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Adriana Archangelo Storani 2103723

Elizangela Cardoso Barbosa 2103780

Jenaine Maria Silva Resende 1906839

Leticia Bardi Espolador 2103588

RESENHA DE ARTIGO

Artigo Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos,


costurando sentidos

Jundiaí

2023
Adriana Archangelo Storani 2103723

Elizangela Cardoso Barbosa 2103780

Jenaine Maria Silva Resende 1906839

Leticia Bardi Espolador 2103588

RESENHA DE ARTIGO

Artigo Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos,


costurando sentidos

Resenha sobre o artigo


Fenomenologia e Existencialismo:
articulando nexos, costurando
sentidos. Apresentado junto à
disciplina Teorias e Técnicas
Fenomenológicas do curso de
Psicologia do Centro Universitário
Padre Anchieta, sob a orientação do
Profº. Edson Santos de Jesus como
exigência parcial para a aprovação na
disciplina.

Jundiaí

2023
O existencialismo e a fenomenologia se conectam por serem duas tendências de
filosofia contemporânea que questionam a objetividade da ciência positivista, ambas se
desenvolveram num local e período histórico aproximado, na Europa entre o final do
século XIX e início do século XX.

"Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos" de Ariane


P. Ewald, professor adjunto do programa de pós-graduação em psicologia Social/UERJ,
apresenta duas correntes filosóficas que surgiram no início do século XX e que tiveram
uma grande influência na filosofia contemporânea. Traz uma reflexão sobre a relação
entre esses fenômenos e questiona a dificuldade em definir um termo que seja
abrangente para a variedade de concepções criadas a partir de cada autor.

Edmund Husserl, foi o mais famoso precursor e quem deu início ao movimento
Fenomenológico. A fenomenologia propõe-se a ser uma ciência descritiva das essências
das vivências, onde toda consciência é consciência de alguma coisa. Husserl iniciou a
fenomenologia por meio de conexão com o conhecimento do mundo para depois
instituir no movimento fenomenológico. Foi uma das maiores contribuições filosóficas
para a Psicologia, especialmente para as psicoterapias do modo
Fenomenológico-Existencial.

A trajetória histórica de Husserl começou pelos ensinamentos que adquiriu com


Brentano sobre a distinção dos fenômenos psíquicos e físicos, sua ida para a
universidade de Halle, o surgimento da psicologia de Gestalt e a influência no
movimento fenomenológico. O movimento passa a ser composto por Husserl, Brentano
e Stumpf. A partir dessas influências Husserl inicia sua obra “Ciência Eidética”.
Segundo cita a autora, acreditando na possibilidade de uma filosofia como ciência
rigorosa, Husserl aponta que “Não é das filosofias que deve partir o impulso da
investigação, mas, sim das coisas e dos problemas” (HUSSERL, 1965, p.72). Essa
busca leva Husserl à Redução fenomenológica, epoché. Assim, sujeito-objeto passa a
ser visto como uma relação e não mais como uma dualidade e o movimento
fenomenológico toma grande dimensão. Quando Husserl está próximo de se aposentar,
o pensamento existencialista se aproxima da fenomenologia, com uma visão
diferenciada, porém não distante.

A fenomenologia de Husserl é uma contemplação sobre o conhecimento, considera


que aquilo que é dado à consciência é o fenômeno. Esse fenômeno só aparece numa
consciência, portanto essa é a consciência que é preciso interrogar, deixando de lado
tudo que lhe é exterior. A consciência para Husserl, só pode ser entendida como
intencional, não sendo um aspecto limitado em si mesmo, porém uma ferramenta para
perceber o mundo e seus objetos.

A Fenomenologia e o Existencialismo permitem de formas distintas compreendermos


mais sobre a psicologia e seu desenvolvimento, com o objetivo de distinguir e
diferenciar cada uma delas e aprender com cada uma seus estudos e ensinamentos, ou
seja, descobrir o sentido da vida, descobrir o valor das escolhas para cada um, o quão
bom é determinar a melhor escolha ou alternativa para si, tendo a psicologia a redução,
após o crescimento da filosofia.
A autora apresenta o existencialismo, enfatizando a dificuldade para definição do
termo, até os dias de hoje. Destaca que a Fenomenologia está para Husserl assim como
o existencialismo está para Soren A. Kierkegaard, e a influência de outros autores,
destacando que o existencialismo “ganhou o mundo” com Jean-Paul Sartre, e
transcorreu sobre a importante contribuição de Sartre “O século de Sartre”. O que unia
os diversos autores era entender o modo de ser do homem no mundo. A divulgação do
existencialismo ganha força no pós-guerra na França.

As experiências através da fenomenologia são as que o homem sente ou passa a ser


sujeitado a partir da realidade de sua existência, como um ser em constante relação com
o mundo, com sua cultura, com sua história, com outros ao seu redor, onde sua mente
passa a ser influenciada.

O existencialismo é onde os valores existiram a partir do momento que o homem faz


suas escolhas, e de suas relações com o mundo, tendo seu valor como um indivíduo com
sua própria subjetividade, liberdade e responsabilidade de escolhas.

Kierkegaard foi pioneiro nesse estudo, e acreditava que é preciso perceber e se


relacionar com o mundo, com o objeto e o fato, portanto a verdade no existir, no eu.
Mas, o homem é um ser livre, que, escolhendo a partir de uma escolha correta,
acreditam os existencialistas, este mesmo poderá influenciar todos os demais, através de
uma escolha correta. E perante toda essa liberdade de escolha, assume responsabilidades
sobre suas atitudes, causando uma angústia, que toda humanidade está sujeita, mas essa
angústia não nos impede de agir, mas sim sendo uma condição humana. Tanto a
fenomenologia, quanto o existencialismo nos permitem compreender o sentido das
coisas e a potencialidade de uma escolha correta.

Em conclusão, o texto "Fenomenologia e Existencialismo: articulando nexos,


costurando sentidos" é uma análise histórica e bem fundamentada da relação entre essas
duas correntes filosóficas. A autora apresenta uma análise clara e objetiva das principais
características de cada corrente filosófica. Além disso, ela aponta a relevância de como
essas duas correntes podem se complementar e trazer contribuições para a psicologia.
Assim como o existencialismo, enfatizando a dificuldade para definição do termo, até
os dias de hoje. Afinal a Fenomenologia está para Husserl assim como, o
existencialismo está para Soren A. Kierkegaard e a influência de outros autores,
destacando que o existencialismo “ganhou o mundo” com Jean-Paul Sartre e transcorreu
sobre a importante contribuição de Sartre “O século de Sartre”. O que unia os diversos
autores era entender o modo de ser do homem no mundo. A divulgação do
existencialismo ganha força no pós-guerra na França.

Salienta que o ponto de partida deve ser o retorno às coisas mesmas, que as
investigações não devem partir da filosofia e sim das coisas e dos problemas. Dessa
forma um dos princípios fundamentais a ser adotado nessa prática, o acesso e
conhecimento do mundo que se constitui mais à frente em um movimento
fenomenológico onde vários pensadores buscavam conhecer seus objetos de estudos a
partir de uma nova atitude, reconhecida como “atitude fenomenológica”.

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