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Prevenção e Promoção

em Saúde
A Atenção Primária à
Saúde
Concepção de Atenção Primária à Saúde da
Organização Mundial de Saúde

“A atenção essencial à saúde, baseada em métodos


práticos, cientificamente evidentes e socialmente aceitos e em
tecnologias... acessíveis a indivíduos e famílias na
comunidade... a um custo que as comunidades e os países
possam suportar... Constitui o primeiro contato de indivíduos,
famílias e comunidades com o sistema nacional de saúde,
trazendo os serviços de saúde o mais próximo possível aos
lugares de vida e trabalho das pessoas e constitui o primeiro
elemento de um processo contínuo de atenção”
(World Health Organization, 1978)
Moderna Concepção de Atenção Primária à
Saúde

➢ Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de


Saúde, Alma-Ata.
Cazaquistão (1978, OMS, Unicef):
✓ Educação sanitária;
✓ Saneamento básico;

✓Programa materno-infantil (imunização e planejamento);

✓ Prevenção de endemias;

✓Tratamento apropriado de doenças e dos danos mais

comuns;
✓ Provisão de medicamentos essenciais;

✓ Valorização da medicina tradicional.


(Mendes, 2002)
Moderna Concepção de Atenção Primária à
Saúde
➢ I Conferência de Promoção da Saúde Ottawa (1986)
Eixos Centrais:

✓ Elaboração e implementação de políticas públicas


saudáveis;
✓ Criação de ambientes favoráveis à saúde;

✓ Reforço da ação comunitária;

✓ Desenvolvimento de habilidades pessoais;

✓ Reorganização dos serviços de saúde.


(CHIESA, 2005)
Saúde Mental e
Atenção Primária à Saúde

“ Existe um componente de sofrimento subjetivo associado à toda e


qualquer doença, às vezes atuando como entrave à adesão a
práticas preventivas ou de vida mais saudáveis. Poderíamos dizer
que todo o problema de saúde é também – e sempre – mental, e que
toda a saúde mental é também – e sempre – produção de saúde.
Nesse sentido será sempre importante e necessária a articulação
da saúde mental com a atenção básica.”

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005, p. 03)


Situações consideradas de risco para o
Ministério da Saúde
➢ Situações de exclusão social (egressos de hospitais psiquiátricos,
pessoas em prisão domiciliar, moradores de rua, idoso em situação
de abandono, crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e
social, etc);

➢Transtornos mentais severos e persistentes (graves);

➢ Suicídios e tentativas de suicídio;

➢ Violência intrafamiliar;

➢Abuso de álcool e outras drogas, incluindo benzodiazepínicos;

➢ Pessoas com transtornos convulsivos (epilepsia).


(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2005)
A Prevenção
em Saúde
Perspectivas para a Atuação
Construção...
➢ Buscar o significado de saúde, doença e cuidado para a
população assistida;

➢ Tratar as questões psicológicas com enfoque mais social,


coletivo e comunitário;

➢ Considerar as questões sociais e culturais no processo-saúde-


doença-cuidado;

➢ Comprometer-se com os direitos sociais e com a cidadania;

(Spink, 2003; Camargo-Borges&Cardoso, 2005)


Construindo...
➢ Focalizar a prevenção da doença e a promoção da saúde;
➢ Trabalhar a partir do acolhimento que é uma intervenção que
propõe apoio contínuo à pessoa em todo o seu processo de
atendimento na saúde (ESF);

➢ Postura criativa dos profissionais à medida que as intervenções


tem que ser construídas a partir das práticas sociais, dos
processos interativos e da cultura (Promoção).

(Spink, 2003; Camargo-Borges&Cardoso, 2005)


Construindo...

➢ Ajudar a terem um “insight” Criar possibilidades para a ação

➢ Definir o “problema” Explorar recursos

(McNamee, 2009)
Referências Bibliográficas
CAMARGO-BORGES, C.; CARDOSO, C. L. A psicologia e a estratégia saúde da
família: compondo saberes e fazeres. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 17, n.
2, 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822005000200005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 14 Maio 2007.

CHIESA, A. M. Autonomia e resiliência: categorias para o fortalecimento da


intervenção na atenção básica na perspectiva da promoção da saúde. Livre Docência –
Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2005. 135p.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA. NASF: um novo apoio para a atenção


básica. In:____ Jornal Psi, 2009. p.18-20.
MENDES, E.V. A Atenção Primária à Saúde no SUS. Fortaleza: Escola de Saúde
Pública do Ceará, 2002. 92p.

MCNAMEE, S. O Poder do diálogo: Práticas transformativas em saúde.


(Conferência) Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP,
2009.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Atenção/DAPE. Saúde Mental e


Atenção Básica: o vínculo e o diálogo necessários. Brasília, DF, 2003. 07p

POLONIA, A.C.; ALVES, E.D. Ações Educativas em Saúde: repensando


paradigmas. In: DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado da Saúde do Distrito
Federal (org). Adolescentes: pensando juntos. Brasília, 2003. p. 215-255.

SPINK, M.J. Os Psicólogos na saúde – Reflexões sobre os contextos da prática


profissional. In: Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis:
Editora Vozes, 2003. p.77-159

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