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- Apoio à elaboração do Projeto Político-Pedagógico: interação com equipe pedagógica, definição de concepções
político-pedagógicas;
- Elaboração de projetos em conjunto com toda a equipe escolar;
- Realização de diagnóstico institucional
- identificação de particularidades de funcionamento de cada escola para posterior planejamento e
implementação de ações; (lembrando que essa ação é trazida pelas facilitadoras como a primeira atividade a ser
desenvolvida na escola);
POSSIBILIDADE DE ATUAÇÃO NO SETOR ADMINISTRATIVO DA
ESCOLA.
- Orientação, intervenção e acompanhamento para dificuldades individuais ou de grupo; (aqui podendo ser
dificuldades acadêmicas ou de comportamento);
- Trabalhos direcionados a qualidade de vida no trabalho: relações interpessoais, motivação, prevenção de stress e
Burnout;
- Elaboração, em conjunto com a equipe pedagógica, de planos de intervenção para alunos em risco;
- Atendimento a situações de emergência psicológica que necessitem de intervenção imediata, para posterior
encaminhamento.
POSSIBILIDADE DE ATUAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR
Atuar como psicólogo escolar requer organização e definição de atuação devido a ampla gama de possibilidades
de atuação. Não devemos abraçar todas as demandas como "salvadores da pátria ou da escola" devemos lembrar
sempre que somos mediadores e que contamos com uma equipe, devemos formar parcerias e atuar juntos.
PSICÓLOGO, UM AGENTE DE MUDANÇAS
O papel do psicólogo escolar é o de agente de mudanças neste ambiente, no qual busca promover a reflexão e
conscientização dos grupos que compõem a escola (alunos, profissionais e responsáveis), acerca do melhor
funcionamento do processo educacional, dentro da realidade da instituição, diagnosticando estas situações para
planejar as ações que irão beneficiar esse cenário. Onde funcionaria como um elemento catalizador de reflexões,
um conscientizador dos papéis representados pelos vários grupos que compõem a instituição.
PSICÓLOGO, UM AGENTE DE MUDANÇAS
Um trabalho eficiente nessa linha teria que partir de uma análise da instituição, levando em conta o meio social no
qual se encontra e o tipo de clientela que atende, bem como os vários grupos que a compõem, sua
hierarquização, suas relações de poder, passando pela análise da filosofia específica que a norteia, e chegando até a
política educacional mais ampla. Em nosso trabalho prático junto às escolas, iniciamos geralmente por um
levantamento da instituição onde pretendemos atuar. Procuramos caracterizá-la em seus aspectos organizacionais,
tentamos detectar a ideologia subjacente aos objetivos expressos ou implícitos que a instituição contém.
Começamos, assim, por um diagnóstico da realidade da escola e, a partir daí, planejamos nossas ações.
PSICÓLOGO, AGENTE DE MUDANÇAS
Em nosso trabalho como psicólogos escolares, nessa perspectiva de agente de mudanças, nos voltamos
basicamente para a constituição de grupos de apoio (GA) com alunos, professores e equipe técnica, no sentido de
encaminhar uma reflexão crítica sobre a instituição, incluindo o processo de ensino-aprendizagem, a relação
professor-aluno, as mudanças sociais que estão ocorrendo, evidenciando com isso, a defasagem cada vez maior
que se estabelece entre a escola e a vida. Dessa maneira, procuramos desfocar à atenção sobre o aluno como
única fonte de dificuldades, como o único responsável e culpado pela crise geral pela qual a escola passa,
propiciando uma visão mais global e mais compreensiva desta crise, procurando considerar todos os seus
aspectos e, conjuntamente, encontrar formas alternativas de enfrentá-la.