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O campo grupal é quando existe uma interação oscilatória entre grupo de trabalho e
de pressupostos básicos, onde o primeiro se refere à execução da tarefa e o segundo as
questões que ocorrem no plano inconsciente, e essas questões podem ser trabalhadas. O
grupo varia em sua constituição, que interfere nas questões do setting, o referencial e o
procedimento técnico.
Existe uma complicação conceitual, aonde um dado termo pode representar duas
coisas diferentes, ou dois termos distintos representar a mesma coisa, o que prejudica a
comunicação das ideias entre os profissionais da dinâmica de grupo. Ao classificar a
modalidade de grupo, esta pode variar de acordo com a vertente teórica, o setting
adotado, a finalidade, entre outros.
O grupo operativo se mostra um termo abrangente onde pode ate mesmo englobar
os grupos terapêuticos, sua conceituação e aplicação é creditada ao psicanalista Pichon
Rivière, aborda os fatores conscientes e inconscientes que reagem na dinâmica grupal
que se manifesta na mente, corpo e mundo exterior, chamando de “esquema conceitual
referencial operativo”. O grupo operativo consiste no grupo que trabalha em torno de
uma tarefa, logo o coordenador deve focar nessa questão, a intervenção interpretativa só
ocorre se fatores inconscientes ameaçarem a integração do grupo.
Os grupos operativos podem assim ter efeitos psicoterápicos, porem não é seu foco,
os grupos psicoterápicos são os formados por formas de psicoterapias que se destinam a
aquisição de insight, sendo assim um vasto campo.
O psicodrama tem um eixo fundamental constituído por seis elementos, que são o
cenário, protagonista, diretor, ego auxiliar, publico e cena a ser apresentada. Busca-se
por meio da dramatização que os indivíduos exprimam assim seus conflitos. Assim ele
interpreta a si mesmo, e outra pessoa como ego auxiliar o interpreta, fazendo com ele se
reconheça, fornecendo assim um determinado insight.