mágico e
desenvolvimento sexual da criança. Até a fantasioso, por isso devem ser evitadas
adolescência a criança passa por três conversas como a da “cegonha” e da
períodos distintos: primeira infância (0 a 2 “sementinha”. As respostas devem ser claras e
anos) – fase pré-escolar (2 a 6 anos) e objetivas o suficiente para satisfazer a
segunda infância (6 a 10 anos). curiosidade da criança.
PRIMEIRA INFÂNCIA – 0 A 2 ANOS
- Neste período a criança começa a explorar
seu mundo através de seu corpo, de suas
sensações. Será através do gosto, do cheiro,
do toque, do olhar e do ouvir que a criança
vai experimentar o prazer. Essa relação com
seu corpo e com os sentidos formará suas
atitudes sexuais mais tarde, o que torna o
papel de pais e professores fundamentais
para um melhor entendimento da criança.
FASE PRÉ ESCOLAR – 2 A 6 ANOS
- Essa fase tem quatro momentos importantes:
1 – Formação da identidade de gênero: Nesta fase
a criança começa a definir-se como menino ou SEGUNDA INFÂNCIA– 6 A 10 ANOS
menina, neste momento, os pais e professores Nessa fase, inúmeras aptidões são
devem neste momento favorecer o processo de atingidas e ocorre a formação dos hábitos. A
identificação da criança. Reforçar a visão de sexo criança é egocêntrica e age por impulsos. É
da criança, sem nunca desvalorizar o sexo oposto. muito comum brigas na escola, em
A questão não é superioridade/inferioridade, mas consultórios ou em outros lugares, pois não
sim diferenças. querem dividir brinquedos com outras
2 – Assimilação do papel sexual (social): O papel crianças. É muito importante que pais e
sexual diz respeito ao comportamento que a professores passem sugestões positivas para
criança terá diante de sua identidade de gênero. a criança, para contrabalancear seus impulsos
Importante evitar a manutenção de preconceitos controlados. Há um aumento do interesse
tipicamente masculinos e/ou femininos. pelos aspectos da vida, incluindo natureza,
3 – Aprendizagem e controle dos esfíncteres: É a ciência, funcionamento de eletrônicos, artes,
primeira oportunidade da criança de aprender e pintura, modelagem, música, dança e
exercer o autocontrole, através do treinamento do esportes, o papel dos pais e professores em
controle dos esfíncteres, para não adiantar nem identificar essas aptidões e proporcionar um
atrasar esse processo, é preciso que pais e ambiente favorável a elas é muito importante.
professores tenham em mente que a criança
poderá ter esse tipo de controle entre os dois e três
anos de idade. Importante, ainda, salientar que
pais e educadores devem evitar relacionar
questões negativas (sujo, feio, associar a castigos
e chantagens), no decorrer do controle dos
esfíncteres.
4 – Interesses e curiosidades sexuais:
É a conhecida fase dos porquês. Além das
perguntas, as crianças querem ver e saber. Com
tantas perguntas, é um bom momento para
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Medicalização na Infância
A escola tem sido palco da proliferação da • Fixação de cartazes alertando sobre
lógica reducionista da medicalização, onde os
fatores orgânico e individual têm sido o perigo da medicalização;
valorizados a despeito de inúmeras forças
outras, tais como os aspectos sociais, culturais,
psicológicos que poderiam influenciar ou
produzir a chamada dificuldade na
aprendizagem. A medicina tem se utilizado
principalmente de dois fatores para justificar o
fracasso escolar: a desnutrição e disfunções
neurológicas. O diagnóstico de um suposto
transtorno pode fazer com que a criança
incorpore o rótulo de doente e passe a agir
como tal. Vivemos em um contexto de
sociedade capitalista que busca a eficiência a
todo custo. No contexto escolar, a
medicalização tem sido utilizada como resposta
para queixas de indisciplina e de dificuldade de
aprendizagem, ocasionando grande aumento
do número de diagnósticos envolvendo
transtornos de aprendizagem, além de aumento
no consumo de medicamentos. É de extrema
importância que pais e professores busquem
auxílio professional adequado antes de
qualquer intervenção através de
medicamentos, algumas atitudes podem ser
previamente estabelecidas antes da
medicalização:
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Conclusão
O mais importante é que tanto os estudantes,
quanto a família e toda a equipe escolar
precisam estar esclarecidos em relação aos
temas propostos sabendo da sua importância
e consequências. Saber ouvir e se posicionar a
respeito dos problemas e soluções é
fundamental.
É preciso superar a conformidade, se conscientize de que o
mundo tal como está é produto humano e que somos todos responsáveis por
ele.
Referencias:
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