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Grupais
1.PICHON-RIÉRE (,1983), falamos em grupo quando um conjunto de pessoas (que
se reúnem) movidas por necessidades semelhantes se reúnem para a realização de
uma tarefa (semelhante), específica. Essa teoria de Pichón foi um marco para o
funcionamento grupal; de relevância mundial quanto a uma contribuição latino-
americana para o estudo dos grupos; Passagem do “eu para o nós”. Uma passagem
da afiliação para a pertencença.
Pichon-Rivière (2005, p. 40) nos adverte a respeito de estereótipos, "o doente mental,
então, é o símbolo e depositário daqui e de agora de sua estrutura social. Curá-lo é
transformá-lo ou adjudicar-lhe um novo papel, o de "agente de mudança social".
Pichon-Rivière diz: ao pensarmos o que ocorre em um grupo, tenhamos em mente
sempre dois eixos, assim nomeados e definidos: • 1) vertical e 2)horizontal.
As manifestações no grupo têm um plano horizontal (do grupo) e vertical (do sujeito).
. Na realização do trabalho Pichon destaca DOIS EIXOS :
• Vertical - Cada integrante do grupo comparece com sua história pessoal consciente e
inconsciente, isto é, com sua verticalidade. assinala tudo aquilo que diz respeito a
cada elemento do grupo, distinto e diferenciado do conjunto, como, por exemplo, sua
história de constituição e seus processos psíquicos internos
• Horizontal - Os integrantes passam a compartilhar necessidades em função de
objetivos comuns e criam uma nova história. Grupo pensando em sua totalidade.
.PRINCIPAIS PONTOS DA TEORIA DE PICHON
• Finalidade do grupo é reunir-se para a realização de tarefas, em que todos os
objetivos são compartilhados e realizados por todos.
• Para que os grupos operativos aconteçam é necessário que o vínculo se estabeleça.
• Princípios organizadores de um grupo operativo - vínculo e a tarefa.
• Objetivo – promover a aprendizagem, que ocorre por meio da espiral dialética.
• A articulação dos 6 vetores (pertença, cooperação, pertinência, comunicação, tele e
aprendizagem) é que irão promover a mudança.
• Existem 3 instâncias para o trabalho grupal: pré-tarefa, tarefa e trabalho
• Na realização do trabalho Pichon destaca dois eixos: vertical (a história de cada
indivíduo) e horizontal (grupo pensando em sua totalidade).
• ECRO – Esquema conceitual, referencial e operativo- Cada indivíduo “possui o seu
ECRO” – No grupo é formado outro esquema referencial, a partir das unidades de
esquemas individuais.
• No grupo temos um coordenador e um observador e os integrantes podem assumir
alguns papeis: líder, porta voz, bode expiatório, sabotador.
Portanto, a técnica de grupos operativos consiste em um trabalho com grupos, cujo
objetivo é promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos.
Aprender em grupo significa uma leitura crítica da realidade, uma atitude
investigadora, uma abertura para as dúvidas e para novas inquietações.
.SCHUTZ E KURT LEWIN : Schutz e Lewin são dois importantes teóricos que
contribuíram para o entendimento das relações interpessoais no trabalho, cada um
com abordagens distintas. Ambos os teóricos oferecem insights valiosos que podem
ajudar a melhorar a qualidade das interações no ambiente organizacional. Tanto
Schutz quanto Lewin adotam uma abordagem humanizada ao considerar as
necessidades e dinâmicas interpessoais dos membros do grupo. Eles reconhecem
as limitações que podem surgir quando essas necessidades não são atendidas
adequadamente e destacam a importância de promover relações saudáveis e
eficazes no ambiente de trabalho.
. Semelhanças: Ambos enfatizam a importância das relações interpessoais no
contexto do trabalho e como essas relações influenciam o desempenho individual e
grupal. Tanto Schutz quanto Lewin reconhecem a necessidade de satisfazer certas
necessidades interpessoais para que os membros de um grupo se integrem e sejam
produtivos. Ambos os teóricos destacam a importância da comunicação aberta e
autêntica para promover a integração e a eficácia do grupo de trabalho.
.Diferenças: Enquanto Lewin se concentra mais na dinâmica de grupo e na influência
do ambiente social sobre o comportamento individual, Schutz destaca as
necessidades interpessoais individuais e como elas afetam a integração no grupo.
Lewin enfatiza a importância da mudança de comportamento e da resolução de
conflitos no grupo, enquanto Schutz se concentra nas necessidades de inclusão,
controle e afeição como impulsionadores da integração.
Schutz desenvolveu uma teoria das "necessidades interpessoais" para explicar a
integração no grupo, enquanto Lewin é conhecido por suas contribuições para a
teoria de campo na psicologia social.
.Mecanismos fundamentais:
Schutz: Necessidade de inclusão: Schutz destaca a importância de os membros de
um grupo se sentirem aceitos, integrados e valorizados pelos outros membros. Essa
necessidade de inclusão é fundamental para a integração no grupo.