Você está na página 1de 6

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA UNOESC VIDEIRA

COMPONENTE: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: ADULTO E IDOSO


PROFESSOR: MAXEMINO LUIZ MARTINELLI
CURSO: PSICOLOGIA

RESENHA CRÍTICA - DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NO INICIO DA VIDA


ADULTA E NO ADULTO JOVEM

Nome: Ana Mariza Antunes Grison,

Jéssica de Oliveira,

Videira – SC
2022
O trabalho em questão apresentará uma resenha crítica de partes do livro
Desenvolvimento Humano, escrito por Daiane E.Papalia e Ruth Duskin Feldman. O
livro faz parte da 12° edição e o tema abordado encontra-se no capítulo 14, página
484 a 509 do livro.

Diane E. Papalia é professora da Universidade de Wisconsin-Madison, localizada


nos EUA. Ela cursou bacharelado com ênfase em Psicologia, no Vassar College.
Tanto o mestrado em Desenvolvimento Infantil e Relações Familiares, quanto o
doutorado em Psicologia do Desenvolvimento do Ciclo de Vida, foram obtidos na
Universidade de West Virginia. Diane também faz parte da Sociedade Americana de
Gerontologia. Seu interesse se volta especialmente para a inteligência na velhice e
os fatores que contribuem para a conservação das atividades intelectuais na terceira
idade.

Ruth Duskin Feldman é escritora e educadora premiada. Ex-professora do


ensino médio, desenvolveu material educacional para todos os níveis, do ensino
fundamental até a faculdade. Escreve para vários jornais e revistas, é palestrante
muito requisitada e tem aparecido na mídia nacional e local (dos Estados Unidos)
para falar sobre educação e crianças superdotadas. Obteve o grau de bacharel na
Universidade de Northwestern, onde se formou com a mais alta distinção, tendo
sido eleita para o Phi Beta Kappa.
AS BASES DOS RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS

Para Erickon, nesta fase de desenvolvimento do “Adulto Jovem” a base nos


relacionamentos íntimos é considerada crucial para estabelecer um relacionamento
estável, duradouro, ou inconstante e até mesmo frustrador. Para que esta fase seja
positiva, o comportamento humano requer estabelecer relacionamentos estreitos e
confiantes, assumir compromissos, desenvolver habilidades como empatia,
comunicação positiva, capacidade de resolver problemas bem como comunicação
sexual, onde as decisões e frustrações devem ser abertas e dialogadas.

Habilidades estas, que, são fundamentais para Adultos Jovens que pensam
em formar parceria íntima ou até mesmo casar e ter ou não filhos.

Conforme bem colocado no livro Desenvolvimento Humano de Papalia e


Feldman, a personalidade se molda, modula conforme os estágios da vida. Na fase
Adulto Jovem, a implicação para as mudanças da personalidade tem grande
impacto quando o indivíduo tem que fazer renegociações dos relacionamentos já
existentes como por exemplo, o relacionamento com os pais e parte para novos
relacionamentos amorosos, de forma que pode se transferir o modelo familiar, nos
novos relacionamentos ou mudar o comportamento de maneira significativa.

Amizade.

Nesta fase, as amizades se tornam mais instáveis, em virtude dos


relacionamentos amorosos. O indivíduo passa menos tempo com os amigos e
restringe seu número de amizades. Embora algumas amizades de longa duração
permaneçam, as consideradas “duradouras”. A maioria das amizades são dos
círculos do trabalho e familiares, onde ocorrem as trocas de confidências, conselhos
amorosos e conjugais. Porém algumas amizades prevalecem mais que os
relacionamentos e mostram-se de extrema importância para o indivíduo.

Neste contexto, as mulheres tendem a ter mais amizades que os homens, e


as conversar muitas vezes se resume a concelhos amorosos, relacionamento
conjugal e apoio emocional. Já para os homens as rodas de conversas resumem-se
a assuntos casuais e dificilmente ocorrem confidências.

Para Papalia e Feldman (p.494). muitos indivíduos nesta fase acabam,


incorporando os amigos à família, são os chamados “parentes Fictícios”,
considerados os amigos psicológicos. Já para os homens e mulheres
homossexuais, estes parentes fictícios, geralmente são amigos do sexo oposto ou
outros homossexuais. Neste caso, as amizades mais duradouras entre homens e
mulheres homossexuais, se deram com amigos que não eram casados ou viviam
uma vida não muito convencional.

Com o crescimento dos sites de relacionamento e de amizades, o número de


Adultos Jovens que recorrem a este instrumento de amizade também cresceu, seja
ele de forma positiva ou negativa, para muitos é o que fortalece amizades mais
duradouras, muitas vezes em virtude da distância ou mudanças de cidades. Para
outros, principalmente indivíduos de classe média, (que triplicou em 19 anos) o não
ter um confidente íntimo se dá pelo fato de poder manter uma comunicação com
família e amigos através das redes sociais, limitando a possibilidade e confiança em
compartilhar confidências. Quando a intimidade social não acontece, seja por vários
motivos, o indivíduo busca isolar-se para não ter que enfrentar uma nova relação
seja social ou íntima.

Amor.

As histórias românticas são um meio em que o indivíduo se identifica e monta


sua personalidade e visualiza o seu significado de amor. Nesta fase, o indivíduo vive
um dilema, entre a busca pelo relacionamento afetivo, ou o isolamento social em
virtude frustrações em relacionamento passados. Muitas vezes focando na carreira
profissional, para não dar abertura à um possível relacionamento amoroso.

Para a teoria de Sternberg, o amor se divide em três componentes, que são:

Intimidade, onde o elemento emocional revela autorrevelação, que gera a ligação, a


ternura e a confiança. Já a paixão, é o elemento motivacional, o desejo fisiológico,
que leva aos impulsos sexuais. E o compromisso, que é o elemento cognitivo, é a
decisão de amar e permanecer com a pessoa amada. (STERNBERG 1995,1998b,
2006) apud (PAPALIA E FELDMAN, 2013). É o grau destes três elementos que vai
determinar o tipo de amor que a pessoa sente.

Contudo, a comunicação para um bom relacionamento seja ele de amizade


ou amoroso, ainda é a parte fundamental para um êxito. Pois casais que se
comunicam entre si tem uma probabilidade maior de permanecer juntos a vida toda
e de estarem mais satisfeitos na relação do que aqueles que não o fazem.

Nesta fase, a firmação da identidade é muito relevante, o indivíduo busca


mais o companheirismo, afeição, carinho, atenção, nos relacionamentos amorosos.

MATERNIDADE E PATERNIDADE

As pessoas que vivem em sociedades industrializadas, normalmente tem menos


filhos que as gerações anteriores, em muitos casos porque buscam se aprimorar na
sua educação e carreira.

Nos estados Unidos uma pesquisa aponta que as mulheres chegam a dar à luz ao
seu primeiro filho ao final dos 30 anos, 40 ou 50 anos, contando com a ajuda dos
métodos de fertilidade.

A idade de uma mulher varia de acordo com as etnia e cultura. As mulheres


asiáticos- americanas geralmente tem seu primeiro filho em torno de seus 28 anos,
já no Alasca elas tendem a ter com 22 anos seu primeiro filho.

O número de crianças nascidas de mães solteiras aumentou na última metade do


século, entretanto, a proporção de mães solteiras aumentou bastante nitidamente a
partir do ano 2002.

Ao mesmo tempo, a proporção de casais americanos segue sem filhos, por ser sua
uma opção. Eles se preocupam com a criação, situação financeira, educação etc.
Filhos também podem aproximar os casais ou afasta–lós, pois estudos aponto que
quando o casal decide gerar um filho no primeiro ano de casamento tende a
aproximar, e quando deixar para mais tarde tende a se afastar, pois o choro, e as
necessidade da criança depende deles, e isso pode a levar a separação.

Na década de 60 tinha –se uma cultura diferente dá que encontramos nos dias
atuais, naquela época os pais eram o provedor da casa e a mãe ficava com os filhos
e cuidando da casa. Nos dias atuais as mães trabalham fora, e ainda tendem a
cuidar dos filhos, elas muitas vezes adiam a parentalidade pois querem ter energia e
disposição para cuidar de seus filhos, pois o trabalho fora demanda muito tempo de
suas vidas, os casais se param para ter um filho para que possam aproveita – lo.

O homem não é mais visto como somente provedor principal de seu lar, e sim uma
pessoa que ajuda em tarefas domésticas, e também na criação de seus filhos, a
mulher também não é mais vista como dona do lar e sim como uma segunda
provedora de sua casa.

Os homens tendem a estar mais envolvidos com seus filhos quando eles crescerem,
a mãe quando os filhos são menores. Uma pesquisa com homens de 19 a 65 anos
dizem estar mais feliz quando estão envolvidos em alguma atividade como escola,
igreja, e organizações de serviços comunitário, pois a paternidade é algo que muda
a vida do indivíduo.

Em 65 países tem a licença paternidade remunerada, onde podem se afastar de seu


trabalho diário, entretanto, no Estados Unidos é o único país industrializado que não
concede a licença maternidade remunerada, onde as mães se afastam de seu
trabalho e continuam recebendo salário.

Você também pode gostar