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A introversão na menina é menos óbvia. É mais frequente em
ajuda sua mãe nas tarefas domésticas e não tem amigas, é vista
A relação com os pais, deve aos poucos, ceder lugar para outros
relacionamentos, incentivando a criança à socialização.
A timidez atrapalha e muito o desenvolvimento de habilidades sociais e hoje essas
precisa de ajuda, pois continuando desta maneira, vai deixar de vivenciar novas
mais funcional.
Os pais podem ajudá-la,
começando por criar situações
sociais fáceis para o filho,
convidando outras crianças com
idade semelhante para passar a
tarde em sua casa. No entanto, os
pais não devem forçar a criança a
enfrentar situações embaraçosas,
precisam acima de tudo respeitar
seu filho.
Comportamentos disruptivos e antissociais
Para todas as famílias o ajustamento de cada
membro que deverá ser feito ao longo destas fases
de mudanças é, frequentemente, “stressante”.
Apesar destes serem comuns a todas as famílias
existem, no entanto, alguns que são particularmente
problemáticos no contexto das famílias com crianças
com deficiência.
com as que ocorrem com uma criança dita normal durante os vários estádios.
Quando um casal está à espera do nascimento de uma criança, é normal e frequente que fantasie a respeito dessa “criança
Aquando do nascimento de uma criança com deficiência perde-se esse sonho. Os pais passam por uma fase de grande pressão e
stress, na tentativa de se ajustarem a essa perda. Aqui se inicia todo o processo aflitivo.
O aparecimento desta criança na família vai desencadear no seio uma série de reações. Quanto mais grave for a deficiência da
criança, maior será a angústia do agregado familiar, especialmente dos pais perante uma situação nova, inesperada, desconhecida e
perturbadora.
De facto, a severidade da deficiência e o grau de autonomia podem
influenciar a reação das famílias relativamente a essa deficiência.
Há dois fatores que se devem ter em conta: a perceção que a família tem do
problema e a perceção que a família tem dos recursos disponíveis.
Os pais destas crianças deparam-se com muitas dificuldades na interação pai – criança, uma vez que são
crianças menos ativas, têm menos iniciativas para a interação e os seus sinais normalmente são menos
nítidos, o que por si só gera perturbações na comunicação. Alguns dos estudos relativamente à análise da
relação das mães com os seus filhos com necessidades educativas especiais, demonstraram que também
as mães produzem menos respostas, revelando uma tendência a adotar um estilo mais diretivo.
De facto, o programa de intervenção precoce deve promover nos pais competências para a
interação, produzindo da mesma maneira mudança no estilo interativo da criança.
O maior interesse da criança pela interação está diretamente ligado a mudanças positivas
nas competências interativas da mãe e/ou pai, o que evidência a relevância que o impacto
de uma intervenção centrada na interação pais/criança pode ter no seu desenvolvimento
Podemos concluir que os pais têm um papel fundamental nas primeiras intervenções com
os seus filhos com necessidades educativas especiais. Sem o envolvimento ativo dos pais, o
progresso do desenvolvimento das crianças será sempre menor. De facto, as crianças por si
só não conseguem alcançar ou mesmo fazer conquistas duradouras e fundamentais para o
seu desenvolvimento.
Uma equipa pode definir-se como um grupo em interação, que
realiza atividades integradas e interdependentes. É necessário que os
elementos partilhem de objetivos e fins comuns.
Papel das Existem três modelos de funcionamento em equipa:
Instituições e multidisciplinar,
interdisciplinar e
dos transdisciplinar.
profissionais
O modelo de funcionamento em equipa que intervém com a criança
em questão é o multidisciplinar devido à coexistência de diferentes
professores de diferentes disciplinas trabalharem
independentemente uns dos outros, embora, por vezes, partilhem o
mesmo espaço e os mesmos instrumentos (McGonigel et al.; 1994,
McWilliam, 2003).
No modelo interdisciplinar as equipas são compostas pela família e por
profissionais de diferentes disciplinas. Os profissionais não podem ou devem
envolver-se em práticas que pertencem a outra disciplina, mas a informação
de uma disciplina é útil para as restantes. A avaliação pode ocorrer
separadamente, mas os resultados e o plano de intervenção são discutidos
(McGonigel et al., 1994; McWilliam, 2003).
O ignorar o comportamento funciona com muitas crianças. Muitas crianças perturbam a aula,
por exemplo, para chamar a atenção. Tentam perceber, sobretudo, se o seu comportamento
afeta os outros.
Os elementos do ignorar eficaz são:
eliminação do contacto ocular;
eliminação da atenção não verbal, do contacto verbal e do contacto físico.
Algumas crianças com comportamentos
de oposição e de agressividade raramente
ganham a recompensa. Eventualmente,
Recompensas desligam-se do adulto que prometeu e
começam a ver-se a si mesmas como
fracassos. Têm dificuldade em fazer com
que o seu comportamento sirva os seus
melhores interesses.
Reforços sociais
positivos (elogios)
Empregam três tipos de recompensas:
Físicas (abraços, beijos, toques nas costas);
Verbais não específicas (“Muito bem”, “Gosto
disso”, “Bom trabalho”);
Verbais específicas (frases elogiosas que
descrevem o comportamento: “Obrigada por me
ajudares com o lixo”.
O elogio descreve o que a criança está a fazer e
mostra-lhe que o seu comportamento é
valorizado. Deve ser genuíno e feito de modo
adequado.