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Psicologia da Educação
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Psicologia da Educação
MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO
Diversidade temática
Descritivo
o Descrever um fenómeno; inventariar factos; identificar variáveis.
Correlacional
o Relacionar variáveis; diferenciar grupos; apreciar a interação de variáveis.
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Experimental
o Procurar relações causais; estabelecer leis; predizer e controlar fenómenos.
Estudo de caso, Investigação-ação, …
Exemplos de estudos
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2. Teorias da Aprendizagem
COMPORTAMENTALISMO
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COGNITIVISMO
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CONSTRUTIVISMO
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Exemplos de aplicação
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INTRODUÇÃO GERAL
O comportamentalismo é uma teoria mecanicista da aprendizagem que enfatiza o estudo de
comportamentos e acontecimentos observáveis, bem como o papel fulcral do ambiente como
estimulador do comportamento.
O sujeito aprende através da reação às condições do seu meio ambiente que considera
agradáveis, dolorosas ou ameaçadoras.
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
Tipo de aprendizagem em que um estímulo anteriormente neutro (que originalmente não
desencadeava uma resposta particular) adquire o poder de estimular a resposta, após ter sido
repetidamente associado a outro que normalmente o desencadeia (Ivan P. Pavlov).
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“Grande parte dos comportamentos humanos e animais são aprendidos por uma cadeia
complexa de emparelhamento entre estímulos condicionados e incondicionados, dando
origem a vários condicionamentos, alguns dos quais de segunda ordem (isto é,
condicionamentos que tomam como ponto de partida condicionamentos estabelecidos
anteriormente).”
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CONDICIONAMENTO OPERANTE
Contrariamente às respostas reflexas estudadas por Pavlov, Edward Lee Thorndike estudou o
processo de aquisição de novas respostas.
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Caixa de Skinner
Um rato era colocado numa gaiola insonorizada, com uma alavanca ligada a um mecanismo
que fornecia alimento e a um registo acumulativo das respostas do rato.
Processo original
Leis de Skinner
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PRESSUPOSTOS
Pressuposto da Extinção
IMPLICAÇÕES EDUCATIVAS
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Assim, as principais estratégias operantes são técnicas que visam a diminuição ou o aumento
de um comportamento através da manipulação das consequências e dos estímulos
discriminativos (estímulos ou circunstâncias antecedentes que são repetidamente associados a
determinada consequência; indicam a probabilidade dessa consequência ocorrer).
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COMPORTAMENTOS
Escalas de Reforço
Programas de Reforço
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Uma atividade preferida pode ser usada para fortalecer uma atividade menos
preferida, tornando a 1ª contingente à realização da 2ª.
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INTRODUÇÃO GERAL
“Embora uma grande parte das aprendizagens tenha lugar através do treino e reforço direto,
grande parte do repertório comportamental da pessoa pode ser adquirido através da imitação
ou daquilo que uma pessoa observa nos outros” (Bandura)
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Numa era dominada pelo poder da informação, os modelos a que todos estamos
sujeitos são uma fonte importante de aprendizagem vicariante, talvez a fonte de
aprendizagem mais importante a que todos estamos sujeitos;
É possível aprender uma grande variedade de comportamentos sem experiências
direta acompanhada das respetivas consequências (distinção entre processos de
aquisição de informação/aprendizagem – atenção e memória – e processos de
execução – reprodução motora e motivação);
A motivação dos alunos não é dirigida apenas pelas consequências externas do seu
comportamento, mas também por critérios pessoais – além dos fatores ambientais, os
fatores internos (e não instintivos) são determinantes na aprendizagem;
Os reforços servem para direcionar a atenção do observador, anunciando-lhe os
prováveis benefícios das ações dos modelos.
A Teoria da Aprendizagem Social integra, em certa medida, um conjunto de
pressupostos das seguintes abordagens:
o Comportamentalista. A importância do reforço na aprendizagem (embora com
uma função diferente da que estipula o condicionamento operante e também com a
inclusão de outros tipos de reforço, além do reforço direto);
o Cognitivista.
A importância dos mecanismos psicológicos subjacentes a qualquer
aprendizagem, tais como os processos cognitivos (atenção, memória,
crenças, valores, expetativas, autoeficácia, etc.) e os motivacionais;
A distinção entre os processos de aquisição e os processos de execução;
A importância das variáveis sociais.
“O funcionamento psicológico explica-se por uma contínua interação recíproca entre
determinantes pessoais e ambientais” (Bandura)
Os processos cognitivos (e.g., atenção, crenças, expetativas) são mecanismos
reguladores da aprendizagem por observação:
o Esta teoria considera a capacidade de os alunos regularem e controlarem a sua
conduta, de refletir sobre ela, de antecipar consequências da mesma, de
aprenderem com os demais (e não necessariamente por ensaio e erro e
experiência direta, como se postulava no comportamentalismo);
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A influência relativa exercida pelos fatores pessoais e ambientais varia de acordo com
a atividade, o individuo e a situação.
Existe uma relação de causalidade recíproca entre o meio ambiente onde os estudantes se
inserem, as suas crenças pessoais e o seu comportamento.
MODELAGEM
EXPERIÊNCIA DE BANDURA
Após a exposição, os sujeitos eram colocados numa situação semelhante à do modelo e eram
registados os seus comportamentos. As crianças nas condições 2 e 3, reproduziram um
número significativamente superior de comportamentos.
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Conclusões:
o A aprendizagem pode ocorrer pela simples observação de um modelo;
o O reforço ou a punição, real ou simbólico, contribui para a (des)inibição de
um comportamento aprendido;
o A prática acompanhada de reforço é o elemento fulcral para a sua reprodução
motora;
o A modelagem é um elemento fundamental para a aquisição de um
comportamento.
O ser humano não só responde aos estímulos do meio, mas também reflete sobre eles. Tem
capacidade de usar símbolos (representa mentalmente as ações sem precisar de sofrer as
consequências de as tomar), antecipar acontecimentos, tomar decisões, motivar-se para e
regular o seu comportamento, aprender pela experiência alheia, autorreflexão…
Os seres humanos são agentes do seu próprio desenvolvimento, exercem controlo intencional
sobre a sua aprendizagem.
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AUTOEFICÁCIA
Os julgamentos que as pessoas fazem acerca da sua eficácia pessoal constituem os
melhores preditores do seu envolvimento e persistência em diferentes tarefas;
As aprendizagens, quer se verifiquem por experiência ou por observação, produzem
os seus efeitos através das perceções de autoeficácia do sujeito – constituem os
mediadores capazes de predizer as execuções futuras do sujeito.
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Atenção
Existe uma atenção seletiva, que é feita em função das caraterísticas do modelo, do
observador e da atividade em si.
A maioria dos fatores que influenciam a avaliação das consequências de uma ação observada
dependem do observador: idade, identidade, valores, etc.
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Poder e prestígio do modelo, na área em que está a ensinar. São cruciais para a
imitação/reprodução por parte do observador. Muitas vezes, os efeitos do prestígio
alargam-se a outras áreas que não aquelas em que ele é competente.
o Competência. Modelos competentes demonstram os comportamentos de
forma mais perfeita e com maior autoconfiança, pelo que, além de serem mais
eficientes, também servem para modelar a mestria, o sucesso, no seu domínio
de desempenho (e.g., mentores ou treinadores com muita experiência e
conhecimento aprofundado devem servir de modelos aos aprendizes);
o Similaridade. A autoeficácia dos aprendizes aumenta quando aprendem com
modelos semelhantes a si, nomeadamente em situações de coping. A
modelagem através dos pares é muito motivadora e, assim, mais eficaz (e.g.,
as crianças ao observarem os pares da mesma idade conseguem avaliar melhor
a dificuldade da tarefa modelada; os rapazes podem prestar uma atenção
especial a outros rapazes e as raparigas a outras raparigas, para julgarem
melhor a adequação do comportamento a imitar).
Processo
Retenção
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Processo
(Re)produção/desempenho
Pode haver dificuldades nessa tradução (e.g., incapacidades físicas), por isso deve-se facilitar
a execução corretam, quando se está a ensinar.
Representação cognitiva;
Execução do comportamento;
Emparelhamento;
Capacidades físicas.
Processo
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Motivação
Processo
Mostrar a relevância dos comportamentos modelados para a vida atual e futura dos
alunos, usando exemplos concretos;
Criar um ambiente de aprendizagem no qual os contributos e a participação dos
alunos são valorizados, sentindo-se seguros mesmo que cometam erros.
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INTRODUÇÃO GERAL
Teoria do Processamento da Informação;
Aprendizagem Significativa;
Aprendizagem por Descoberta;
Aprendizagem Cooperativa.
Os indivíduos são seres ativos, promotores das experiências que conduzem às aprendizagens:
o educando seleciona e transforma a informação, organiza e dá sentido às experiências,
constrói hipóteses e toma decisões a partir das suas estruturas cognitivas.
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Tipos de conhecimento
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Memória sensorial
Perceção/Atenção
Processos mediadores:
o Atenção. Seleção dos estímulos a processar;
o Perceção. Significado que atribuímos à informação recebida através dos
sentidos.
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A informação passa para a MCP muito rapidamente, mas “movê-la” para a MLP
requer mais tempo e esforço;
Capacidade ilimitada (a questão está em encontrar a informação quando é preciso);
O acesso à informação da MCP é imediato (consiste no que estamos a pensar no
momento), mas na MLP a recordação exige mais esforço;
A forma como a informação é aprendida afeta a recordação;
O novo material deve ser integrado na informação já armazenada na MLP enquanto é
construído um significado;
Memória Semântica. Capacidade de representar o mundo que nos rodeia em forma
de modelos que podem ser manipulados e operados mentalmente; de forma simplista,
seria o equivalente a um “dicionário”, que contém o significado de todas as palavras e
imagens que conhecemos;
Memória Episódica. Conhecimento sobre os acontecimentos vividos pessoalmente e
respetivas relações temporais;
Memória Procedimental. Conhecimento de como fazer as coisas; retém associações
entre estímulos e respostas (e.g., rodar para a direita para abrir uma torneira).
Aprendizagem Significativa
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Estrutura cognitiva.
o Estrutura de “subsunçores” (conhecimentos prévios) interrelacionados;
o Hierarquicamente organizados;
o É dinâmica, carateriza-se por dois processos principais: a diferenciação
progressiva e a reconciliação integradora.
Para que a aprendizagem seja verdadeiramente significativa, a exposição dos
conteúdos deve respeitar:
o Diferenciação progressiva. Primeiro as ideias mais gerais e inclusoras, o
particular depois; processo de atribuição de novos significados a um dado
subsunçor (um conceito ou uma proposição, por exemplo) resultante da
sucessiva utilização desse subsunçor para dar significado a novos
conhecimentos;
o Reconciliação integradora. Com a aquisição de novas informações, os
conhecimentos já existentes reorganizam-se e adquirem novos significados
(para o facilitar, o professor deve antecipar possíveis comparações, ajudar a
analisar as diferenças e semelhanças entre as novas ideias e as já adquiridas).
Princípios programáticos
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Para que a aprendizagem seja significativa as tarefas devem estar organizadas de uma forma
congruente e o aluno deve decidir aprendê-las assim, relacionando a nova informação com o
seu conhecimento prévio. Uma aprendizagem mecânica ocorre quando são feitas associações
puramente arbitrárias, memorização por repetição.
Organizadores avançados/prévios
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Aprendizagem Cooperativa
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1. Interdependência positiva;
a. Finalidades;
b. Recompensa;
c. Tarefa;
d. Recursos;
e. Papéis.
2. Interação face a face;
a. Desenvolver o espírito de grupo;
b. Promover a interdependência positiva;
c. Assegurar a interação entre os elementos do grupo.
3. Avaliação individual/responsabilização pessoal pela aprendizagem;
a. Grupos pequenos;
b. Testes individuais;
c. Questões orais e demonstração de competências;
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Algumas vantagens
Algumas limitações
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