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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO – MESTRADO E DOUTORADO
EM EDUCAÇÃO

FICHAMENTO 21

O trabalho inicia com comentários sobre o comportamento humano e sobre a interação


entre as pessoas, que resultam na aquisição de novas cognições a respeito de diferentes objetos,
acompanhadas muitas vezes de algum sentimento, o que pode influenciara eventual ação da
pessoa em relação ao objeto. Isso ocorre em muitas situações, como relações intrafamiliares, de
trabalho, de lazer, etc. A relação ensino-aprendizagem é primariamente uma relação interpessoal
dialética entre quem ensina e quem aprende, considerando que muito da aprendizagem em sala de
aula ocorre de odo coletivo e depende da qualidade da relação entre professor e aluno.

As atitudes sociais são descritas como predisposições psíquicas ou afetivas e que se


relacionam-se necessariamente a algum objeto atitudinal, podendo ser positivas ou negativas. Já
seu eixo cognitivo diz respeito ao conhecimento sobre objeto atitudinal. Por outro lado, o eixo
afetivo indica os sentimentos favoráveis ou desfavoráveis ao objeto atitudinal. No que tange
comportamento, o texto explica que refere-se às ações do sujeito direcionadas ao objeto
atitudinal, coerentemente com as crenças e os sentimentos em relação a ele.

Com os avanços os debates sobre inclusão, cresceu o interesse nas pesquisas sobre
atitudes sociais dos professores em relação à inclusão, onde os resultados dessas pesquisas podem
sinalizar quais são as ações dos professores no cotidiano escolar. Dentro dessa temática, estudos
sobre inclusão, uma característica levantada são as atitudes sociais em relação à inclusão é a
idade cronológica dos professores. O tempo de experiência docente e as atitudes sociais em
relação à inclusão podem apresentar uma relação inversa, dado que os professores mais
experientes tem atitudes sociais mais desfavoráveis à inclusão, mas há resultados de trabalhos
que mostram o contrário. Também é levantado a questão do afeto mútuo, que pode vir com o
aprendizado da experiência com aluno PAEE, podendo trazer mais segurança ao professor, e que
essas experiências são fundamentais para o desenvolvimento de atitudes favoráveis a inclusão.

Os autores informam que a formação de professor é um processo dinâmico e permanente,


que se deve ocorrer a reflexão contínua sobre sua prática profissional. São necessários espaços de
acolhimento, escuta e compartilhamento de vivências entre os pares, para que compartilhem suas
fragilidades, dúvidas e barreiras psicológicas para maior valorização e sentido no ofício docente.
Seu grande desafio é construir atitudes que permitam lidar com situações complexas e com
processos e ensino e de aprendizagem para a diversidade.
1
O fichamento deve ser realizado com base no artigo:
VIEIRA, Camila Mugnai; OMOTE, Sadao. Atitudes Sociais de Professores em Relação à Inclusão: Formação e
Mudança. Revista Brasileira de Educação Especial [online], v. 27, 2021. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0254

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