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◊ Luanda ◊ Bengo ◊
Escola Superior Pedagógica do Bengo
Departamento de Ensino, Investigação e Extensão de Letras Modernas
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Grupo nº 01
BENGO, 2023
Região Académica I
◊ Luanda ◊ Bengo ◊
Escola Superior Pedagógica do Bengo
Departamento de Ensino, Investigação e Extensão de Letras Modernas
Autores:
Engracia Vila Bombo
Feliana Luís Landa
Fineza Caginga Manuana
Francelina Manuel Pedro
Josefina Raimundo Cassinda
Maurício Tomás Bunga
Suzana Mário Escórcio
Vidal Francisco Marques António
Curso: Língua Portuguesa
Ano Académico: 1º
Período: Pós-laboral
BENGO, 2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
Inatismo .................................................................................................................... 4
Interacionismo .......................................................................................................... 5
Semelhanças ........................................................................................................... 16
Desigualdades ......................................................................................................... 17
CONCLUSÃO............................................................................................................... 18
O presente trabalho tem como objetivo central fazer uma introdução ao estudo
do desenvolvimento, situando o ser humano em permanente mudança e movimento, sob
o olhar de duas importantes abordagens feitas por, Jean Piaget e Jerome Bruner, que
ousaram investigar em profundidade como acontece o nosso desenvolvimento ao longo
da vida e quais características vamos apresentando à medida em que avançamos em
nosso ciclo vital. Por fim, elegemos algumas destas teorias para subsidiar uma reflexão
sobre os fatores que intervêm nesse processo.
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DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
Concepções De Desenvolvimento
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acreditam que essas crianças não têm como mudar, pois suas dificuldades foram
herdadas geneticamente.
Assim, quando muda de fase, o ser humano passa a pensar, sentir, comportar-se
de modo distinto da fase anterior e com novas aquisições. Para cada fase do
desenvolvimento, os teóricos situaram determinadas faixas-etárias. Contudo, isto não é
rígido, imutável. As pessoas, como seres singulares que são, em contextos diversos,
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podem passar pelas mesmas fases em idades diversas. Outra característica importante é
que estágios/fases têm uma sequência fixa, não sendo possível, por exemplo, passar da
fase “A” para a fase “C”, sem ter passado pela “B”. Assim, como já explicitado, as
crianças podem até passar pelos estágios em idades diferentes, mas o farão sempre na
mesma ordem.
Assim, quando necessitamos conhecer algo, seja uma informação, uma ideia,
uma troca afetiva, uma forma de executar uma tarefa, uma solução de um problema
matemático ou pessoal etc, manifestamos um desequilíbrio no nosso organismo. Então,
mobilizamos em nossa mente mecanismos que vão nos permitir restabelecer o
equilíbrio, ou seja, agir para atender aquela necessidade, para buscar conhecer o que
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queremos. Nesse processo de permanente reajustamento, o sujeito aciona os
mecanismos de: assimilação e acomodação.
Período sensório-motor
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tempo. No campo afetivo, também a criança faz escolhas mais objetivas, em função de
suas experiências no meio.
Período pré-operatório
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Período operatório formal
A teoria piagetiana é utilizada não por muitos professores, embora muitos digam
que a utilizem, mas somente por aqueles que possibilitam ao aprendiz a construção do
conhecimento e que consideram a maturação neurofisiológica como condição do
desenvolvimento, é que realmente fazem uso dos trabalhos de Jean Piaget.
Embora essa teoria tenha recebido críticas, não há duvidas de sua importância
como teoria que sustenta um trabalho pedagógico. Para Lefrançois (2008), a teoria de
Piaget tem como essência sua ênfase na gênese do desenvolvimento do conhecimento o
que chamou de epistemologia genética. Entretanto, também é uma teoria da
aprendizagem, pois só há aprendizagem se houver desenvolvimento, ou seja, o sujeito
desenvolve-se e com isso aprende sobre o mundo e sobre si mesmo. “Maturação,
experiência ativa, equilibração e interação social são as forças que moldam a
aprendizagem” (PIAGET apud LEFRANÇOIS, 2008, p.260).
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Desse modo, em sala aula é necessário respeitar o momento do sujeito, o instante
em que o estudante está pronto para aprender determinado conteúdo, possibilitando a
ele experiências que possa agir ativamente no processo, conseguindo um equilíbrio
entre o que já conhece e aquilo que é novo e que precisa conhecer por meio da interação
com outros sujeitos. São esses aspectos que o professor precisa considerar para a
efetivação da aprendizagem e construção de conhecimentos de seus estudantes.
Demo (2004) lembra que o estudante deve ter a oportunidade de testar hipóteses
de trabalho pesquisadas e estudadas antes teoricamente, deve perceber até que ponto as
visões teóricas batem com a realidade, aprender a coletar dados, a organizá-los e a
construírem análises inteligentes sobre o que foi investigado e pesquisado. Isso na visão
de Piaget é construir conhecimentos a partir da ação do sujeito, pois o conhecimento
não é algo estável e acabado, mas sim algo que está em constante construção e
reconstrução e o aprendiz precisa fazer parte desse processo, ao invés de somente repetir
o que já foi feito.
Palmer (2010) ao abordar a teoria de Piaget em sala de aula, afirma que para o
teórico a aprendizagem na sala de aula ocorre de múltiplas formas inclusive estudando
em grupo e aprendendo sozinho. Recomendava o estudo em grupo como padrão de
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ensino. No entanto, aprender sozinho também é necessário, o que significa dizer que a
aprendizagem não é solitária, mas autônoma. Não uma autonomia de se fazer o que
quer, mas onde os aprendizes deveriam querer fazer o que estão fazendo. Assim, a
autonomia requer a individualização do conhecimento, o que pode ocorrer no grupo de
estudo.
Desse modo, podemos entender que a teoria piagetiana tem muito a contribuir no
trabalho do professor em sala de aula. Primeiro no sentido de mostrar quem é esse
sujeito que aprende e como se desenvolve. Segundo, em oferecer ao professor
estratégias que possam permitir ao sujeito uma ação autônoma, embora mediada pelo
professor, na construção de seus conhecimentos, ou seja, o professor percebe que o
estudante é capaz de construir e aprender mesmo estando no primeiro estágio de seu
desenvolvimento, onde a inteligência ainda é primitiva e prática.
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ao aprendiz. Apresenta-se como o principal defensor do método de aprendizagem por
descoberta (insight).
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Este modo continua mais tarde em muitas atividades físicas, como aprender a
andar de bicicleta. Muitos adultos podem realizar uma variedade de tarefas motoras
(digitar, costurar uma camisa, operar um cortador de grama) que achariam difícil de
descrever em forma icônica (imagem) ou simbólica (palavra).
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Evolucionista, termo criado por Bruner para descrever suas ideias no movimento
reformista ocorrido no Brasil na década de 1960. Evidenciando assim, a análise das
mudanças promovidas no currículo e nos materiais utilizados no Ensino de Ciências,
principalmente na educação de nível superior e seus reflexos nos demais níveis de
educação (Harry,2016).
Baseados nos princípios alinhados por Jerome Bruner, o Ensino de Ciências nas
universidades brasileiras adotou uma nova conduta, ao inserir os novos materiais
didáticos adequados a partir de materiais produzidos nos Estados Unidos e na Inglaterra,
colocando o Brasil na vanguarda de um grupo seleto de países, como a Inglaterra,
Argentina, Turquia, Itália, Japão, Austrália etc. (Maybury, 1975). As consequências da
adoção, mesmo que de maneira não democrática, do modelo norteamericano, resultaram
em inovações no desenvolvimento de materiais didáticos e na forma do Ensino de
Ciências no Brasil.
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A aprendizagem de um determinado assunto, normalmente envolve uma série de
episódios. Para Bruner (1973a, p. 45) um episódio de aprendizagem [...] “pode ser breve
ou longo, conter muitas ou poucas ideias. A duração de um episódio depende das
condições que cada aprendiz ou aluno pode sustentá-lo,conforme o que espera do seu
esforço, no sentido de coisas exteriores, tais como notas ou graus ou também o que
ganha em compreensão e conhecimento”. Por isso, segundo Bruner (1773 a), os
conteúdos devem ser adaptados conforme a necessidade e a capacidade dos alunos,
respeitando suas especificidades.
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como organização do conhecimento, processamento de informação, raciocínio e tomada
de decisão. Considera a aprendizagem como um processo interno, mediado
cognitivamente, mais do que como um produto direto do ambiente, de fatores externos
ao aprendiz. Apresenta-se como o principal defensor do método de aprendizagem por
descoberta (insight). A teoria de Bruner apresenta muitos pontos semelhantes às teorias
de Gestalt e de Piaget. Bruner considera a existência de estágios durante o
desenvolvimento cognitivo e propõe explicações similares às de Piaget, quanto ao
processo de aprendizagem. Atribui importância ao modo como o material a ser
aprendido é disposto, assim como Gestalt, valorizando o conceito de estrutura e arranjos
de idéias medida. Uma análise detalhada similar das funções intelectuais é fornecida por
teorias de inteligência, como Guilford, Gardner e Sternberg.
Semelhanças
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Desigualdades
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CONCLUSÃO
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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