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Nome: Gabriela Viviane Nabozny Ribeiro

Ano: 2º
Matéria: Dinâmicas de Grupo

Resenha crítica sobre o capítulo 3: “El grupo Humano”

De acordo com o texto, a terminologia “grupo” se refere a um numero de


pessoas que interagem entre si de acordo com esquemas já estabelecidos, segundo
Merton. Esse conceito se diferencia do conceito de coletividade, pois o mesmo
necessita de valores e normas comuns entre seus membros, mas não
necessariamente de uma interação.
O grupo, pelo contrário, não se define por aspectos comuns entre seus
participantes, mas pela interação entre elas. Temos como exemplo o grupo família,
onde existem pessoas que experienciam juntas, mas não precisam ter os mesmos
valores estabelecidos nem mesmo as mesmas normas.
Existem algumas características que definem um grupo: os indivíduos vejam
a si mesmos como membros, que eles compartilhem as mesmas motivações, que
tenham objetivos em comum, que suas relações estejam bem definidas e que sejam
independentes um dos outros, mas interajam entre si. Acredito que no grupo, cada
pessoa cumpre um papel em prol de um objetivo coletivo, mas esses papéis são
cumpridos de forma independente, mas sempre ajudando um ao outro, ou seja,
interagindo.
O autor foca em dois tipos de grupos: um que visa a solidariedade mecânica
e outro, a orgânica. Desta forma, podemos relacionar tais aspectos a teoria e
conceitos de Durkheim que define a solidariedade mecânica como quando os
membros do grupo compartilham de um objetivo comum e solidariedade orgânica
como quando estes membros estão apenas ligados entre si por algum tipo de
vínculo.
Aqui pode-se pensar também no conceito de Durkheim sobre a consciência
coletiva, quando os membros do grupo passam por cima de seus interesses
pessoais visando o bem comum e os objetivos do coletivo. Freud e Lewin são
citados no texto pois se dispuseram a criar teorias sobre os grupos. Freud dá
enfoque para um modelo do tipo solidariedade mecânica e Lewin, a orgânica.
Freud concebe um grupo como várias pessoas ao redor de um “chefe”, o qual
todos se identificam e idealizam. Lewin vê o grupo como um conjunto de forças
decorrentes de relações interpessoais. Acredito que nem um nem outro esteja
correto ou errado, os dois são válidos, são apenas pontos de vista diferentes.
Mas para que uma teoria grupal como a desses dois autores seja
consolidada, deve seguir algumas condições, são elas: dar conta da
realidade.grupal como ela é de verdade, abranger grupos grandes e pequenos e
incluir um apanhado histórico sobre os grupos.
Os grupos podem ser analisados mediante três olhares: sua identidade, o
que significa perante outros grupos e as atividades que pratica. A identidade de um
grupo se define pela sua formação, sua relação com outros grupos e pelo que os
próprios membros acham sobre o grupo que pertencem.

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