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Os relacionamentos íntimos nesta fase é muito importante para a maioria das

pessoas, mas diferentemente de como era na juventude, o número de amigos tende a


diminuir. Existem várias pesquisas sobre com o contato íntimo se concretiza nessa
fase, como a pesquisa de Kahn e Antonucci sobre comboios e a de Laura Cartensen
sobre a seletividade socioemocional.

Como a expectativa de vida vem crescendo cada vez mais, os casamentos


tendem a durar mais ou terminar em divórcio e não em morte do cônjuge, como
antigamente. Nesta fase o casamento chega em seu pior momento, mas melhora a
partir do momento que os filhos saem de casa e com a chegada da aposentadoria. O
concubinato também é uma opção, geralmente mais aceita pelas mulheres, pois não
vão precisar arcar com responsabilidades de cuidar dos parceiros.

O divórcio é frequente pelo fato de ser mais aceito, mesmo assim pode trazer
consequências traumáticas. Pode motivar o crescimento pessoal. Mas se o casamento
é de longa duração a possibilidade de acabar é menor. Casais com escolaridade
superior também tem menor probabilidade de separação.

Pais com filhos adolescentes tendem a ter alguns problemas, pois isso mostra
o convívio de duas gerações diferentes, com pensamentos e maturidade distintos.
Quando os filhos saem de casa (ninho vazio).

O ninho vazio; quando o filho mais jovem deixa a casa dos pais, essa é uma transição
muito difícil especialmente para as mulheres, contudo, quando os filhos não são
realizados esse processo se torna ainda mais difícil, pois os pais se vêem divididos
entre querer que seus filhos se tornem independentes e o desejo de intervir e ajudar.
Os efeitos do ninho vazio sobre um casamento dependem de sua qualidade e
duração. O ninho vazio não significa o fim da maternidade e paternidade, mas sim a
transição para um relacionamento entre pais e filhos adultos

O papel de filhos adultos jovens e pais de meia-idade levantam novas questões,


exigem novas atitudes e comportamentos de ambas partes, alguns pais têm
dificuldades em tratar os filhos como adultos e muitos adultos jovens têm dificuldade
em aceitar a continua preocupação de seus pais com eles, porém a maioria dos pais
de meia idade com filhos jovens adultos se dão bem e apreciam a companhia um do
outro

O “ninho atravancado”; quando o ninho NÃO se esvazia normalmente como


“deveria” OU quando inesperadamente se enche novamente (síndrome da porta
giratória)

A autonomia de um filho adulto é um sinal de sucesso para os pais, assim, o


adiamento da saída de um filho de casa ou o seu retorno pode causar um estresse
familiar. Pais e filhos tendem a ter um relacionamento melhor quando os filhos estão
empregados e vivendo por conta própria

Os laços com a família de origem – pais e irmãos – podem reafirmar-se de uma nova
maneira na meia-idade, o relacionamento com pais idosos pode mudar, olhando para
seu pai ou sua mãe como uma pessoa idosa que precisa do cuidado dos filhos.
Geralmente há um contato e apoio mútuo: pais idosos e filhos de meia-idade
costumam ter relações afetuosas, sentimento de apego, valores comuns com contato
freqüente, o que ajuda no bem-estar emocional na meia-idade

Os filhos de meia-idade adquirem uma maturidade filial, ou seja, “aprendem a aceitar


e a atender as necessidades de seus pais” termo dado ao desfecho saudável de uma
crise filial, onde os adultos aprendem a equilibrar amor e dever com seus pais com
autonomia em um relacionamento de mão-dupla.

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