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Fenomenologia, existencialismo e humanismo

Video: https://www.youtube.com/watch?v=rgxpfPQ_vaQ&t=837s
Nome: Karoline Vitória Soares de Jesus

O existencialismo representado por pensadores como Heidegger e Sartre, o


humanismo representado por psicólogos como Maslow e Rogers, e a fenomenologia como
suplemento da filosofia e da metodologia constituem três tipos diferentes de psicologia..
Podemos imaginá-los como uma sombrinha de acordo com o vídeo, onde a fenomenologia
está no topo como fundamento filosófico e metodológico. O estudo dos fenômenos
matemáticos e filosóficos visa compreender como os fenômenos se manifestam na
consciência. Ensina-nos a deixar de lado estereótipos e preconceitos e a encontrar o
verdadeiro significado dos fenómenos. Na fenomenologia husserliana, a "redução
fenomenológica" ou "epoqué" é central, envolvendo a suspensão temporária de julgamentos
sobre o mundo externo. Isto permite a descrição direta dos fenômenos. A "intencionalidade"
refere-se a essa estrutura da consciência, na qual toda experiência consciente está voltada para
um objeto, seja ele uma percepção, pensamento ou emoção. (HUSSERL, 2006)
Descendo pela haste da sombrinha, vemos os movimentos existencialista e
humanista, liderados respectivamente por Heidegger e Sartre, Maslow, Rogers, Frankl e
outros. O existencialismo enfatiza que a existência precede a essência e enfatiza o papel ativo
do ser humano na construção de sua própria identidade e significado. Para os existencialistas,
o homem é um ser em constante mudança, moldado pelas suas escolhas e responsabilidades.
A ideia de que "a existência precede a essência", enfatizando a liberdade e responsabilidade
individuais na construção de significado e identidade, é discutida extensivamente por Jean-
Paul Sartre em sua obra "O Existencialismo é um Humanismo". Esse conceito é central na
filosofia existencialista e influenciou significativamente o pensamento existencialista como
um todo (SARTRE, 1987).
Junto com o existencialismo, o humanismo emergiu como um movimento
otimista focado no potencial de salvar a humanidade. O humanismo reconhece a
individualidade e as tendências de atualização dos seres humanos e sua busca por
autoatualização e significado. Ao contrário do reducionismo de outras teorias, o humanismo
valoriza uma compreensão profunda do indivíduo e busca uma abordagem mais centrada na
pessoa.
É crucial adotar uma abordagem que se concentre no status e no potencial humano
na prática clínica. Em vez de gastar energia tentando explicar acontecimentos passados,
deveríamos concentrar-nos em compreender o que podemos fazer agora para moldar o nosso
futuro. Esta mudança de perspectiva permite-nos trabalhar para promover mudanças positivas,
reconhecendo que o poder da nossa intervenção está no presente. Ao ajudar os pacientes a
concentrarem-se nas possibilidades presentes e futuras, podemos orientá-los para uma vida
mais significativa e plena.
Embora cada movimento tenha suas próprias ênfases e perspectivas, eles
compartilham pontos de convergência e se complementam em nossa compreensão da
psicologia. A fenomenologia fornece a base filosófica e metodológica, enquanto o
existencialismo e o humanismo exploram diferentes aspectos da experiência humana, desde a
busca por sentido até a realização pessoal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia
fenomenológica. São Paulo: Ideias & Letras, 2006.

SARTRE, J-P. 1987. O Existencialismo é um Humanismo. 3ª ed., São Paulo, Nova Cultural,
1-32. (Coleção Os Pensadores).

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