Psicologia Escolar e Educacional têm-se constituído
historicamente como importante campo de atuação da Psicologia. Psicólogos escolares e educacionais são profissionais que atuam em instituições escolares e educativas, bem como dedicam-se ao ensino e à pesquisa na interface Psicologia e Educação. Psicologia Escolar / Educacional
As concepções teórico-metodológicas que norteiam a
prática profissional no campo da psicologia escolar são diversas, conforme as perspectivas da Psicologia enquanto área de conhecimento, visando compreender as dimensões subjetivas do ser humano. Psicologia Escolar / Educacional
Algumas das temáticas de estudo, pesquisa e atuação
profissional no campo da psicologia escolar são: processos de ensino e aprendizagem, desenvolvimento humano, escolarização em todos os seus níveis, inclusão de pessoas com deficiências, políticas públicas em educação, gestão psicoeducacional em instituições, avaliação psicológica, história da psicologia escolar, formação continuada de professores, dentre outros. Psicologia Escolar / Educacional
Autores há que reduzem a Psicologia da Educação
praticamente à Psicologia Escolar. Mas aquela ultrapassa o âmbito da escola, é mais teórica e centrada na investigação, preocupando-se essencialmente com o “desenho” dos sistemas instrucionais ou com o processo ensino aprendizagem, procurando torna-lo mais rigoroso e científico, enquanto a Psicologia Escolar é mais intervencionista e prática. Psicologia Escolar / Educacional
Todavia, também a Psicologia da Educação tem a sua vertente
prática de investigação-acção, como a Psicologia Escolar se pode dedicar à investigação. Há quem dê à Psicologia Escolar uma conotação mais psicológica ou mais pedagógica. Ela inspira-se na psicologia para melhor servir a educação. Interessa-se pela criança na situação de aluno. Preocupa-se pelos problemas práticos que também teóricos. É a ciência da realidade escolar, ou seja interessa-se pela organização científica da escola. Psicologia Escolar / Educacional
Para Zazzo (cit por Juif e Dovero) a psicologia escolar
busca os seus temas na própria escola, embora sem fazer dela um laboratório. Não tem problemas específicos; a sua função é resolver os problemas da escola e dos alunos, tendo como termo de comparação a criança normal, esforçando-se para não “psiquiatrizar” os problemas. Dada a extensão da escolaridade obrigatória, é mais elevado o número de crianças com dificuldades e necessitadas de atenção especial. Psicologia Escolar / Educacional
O conceito de psicologia Escolar / Educacional abrange a
intersecção entre a Psicologia na escola e a Psicologia na Educação;
Atribui-se à Psicologia escolar o estatuto de aplicada
( visando a actuação prática) e à Psicologia da Educação o estatuto da investigação (visando a pesquisa), mas ambas se completam e se apoiam. Psicologia Escolar / Educacional
Nos Estados Unidos, a American Psychology Association
(APA) tem duas divisões (secções) nesta área. Na 15 inclui- se o psicólogo educacional, a quem compete desenhar, desenvolver e avaliar procedimentos para a instrução, dedicando-se fundamentalmente à investigação. Na 16 inclui-se o psicólogo escolar que actua essencialmente a nível prático, cuidando de melhorar o desenvolvimento cognitivo e sócio-emocional da criança, intervindo em actividades de orientação e avaliação etc. Psicologia Escolar / Educacional
Mas mesmo na América as fronteiras não são claras e muitos
psicólogos encontram-se inscritos nas duas secções. Noutras nações a distinção é ainda mais ténue. Em geral pode adscrever- se ao psicólogo educacional uma função mais voltada para a investigação e ao psicólogo escolar um trabalho mais aplicado, mas ambos em contínua interacção, pois o psicólogo escolar proporciona temas de investigação ao psicólogo educacional, sem deixar também ele de investigar na acção, enquanto o psicólogo educacional pode outrossim intervir concretamente (cf. Genovard et al., 1987, pp. 30-32). Psicologia Escolar / Educacional
A psicologia escolar é o ramo da psicologia que se interessa pelo
modo como a escolaridade afecta os alunos em geral e como esses alunos interagem com a escola e com todos os que fazem parte dela;
A Psicologia Escolar tem como referência conhecimentos
científicos sobre o desenvolvimento emocional, cognitivo e social, utilizando-os para compreender os processos e estilos de aprendizagem, para poder direcionar a equipa educativa na busca de um constante aperfeiçoamento do processo de ensino- aprendizagem; Psicologia Escolar / Educacional A sua função na equipa multidisciplinar é fundamental para apetrechá-la de conhecimentos e experiências científicas, para auxiliar na tomada de decisões como: Desenvolvimento de técnicas inclusivas para alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento, programas de desenvolvimento de habilidades sociais; Selecção de estratégias de manejo de turma, apoio ao professor no trabalho com a heterogeneidade presente na sala de aula; Distribuição apropriada de conteúdos programáticos (de acordo com as fases do desenvolvimento humano) e outras questões relevantes no quotidiano da sala de aula, nas quais os factores psicológicos tenham papel preponderante. Psicologia Escolar / Educacional
A Psicologia Escolar não deve se constituir em algo que se
sobreponha ao processo educativo. Ela deverá estar sintonizada com todos os profissionais técnicos e especialistas da escola para não perder de vista o cumprimento dos objectivos de cada área e da função social da instituição. Psicologia Escolar / Educacional
Hoje o objectivo principal da psicologia escolar, está virado
para a prevenção. Através de acções com directores, professores, orientadores, pais e alunos. Avaliação, diagnostico, acompanhamento e orientação psicológica são aplicados dentro de um contexto institucional e não mais exclusivamente voltados ao aluno. Para casos que requeiram, realizam-se encaminhamentos clínicos. Psicologia Escolar / Educacional
Definição de Psicopedagogia: Especialização dentro da
Pedagogia e/ou Psicologia que trata dos distúrbios de aprendizagem (crianças que possuem dificuldades para aprender). O objecto de estudo da psicopedagogia está estruturado em torno do processo da aprendizagem humana e a influência do meio Competências do Psicólogo escolar
O Relatório da Comissão Langevin-Wallon aponta duas
competências à psicologia escolar:
1) Auxiliar uma melhor adaptação do aluno à escola;
2) Auxiliar uma melhor adaptação da vida escolar aos interesses da criança (in Juif e Dovero, 1975, p. 102 – 103). Competências do Psicólogo escolar
Nesse Plano podia ler-se que incumbia ao psicólogo “ o
controlo psicológico dos alunos, dando o seu contributo à orientação escolar, à apreciação das consequências psicológicas dos métodos educativos, à adaptação dos programas às aptidões próprias de cada idade” ( in Guillemard, 1982) Competências do Psicólogo escolar
Segundo Planchard (1973, 1975), o psicólogo escolar deve ocupar-
se: 1) Dos problemas de inadaptação individual, também chamados casos-problema; 2) Da orientação escolar e profissional, atingindo a totalidade dos alunos; 3) Da investigação sobre métodos, ensaio de novos métodos, elaboração científica dos programas e dos manuais, verificação do rendimento escolar (testes), inquéritos e estatísticas, etc., o que se pode designar de “pedagogia experimental”. Competências do Psicólogo escolar
Juif e Dovero (1975) fazem o inventário das tarefas do
psicólogo escolar sob três rubricas: 1) Em psicologia individual: auxiliar o professor a “conhecer a criança não só nas suas particularidades, mas também na sua evolução psicológica” (Wallon)- preocupação diferencial e genética. Assim, o psicólogo pode levar os professores a analisar melhor os fracassos escolares, a orientar a criança, a compreender melhor o rendimento, distinguindo entre crianças mais ou menos dotadas, etc.; Competências do Psicólogo escolar
2) Em psicologia de grupo: estudo do ambiente escolar, da
turma, etc., atento à interação da criança com o seu ambiente que é principalmente a turma (relação com os colegas e com os professores); 3) No plano da investigação, observando particularmente o comportamento dos alunos em todas as dimensões: afectiva, cognitiva, etc. Competências do Psicólogo escolar
H. Caglar dedica um livro à La Psychologie scolaire (1983)
dando uma visão mais ou menos completa de toda a problemática, inspirando-se bastante na psicanálise.
Falando dos campos de intervenção do psicólogo escolar,
distingue fundamentalmente: 1) A classe: exame da situação a pedido dos interessados, experimentação das inovações e avaliação dos métodos pedagógicos; Competências do Psicólogo escolar
2) O aluno: prevenção da inadaptação e do insucesso escolar,
exame do aluno em dificuldade e em situação de insucesso (atrasados, pouco dotados, perturbações de linguagem e de personalidade) e orientação escolar (exames psicológicos, entrevistas…); 3) A família: significação da inadequação no “vivido” familiar, anamnese da situação, etc. 4) Professores: a sua actuação a nível do aluno e da classe; 5) Investigação que tende a centrar-se hoje na personalidade do aluno e na relação educativa professor – aluno. Competências do Psicólogo escolar
Caglar (1983) fala dos métodos (observação contínua,
exame psicológico individual, dossier psicológico e escolar, apoio psicopedagógico, animação de grupos de professores e de pais) e dos instrumentos (testes diversificados de inteligência, de personalidade, entrevista familiar e individual) que o psicólogo escolar deve ser capaz de usar convenientemente. Refere-se ainda à formação do psicólogo escolar, teórica e prática. Competências do Psicólogo escolar
Andrey e Le Men intitulam um livro precisamente La
psychologie àl`école (1974) e afirmam, já desde uma perspectiva mais abrangente, que o papel específico do psicólogo escolar é ser agente do processo de mudança que promove: 1) mostrando que a origem de numerosas inadaptações escolares se deve procurar na instituição escolar mais do que na criança; Competências do Psicólogo escolar
2) Esclarecendo os aspectos colectivos dos fenómenos
constatados (recusa da autoridade, aborrecimento no trabalho escolar…); 3) Fornecendo aos professores informações da psicologia científica sobre a vida dos grupos; 4) Participando na investigação científica sobre os diversos aspectos da vida escolar; 5) Mantendo-se à escuta do mundo escolar e das reacções dos diversos intervenientes (o psicólogo escolar deve voltar-se resolutamente para a psicologia social ou psicossociologia). Competências do Psicólogo escolar
Em conclusão, estes e outros autores esperam do psicólogo
escolar competências variadas como psicólogo, pedagogo e psicossociólogo, insistindo uns mais num aspecto, outros noutro, e havendo até quem defenda que eles deveriam ser preferentemente professores para melhor poderem compreender a escola. Competências do Psicólogo escolar
O psicólogo escolar deve actuar predominantemente , mas
inseparavelmente, conforme os casos, a nível: 1) Psicológico: psicologia individual (diferencial e evolutiva) e grupal (interacção dos alunos entre si e com o professor na turma); casos normais e anormais (crianças inadaptadas); 2) Psicopedagógico (e didáctico): orientação escolar e profissional, ajuda aos professores sobre novos métodos e programas, luta contra o insucesso, ajuda à família dos alunos, etc.; Competências do Psicólogo escolar
3) Experimental ou de investigação: influência do ensino no
comportamento, diferenças sexuais na aprendizagem… Dadas as vastas competências e a amplitude do campo de actuação do psicólogo na escola, houve quem defendesse (e na França existiu esse modelo) duas figuras: a do psicólogo propriamente dito e a do conselheiro de orientação escolar e profissional. Mas estes dois agentes colidiam em algumas competências e não agiam sobre todo o sistema, como se impunha. Competências do Psicólogo escolar
Enfim, o psicólogo escolar, a exemplo do médico, deve antes
prevenir que remediar e principalmente deve promover.
Promoção de todos os agentes educativos (alunos,
professores, pessoal auxiliar, pais) e do aluno considerando na sua globalidade. Deve, enfim, preocupar-se com o diagnóstico da situação mas mais ainda com o prognóstico. Competências do Psicólogo escolar
A Psicologia Escolar tem sido considerada até agora
como uma área secundária da Psicologia, vista como relativamente simples, não requerendo muito preparo, nem experiência profissional.
Dentro da instituição-escola é pouco valorizada, até
mesmo dispensável, haja vista a inexistência de serviços dessa natureza, enquanto os de Orientação educacional e Supervisão escolar são previstos e regulamentados por lei. Competências do Psicólogo escolar
Uma outra abordagem seria a da ação preventiva da
Psicologia Escolar. Prevenir significa “ antecipar-se”, “evitar” "livrar-se de" , "impedir que algo suceda". No contexto da escola o que se pretenderia evitar ou impedir? A existência de problemas, de dificuldades ou fracassos? Competências do Psicólogo escolar
A conotação por vezes encontrada, entretanto, parece
ser a de evitar desajustes ou desadaptações do aluno.
Maria Helena Novaes, ao defender a importância
da formação adequada do psicólogo escolar e sua responsabilidade profissional, afirma que "dado o caráter sobretudo preventivo da atuação do psicólogo escolar, essa orientação (psicológica) merece tanto ou mais cuidado do que qualquer outra, pois tem como meta principal o ajustamento do indivíduo. Competências do Psicólogo escolar
O psicólogo escolar deve conhecer quais as influências que
agem sobre as escolas e de que modo reagem os que são afectados por ela;
Tendo em conta que as escolas apresentam dificuldades e
que em geral não são correspondidas às necessidades de muitas crianças, é necessário que se faça alguma coisa. É neste espaço que entra o psicólogo escolar, que estaria nas escolas actuando com os alunos e professores, fazendo parte do sistema escolar; Competências do Psicólogo escolar
A sua actuação tem carácter preventivo e reeducativo.
Na área da prevenção, sua acção pode ser direcionada: À neutralização das influências negativas de certas condições sociais e/ou educativas; À informação e transmissão de conhecimentos específicos ou diferenciação de linhas de acção. Competências do Psicólogo escolar
Na área da reeducação, actua na busca de soluções para
problemas já diagnosticados, visando transformar as situações deficitárias em formas que beneficiem o cumprimento dos objectivos educacionais. Competências do Psicólogo escolar
O Psicólogo Escolar desenvolve actividades direccionadas
com alunos, professores e funcionários. Actua em parceria com a direcção da escola, familiares e profissionais que acompanham os alunos fora do ambiente escolar. - Planear e desenvolver projectos para amenizar a ansiedade dos alunos, utilizando técnicas de relaxamento e dinâmicas; Competências do Psicólogo escolar
Promover campanhas solidárias e visitas a entidades
filantrópicas com a finalidade de desenvolver a responsabilidade social dos alunos; Promover e realizar palestras abertas com alunos e professores com temas específicos para cada problemática (sexualidade, adolescência, auto-estima, indisciplina etc.); Competências do Psicólogo escolar
Executar oficinas pedagógicas em sala de aula,
elaboradas e realizadas em conjunto com professores de acordo com a demanda de cada turma; Actuar como facilitador das relações interpessoais da equipa escolar; Trabalhar questões da adaptação dos alunos, ex. Tarde de convivência; Orientação vocacional. Competências do Psicólogo escolar
O papel do psicólogo escolar passa também por elaborar
diagnóstico e encaminhamento das crianças com suspeita de dificuldades de aprendizagem para especialistas da área. Estratégias de intervenção
Problemas relacionados com sexualidade, violência, baixa
qualidade nas aulas, furto, uso de drogas, professores desmotivados, agressividade, desobediência e rebeldia. Possíveis causas
Falta de orientação dos pais e educadores, desinformação
social, preconceitos, drogas ilícitas, ausência de limites e regras sociais claras, problemas de origem familiar, metodologia inadequada, falta de comunicação. O Psicólogo Escolar agente de mudanças
Uma outra alternativa que nos parece mais adequada e que
não exclui, pelo contrário, se beneficia das contribuições da Psicologia clínica e da Psicologia educacional, seria a do psicólogo escolar como agente de mudanças dentro da instituição-escola, onde funcionaria como um elemento catalisador de reflexões, um conscientizador dos papéis representados pelos vários grupos que compõem a instituição. O Psicólogo Escolar agente de mudanças
Nessa perspectiva precisa-se, de um profissional
experiente, com preparação ampla e diversificada, uma vez que a Psicologia escolar é então encarada como uma área de intersecção entre a Psicologia clínica e a Psicologia organizacional, por trabalhar e lidar com uma instituição social complexa, hierarquizada, resistente à mudança e que reflete a organização social como um todo. Nessa perspectiva é importante considerar o indivíduo sem perder de vista, entretanto, sua inserção no contexto mais amplo da organização. Perspectiva histórica da Psicologia escolar
A escola foi durante muito tempo abandonada a si mesma,
ficando a solução dos problemas entregue à instituição e à boa vontade dos professores. Assim acontece ainda na maior parte dos casos, designadamente nos países menos desenvolvidos psicopedagogicamente, apesar dos esforços e progressos realizados ultimamente, podendo já algumas escolas usufruir da presença do psicólogo educacional, embora muitas vezes o grande número de alunos e outras condições adversas não permitam um trabalho frutífero, além de o psicólogo estar ainda muito ausente das instituições pré-escolares e do ensino básico, quando a intervenção precoce resolveria muitos problemas. Perspectiva histórica da Psicologia escolar
De qualquer modo, todo o apoio dado à escola é pouco, devido às
suas grandes responsabilidades e incumbências. O psicopedagogo pode ajudar a resolver os múltiplos problemas, como seja: Dificuldades de adaptação da criança à escola; influência do ensino sobre o comportamento global dos alunos; Métodos diferenciais de tratamento do comportamento e da aprendizagem das crianças; Crise da adolescência e contributo da escola para uma recta solução, orientação vocacional, etc. Perspectiva histórica da Psicologia escolar
A designação de “psicologia escolar” surgiu por volta de
1920, mas já antes o psicopedagogo A. Gesell se atribuía o título de “psicólogo escolar”. O “Projecto de Reforma do Ensino” de 1947, nascido da Comissão orientada por Langevin e Wallon, foi o primeiro texto oficial que em França cita a psicologia escolar. A partir daí, Wallon começou a formar psicólogos escolares, inicialmente para a escola primária. Perspectiva histórica da Psicologia escolar
Desde então esta figura tornou-se cada vez mais presente
e indispensável na escola, ao lado do médico, dos assistentes sociais e outros constituintes da equipa médico- sócio-psico-pedagógica. No que respeita a Portugal, só em 1983 o Ministério da Educação decidiu que os novos cursos profissionais e técnico-profissionais fossem apoiados por peritos em orientação escolar e profissional. Perspectiva histórica da Psicologia escolar
Foi criada uma comissão com este objectivo e começaram a
ser colocados psicólogos, saídos das primeiras Faculdades de Psicologia. Entretanto a Lei de Bases do Sistema Educativo, de 1986, previa o serviço de psicologia e de orientação vocacional nas escolas, mas só em 1991 um Decreto/Lei cria efectivamente esses serviços (Abreu, 1996 pp. 219-235; Raposo,1998, relaciona o sistema educativo português e a formação de psicólogos escolares). Perspectiva histórica da Psicologia escolar
Não obstante, só em 1997 foi definitivamente oficializada a
carreira e o estatuto de psicólogo escolar. Todavia, ainda hoje há uma grande falta destes técnicos nas escolas e muitos dos que já estão colocados continuam a trabalhar em condições precárias. Referências Bibliográficas
11. Oliveira B. Psicologia da Educação 2 Ensino – Professor.