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Universidade Federal Fluminense

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)


Professore: Dra. Renata Bergo
Estudante: Asafh Ruben Pereira Rocha

FUNÇÕES EXECUTIVAS
As funções executivas segundo Alessandra Seabra são conjuntas de habilidades que
respondem pelo comportamento do indivíduo, entre eles a emoção e a cognição. Essas
funções são altamente importantes para a realização de atividades ou tarefas novas
pois fazem parte do funcionamento adaptativo no cotidiano, ademais são um sistema
funcional neuropsicológico responsáveis por dar início e desenvolver uma atividade
com o objetivo determinado. Tal sistema gerencia os recursos cognitivos
comportamentais com a finalidades de planejamento e regulação do comportamento.
Como o próprio nome já sugere executar é o processo em que nós fazemos a
integração daquilo que foi aprendido pelo processo cognitivo pelas funções conectivas
nós conseguimos integrar aquilo que nós temos nas nossas funções conativas, ou seja,
as nossas emoções e transduzimos essas duas coisas a partir das nossas funções
executivas. As nossas funções executivas são absurdamente importantes para nossa
sobrevivência a nossa capacidade de adaptação ao meio e no nosso processo de
comportamento como é que nós nos portamos diante do mundo. Claro que com toda
certeza a aprendizagem E é claro também que esse processo de interação social do
como nós nos portamos em relação aos outros tem muito a ver com o nosso processo
de funções executivas.
De uma forma geral elas se encontram no córtex, a parte do cérebro que mais demora
para amadurecer, em torno lá mais ou menos de 21-22 anos apenas. Ele é responsável
pela planificação e execução das nossas ações, divide-se em dois e essa porção que
nós chamamos dorso lateral é responsável pela produção de trabalho e pela sua
supervisão, ou seja, ela compreende essa central de expressão do comportamento onde
se operam as funções estratégicas né coisas que são de extrema importância para nossa
sobrevivência para nossa adaptação ao meio ambiente e obviamente esta é a parte mais
importante para o nosso processo de aprendizagem escolar.
Nessa mesma nessa mesma estrutura do nosso córtex pré-frontal na parte de baixo o
orbito pré-frontal que é responsável pela gestão do comportamento em geral, pela
regulação emocional e social e pode envolver o controle/modulação dos nossos
impulsos, principalmente o controle inibitório e também a nossa tomada de decisão a
direção dos nossos comportamentos mais complexos. Nesta parte algumas disfunções
estão ligadas diretamente a descompensações emocionais e comportamentais.
Os autores ainda divergem sobre quantas funções executivas existem, sendo em torno
de 9 ao todo. Planejamento, Controle Inibitório, Tomada de Decisões, Flexibilização
Cognitiva, Memória Operacional, Capacidade De Atenção, Categorização, Fluência e
Criatividade. Nós desenvolvemos habilidades emocionais nas funções conativas, mas
nós planejamos, classificamos, controlamos, inibimos e executamos as nossas
emoções pelo processo das funções executivas, ou seja, o surgimento da emoção nas
funções conativas, mas a execução nós temos nas funções executivas.
Esses processos não estão presentes apenas durante o processamento cognitivo, mas
são requeridos também decisões pessoais e interações sociais envolvendo entre outros
aspectos desejo e motivação; assim as funções executivas abrange o comportamento
pessoal e também o social
Existem diferentes modelos de organização e separação das funções executivas na
literatura internacional designa-se como frias e quentes. Castelhanos define que as
frias são aquelas utilizadas para resolução de problemas abstratos, enquanto os quentes
são para a relação de problemas que envolvem o emocional t
A inibição, a memória de trabalho e a flexibilidade as três principais. a primeira delas
também conhecida como controle inibitório e ainda como autocontrole essa habilidade
ajuda a controlar que esses comportamentos são considerados inapropriados também
está envolvido com atenção, pois inibe que estima-se relevantes e outras coisas
distraiam gerando uma atenção; essencial para as tarefas do dia a dia pois faz parte do
controle dos processos cognitivos emocionais e comportamentais essa função é
desempenhada pelo corte frontal, com isso torna-se possível controlar os impulsos os
comportamentos inadequados ou aquelas respostas não pensadas muito prepotentes,
fazendo com que a pessoa consiga pensar antes de responder né e agir.
Na sequência vem a memória de trabalho ela funciona por um tempo limitado então a
informação permanece ali acessível e manipulada. Permite que seja possível relacionar
ideias informações que foram anteriormente armazenadas e lembrar sequência dos
acontecimentos; essa função torna-se essencial para a organização e planejamento
além das exigências como localização, recuperar uma informação perdida, realizar um
julgamento e utilizar uma informação considerada relevante.
A terceira habilidade é a flexibilidade cognitiva, necessária para adaptação da pessoa
as demandas externas aquilo que vem do meio externo e também para adequasse seu
comportamento as regras que são apresentadas sejam tu novas ou regras já conhecidas
pelo indivíduo. Ela permite que ele consiga resolver um problema sobre uma
perspectiva diferente dos padrões esperados utilizando a imaginação e a criatividade.
Com a interação dessas três principais funções surgem outras tantas o planejamento,
tomada de decisão e a resolução de problemas como já foi citado.
A Natália Dias e Alessandra Seabre trazem a luz da neurociência a importância das
funções executivas no processo de aprendizagem. Tais precisam ser desenvolvidas
adequadamente para que não se tornem disfuncionais, ou seja, que atrapalhem o
indivíduo e traga para ele dificuldades cognitivas e/ou comportamentais, que pode
gerar ou fracasso escolar, dificuldade social e na vida adulta profissional.
A função executiva pode ser segundo as autoras ser utilizada a favor da aprendizagem
para prevenir problemas sociais e de saúde mental até porque muitos desses fatores
conectados anteriormente com problemas do comportamentais cognitivos geram uma
alta gama de síndromes e transtornos. Defende-se também ações voltadas para que
desde a fase de escolarização as crianças tenham a oportunidade de praticar e
desenvolver essas funções.
Quando pensamos na escola já que essas funções são importantes para as crianças se
desenvolverem podemos pensar assim: para criança conseguir realizar as tarefas
escolares é preciso que ela consiga focar a atenção naquela atividade e com isso ser
capaz de selecionar ou não a informação para executar essa atividade ou por uma
decisão como por exemplo ela escolhe não prestar atenção ao que o colega está
dizendo para realizar uma leitura que foi solicitada, ou seja, a inibição precisa estar
funcionando adequadamente para que isso aconteça a capacidade de gerenciar a
informação por um tempo que a memória de trabalho consegue fazer com que a
criança relacione né dentro de um contexto com outras informações de trabalho e é
essencial para criança consiga por exemplo resolver um problema de matemática onde
é necessário realizá-lo por meio de etapas, utilizando a informação recebida pelo
enunciado e todo o conhecimento que ela tem prévio sobre operações são necessárias
para resolver aquele problema
A flexibilidade cognitiva parece quando por exemplo a criança é apresentada a um
contexto apresenta um texto e precisa recontar essa história, mas ela precisa mudar
elementos da narrativa e aí ela vai precisar alternar ou ainda mudar seus pensamentos
porque foge do que é o padrão da história.
A aprendizagem da leitura e da compreensão de texto requer que essas todas essas
funções que você tem até agora sejam funcionando dentro do esperado E é porque é
por meio delas né que acontece essa aprendizagem da leitura e também da Matemática
porque a gente tem aí o raciocínio lógico para estabelecer a relação entre números e as
operações.

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