Psiquiatra no Asilo de Torres- Depois foi trabalhar no Hospício das
Mercedes. (Ressocialização-Time de Futebol). Com esta experiência ele se dá conta da importância do esporte e da equipe de futebol como uma terapia grupal dinâmica. Em 1942 funda com outros colegas a Associação Psicanalítica Argentina- (APA). Em 1951 viaja para a Europa e conhece Melaine Klein e Lacan com quem supervisiona alguns casos, já que ele havia tomado determinados aportes da Psicanálise. BIOGRAFIA
Funda em 1953 o Instituto Argentino de Estudos Sociais e como parte
desta instituição a Escola de Psiquiatria Dinâmica cujo nome mudara
mais tarde para a Escola de Psiquiatria Social.
Aqui já se vislumbra a passagem da Psicanálise para a Psicologia
Social com o aparecimento do termo "social"
Adoece gravemente em 1974 e fica hospitalizado por vários meses.
Mesmo assim continua trabalhando e assistindo as aulas da Escola.
Faleceu em 1977. GRUPOS OPERATIVOS
Greve dos enfermeiros do Hospital Psiquiátrico (Os
pacientes menos comprometidos, assistiam os mais comprometidos)
O novo processo de comunicação estabelecido entre os
pacientes e a ruptura de papéis estereotipados- o de quem é cuidado, para o de quem cuida- foram os elementos referenciais do processo de evolução desses enfermos. GRUPOS OPERATIVOS
Consiste numa técnica de trabalho com grupos, cujo objetivo
é promover um processo de aprendizagem. Aprender na teoria pichoneana é sinônimo de mudança. Pode ser utilizada em diversos contextos- Integrantes centrados na tarefa. (cura, aprendizado, diagnóstico). Compreensão do Campo Grupal como um processo dinâmico-Movimento. AS FASES
Resistência- Paralisa o prosseguimento do grupo- Conclusão da
tarefa não é alcançado.
Pré Tarefa- Definida naquelas atividades onde a presença dos medos
básicos (angústia de perda e ataque) constituem defesas ou resistência à mudanças. Um situação que paralisa o prosseguimento do grupo.
Projeto- Se aplicam estratégias e táticas para produzir mudanças.
OS PAPÉIS INSTITUÍDOS
Coordenador: Facilitar a articulação dos integrantes do grupo com
a tarefa; colaborar com o processo grupal desocutando os fatos implícitos que possam vir entravar o seu desenvolvimento, tornando a comunicação fluida e criativa.
Observador: Observar e registrar o processo grupal,
responsabilizando-se pelo registro da história do grupo, para posteriormente, junto com o coordenador analisar o ocorrido.
Integrantes: Desenvolver a tarefa, se auto-desenvolver integrando
o pensar, sentir e agir na direção dos objetivos comuns. OS PAPÉIS QUE SURGEM
Porta Voz: É aquele que expressa as ansiedades do
grupo- Emergente que denuncia a ansiedade.
Bode Expiatório: Sua opinião não é aceita pelo grupo-
Depositário de todas as dificuldades do grupo e culpado de cada um de seus fracassos.
Líder: O grupo corre o risco de ficar dependente e agir
somente de acordo com o líder e não como grupo. VÍNCULO PARA PICHON
Estrutura psíquica complexa, dialética, que inclui
sempre um sujeito, um objeto de investimento e sua mutua interrelação, que passa pelo processo de comunicação e aprendizagem.
Não existe grupo sem vínculo.
VERTICALIDADE/HORIZONTALIDADE
Verticalidade= História pessoal , experiências de cada
integrante-
Horizontalidade= Dimensão atual grupal- Elementos que
caracterizam o grupo. Aquilo que é compartilhado COMO TORNAR UM GRUPO OPERATIVO?
Um grupo se torna operativo quando preenche as
condições preconizadas nos 3Ms:
MOTIVAÇÃO para a tarefa;
MOBILIDADE nos papéis a serem desempenhados; Disponibilidade para MUDANÇAS que se evidenciam necessárias. ESQUEMA DO CONE INVERTIDO
Fenômenos que se manifestam como modelos de conduta, e
servem para avaliar os processos de interação e integração grupal: 07 tipos. ESQUEMA DO CONE INVERTIDO Identificação: Processo em que a individualidade se identifica, mas ainda não está integrado a Dinâmica Grupal;
Pertença: Implica na afiliação, com consciência de
pertencimento, do indivíduo ao grupo;
Comunicação: Reciprocidade e troca de informações;
Cooperação: Consiste na contribuição ainda que
silenciosa, para com a tarefa grupal; ESQUEMA DO CONE INVERTIDO
Pertinência: Manifesta-se na concentração do grupo na tarefa prescrita.
Avalia-se a qualidade da pertinência através da produtividade grupal;
Aprendizagem: É avaliada pela adaptação ativa à realidade, pela
resolução das ansiedades, e pela criatividade e capacidade de elaboração de projetos grupais;
Tele: (Moreno)- A força que permite que o grupo, desde os primórdios
da identificação e da pertença, continue interagindo e integrado em torno da tarefa. Ponto culminante da eficiência em todos os processos anteriormente avaliados. O E.C.R.O- ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL E OPERATIVO
Conjunto de experiências, conhecimentos e afetos com os
quais pensa e atua. É resultado dinâmico da estruturação da personalidade, a partir de um grande “conjunto de experiências, que refletem uma configuração do seu mundo interno, segundo o qual o sujeito pensa e atua sobre a realidade externa.
Grupo= Espaço privilegiado de mudanças, onde o indivíduo
expressa sua singularidade e ao mesmo tempo tem acesso ao institucional e social. QUE GRUPO É ESSE?
Definir quem é esse grupo? (Participantes)
Qual a finalidade do grupo?
Qual a frequência?
Quem coordena? Observador?
Local? TAREFA
Um objetivo específico para cada encontro
De acordo com o objetivo geral do grupo
Como as pessoas reagem?
Discussão (Espaço para os participantes falarem)
Você pode utilizar esses resultados para a próxima tarefa
IMPORTANTE!
Tirar o foco da doença
Enxergar a pessoa (Medos, ansiedades, alegrias,
dificuldades e conquistas)
Não perca o foco do seu trabalho.
REFERÊNCIAS
PICHON- RIVIÉRE, Enrique- O processo grupal. São