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SOCIALIZAÇÃO EDUCACIONAL
Definição de socialização
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o Ações guiadas pela preocupação de desenvolver nos alunos qualidades
positivas de autoafirmação e não por preocupações de os constranger à
conformidade das exigências através das ameaças e sanções.
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Elementos chave para uma abordagem sistemática da socialização na turma como um
todo:
o Modelação;
o Comunicação de expetativas e atributos positivos aos alunos;
o Reforço do comportamento desejável.
O encontro inicial entre professores e alunos revela uma interação exploratória que
implica alunos e professores e através da qual sobressai um complexo de relações e
interações mais ou menos permanente, que se repete e é suscetível de ser previsto.
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Quando se entra numa turma pela primeira vez, geralmente o sentido de orientação é
unilateral – a comunicação na escola circula do professor para o aluno.
o Um efeito deste processo unilateral é causar no novo aluno um sentimento de
que a escola é muito mais poderosa que ele como indivíduo, o que cria um
situação na qual o novo aluno, quando interrogado acerca das suas
expetativas, tenta adivinhar as expetativas da organização;
o Outro efeito consiste na tendência da organização para socializar
excessivamente os novos membros.
A decisão de se juntar
o Não voluntariamente – quando existe esta condição, a organização muitas
ve4zes age com firmeza controlando o processo de socialização e o contrato
psicológico torna-se extremamente estruturado e limitador no sentido de que
o comportamento legítimo por parte dos membros da organização é
claramente pré-determinado;
o Voluntariamente – verifica-se que os fatores que levam a pessoa a tomar a
decisão de se juntar não estão relacionados com metas mais elevadas a longo
prazo que possa ter.
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o Comparada com a sociologia (o estudo das pessoas em grupos e sociedades),
a psicologia social focaliza mais nos indivíduos e usa mais experimentação;
o Comparada com a psicologia da personalidade, a psicologia social focaliza
menos nas diferenças individuais e mais em como os indivíduos, em geral, se
veem e se influenciam uns aos outros.
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As intuições instantâneas moldam os nossos medos, as impressões e os
relacionamentos.
Mesmo as intuições sobre nós mesmos com frequência são falhas. Intuitivamente
confiamos nas nossas memórias mais do que deveríamos. Interpretamos
erroneamente as nossas próprias mentes; em experimentos, negamos a influência de
coisas que de facto nos influenciam. Prevemos erroneamente os nossos próprios
sentimentos.
As intuições sociais são dignas de nota tanto pelos seus poderes como pelos seus
perigos. Os psicólogos sociais procuram fortalecer o nosso pensamento. Na maioria
das situações, juízos fáceis, “rápidos e simples” são suficientes. Mas em outras,
quando a precisão importa é melhor restringirmos as nossas intuições impulsivas com
pensamento crítico.
Somos “animais sociais”. Falamos e pensamos com palavras que aprendemos com os
outros. Ansiamos conectar-nos, pertencer e ser estimados. Os relacionamentos
representam uma parte considerável do ser humano.
Como seres sociais, respondemos aos nossos contextos imediatos. Às vezes, a foça de
uma situação social leva-nos a agir de modo contrário às nossas posições expressas
em palavras.
A nossa cultura também ajuda a definir as nossas situações (e.g, os nossos padrões
sobre prontidão, franqueza e vestuário variam conforme a cultura).
o Preferir um corpo esbelto ou voluptuoso depende de quando e onde vivemos
no mundo;
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o Definir justiça social como igualdade ou como equidade, depende de a
ideologia ter sido mais moldada pelo socialismo ou pelo capitalismo;
o Tender a ser expressivo ou reservado, causal ou formal, depende em parte da
cultura e da etnia;
o Focar-se principalmente em si mesmo – nas suas necessidades pessoais,
desejos e moralidade – ou na família, no clã e em grupos comunitários
depende do quanto somos produto do individualismo ocidental moderno.
“As pessoas são, acima de tudo, maleáveis.” Por outras palavras, adaptamo-nos ao
nosso contexto social. As nossas atitudes e os comportamentos são moldados por
forças sociais externas.
As nossas atitudes internas afetam o nosso comportamento, o que nos leva a acreditar
fortemente nas coisas com as quais nos comprometemos ou pelas quais sofremos.
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um grande sistema. Somos organismos biopsicossociais – interação das influências
biológicas, psicológicas e sociais.
Os valores diferem não apenas ao longo do tempo, mas também entre as culturas (e.g,
a Europa deu-nos uma teoria importante da “identidade social”, ao passo que os
psicólogos sociais norte-americanos focaram mais nos indivíduos – como uma pessoa
pensa sobre as outras, é influenciadas por elas e se relaciona com elas).
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A ciência não é totalmente objetiva. Os cientistas interpretam a natureza, usando as
suas próprias categorias mentais. Nas nossas vidas diárias, também vemos o mundo
através das lentes das nossas pressuposições.
A tendência a prejulgar a realidade com base nas nossas expetativas é um facto básico
da mente humana.
Uma vez que os estudiosos em qualquer área científica muitas vezes compartilham de
um ponto de vista comum ou são provenientes da mesma cultura, as suas
pressuposições podem não ser questionadas. O que tomamos por garantido – as
crenças compartilhadas que alguns psicólogos sociais europeus chamam de
representações sociais – são com frequência as nossas convicções mais importantes,
porém menos investigadas.
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atividade humana. Portanto, é natural e inevitável que as crenças e os valores prévios
influenciem o que os psicólogos sociais pensam e escrevem.
A psicologia social enfrenta duas críticas contraditórias: primeiro, que ela é trivial
porque documenta o óbvio; segundo, que ela é perigosa porque as suas descobertas
poderiam ser usadas para manipular as pessoas.
O ponto não é que o senso comum está previsivelmente errado, mas que o senso
comum em geral está certo – depois dos factos. Portanto, nós facilmente nos
ludibriamos a pensar que sabemos e sabíamos mais do que de facto sabemos e
sabíamos. E é exatamente por isso que precisamos da ciência para nos ajudar a
separar a realidade da ilusão e as previsões genuínas da retrospetiva fácil.
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social, usa-se o conhecimento disponível sobre estes processos básicos para compreender a
cognição social, isto é, a forma como as pessoas dão atenção, percebem, interpretam e
respondem à informação social.
Efeito de primazia – tendência forte que consiste em formar uma impressão sobre
outra pessoa com base na informação inicial que aprendemos sobre ela.
Self-schema – quadro mental que representa e sintetiza a informação sobre cada um,
a estrutura cognitiva que organiza o conhecimento, sentimentos e ideias que
constituem o autoconceito.
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O autoconceito é dinâmico (working self-concept), uma vez que muda à medida que
nos envolvemos em novas experiências ou recebemos feedback acerca do nosso
comportamento. Como resultado cada um de nós tem muitos selves potenciais, cuja
efetivação depende da experiência.
Aquilo que pensamos sobre nós próprios no presentes, não equivale aquilo em que
nos tornaremos no futuro.
HOLOFOTES E ILUSÕES
Efeito holofote – a crença de que os outros estão a prestar mais atenção na nossa
aparência e comportamento do que realmente estão.
Ilusão de transparência – a ilusão de que as nossas emoções escondidas transparecem
e podem ser facilmente identificadas pelos outros.
O efeito holofote e a ilusão de transparência são apenas dois dos muitos exemplos da
interação entre o nosso self e os nossos mundos sociais.
o O ambiente social afeta a nossa autoconsciência;
o O interesse próprio tinge o nosso juízo social;
o Os relacionamentos sociais ajudam a definir o nosso self.
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As nossas ideias e sentimentos a nosso respeito afetam como respondemos aos outros,
e os outros ajudam a moldar o nosso self.
O nosso senso de identidade permite-nos lembrar o nosso passado, avaliar o nosso
presente e projetar o nosso futuro – e assim comportarmo-nos adaptativamente.
Grande parte do nosso comportamento não é controlado conscientemente, sendo
automático e não autoconsciente. Contudo, o self permite o planeamento a longo
prazo, o estabelecimento de metas e moderação. Ele imagina alternativas, compara-se
com outros e administra a sua reputação e os seus relacionamentos. Além disso, o self
pode ser um empecilho para um vida gratificante.
Selves possíveis
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o Papéis que desempenhamos;
o Identidades sociais que formamos;
o Comparações que fazemos com os outros;
o Nossos êxitos e fracassos;
o Como outras pessoas nos julgam;
o Cultura circundante.
Comparações sociais
Sucesso e fracasso
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Juízo de outras pessoas
Self do espelho – usamos o que achamos que os outros pensam de nós como um
espelho para nos percebermos a nós mesmos.
o O que importa para os nossos autoconceitos não é como os outros realmente
nos veem, mas o modo como imaginamos que eles nos vejam. Considerando
que as pessoas se sentem mais livres para expressar os elogios, podemos
concluir que superestimamos a avaliação dos outros, inflando as nossas
autoimagens.
A auto inflação está visivelmente mais presente nos países
ocidentais.
O destino dos nossos antepassados dependia do que os outros pensavam deles. Como
seus herdeiros, tendo uma necessidade arraigada de pertencer, sentimos a dor da
baixa autoestima quando enfrentamos exclusão social. A autoestima é uma medida
psicológica pela qual monitoramos e reagimos a como os outros nos avaliam.
Self e cultura
Individualismo – o conceito de dar prioridade aos seus próprios objetivos e não aos
objetivos do grupo e definir a sua identidade em termos de atributos pessoais mais do
que de identificações de grupo.
o Self pessoal independente.
o A psicologia das culturas ocidentais presume que a vida será enriquecida
acreditando no seu poder de controlo pessoal – indivíduo autossuficiente.
o O individualismo floresce quando as pessoas experimentam riqueza,
mobilidade, urbanismo e comunicação de massa.
Coletivismo – dar prioridade às metas dos grupos (com frequência a nossa família
extensa ou o grupo de trabalho) e definir a nossa identidade de acordo.
o Self interdependente – interpretar a nossa identidade em relação aos outros.
o A maioria das culturas nativas da Ásia, da África e das Américas Central e do
Sul dão maior valor ao coletivismo.
Em qualquer cultura, o individualismo varia de uma pessoa para outra, assim como
também varia entre as regiões e conceções políticas do país.
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Individualismo crescente
Cultura e cognição
Cultura e autoestima
O conflito nas culturas coletivistas com frequência ocorre entre grupos; culturas
individualistas geram mais conflito (e crimes e divórcios) entre indivíduos.
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Autoconhecimento
Indagados sobre porque nos sentimos ou agimos da forma como fizemos, produzimos
respostas plausíveis. Contudo, quando as causas são sutis, as nossas autoexplicações
muitas vezes estão erradas. Podemos desconsiderar fatores que importam e exagerar
outros que não importam.
A melhor forma de aprimorar as autoprevisões é ser mais realista sobre quanto tempo
as tarefas levaram no passado. Ao que parece, as pessoas subestimam quanto tempo
alguma coisa vai levar porque se lembram erroneamente do tempo que levaram para
concluir tarefas anteriores.
Estudos de “previsão afetiva” revelam que as pessoas têm maior dificuldade para
prever a intensidade e a duração das suas futuras emoções.
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Negligência da imunidade – a tendência humana de subestimar a rapidez e a força do
“sistema imune psicológico”, o qual permite a recuperação e a resiliência emocional
despois que as coisas ruins acontecem.
o Eventos negativos importantes (que ativam as nossas defesas psicológicas)
podem ser menos aflitivos do que irritações menores (que não ativam essas
defesas). Somos, na maioria das circunstâncias, incrivelmente resilientes.
As nossas intuições muitas vezes estão totalmente erradas em relação ao que nos
influenciou e ao que iremos sentir e fazer. Quando as causas do comportamento são
conspícuas e a explicação correta se encaixa com a nossa intuição, as nossas
autoperceções são precisas.
Os processos mentais que controlam o nosso comportamento social são diferentes dos
processos mentais pelos quais explicamos o nosso comportamento. As nossas
explicação racionais pode, portanto, omitir as atitudes inconscientes que realmente
guiam o nosso comportamento.
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Autoestima
Motivação da autoestima
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Uma boa autoestima certamente tem alguns benefícios – promove a iniciativa, a
resiliência e os sentimentos agradáveis.
Narcisismo em ascensão
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uso de drogas e álcool e transtornos da alimentação do que aqueles cujo senso de
valor próprio estava mais enraizado em fontes internas, tais como virtudes pessoais.
Se nos sentirmos bem a nosso próprio respeito é o nosso objetivo, então podemos
tornar-nos menos abertos a críticas, mais propensos a culpar do que nos identificar
com os outros e mais pressionados a ter êxito em atividades do que em desfrutá-las.
No decorrer do tempo, essa perseguição de autoestima pode não conseguir satisfazer
as nossas profundas necessidades de competência, relacionamento e autonomia. Focar
menos na nossa autoimagem e mais no desenvolvimento dos nossos talentos e
relacionamentos leva por fim a um maior bem-estar.
Autocontrole percebido
O autocontrole que requer esforço esgota as nossas reservas de força de vontade
limitada. Portanto, opera de modo semelhante à força muscular: ambos são mais
fracos após o esforço, reabastecidos com repouso e fortalecidos pelo exercício.
Embora a energia do self possa esgotar-se temporariamente, os nossos autoconceitos
influenciam o nosso comportamento (e.g., perante tarefas desafiadoras, as pessoas
que se imaginam trabalhadoras e bem-sucedidas superam o desempenho daquelas que
se imaginam fracassadas).
Autoeficácia
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Muitas pessoas confundem autoeficácia com autoestima. Um estudo mostrou que o
retorno de autoeficácia (e.g., esforçaste-te muito) acarretou melhor desempenho do
que retorno de autoestima (e.g., és realmente esperto).
Locus de controle
Viés de autosserviço
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As pessoas atribuem o sucesso à sua habilidade e ao seu esforço, mas atribuem o
fracasso a fatores externos, tais como a má sorte ou a “impossibilidade” inerente ao
problema.
O fenómeno de atribuições autofavoráveis (atribuir desfechos positivos a si mesmo e
desfechos negativos a outra coisa) é um dos vieses humanos mais potentes.
Ajudamos a manter as nossas autoimagens positivas associando-nos com o sucesso e
distanciando-nos do fracasso. Atribuindo o fracasso ou a rejeição a algo externo, até
mesmo a outra pessoa, é menos deprimente do que nos vermos como
desmerecedores.
As pessoas alegam que evitam o viés de autosserviço, mas reconhecem que os outros
cometem esse viés. Esse “ponto cego do viés” pode ter graves consequências durante
conflitos. Ao que parece, vemo-nos como objetivos e todos os outros como
tendenciosos.
Otimismo irrealista
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Existe poder tanto no pensamento negativo quanto no positivo. Moral: o sucesso nos
estudos e na vida exige otimismo suficiente para manter a esperança e pessimismo
suficiente para motivar a preocupação.
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CRENÇAS E JUÍZOS SOCIAIS
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A atribuição do comportamento a causas externas ou internas faz-se com base em três fatores:
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Erros de atribuição
Medida em que as pessoas percebem as suas vidas como controladas pelos seus esforços ou
ações, ou pela sorte ou forças exteriores.
Autoeficácia (Bandura)
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Traduz a crença da pessoa de que será bem-sucedida em algo que ela quer fazer. Esta crença é
adquirida através dos seus sucessos e fracassos, pela observação das experiências dos outros,
e pela avaliação das suas capacidades que as outras pessoas lhe comunicam.
Exemplos:
o Relacionamentos abusivos: uma pessoa que passa anos a sofrer num
relacionamento abusivo, aprende o desânimo que pode estar associado a
transtornos como a depressão;
o No contexto escolar:
Se um aluno sentir que o estudo não resulta num bom desempenho,
independentemente do seu esforço, leva ao desânimo;
Atribui o fracasso à falta de capacidade;
Sujeitos em desânimo têm um rendimento mais baixo e utilizam
estratégias menos adequadas na resolução de problemas; têm
expetativas pobres e batalham sobre assuntos irrealistas.
o Situações profissionais: por exemplo, casos em que as pessoas estão num
trabalho que odeiam apenas porque necessitam de sustentar a família, vão
aprender o desânimo, acabando por acreditar que não há nada que possam
fazer na vida profissional para encontrar um trabalho que as faça feliz.
Combater o desânimo aprendido passa por mudar as crenças individuais, uma vez que se trata
de um fenómeno cognitivo.
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Treino de atributos:
o Mudar a maneira segundo a qual as pessoas explicam os maus
acontecimentos;
o Quando existe uma ambiguidade causal, alguém a deve preencher com uma
explicação otimista.
Enriquecimento ambiental:
o Eliminar fatores situacionais e ter em consideração aspetos como a
disponibilidade de recompensas adequadas e contingentes ao que se faz.
Treino da Autoeficácia:
o Insuficiência da simples persuasão;
o Necessidade de estabelecer metas realistas e desafiantes;
o Ter em conta o poder opressivo resultante de algumas situações sociais.
o Eficácia coletiva:
Nem sempre as dificuldades provocam militância;
Dificuldades sistemáticas geram com frequência apatia;
Os membros do grupo de protesto têm mais orgulho próprio e
acreditam mais na sua capacidade para influir nos acontecimentos;
As pessoas que têm um sentido de eficácia coletiva mobilizam os
seus esforços e recursos para enfrentar os obstáculos que dificultam
as mudanças que procuram.
ATITUDES
Análise de conteúdo;
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Item único;
Distância social:
o Grau de distância que uma pessoa deseja manter nas relações pessoais de
outros grupos.
Escalas;
Medidas indiretas:
o Fisiológicas, comportamentais, projetivas.
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Componente cognitivo: conjunto de crenças;
o Importância da imitação, da tendência à identificação como agregado familiar
e grupos de afinidade.
Componente comportamental: tendência a agir de uma determinada maneira.
Grau de especificidade: quanto mais específica for a atitude medida, mais previsível
é o comportamento da pessoa;
Relevância motivacional: expressar uma atitude exige menos esforço do que exibir
um comportamento demonstrativo;
Autoatribuição:
o Atribuições feitas sobre as causas do nosso comportamento baseadas nas
nossas auto-observações, acerca da maneira como agimos em diferentes
situações.
A atitude desenvolvida a partir das opiniões ou argumentos
persuasivos de outras pessoas, é um fraco preditor comportamental;
A atitude desenvolvida a partir da autoatribuição é um excelente
preditor comportamental.
Constrangimentos situacionais para o comportamento: por vezes, a informação
colhida relativamente à atitude tem de ser complementada por informação adicional
relativa à situação.
Experiência direta;
Fatores pessoais;
Fatores situacionais;
Diferenças individuais.
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Quando percebemos uma discrepância entre as nossas atitudes e o nosso comportamento, ou
entre o nosso comportamento e a nossa autoimagem, resulta um desagradável estado de
ansiedade ou dissonância.
Conformidade induzida
Um conflito entre a crença da pessoa no seu próprio valor e o facto de que fez algo
que fere essa crença. A pessoa procura então justificar o comportamento.
Quando confrontados com a inconsistência entre o nosso comportamento e as nossas
atitudes, temos tendência a mudar as nossas atitudes, para as tornar conformes com o
nosso comportamento.
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TEORIA DA AUTOPERCEÇÃO (DARYL BEM)
Um observador que procura fazer juízos acerca das atitudes, emoções e outros estados
internos de uma pessoa, examina o comportamento dessa pessoa à procura de pistas.
De maneira similar, as pessoas analisam os seus estados internos, fazendo atribuições acerca
das causas do seu próprio comportamento.
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A teoria do comportamento planeado é utilizada para analisar fatores que predizem os
comportamentos.
Esta teoria enfatiza o papel fundamental das cognições sociais, sob a forma de
normas subjetivas (crenças individuais sobre o seu mundo social) e inclui tanto as
crenças como as avaliações dessas crenças.
EMOÇÕES
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Raiva, tristeza, medo, prazer, amor, surpresa, aversão, vergonha.
o As expressões faciais de medo, raiva, tristeza e prazer são reconhecidas em
culturas de todo o mundo, incluindo povos pré-letrados.
PERSUASÃO
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Os elementos do processo de persuasão
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o Primazia vs. recência.
Objetivos e canal de comunicação
o Experiência ativa ou comunicação passiva;
o Influência pessoal vs. influência dos media.
A audiência, o público
o Idade, pensamento, género
o Envolvimento
Argumentos centrais; menos propensão a mudanças por prazos
curtos, quando muda a mudança tende a durar mais tempo;
Credibilidade e contexto, maior propensão a mudanças de curto
prazo.
Como avaliar um culto (Neal Osherow, a partir de uma análise cuidadosa do Templo do
Povo)
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Resistência à persuasão: inoculação de atitude
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