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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A AFETIVIDADE E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA


EDUCAÇÃO INFANTIL
ACADÊMICO (A): ANDRIELE LAIANE BARBOSA
ORIENTADOR (A): ALEX CRISTIANO DE SOUZA
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema a afetividade na educação infantil e apresenta uma reflexão
acerca deste fenômeno que envolve professores e alunos. De acordo com Wallon (2010, p. 122)
“A afetividade pode ser caracterizada como uma forma de relação do professor com seus alunos
no contexto geral e da sua postura diante da criança considerando o todo e não individual de
cada um”. Nesse sentido entendemos a afetividade como algo carregado de importância no
processo de aprendizagem. É essencial que o professor conheça as dificuldades de seus
alunos para que, a cada barreira encontrada, juntos eles possam criar ou descobrir soluções.
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho caracteriza-se como uma revisão
bibliográfica de caráter exploratório e de uma análise documental, que se constitui em uma
técnica utilizada em pesquisas para complementar informações obtidas por outras técnicas e
norteia-se em estudos de teorias já publicadas. Para tanto foi necessário de leituras e
conhecimentos previamente sistematizados
OBJETIVOS
GERAL: compreender a importância da afetividade na educação escolar infantil.
ESPECÍFICOS:
• analisar como a afetividade é abordada nos documentos que balizam a
educação infantil;
• conceituar a afetividade e suas implicações no âmbito das relações humanas;
• compreender como a afetividade pode contribuir no processo de ensino
aprendizagem do aluno.
REFERENCIAL TEÓRICO
• De acordo com Wallon (2010, p. 122) “A afetividade pode ser caracterizada como uma forma
de relação do professor com seus alunos no contexto geral e da sua postura diante da criança
considerando o todo e não individual de cada um”. Nesse sentido entendemos a afetividade
como algo carregado de importância no processo de aprendizagem.
• Conforme Piaget (1994, p. 144), “Se a criança não estiver bem do ponto de vista afetivo o
processo de ensino-aprendizagem é desfalcado”. Podemos ver nessa colocação do autor que
o ato afetivo do professor para com o seu aluno provoca, desperta sensações que o farão ter
mais confiança no educador.
• A afetividade na educação infantil, por sua importância foi contemplada em documentos como
a BNCC e na Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (BRASIL, 2013). O
professor também tem o papel de formador de caráter, ensinando regras básicas sociais que
previamente eram vivenciadas no seio familiar como está assegurado pela LDB.
A afetividade na relação professor/aluno

• Para Wallon (2010) a afetividade tem lugar de destaque na construção do conhecimento. O


autor ainda defende o pensamento de que a emoção é fundamental para a formação do
indivíduo e que a mesma pode ser exteriorizada de três maneiras.
• A BNCC (2017) ao tratar do Currículo por Campos de Experiências, aponta a necessidade
do cuidado, acolhimento, apoio e respeito no trato dos adultos para com as crianças,
propiciando interações nesses momentos de cuidado com vistas à garantia da criação de um
ambiente tranquilo, no qual se criem relações cooperativas e democráticas.
• Vasconcelos (1994) discorre sobre o cuidar envolvendo professor aluno e afirma que essa
ação dá sentido ao processo educativo. Por isso, é tão importante o professor refletir sobre
suas práxis, fundamentando-se em uma base teórica sólida.
A Pedagogia afetiva e o processo de
aprendizagem

• A afetividade se constitui em uma ação facilitadora quando se trata de ensino e aprendizagem.


O aluno se desenvolve de maneira efetiva ao ser tratado com empatia pelo professor.
• Analisando a afetividade como um fenômeno presente no campo da aprendizagem, podemos
considerar a contribuição significativa do professor através de uma relação afetuosa com o
aluno em sua aprendizagem.
• Crianças tratadas com afeto são naturalmente afetivas na hora de lidar com seus pares. Com
relação a aprendizagem, o afeto garante à criança segurança e confiança no professor.
• Portanto, o afeto se constitui condição indispensável para o desenvolvimento da inteligência.
ANÁLISE

Essa pesquisa nos revela que a escola tem papel importante não só na aprendizagem, mas
também na formação cidadã. A relevância dessa pesquisa se configura na compreensão do que é
a afetividade, sua importância e participação na aprendizagem e desenvolvimento socioemocional
da criança, quando aplicada em sala de aula. Esse estudo permeado por uma reflexão crítica e
pautado em teorias educacionais apontam para a importância do professor se conscientizar sobre
sua atuação pedagógica. Os desafios para o educador são muitos e vão desde a prática até a
atualização das suas práticas em sala de aula, para que elas sejam eficientes. Nesse sentido a
capacitação torna-se uma ferramenta importante para o fazer docente.
CONCLUSÃO
A realização desse trabalho nos levou ao entendimento do quanto a afetividade na Educação
Infantil tem ligação com o desenvolvimento cognitivo. A partir das leituras dos referenciais teóricos
fica evidente que o aluno desenvolve a aprendizagem de maneira bem mais eficaz e satisfatória
quando o afeto está presente em sala de aula. Interpretamos, portanto, que a afetividade é um
campo dentro da pedagogia que está intimamente ligado ao bem-estar do aluno. Esta pesquisa
abre muitos leques. Principalmente sobre a questão da afetividade do professor para com o aluno.
Contudo o afeto aqui analisado não está direcionado para um carinho apenas, com um ou outro
aluno, mas, para uma postura afetuosa abrangente a todos os alunos da sala de aula. Sendo
assim, o afeto aqui exposto como promotor da aprendizagem, do desenvolvimento socioemocional
da criança não é algo particular ou direcionado, mas algo, que o professor subjetivamente
despensa a todos os seus alunos e que o caracteriza enquanto ser humano formador de pessoas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília,
MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
BRASIL/MEC. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília, DF: 20 de dezembro de 1996.
PIAGET, J. Inteligência e Afetividade. Buenos Aires Aique, Grupo Editor, 1994.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Currículo: A Atividade Humana como Princípio Educativo. 2.ed.
São Paulo: Libertad, 2009.
WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Henri Wallon; com introdução de Émile
Jalley. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. p. 122-124.
OBRIGADA POR ASSISTIR!

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