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Revista de Psicologia
COMUNITÁRIO
Vol. 14, Nº. 20, Ano 2011
O romper de um ciclo
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
Segundo Bleger (1995), é importante que o psicólogo vá a campo buscar intervir nos
processos psicológicos que agravam e afetam a estrutura da personalidade e qualidade de
vida. Nesse sentido, para entender um grupo é necessário pensar criticamente a realidade
social e ter consciência do papel e responsabilidades da atuação do psicólogo, para que
então compreender as possibilidades de trabalho junto às camadas populares (FREIRE;
GRANDINO, 1999). Para Bleger (1995, p.106), a saúde deve ser entendida “como um
aproveitamento mais eficiente de todos os recursos com que conta cada grupo para
mobilizar sua própria atividade na procura de melhores condições de vida, tanto no
campo material como no cultural, social e psicológico”.
Uma das técnicas que vem sendo utilizadas pelos profissionais no âmbito social e
comunitário está pautada no trabalho com grupos. Pesquisas científicas em psicologia
social evidenciam o espaço singular que os grupos ocupam no contexto sócio-histórico da
sociedade moderna (MOTTA et al., 2007).
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O último grupo que será destacado por se tratar o foco dessa pesquisa é o Grupo
de Reflexão. Segundo Zimerman e Osório (1997), as abordagens técnicas têm como
objetivo remover dificuldades que o grupo tem na resolução de uma determinada tarefa
ou problemática. Essas dificuldades podem ser apresentadas em formas de conflitos
intensos, competições, elevadas ansiedades e paralisias das atividades.
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A fundamentação teórica e as leis que regem a análise grupal segundo Zimerman (1999a)
são diferentes e variadas na finalidade para qual determinado grupo foi criado. Há vários
autores que contribuíram com as técnicas no processo psicanalítico, como por exemplo:
Bion, Melanie Klein e Winnicott, os quais serão citados a seguir.
Para Winnicott, a transferência deve ser compreendida como uma nova relação,
um novo espaço que o paciente conquista para conseguir se relacionar com seu analista,
porém essa imagem no início estará mascarada pelos mecanismos de defesa, como
projeção e sentimento de posse do analista (MELLO FILHO, 1989; ZIMERMAN, 1999b).
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deve ser capaz de reconhecer suas responsabilidades, culpas, suportar separações parciais
e fazer reparações verdadeiras (SEGAL, 1975; ZIMERMAN, 1999b).
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referencial de padrões a ser seguido, manifesta uma identidade que é construída ao longo
do tempo e passa a repassar todas as práticas, formando as representações mentais e um
sistema de significado que une os membros em torno dos mesmos objetivos: “A
mentalidade grupal significa que o grupo funciona como uma unidade, mesmo quando
seus membros não têm consciência disso. A cultura grupal, já é a relação entre a cultura
grupal e o desejo do indivíduo” (OSÓRIO, 1989, p. 58).
3. MÉTODO
Sujeitos
Os voluntários da pesquisa foram pais e responsáveis de alunos que participavam de um
projeto social cristão em uma cidade do interior do estado de São Paulo/SP. Houve uma
variação de participantes nos encontros realizados, porém observou-se uma média de
nove sujeitos. Dezesseis integrantes participaram de pelo menos um encontro, porém
apenas quatro compareceram regularmente. A idade variou entre 21 a 55 anos (M=32;
DP=8,4) e a maioria do gênero feminino (N=14). Pode-se observar que 44% dos
respondentes têm Ensino Fundamental Incompleto e mais da metade nasceu no estado de
São Paulo (55,6%). Em relação ao estado civil, 77% são casados ou amasiados, e somente
22% solteiros.
Também foi verificado que 44% dos pais ou responsáveis integrantes do grupo
têm três ou mais filhos participando do Projeto (M=2,3; DP=1,3). Em relação ao tempo de
participação no projeto, 44% (N=4) participam até 1 ano (M=3,0; DP=2,6). A maioria dos
participantes acredita que o projeto serve para aprender muitas coisas, como a palavra de
Deus e auxiliar na educação dos filhos. Além disso, apontam que o projeto contribui para
melhorar o desempenho das crianças e na resolução de problemas de aprendizado
familiar. Esperam que o psicólogo oriente-os, auxiliem em suas dificuldades e
aprendizado, e ajude no relacionamento grupal. Também em relação à expectativa quanto
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ao grupo de reflexão, a maioria incluiu questões sobre o desejo de aprender algo novo
para amadurecer e melhorar o relacionamento com a família.
Local da Pesquisa
A pesquisa foi realizada em um projeto de cunho social com vínculo religioso executado
nas instalações de uma escola municipal, de uma cidade no interior de São Paulo. No
entanto, este projeto não possui nenhuma atividade fixa com os pais, sendo, portanto, um
dos objetivos convidá-los a participar da pesquisa como voluntários.
Procedimento
O trabalho foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número 10-
06/114. Os participantes receberam em suas residências um convite por escrito que foi
entregue pela pesquisadora. Neste convite foi solicitada a presença dos convidados no
projeto a fim de receberem maiores informações sobre a pesquisa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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1° Encontro
No primeiro encontro, alguns pais foram ao projeto com o intuito de participarem do
grupo e outros apenas com o objetivo de levarem seus filhos e foram convidados a
permanecerem. Havia no total nove participantes, dois homens e sete mulheres, sendo
todos pais ou responsáveis de alunos que participavam do Projeto. O grupo iniciou com a
apresentação da pesquisadora (coordenadora), que explicou o funcionamento dos
encontros grupais e foi dito sobre a importância do espaço grupal, a escuta e o momento
do compartilhar, podendo grupo falar o que quisesse.
2° Encontro
No segundo encontro, havia oito integrantes, cinco novos e seis faltaram. Como proposta
de integração foi aplicada uma dinâmica com o grupo para que os mesmos pudessem
interagir e refletir sobre a tarefa desenvolvida. Após a dinâmica, alguns integrantes
falaram sobre a percepção da atividade realizada e como se sentiram, como por exemplo,
o integrante (7): “Podemos levar isso para casa, ás vezes nos dedicamos muito, fazemos o que está
ao nosso alcance, mas depois acaba acontecendo algo que dá tudo errado e ficamos com a sensação de
derrotados e frustrado, mas não podemos desistir e sim começar de novo, pois alguém já conseguiu
antes”.
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3° Encontro
No início do terceiro encontro, foi reforçado sobre o espaço dos participantes e que eles
poderiam falar o que quisessem. A integrante (1) iniciou falando sobre a história que
ouviu de que um psicólogo havia ajudado um menino. A mesma falou demasiadamente
dando pouco espaço para os outros integrantes. Ao terminar, continuou dizendo que era
muito nervosa, mas que após um tratamento psicológico melhorou. A participante (2)
também disse ter iniciado psicoterapia recentemente, porém, ficou em silêncio não
demonstrando interesse em compartilhar naquele momento. Também, a integrante (3)
relatou ser muito nervosa e que seu marido também diz que ela precisa de um psicólogo.
Os participantes pareceram relatar tanto uma série de fantasias sobre o que se refere o
tratamento psicológico, quanto suas angústias em depositar suas dificuldades em outro,
seja esse psicólogo ou o próprio grupo ali formado.
Percebeu-se que o assunto mais abordado foi em relação à criação dos filhos, no
entanto, o grupo teve dificuldade para nomear que exemplos que poderiam ser dados na
educação de seus filhos; e de assumir suas próprias dificuldades, às vezes projetando-as.
Nesse sentido, se caracteriza a projeção como mecanismo de defesa primitivo do ego,
através da expulsão que o sujeito faz de aspectos intoleráveis, projetando no outro,
servindo como recurso para se proteger da angustia. O grupo demonstrou ainda não
conseguir entrar em contato com seus sentimentos, apresentando um funcionamento
geral de dependência e defesa (SEGAL, 1975; ZIMERMAN, 1999b).
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4° Encontro
A integrante (1) começou a falar que gostaria que uma amiga participasse do grupo
devido ao envolvimento dos filhos dela com as drogas. O grupo compartilhou o medo
que sente que seus filhos se envolvam. Após isso, o grupo tratou sobre a importância da
orientação e atenção dos pais. A coordenadora perguntou qual o tipo de atenção deveria
ser dado para os filhos, porém, o grupo permaneceu em silêncio, com dificuldade para
explicar, principalmente em relação ao afeto; e mudaram de assunto.
Na hora do café, (1) fez várias perguntas para a coordenadora. Pode-se notar que
a mesma se mostrou muito angustiada com as questões que envolvem a maternidade,
tentando de várias formas desviar o próprio grupo desse assunto. Mas pode-se inferir sua
necessidade de se sentir a “filha privilegiada” ao comentar que seria a única a estar ali
nesse encontro e após, tentar vínculos individuais com a coordenadora.
Neste encontro, o grupo começou entrou mais em contato com seus sentimentos,
a falar sobre suas experiências, e assim se apresentaram inquietos e defensivos, ao mesmo
tempo em que começaram a se vincular, demonstraram um movimento denominado por
Bion como luta-fuga, forma defensiva inconsciente de se comportar, agressivos ou até
mesmo fugir de situações. Essa etapa foi marcada por momentos de tensões, todavia, que
promovem um elo entre os integrantes (OSÓRIO, 1989). O grupo demonstrou ainda
utilizar mais elementos Beta, com dificuldades para simbolizar suas experiências
emocionais, e nomear formas de carinho e afeto (SCHNEIDER, 2009).
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5° Encontro
Neste encontro, a coordenadora trabalhou com o grupo o quanto percebeu dificuldades
deles em falar sobre sentimentos e afeto. O grupo concordou e compartilhou estórias
pessoais. A participante (1) relatou dificuldades em demonstrar carinho e o quanto se
culpa por isso: “Era muito rigorosa, sempre trabalhei, e falhei muito na questão do carinho. Batia
muito nos meus filhos, às vezes me culpo por isso”. A integrante (3) diz se sentir rejeita pela
mãe, pois sente a diferença de tratamento com as outras irmãs, fala que sua filha também
sente isso quando vai à casa da avó.
A integrante nova (20) permaneceu quieta o tempo todo, no final (1) pediu para
(20) falar sobre suas queixas. A mesma falou que sofre com a morte de seu filho que se
suicidou. A coordenadora explicou que aquele espaço ela poderia se expressar e falar mais
sobre seus sentimentos e angustias com a perda do filho. E que através da troca de
experiências de cada integrante, um poderia acrescentar ao outro.
Assim como citado por Coutinho e Rocha (2007), verifica-se que diante das
angústias individuais, o grupo de reflexão oferece um espaço para os integrantes falem
sobre seus anseios e dificuldades. Além de ser uma forma de compreender como a
Psicologia Comunitária pode se inserir na sociedade.
6° Encontro
O grupo começou a contar suas experiências de demonstração de carinho, no entanto, não
conseguiu fazer a conexão das histórias compartilhadas, quanto as suas semelhanças e
diferenças. A integrante (3) relatou que teve que orientar sua filha, pois a mesma aceitou
dinheiro de estranhos, a repreendeu, conversou, conseguindo conversar e não bater. A
coordenadora devolveu para o grupo que através das histórias compartilhadas, cada um
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contou sua forma de demonstração de carinho e que eles pareciam ter refletido sobre os
encontros anteriores.
7° Encontro
Nesse encontro, o grupo falou sobre experiências que tiveram de empregos anteriores e o
quanto se sentiram humilhados por não serem reconhecidos pelo trabalho e esforço. O
grupo pôde refletir sobre o sentimento de ira e dificuldade de sentir-se dependente de
alguém. Disseram que não gostam de pedir ajuda, pois quem quer ajudar não é necessário
que se peça, no entanto contam histórias nas quais pediram ajuda e foram socorridas. A
integrante (20) diz que o fato é mais para quem se pede ajuda. A integrante (1) relatou que
ajudou uma idosa indicando uma pessoa para cuidar dela, porém ajudou desconfiando,
pois não conhece as pessoas. Ela disse sentir isso com a maioria das pessoas, até mesmo os
mais próximos, dizendo que “quem garante se a coordenadora não está pensando mal dela ou se
ela mesma não está pensando mal”.
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o que é bom, nós mastigamos tanta coisas amarga e temos que aproveitar as rosas quando tivermos
oportunidade, se deixasse, ficaria aqui até amanhã”.
8° Encontro
A coordenadora explicou aos integrantes que seria o último encontro, porém foi
questionada. Neste dia, estavam ansiosos, falavam em demasia e em alguns momentos
interrompiam a coordenadora. Todos compartilharam sobre a experiência no grupo. A
integrante (1) disse que assumiu o compromisso e que gostou de ir para conversar e
compartilhar experiências. A integrante (3) relatou que aprendeu muito afirmando: “O
grupo me ajudou a ser mais paciente com minha filha, consegui conversar sem bater”. A
integrante (20) disse apenas que foi bom e não compartilhou suas experiências.
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5. CONCLUSÃO
Como se pode perceber ao longo dos encontros, o grupo começou num movimento de
dependência, demonstrando o quanto esperava do processo e da coordenadora. Possuíam
dificuldades de refletir e predominava um movimento de não integração. Após este
momento de dependência, apresentaram-se ambivalentes, ao mesmo tempo em que
tentavam se vincular, demonstrando interesse pelo processo, evidenciaram movimentos
defensivos e de recusa em entrar em contato com seus sentimentos; predominando a
suposição de luta e fuga.
Com o passar dos encontros, o grupo começou a entrar mais em contato com
sentimentos, apresentando maior capacidade para refletir os temas abordados, e recursos
internos para resolver as dificuldades, possibilitando assim autoconhecimento. Nos
últimos encontros, o grupo pareceu mais resistente, demonstrando a angústia relacionada
à perda, provavelmente devido à finalização do processo.
O tema central do grupo trabalhado foi à questão da educação dos filhos, o afeto
e seus benefícios. No geral, foram compartilhadas dificuldades enfrentadas no passado e o
quanto essas refletiram na educação dos filhos. Além disso, ao ouvir as experiências dos
outros, conseguiram visualizar seu próprio funcionamento e limitações; movimento
importante, porém gradual, que foi acontecendo ao longo dos encontros. Tais questões
são coerentes com os destaques de Zimerman (1999a), de que o campo grupal é uma
galeria de espelhos, em que cada integrante pode refletir e ser refletido pelos outros.
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