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ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO EDUCACIONAL NO AMBIENTE


ESCOLAR
O título é o primeiro contato que o leitor tem com seu trabalho. Assim, ele precisa exprimir,
de forma clara, as suas intenções. A grosso modo, deve-se apresentar, implicitamente, três
informações: seu tema, seu objeto (a delimitação de seu tema) e o tipo de pesquisa que irá
desenvolver (bibliográfica, teórica, documental ou campo). Assim, seu título precisa ser
reformulado.
Remover espaço em branco.

Magda Santana ¹
Certifique que seu trabalho se encontra com a formatação correta:
Parágrafo: recuo de 2 cm para a direita na primeira linha de todos os inícios de
parágrafos.
Margem: superior e esquerda: 3 cm | inferior e direita: 2,5 cm.

RESUMO
O Psicopedagogo Educacional contribui nesta situação problema que vem
crescendo constantemente em relação às dificuldades de aprendizagem, os fatores
que contribuem para que ela ocorra e a ação preventiva do Psicopedagogo junto
com os professores. O papel do psicopedagogo institucional na educação em sua
relação à prática docente requer ofertar novas estratégicas e propostas aos fatores
de interação, construção do pensamento, identidade, percepção e linguagem. O
campo da Psicopedagogia, a qual nasceu da necessidade de compreender melhor o
ser humano aprendente, o processo de aprendizagem e as respectivas dificuldades
e fatores que influenciam ou interferem. As ações e atuações do psicopedagogo no
ambiente escolar realiza um trabalho pedagógico que congregue aos profissionais
da educação a uma nova visão no desenvolvimento intelectual e cognitivo.
O resumo informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento.
Remover espaço em branco.

Palavra-Chave: Psicopedagogo Institucional. Aprendizagem. Educação.


Falta o subtitulo abstract

How the Educational Psychopedagogue contributes to this situation, a problem that


is constantly growing in relation to learning difficulties, the factors that contribute to its
occurrence and the preventive action of the Psychopedagogue together with the
teachers. The role of the institutional psychopedagogue in education and in its
relation to practice in the face of learning problems aims to offer new strategies and
proposals to the factors of interaction, construction of thought, identity, perception
and language. The field of Psychopedagogy, which was born from the need to better
understand the learning human being, the learning process and the respective

1
difficulties and factors that influence or interfere.

Keyword: Institutional Psychopedagogue. Learning. Education.

Caso queira colocar seus dados como: cidade, instituição, curso e e-mail, inserir na nota de
rodapé da primeira página.

_________
¹ Especialização em Psicopedagogia. FACULDADE FAMART. E-mail: maguilipe@hotmail.com

1 INTRODUÇÃO

Objetivo do artigo é abordar atuação do psicopedagogo educacional no


ambiente escolar. O trabalho do psicopedagogo nos eambientes escolares vem para
auxiliar e apresentar um parâmetro de questões relevantes e necessárias para a
educação. É possível conhecer o ambiente de trabalho, as dificuldades encontradas
e a busca por resultados que possam auxiliar nessa questão.
A formação psicopedagógica constitui-se para os professores como uma
oportunidade para entender o sujeito em suas múltiplas dimensões e refazer suas
concepções e atitudes frente ao processo de ensino-aprendizagem, dando-lhes
instrumentalização necessária para atender as demandas da escola no que
concerne aos alunos com dificuldades de aprendizagem, foco principal do estudo da
psicopedagogia.
Justifica ressaltar os beneficios e práticas do psicopedagogo nas instituições
de ensino como um profissional que assessora, esclarecendo e respeitando os
demais diversos aspectos do processo de ensino. A Psicopedagogia surge como
nova área do conhecimento na busca de compreender e solucionar os problemas de
aprendizagem, tendo em sua configuração institucional a função de pensar e refazer
o trabalho no cotidiano da escola.
Dentro da escola, o psicopedagogo pode atuar de várias maneiras e em
diferentes enfoques de caráter preventivo e de assessoramento no contexto
educacional.”, ou seja, o psicopedagogo não trabalha somente no atendimento aos
alunos que possuem alguma dificuldade de aprendizagem, mas também, dá suporte
pedagógico aos profissionais que estão em contato diariamente com esses alunos e
que influenciam o processo de ensino e aprendizagem.

2
O papel do psicopedagogo inserido na instituição escolar promove
intervenções pedagógicos aos processos das dificuldades do ensino e
aprendizagem. E neste sentido o psicopedagogo deverá identificar certas
dificuldades que impedem a criança assimilar o conteúdo ensinado. O uso de novos
conhecimentos de outras áreas como, a pedagogia, a psicanálise, a psicologia darão
um suporte para identificar em que ponto a dificuldade está acontecendo, e de que
maneira este aluno não está aprendendo.

Diante à realidade educacional é importante que haja uma reflexão a respeito


do processo pedagógico de qualidade e na contribuição de profissionais qualificados
dentro desse processo, assim questiona-se: Qual a atuação do psicopedagogo
educacional no ambiente escolar? Ajudando e reconhecendo as dificuldades da
aprendizagem. Portanto, diante das sérias dificuldades do ensino aprendizagem dos
educandos é muito importante à atuação psicopedagógico nas escolas.
A importância da atuação do psicopedagogo na instituição de ensino,
objetiva-se via pesquisa teórica e de campo compreender e investigar alguns
aspectos do campo da psicopedagogia com enfoque na atuação do profissional no
contexto escolar.
O artigo procurou fazer um levantamento bibliográfico, utilizados livros, dentre
outros, para dar suporte à análise de dados. As metodologias utilizadas buscaram
autores como, Moreira (2006), Andrade (2014), Bossa (1994), Sisto (2012), Santos
(2016), Neves (2019) entre outros que contemplam o tema abordado.
Sua problematização e sua metodologia estão bem definidos na introdução, porém você não
desenvolveu de forma clara a sua introdução com relação a justificativa (qual a relevância de
seu trabalho para o meio acadêmico?), e ao objetivo do seu trabalho. (Qual o seu objeto de
pesquisa? )
Remova os espaços em branco

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Campo de atuação do Psicopedagogia

3
A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação em Saúde e
Educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões
normais e patológicos, considerando a influência do meio, família, escola e
sociedade no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios.
O profissional vai além dos conhecimentos específicos de ambas as áreas,
incluindo conhecimentos em torno da psicanálise, psicolinguística, neurologia,
psicomotricidade, fonoaudióloga, psiquiatria, conhecimentos contidos nessas áreas
dão suporte teórico à Psicopedagogia, para que ela possa ter subsídios para
compreender como se processa a aprendizagem nos indivíduos, algo que engloba
muito mais do que a área cognitiva.
Segundo Andrade (2004) a Psicopedagogia ainda está buscando a
“autonomia de uma disciplina” e delimitando cientificamente a aprendizagem
humana com sua temática, o sujeito aprendente ou o sujeito em situação de
aprendizagem como seu sujeito e a pesquisa de intervenção como o seu método de
investigação da realidade que lhe interessa- a aprendizagem humana com todos os
seus matizes, alcances e limites.
A Psicopedagogia como campo que se dedica ao estudo da aprendizagem
em seus diferentes aspectos nas relações interpessoais e nas circunstancias em
que a criança ou adolescente estão inseridos na sociedade, ocupa-se do
procedimento de tentar compreender as causas como também as consequências
que afeta tanto crianças como adolescentes em seu desenvolvimento cognitivo na
dinâmica do ato de aprender, da construção de estratégias para o não aprender, na
edificação do saber humano.
A Psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: como
se aprende, como essa aprendizagem varia gradativamente e está condicionada por
vários fatores. Esse objeto, que é um sujeito a ser estudado por outro sujeito,
adquire características específicas a depender do trabalho clínico ou preventivo,
como diz GOLBERT (2007), “a definição do objeto de estudo de Psicopedagogia
passou por fases distintas em diferentes momentos históricos que repercutiam nas
produções científicas, pois ele era entendido de várias maneiras”.
Segundo, Silva (2012, p.9), o trabalho psicopedagógico priorizava a
reeducação, o processo de aprendizagem era avaliado em função dos seus déficits
e o trabalho era para vencer esses déficits. O objeto em questão era o sujeito que

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não aprendia, concebendo-o a “não-aprendizagem”. Com isso, buscava estabelecer
as semelhanças entre grandes grupos de sujeito, ou seja, o esperado para
determinada idade.
O trabalho pedagógico deve ser orientado de tal modo que os conhecimentos
transmitidos se transformem em "ferramentas" de ação do educando na vida social.
Como essa tarefa, em face dos inúmeros obstáculos que se encontra ao tentar-se
implantar uma proposta de tal natureza, a escola acaba transformando-se numa
agência de informação, em detrimento da formação do educando (SISTO, 2012).

O trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas: O


primeiro diz respeito a uma Psicopedagogia voltada para o grupo de
alunos que apresentam dificuldades na escola. O seu objetivo é
reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula,
possibilitando o respeito às necessidades e ritmos. Tendo como meta
desenvolver as funções cognitivas integradas ao afetivo,
desbloqueando e canalizando o aluno gradualmente para a
aprendizagem dos conceitos conforme os objetivos da aprendizagem
formal. O segundo tipo de trabalho refere-se à assessoria junto a
pedagogos, orientadores e professores. Tem como objetivo trabalhar
as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e
redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o
cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos e as diferentes
áreas do conhecimento. (SANTOS, 2016, p. 02)
Citações diretas longas, devem ter recuo de 4 cm, fonte tamanho 10 e espaçamento simples.

Ex:

XXXXXXX XXXX XXX XXXXXX XXXX XXXXXX XXXXXXX XX XXX


XXXXX XXXXXX XXXXXX XXX XXX XX XXXXX XXXXXX XXX XXXX
XXXX XXXXXX XXXXX XXX XXXXX XXX XXXXXX XXXXXX XXXXX
XXXX XXXX (AUTOR, ANO, Página)

A prática psicopedagógica na escola implica num trabalho de caráter


preventivo e de assessoramento no contexto educacional. Segundo Bossa, "pensar
a escola à luz da Psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui questões
metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem
ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade".
É essencial que se considere as relações entre produção escolar e as
oportunidades reais que a sociedade dá às diversas classes sociais. A escola e a
sociedade não podem ser vistas isoladamente, pois o sistema de ensino (público ou
privado) reflete a sociedade na qual está inserido.

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Na prática pedagógica, é essencial que se considere as relações entre
produção escolar e as oportunidades reais que a sociedade dá às diversas classes
sociais. A escola e a sociedade não podem ser vistas isoladamente, pois o sistema
de ensino (público ou privado) reflete a sociedade na qual está inserido. Observa-se
que alunos de baixa renda ainda são estigmatizados, na questão do aprendizado,
como deficientes.
Podendo desempenhar uma prática docente, envolvendo a preparação de
profissionais da educação, ou atuar dentro da própria escola. Na sua função
preventiva, cabe ao psicopedagogo detectar possíveis perturbações no processo de
aprendizagem; participar da dinâmica das relações da comunidade educativa a fim
de favorecer o processo de integração e troca; promover orientações metodológicas
de acordo com as características dos indivíduos e grupos; realizar processo de
orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto
em grupo. Scoz (1996, p. 123).
As intervenções sócias educacionais estejam presentes em diferentes
espaços formais e não-formais da educação, a expansão e a consolidação da
Psicopedagogia ocorrem na educação não-formal. Essa educação não-formal que
se amplia nas ofertas é o conjunto de processos, meios e instituições específicas
organizadas em função de objetivos explícitos de formação ou instrução que não
estão diretamente vinculados à obtenção de graus próprios do sistema educativo
formal. É distinta da escola, mas é ato planejado, intencional e apresenta
organização específica.
No contexto educacional da aprendizagem, a influência do psicopedagogo é
indicada para assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do
processo de ensino/aprendizagem de crianças com necessidades especiais em sua
ação pedagógica preventiva. O psicopedagogo pode realizar um trabalho que
congregue a todos os profissionais da educação a uma nova visão inclusiva no
desenvolvimento intelectual, afetivo e cognitivo da criança.
Segundo Andrade (2014) a Psicopedagogia ainda está buscando a
“autonomia de uma disciplina” e delimitando cientificamente a aprendizagem
humana com sua temática, o sujeito aprendente ou o sujeito em situação de
aprendizagem como seu sujeito e a pesquisa de intervenção como o seu método de

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investigação da realidade que lhe interessa- a aprendizagem humana com todos os
seus matizes, alcances e limites.
Neves (2019) apontam que a Psicopedagogia ao estudar o ato de aprender,
considera as realidades externas e internas da aprendizagem, buscando
compreender a construção de conhecimentos em toda a sua complexidade.
Segundo Moreira (2006, p. 38), “a aprendizagem significativa é o processo
por meio dos quais novas informações adquirem significado por interação (não
associação) com aspectos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva”. Percebe-
se que são vários os fatores ocasionados pelo ensino voltado à progressão
continuada, dentre os quais, as dificuldades/distúrbios de aprendizagem, a relação
professor/aluno, a didática de ensino, nesse sentido, vê-se a importância da atuação
do psicopedagogo junto à escola, promovendo orientações metodológicas de acordo
com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando um
trabalho direto com o aluno no sentido de identificar situações problemas e os
acolher em suas necessidades, posteriormente orientando não somente o professor,
como também os familiares, a ajudarem no crescimento cognitivo e emocional do
aluno
Segundo Vygotsky (1998, p. 57), “quando a criança se torna capaz de usar os
sistemas de símbolos para registrar eventos, lembrar e pensar sobre eles inicia-se
um novo processo de desenvolvimento, que ele considerava essencialmente
humano e social”. A aprendizagem não envolve apenas estruturas cognitivas, desta
forma, é interessante que os profissionais de educação revejam todos os elementos
no processo ensino-aprendizagem, tenham um comprometimento com a educação,
ainda possam compreender que há diversos fatores que podem prejudicar o bom
andamento desse processo.
Os recursos de formação docente deixam de pensar na construção subjetiva
do professor e do aluno e na trama que se estabelece entre as questões da ordem
objetiva nos processos de aprender. O campo do saber da Psicopedagogia oferece
subsídios para a postura do professor reconhecer sua modalidade de aprender.
Diante essa relação das dificuldades de aprendizagem, precisamos de um fio
condutor integrativo para articular o sujeito e o grupo. Não só trabalhar a diversidade
em sala de aula, mas em todo o cotidiano escolar. Diante disso, o psicopedagogo
ocupa um papel extremamente importante, pois por meio de técnicas e métodos

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próprios, possibilitando uma intervenção Psicopedagogia visando à solução de
problemas de aprendizagem em espaços institucionais, juntamente com toda equipe
escolar.
O papel do psicopedagogo vai além de um acompanhamento junto à criança,
tem-se o apoio ao professor e uma extensão à família. Ao professor, torna-se
complicado agir sem auxílio, pois são inúmeras as atribuições do mesmo em sala de
aula e torna-se difícil atender aos alunos, principalmente aqueles com problemas de
aprendizagem em suas particularidades, são justamente essa a observação que se
faz diante da resolução, pois de nada adianta não “quebrar” a sequência do bloco
dos três primeiros anos, se não houver condições necessárias para que o aluno
receba um suporte eficiente.
Para NERY (1986) explica que o trabalho psicopedagógico deve estar
ancorado em alguns princípios gerais, tais como:
 Acreditar que todo ser humano tem direito ao pleno acesso ao saber
acumulado, representado pela cultura;
 Considerar a leitura e a escrita como ferramentas fundamentais de
acesso ao saber;
 Nortear sua prática dentro dos princípios da liberdade do ser;
 Reconhecer e assumir a dupla polaridade de seu papel-transmissão de
conhecimento e compreensão dos fatores psicológicos que interferem
no ato de aprender;
 Reconhecer o papel da família como transmissora da cultura, devendo
analisar e compreender os mecanismos dentro da relação familiar que
promovem bloqueio da aprendizagem;
 Distinguir a escola como espaço privilegiado para a transmissão da
cultura, também, o valor de outras organizações sociais ainda
mantendo postura crítica frente às dificuldades geradas pela própria
instituição escolar.

O Psicopedagogo ao chegar numa instituição escolar, muitos acreditam que o


psicopedagogo vai solucionar todos os problemas existentes (dificuldade de
aprendizagem, evasão, indisciplina, desestímulo docente, entre outros). No entanto,
o psicopedagogo não vem com as respostas prontas. O que vai acontecer será um

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trabalho de equipe, em parceria com todos que fazem a escola (gestores, equipe
técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na
escola para ver o "todo" da instituição.
O trabalho com equipes provenientes da educação e da saúde continua
sendo muito privilegiado. Porém, a expectativa é a de que, na prática, o
psicopedagogo atue por meio de um olhar multidisciplinar. Saram-na (apud IGEA,
2005, p 19), veio ocupar uma das funções clássicas da família que a socialização: “A
escola se converteu na principal instituição socializadora, no único lugar em que os
meninos e as meninas têm a possibilidade de interagir com iguais e onde se devem
submeter continuamente a uma norma de convivência coletiva”.
Sabem-se também, que o Psicopedagogo deve estar atento as questões que
possam vir a afetar os grupos sociais, investigando e procurando possíveis formas
de sanar ou amenizar os problemas trazidos pelas demandas escolares. Não
obstante a distinção entre a atuação clínica e a preventiva constante da literatura, há
que se lembrar que toda a ação psicopedagógica tem em si um caráter clínico,
localizado na atitude do profissional em investigar a situação como o caso particular
e único (BOSSA, 1994). Por outro lado, o trabalho clínico também pode conter em si
uma natureza preventiva: ao se tratar de determinado problema, está se
contribuindo para evitar outros. Bossa (1994, P.74) sobre o diagnóstico: “O
diagnóstico psicopedagógico é um processo, um continuo sempre revistável, onde a
intervenção do psicopedagogo inicia segundo vimos afirmando, numa atitude
investigadora, até a intervenção”.
Na maioria das vezes, quando o fracasso escolar não está associado às
desordens neurológicas, o ambiente familiar tem grande participação nesse
fracasso. Boa parte dos problemas encontrados é lentidão de raciocínio, falta de
atenção e desinteresse. A família desempenha um papel decisivo na condução e
evolução do problema acima mencionado, pois, muitas vezes, não quer enxergar
essa criança com dificuldades, essa criança que, muitas vezes, está pedindo
socorro, pedindo um abraço um carinho, um beijo e que não produz na escola para
chamar a atenção para o seu pedido, a sua carência. Lembramos que a escola e o
meio social também têm a sua responsabilidade no que se refere ao fracasso
escolar.
Concordamos com Souza (1995, P.58):

9
“Fatores da vida psíquica da criança podem atrapalhar o bom
desenvolvimento dos processos cognitivos, e sua relação com a
aquisição de conhecimentos e com a família, na medida em que
atitudes parentais influenciam sobremaneira a relação da criança com
o conhecimento”.

A criança só aprende se ela tem o desejo de aprender. E para isso e


importante que os pais contribuam para que ela tenha esse desejo. Existe um desejo
por parte da família quando a criança e colocada na escola, pois da criança e
cobrado que seja bem-sucedida.
Para Boszormeny (2000, P.168):

“Uma criança pode desistir da escola porque aceita uma


responsabilidade emocional, encarregando-se do cuidado de algum
membro da família. Isso se produz, em resposta a depressão da mãe
e da falta de disponibilidade emocional do pai que, de maneira
inconsciente, ratifica a necessidade que tem a esposa, que seu filho a
cuide”.

Assegurada uma maior compreensão, os pais ocupam um novo espaço no


contexto pedagógico, abandonando o papel de meros espectadores, assumindo a
posição de parceiros, participando e opinando numa intervenção Psicopedagogia
propondo incluir os pais no processo educacional, por intermédio de reuniões,
palestras e encontros “comemorações” possibilitando o acompanhamento
pedagógico mais fácil. Sobre tudo, o psicopedagógico se transforma com apoio da
família podendo assim, o processo se tornar uma ferramenta poderosa no auxílio de
aprendizagem e na valorização do ensino/aprendizagem.
Segundo Porto (2017, p. 92): “[pode-se] concluir que o campo da
Psicopedagogia é a aprendizagem, e sua intervenção é preventiva e curativa, pois
se dispões a detectar problemas de aprendizagem e “resolvê-los”, além de preveni-
los, evitando que surjam outros”.
Priorizar a qualidade do profissional no ensino é, pois, um desafio que precisa
ser assumido por todos os psicopedagogos. É um compromisso inadiável das
escolas, pois a educação básica é um dos fatores do desenvolvimento econômico e

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social. Trata-se de uma tarefa possível de ser realizada, mas é impossível de se
efetivar por meio dos modelos tradicionais de organização do sistema escolar.
Bassedas (1996) O psicopedagogo vem para contribuir nas mudanças
comportamentais na busca de uma nova visão, analisando um sistema de
aprendizagem íntegro e focado no sujeito, suas capacidades e formar o sujeito em
um cidadão, é também ensinar a se relacionar com o outro e com o próprio
ambiente, assim, mais rica será a dinâmica social e melhores serão os resultados.
O grande desafio desse profissional dentro das instituições escolares é
auxiliar na organização de condições de aprendizagem de forma integrada e de
acordo com as capacidades dos alunos dentro do caráter curativo, são dirigidas as
crianças, adolescentes e adultos com distúrbios de aprendizagem, segundo,
Almeida (2003, p 12) Tendo o respaldo da legislação onde é assegurado e garantido
o direito desses alunos juntamente com os “ditos normais”, mas percebo o
sentimento de angústia, medo, é quando o diferente bate na porta da escola,
acredito que não é má vontade dos profissionais e sim despreparo de como
proceder com aquela situação.
Para entender os problemas de aprendizagem faz-se necessário realizar
diagnósticos e intervenções, considerar os fatores tanto internos quanto externos ao
sujeito, não devendo ser ignoradas as causas exógenas e endógenas, levantando
assim um diagnóstico para procurar utilizar a intervenção cabível. Consideramos que
um dos objetivos da Psicopedagogia é a intervenção, a fim de "colocar-se no meio",
de fazer a mediação entre o aprendiz e seus objetos de conhecimentos, utilizando
alguns meios para auxiliar o método.
O papel da escola na educação é auxiliar e educar, e não tomar para si toda a
responsabilidade do desenvolvimento de um aluno. A cada um é atribuída uma
responsabilidade, pais educar para a vida, professores educar para o conhecimento
e para um bom futuro. Se cada um, pais e escolas desempenharem seu papel de
maneira correta com certeza será bem mais fácil designar e gerenciar o futuro.
O psicopedagogo ao chegar numa instituição escolar, muitos acreditam que o
psicopedagogo vai solucionar todos os problemas existentes (dificuldade de
aprendizagem, evasão, indisciplina, desestímulo docente, entre outros). No entanto,
o psicopedagogo não vem com as respostas prontas. O que vai acontecer será um
trabalho de equipe, em parceria com todos que fazem a escola (gestores, equipe

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técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na
escola para ver o "todo" da instituição.
Nessa perspectiva, percebemos a importância da instituição escolar como
aquela que está inserida no contexto histórico-social dos indivíduos, de modo
estruturada, organizada e envolvendo o currículo em todas as suas instâncias, como
retrata (DESSEN & POLONIA, 2007. p.7): Em síntese, a escola é uma instituição em
que se priorizam as atividades educativas formais, sendo identificada como um
espaço de desenvolvimento e aprendizagem e o currículo, no seu sentido mais
amplo, devem envolver todas as experiências realizadas nesse contexto.
Segundo Groppa (1997) o trabalho do psicopedagógico terá como objetivo
principal trabalhar os elementos que envolvem a aprendizagem de maneira que os
vínculos estabelecidos sejam sempre bons. A relação dialética entre sujeito e objeto
deverá ser construída positivamente para que o processo ensino-aprendizagem seja
de maneira saudável e prazerosa.
O desenvolvimento de atividades que ampliem a aprendizagem faz-se
importante, através dos jogos e da tecnologia que está ao alcance de todos. Com
isso, há a busca da integração dos interesses, raciocínio e informações que fazem
com que o aluno atue operativamente nos diferentes níveis de escolaridade. Por
isso, a educação deve ser encarada como um processo de construção do
conhecimento que ocorre como uma complementação, cujos lados constituem de
professor e aluno e o conhecimento construído previamente.
O psicopedagogo estimula o desenvolvimento de relações interpessoais, o
estabelecimento de vínculos, a utilização de métodos de ensino compatíveis com as
mais recentes concepções a respeito desse processo. Envolvendo a equipe escolar,
ajudando-a a ampliar o olhar em torno do aluno e das circunstâncias de produção do
conhecimento, ajudando o aluno a superar os obstáculos que se interpõem ao pleno
domínio das ferramentas necessárias a leitura do mundo.
Deve-se estar atento frente às grandes mudanças que ocorreram nas
propostas educacionais. Atualmente, o conhecimento científico só tem sentido se for
ligado ao social, engajado ao cotidiano, onde através dele se possam encontrar
soluções. A reforma educacional brasileira é extremamente exigente. Os paradigmas
dessa reforma estão centrados na verdade aberta, no conhecimento múltiplo,

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transdisciplinar. As mudanças não acontecem na mesma proporção, nem na mesma
velocidade.
O trabalho do psicopedagogo diretamente no contexto escolar surte
resultados mais efetivos, pois possibilita contato direto e interativo com alunos,
professores, equipe pedagógica e familiar, o que favorece melhores avaliações,
encaminhamentos, orientações direcionados a aprendizagem dos discentes. Sendo
assim, o psicopedagogo deve saber interpretar e estar inteirado com essas
mudanças para poder agir e colaborar, preocupando-se com que as experiências de
aprendizagem sejam prazerosas para a criança e, sobretudo, que promovam o
desenvolvimento.
A Psicopedagogia, na instituição escolar, tem uma função complexa e por
isso provoca algumas distorções conceituais quanto às atividades desenvolvidas
pelo psicopedagogo. Numa ação interdisciplinar ela dedica-se a áreas relacionadas
ao planejamento educacional e assessoramento pedagógico, colabora com planos
educacionais e lúdicos no âmbito das organizações, atuando numa modalidade cujo
caráter é clínico institucional, ou seja, realizado diagnóstico institucional e propostas
operacionais pertinentes.
O desenvolvimento deve dialogar com a introdução. Sugiro que faça alterações na
introdução para que ela dialogue mais sistematicamente com o resto do trabalho.
Citações diretas longas, devem ter recuo de 4 cm, fonte tamanho 10 e espaçamento simples.

Ex:

XXXXXXX XXXX XXX XXXXXX XXXX XXXXXX XXXXXXX XX XXX


XXXXX XXXXXX XXXXXX XXX XXX XX XXXXX XXXXXX XXX XXXX
XXXX XXXXXX XXXXX XXX XXXXX XXX XXXXXX XXXXXX XXXXX
XXXX XXXX (AUTOR, ANO, Página)

Remova espaços em branco.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os subtítulos devem seguir os mesmos padrões, logo alinhe à esquerda.
O psicopedagogo ocupa um papel extremamente importante, pois por meio
de técnicas e métodos próprios, ele possibilita uma intervenção psicopedagógicos
visando à solução de problemas de aprendizagem em espaços institucionais,
juntamente com toda equipe escolar. Por isso o quão é importante esse trabalho,
porque ele consegue mediar esse processo, oferecendo um suporte para os
professores e contribuindo no desenvolvimento desses educandos e quando
necessário ele faz o encaminhamento para profissionais de outras áreas.
Atuação do psicopedagogo como interventor da aprendizagem, visando à
descoberta e o desenvolvimento das capacidades da criança, bem como pode
contribuir para que os alunos sejam capazes de olhar esse mundo em que vive de
saber interpretá-lo e de nele ter condições de interferir com segurança e
competência.
Na instituição escolar o profissional tem uma função complexa e por isso
provoca algumas distorções conceituais quanto às atividades desenvolvidas pelo
psicopedagogo.
O profissional na instituição educacional em suas relações internas e
externas, pois além de colaborar com toda a parte pedagógica, também está apto a
gerir conflitos dentro do ambiente escolar, trabalhando para que o ambiente escolar
se torne favorável a promoção do conhecimento.
Numa ação interdisciplinar ela dedica-se a áreas relacionadas ao
planejamento educacional e assessoramento pedagógico, colabora com planos
educacionais e lúdicos no âmbito das organizações, atuando numa modalidade cujo
caráter é clínico institucional, ou seja, realizado diagnóstico institucional e propostas
operacionais pertinentes.
Além da parte pedagógica o psicopedagogo também pode elaborar um bom
projeto para estimular as relações interpessoais dentro do ambiente escolar e sala
de aula, o que facilitará e melhorará a integração e o convívio dos alunos com o
professor e com o conteúdo.

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O trabalho do psicopedagogo diretamente no contexto escolar, surte
resultados mais efetivos, pois possibilita contato direto e interativo com alunos,
professores, equipes pedagógicas e familiares, o que favorece melhores avaliações,
encaminhamentos, orientações direcionados a aprendizagem dos discentes em
busca para garantir que todos tenham as condições necessárias para garantir o seu
desenvolvimento cognitivo, social e cultura.
Sendo o psicopedagogo o profissional responsável por intermediar a relação
entre o professor e o aluno, este também deverá orientar o professor a desenvolver
projetos pedagógicos que venham possibilitar uma aprendizagem significativa;
adequar, quando necessário as atividades de fixação e de verificação de
aprendizagem. Dependendo de qual for a necessidade do estudante, os
profissionais do apoio escolar (inspetores, merendeiras, porteiros e auxiliar de sala)
também serão orientados a como lidar com o aluno. Isso também é atribuição do
psicopedagogo.
Portanto, o estudo atingiu seus objetivos quando, ampliando a compreensão
sobre as características e necessidades de aprendizagem de determinado aluno,
abre espaço para que a escola viabilize recursos para atender às necessidades de
aprendizagem.

Ao fazer as reformulações necessárias na introdução sobre a problematização, justificativa,


entre outros. Faça referência a esses tópicos abordados na introdução em sua conclusão, como
uma forma de explicar o que foi sugerido para melhorar o problema exposto.

Ao finalizar as correções, passe o trabalho pela revisão ortográfica e faça as alterações


necessárias de acordo com o sentido do texto.

Remova espaços em branco!!

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Os subtítulos devem seguir os mesmos padrões, logo alinhe à esquerda.
Usar espaço simples entre cada referência para separá-las entre si.
Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Trabalhos
Acadêmicos – apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 6.ed. Rev.
e ampl. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 2003.

ALMEIDA, S. F. C. (Org.). Psicologia escolar: ética e competências na formação e


atuação profissional. São Paulo: Alínea, 2003.

ANDRADE, M. S. Rumos e diretrizes dos cursos de Psicopedagogia: Análise


Crítica do surgimento da Psicopedagogia na América Latina. Cadernos de
Psicopedagogia, 2014 v.3, n. 6, 70-71, junho. 2004.

BASSEDAS, Eulália, ET al. Intervenção educativa e diagnóstica


psicopedagógicos. Porto Alegre: Artmed, 1996.

BOSSA, Nádia. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da pratica.


Porto Alegre: Arte Medica Sul, 1994.

16
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