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funções executivas e da
atenção
Profª Jéssica Queiroga
Funções executivas
Um conjunto de habilidades que, de forma integrada, permitem ao indivíduo direcionar
comportamentos a metas, avaliar a eficiência e a adequação desses comportamentos, abandonar
estratégias ineficazes em prol de outras mais eficientes e, desse modo, resolver problemas imediatos,
de médio e de longo prazo.
Essas funções são requisitadas sempre que se formulam planos de ação e que uma sequência
apropriada de respostas deve ser selecionada e esquematizada
Funções executivas
Para a realização bem-sucedida de diversas tarefas cotidianas, o indivíduo deve identificar
claramente seu objetivo final e traçar um plano de metas dentro de uma organização hierárquica
que facilite sua consecução. Em seguida, deve executar os passos planejados, avaliando
constantemente o sucesso de cada um deles, corrigindo aqueles que não foram bem-sucedidos e
adotando novas estratégias quando necessário.
Ao mesmo tempo, o sujeito deve manter o foco da atenção na tarefa que está realizando,
monitorar sua atenção e integrar temporalmente os passos que já foram realizados, bem como
aquele que está sendo executado e os seguintes
Modelos teóricos
Construto Componentes
Se as funções executivas são um Quais são os componentes das funções
construto único ou vários construtos executivas
paralelos e integrados
Modelos teóricos
Vários modelos teóricos sustentam a proposta de que as funções executivas correspondem a um
construto único, ex.: divisões funcionais de Luria.
É possível identificar
comprometimentos nesse progresso
em bebês de 9 meses
Final da adolescência e
início da vida aulta
Funções executivas
O desenvolvimento inicial das funções executivas é de crucial importância para a adaptação social,
ocupacional e mesmo para a saúde mental em etapas posteriores da vida.
Embora não tenham tanto valor do ponto de vista de diferenciar síndromes neuropsiquiátricas
entre si, são cruciais para determinar o risco de aparecimento de vários transtornos infantis.
Funções executivas
Embora as disfunções executivas não sejam condições necessárias (ou suficientes) para o
surgimento de psicopatologias como o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e o
autismo, a presença inicial de disfunção executiva aumentaria o risco para a configuração do
transtorno (e até mesmo para aumento de sua gravidade) na medida em que ela diminui
Por volta dos 50 anos, já pode ser observado um declínio sutil no desempenho de funções como
categorização, organização, planejamento, solução de problemas e memória de trabalho.
Outras funções executivas, como a tomada de decisão afetiva e a teoria da mente, obedecem
padrão semelhante, porém seu declínio ocorre um pouco mais tarde
02
NEUROBIOLOGIA DAS
FUNÇÕES
EXECUTIVAS
As funções executivas seriam
totalmente mediadas pelo lobo
frontal.
Nas avaliações neuropsicológicas, é comum o uso de vários instrumentos que avaliam funções
executivas agrupados em baterias flexíveis.
Flexibilidade Memória
Categorização
Cognitiva Operacional
Fluência
Planejamento
Existem vários instrumentos destinados à avaliação das habilidades de planejamento, como os testes das torres
(p. ex., Torre de Londres e Torre de Hanói) e o teste dos labirintos.
Planejamento
Torre de Londres
Planejamento
Torre de Hanoí
Controle Inibitório
Existem diversas provas neuropsicológicas que avaliam o controle inibitório, como os paradigmas
que utilizam o efeito Stroop. Nele se observa a dificuldade de processar informações simultâneas
com significado conflitante, mesmo quando uma dessas informações não é relevante para a tarefa.
O teste de Stroop, além de ser uma importante medida de controle inibitório, também é uma
medida de atenção seletiva
Nesse processo, o sujeito deve analisar as alternativas considerando diversos elementos, como
análise custo/benefício (considerado as repercussões da decisão em curto, médio e longo
prazo), aspectos sociais e morais (repercussão da decisão para si e para outras pessoas) e
autoconsciência (possibilidades pessoais para arcar com a escolha).
Durante o processo de tomada de decisão, outros processos cognitivos são envolvidos, como
memória de trabalho, flexibilidade cognitiva, controle inibitório e planejamento.
Tomada de Decisão
Diversas patologias neurológicas e psiquiátricas têm sido estudadas a partir desse paradigma.
Esse componente das funções executivas é responsável por manter ativado um delimitado
volume de informações durante um determinado período de tempo, fornecendo, inclusive,
base para outros processos cognitivos.
A fluência consiste na capacidade de emitir comportamentos (verbais e/ou não verbais) em sequência,
obedecendo a regras preestabelecidas, sejam estas explícitas ou implícitas.
A avaliação da fluência envolve provas verbais e não verbais. Entre os testes de fluência verbal, existem os
que avaliam o componente semântico e os que avaliam o componente fonológico.
Conclusão
Os déficits nas funções executivas têm sido referidos com o termo “síndrome disexecutiva”
e geralmente ocorrem como consequência de um comprometimento envolvendo o córtex pré-
frontal ou os circuitos a ele relacionados
Conclusão
Pacientes com a síndrome disexecutiva costumam apresentar dificuldades no processo de
tomada de decisão traçando metas irrealistas e sem prever as consequências de suas atitudes
em longo prazo, passam a tentar solucionar seus problemas pelo método de tentativa e erro,
apresentam dificuldades em controlar os impulsos e tornam-se distraídos e insensíveis as
consequências de seus comportamentos.
As alterações do humor são frequentes e podem se traduzir por quadros de apatia, sintomas
depressivos, euforia e afeto descontextualizado. A síndrome disexecutiva não abriga,
necessariamente, todos esses sintomas ao mesmo tempo, sendo que sua apresentação clinica
depende de quais circuitos pré-frontais foram danificados.
Conclusão
Tais intervenções poderão ser destinadas tanto a casos de déficits do funcionamento anormal
do sistema nervoso como à estimulação em populações não clínicas
Obrigada
Profª Jéssica Queiroga de Oliveira