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INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SANT’ANA

GABRIELA VIVIANE NABOZNY RIBEIRO

RESUMO DO ARTIGO “ O NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)


COMO PORTA DE ENTRADA OFICIAL DO PSICÓLOGO NA ATENÇÃO BÁSICA”

PONTA GROSSA
2019
RESUMO

A evolução do SUS nos últimos anos pode ser comprovado pela criação de
novos serviços que atendam as mais diversas demandas da sociedade,
principalmente na atenção primária à saúde que abrange aquelas instituições que
além de se utilizar de ações curativas, também adotam ações preventivas nas
comunidades. Um exemplo desses novos serviços é o NASF (Núcleo de Apoio à
Saúde da Família).
Nos últimos anos, também, vem se dando mais atenção ao termo “promoção
de saúde”, que basicamente significa preservar e desenvolver a vida, construindo
práticas e ambientes saudáveis, ensinando a população a cuidar-se por meio do
trabalho de equipes profissionais qualificadas.
As equipes do NASF são responsáveis por este trabalho feito com um certo
número de famílias de uma determinada área e geralmente são compostas por um
médico generalista, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, um odontólogo e
quatro a seis agentes comunitários de saúde.
Como ações para serem realizadas, estão inclusas: a identificação de
atividades e práticas a serem adotadas, bem como do público com o qual será
trabalhado, o acolhimento humanizado no serviço, o desenvolvimento da
interdisciplinaridade (diálogo entre diferentes áreas da saúde como esporte,
medicina, saúde mental, cultura, etc) e da intersetorialidade (neste caso, das várias
instituições e tipos de serviço que fazem parte da rede do SUS), o atendimento
domiciliar, a produção de material educativo para a comunidade, a participação dos
conselhos e reuniões referentes ao serviço, entre várias outras.
Com relação à importância do cuidado com a saúde mental nesses serviços,
está na legislação a exigência de pelo menos um profissional desta área, sendo
psicólogo, psiquiatra ou terapeuta ocupacional, devido à quantidade de casos de
transtornos mentais.
Elencou-se três princípios éticos que norteiam a participação da Psicologia,
em específico, no serviço em questão. O primeiro se refere ao diálogo que se
estabelece entre o SUS e a área da Psicologia, visto que ambos estão interligados
pelas políticas públicas de saúde.
O segundo princípio remete ao ponto em comum da Psicologia e do SUS na
medida em que ambos se comprometem com a realidade e com a produção de
saúde, visando o bem estar dos sujeitos envolvidos no processo, e que ambos
também exercem autonomia e responsabilidade por suas práticas. O terceiro
princípio é a transversalidade, que estabelece uma troca, um diálogo entre várias
áreas diferentes, visto que uma complementa o saber da outra.
Outra possibilidade de ação do profissional de psicologia dentro dos serviços
de ESF é o trabalho com a equipe, seja ele individual, em grupo ou por meio de
intervenções, bem como estreitar os laços entre a equipe e a comunidade que está
sendo atendida, tentando atingir o objetivo do SUS de criar um ambiente de diálogo,
que seja democrático e que propicie esta integração entre profissionais e usuários.
Entretanto, surge aqui um desafio de atuação, visto que, segundo a autora,
os cursos de graduação de psicologia não oferecem a teoria necessária para que os
alunos saiam da faculdade sabendo atuar nas áreas relacionada à saúde coletiva e
nos serviços de saúde em geral.

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