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Grupo: “Dois ou mais indivíduos que estão ligados entre si por relações sociais”.
Abordagens teóricas
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Abordagens cognitivas: que informação disponível no grupo é importante para
a perceção dos seus elementos?
o Teoria das expetativas de J. Berger
Questões metodológicas
Medidas de autorresposta
o Questionários/entrevista: os indivíduos são questionados acerca dos
seus sentimentos, atitudes e/ou crenças.
o Sociometria – sociograma.
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COESÃO
Conceitos-chave:
o Atração: “atitudes positivas recíprocas”;
o Unidade: “sentimento de pertença”;
o Trabalho de equipa: “alcance de objetivos comuns” (construto
multidimensional).
Consequências:
o Satisfação: os elementos dos grupos coesos revelam maior satisfação
que os dos grupos não coesos;
o Dinâmica e influência: nos grupos coesos, os seus elementos mostram
maior aceitação dos objetivos, das normas e das decisões, maior
pressão para a conformidade e menos resistência individual a essas
pressões, podendo reagir de forma negativa quando um elemento se
insurge contra o grupo.
o Desempenho: relação causal ou correlacional?
O que torna os grupos coesos mais eficazes?
Implicação com a tarefa;
Interdependência e interação;
Normas pró-produtividade.
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
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2. Conflito (storming): discordância, manifestação de insatisfação, tensão, crítica
de ideias, hostilidade, polarização, formação de coligações, não
reconhecimento do líder.
3. Estrutura (norming): coesão, unidade, estabilidade de papéis, normas e
relações, confiança, proximidade, concordância, redução de ambiguidades,
cooperação.
4. Tarefa (performing): alcance de objetivos, orientação para as tarefas,
produtividade e eficácia, tomada de decisão, resolução de problemas,
cooperação.
5. Dissolução (adjourning): finalização das tarefas e dos papéis, redução da
dependência, mágoa.
Modelo do Equilíbrio
Grupo
o Dois subsistemas fundadores em interdependência – socioafetivo e
de tarefa;
o Presença de um conjunto de condições – forças impulsoras de base
necessárias e suficientes para a sua génese:
Perceção de, pelo menos, um alvo comum mobilizador;
Interdependência;
Relações entre as pessoas em função do alvo comum.
Desenvolvimento grupal
o Sucessão de quatro estádios – estruturação, reenquadramento,
reestruturação e realização;
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o Lógica linear e cíclica de desenvolvimento – desenvolvimento linear
ao longo dos estádios e possibilidade de avanços, atrasos e recuos
nesse processo, assim como a estabilização numa dessas fases;
o A maturidade grupal assume um caráter transitório que se distancia da
ideia da sua inevitabilidade e perenidade.
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Implicações práticas
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Promover a coesão do grupo;
Aumentar a sua produtividade.
Conflitos
Tipos de conflito:
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o Conflito de tarefa: englobam situações de tensão vividas no grupo
devido à presença de diferentes perspetivas em relação à execução de
uma tarefa quanto à melhor forma de alcançar os objetivos comuns.
o Conflito afetivo: envolve situações de incompatibilidade interpessoal
entre os membros do grupo.
Dimensões interdependentes e dinâmicas: a sua relação com a
eficácia grupal – qualidade das decisões, níveis de inovação e
criatividade e coesão do grupo – depende do momento de vida
do grupo e do modo como o grupo gere esses conflitos.
Processo de conflito:
o Incerteza → Comprometimento → Comunicação
o Perceção da situação → Erros de atribuição → Cooperação
o Reciprocidade negativa → Espirais de conflito → Reciprocidade nas
respostas
o Poucos → Muitos (coligações) → Mediação
o Irritação → Raiva/agressividade → Controlo emocional
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o Acomodação: as diferenças existentes são minimizadas e os pontos de
concordância são sobrevalorizados, tendo em vista a satisfação dos
objetivos da outra parte.
o Domínio: o alcance dos objetivos de uma das partes é considerado
prioritário face aos interesses da outra parte.
o Evitamento: atitude de fuga, adiamento ou negação do problema.
o Compromisso: procura de solução de meio-termo em que ambas as
partes cedem para alcançar uma resposta para o conflito aceite
mutuamente.
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