S

PREVENÇÃO
SELEÇÃO DEDE DOENÇASPARA
PROFESSOR E
PROMOÇÃO
CURSOS DE DA SAÚDE
GRADUAÇÃO
 
EDITAL 009/2016
 

Profa. Rose Santos

Psicóloga/Mestre em Saúde Pública
 Antecedentes Históricos da articulação
entre Psicologia e Saúde:

1879 1962 1998 2000

 Psicologia e saúde

q A Psicologia da Saúde é a aplicação dos conhecimentos e

das técnicas psicológicas à saúde, às doenças e aos cuidados
de saúde (TEIXEIRA, 2004).

Busca compreender como os fatores biológicos,

comportamentais e sociais influenciam na saúde e
na doença (APA, 2003)
Psicologia e saúde:
níveis de atenção
 Psicologia e saúde

q  O psicólogo da saúde estruturará suas ações a partir da

organização dos níveis de atenção, que levam em conta pelos
menos três elementos:

a) tecnologia material disponível (máquinas e equipamentos

de diagnóstico e terapêutica);

b) capacitação de pessoal (por exemplo, tempo de

formação de cada curso de graduação, gasto do poder
público para formar estas pessoas);

c) perfil de morbidade da população alvo do sistema (as

doenças mais freqüentes nesta população).
 Psicologia e saúde

q NÍVEL PRIMÁRIO:

-  É aquele onde estão os equipamentos com menor

grau de incorporação tecnológica do sistema;

-  A capacitação de pessoal para este nível apresenta

necessidades de uma formação geral e abrangente
para atender os eventos mais prevalentes na
população (os problemas de saúde mais
frequentes);

Estima-se que entre 85% a 90% dos casos demandados à atenção primária
são passíveis de ser resolvidos neste nível da atenção.
 Psicologia e saúde

q A Psicologia na atenção primária

NASF

ü Suporte técnico as ESF

ü Suporte técnico aos ACS
ü Ações de Educação em Saúde
ü Ações de Promoção à Saúde
 Psicologia e saúde

q NÍVEL SECUNDÁRIO

-  Cabem os equipamentos com grau intermediário

de inovação tecnológica (tais como aparelhos de
Rx com alguma sofisticação, ecocardiográfo,
ultra-som de geração mais nova, aparelhos para
endoscopia);

-  A capacitação de pessoal e, em particular a dos médicos, situa-

se em áreas especializadas originárias (clínica médica, cirurgia
geral, ginecologia e obstetricia, pediatria) e outras tais como
oftalmologia e psiquiatria.
 Psicologia e saúde

A Psicologia na atenção secundária

ü  Unidades de Atenção Especializada: Policlínicas

ü  Centros de Atenção Especializada: Centros de

Atenção Psicossocial – CAPS, Centros de Referência a
Saúde do Trabalhador –CEREST,

ü  Ambulatórios de Atendimento Especializado: em

Hospitais Psiquiátricos e Hospitais Gerais.
 Psicologia e saúde

q NÍVEL TERCIÁRIO

-  Concentra os equipamentos com alta incorporação tecnológica,

aqueles de última geração e, portanto, mais caros (tais como
Ressonância Magnética e PET Scan);

-  O pessoal que trabalha necessita de formação especializada

mais intensiva.
 Psicologia e saúde

q NÍVEL TERCIÁRIO

ü  Caracterizado por medidas que visam evitar a progressão

das doenças já manifestas ou o aparecimento de complicações.

ü  Desenvolve-se medidas de reabilitação para redução de

sequelas.

ü  Âmbito de atuação do psicólogo hospitalar.

 Psicologia e saúde

¤ Quanto ao processo de trabalho, o psicólogo profissional de

saúde tem um papel clínico, social, organizacional e educacional,
com áreas de atuação que abrangem a Psicologia preventiva e
de tratamento (Campos, 1995);

¤ “O psicólogo, como profissional de saúde, promotor da saúde,

deve empregar seus conhecimentos de Psicologia para que sua
sociedade tenha as condições necessárias e adequadas para
existir, para produzir-se e reproduzir, para que se impere neste
conjunto social o bem-estar físico, mental e social” (Bock, 1995)
 Psicologia e saúde

¤  PREVENÇÃO X PROMOÇÃO

“Prevenção em saúde é a ação antecipada, tendo por objetivo

interceptar ou anular a evolução de uma doença”
(ALMEIDA FILHO & ROUQUAYROL, 2003)

“Processo de capacitação da comunidade para atuar na

melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma
maior participação no controle deste processo”
(ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1986)
 Psicologia e saúde

¤  PREVENÇÃO:

- Primária: se faz com a intercepção dos fatores pré-patogênicos.

Imunização Controle de vetores Aconselhamento genético

 Psicologia e saúde

¤  PREVENÇÃO:

- Secundária: se faz já sob a ação do agente patogênico, ao nível do

estado de doença.

Diagnóstico e tratamento precoce Limitação da incapacidade Isolamento para evitar propagação

 Psicologia e saúde

¤  PREVENÇÃO:

- Terciária: Consiste na prevenção da incapacidade através de

medidas destinadas à reabilitação.

Reabilitação Terapia Ocupacional Fisioterapia

 Psicologia e saúde

¤  PROMOÇÃO:

“promoção da saúde propõe a articulação de saberes técnicos e

populares e a mobilização de recursos institucionais e
comunitários, públicos e privados para seu enfrentamento e
resolução”
(BUSS, 2003)
 Psicologia e saúde

¤  POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE:

“Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidades e

riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e
condicionantes – modo de viver, condições de trabalho, habitação,
ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços
essenciais”
 Psicologia e saúde

¤  POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE:

ü  Alimentação saudável;

ü  Prática corporal/atividade física;
ü  Prevenção e controle do tabagismo;
ü  Redução do uso do álcool e outras drogas;
ü  Redução de acidentes de trânsito;
ü  Prevenção da violência;
ü  Promoção do desenvolvimento sustentável.
 REFERÊNCIAS
¤  APA – American Psychological Association . Página oficial da Associação, 2003.
http://www.health-psych.org/ (12/01/2015).

¤  ALMEIDA, Raquel Ayres de  e  MALAGRIS, Lucia Emmanoel Novaes.A

prática da psicologia da saúde. Rev. SBPH [online]. 2011, vol.14, n.2, pp.
183-202. ISSN 1516-0858. 

¤  ANDRADE, A.; ARAÚJO, M. Paradoxo das Políticas Públicas: Programa de

Saúde da Família. In: TRINDADE, Z. A.; ANDRADE, A. N. Psicologia e Saúde:
um campo em construção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. p. 73-87.

¤  ANDRADE, A. N. de; MORATO, H. T. P. Para uma Dimensão Ética da

Prática psicológica em Instituições. Estudos de Psicologia, Natal, v. 9, n. 2, p.
345-353, 2004.
 REFERÊNCIAS
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Brasília, 2006.

¤  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.

Decreto no 7.508, de 28 de junho de 2011: regulamentação da Lei no 8.080.
Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

¤  CANCONE, M. H. V. B. Os sentidos da saúde: uma abordagem

despretensiosa. In: GOLDENBERG, P. (Org.). O clássico e o Novo: tendências,
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Fiocruz, 2003.

¤  CASTRO, E. K; BORNHOLDT, E. Psicologia da saúde x psicologia

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prof.,  Brasília ,  v. 24, n. 3, Sept.  2004 .  
 REFERÊNCIAS
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tendência. Editora: Fiocruz, 2003, p. 39-53.

¤  FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1975. p. 27.

¤  GONZALEZ-REY, F. Psicologia e Saúde: Desafios Atuais. Psicologia: Reflexão e

Crítica, v. 10, n. 2, 1997, pp.275-288.   

¤  MINAYO, M.C. Sobre o humanismo e a humanização. In: DESLANDES, S.F.

(Org.) Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, dilemas e práticas.
Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006a. p. 23-30.
 REFERÊNCIAS
¤  SEBASTIANI, R. W. Psicologia da Saúde no Brasil: 50 Anos de História. 2003.
Disponível em:<www.crp09.org.br/NetManager/documentos/11-913.doc.
Acesso em: 09 dez. 2016.

¤  TEIXEIRA, J. A. C. Psicologia da Saúde. Análise Psicológica, v. 3, 2004.

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