Você está na página 1de 19

Como incluir

alunos com
TOD
Luciana Brites
O QUE VAMOS APRENDER
HOJE?
• Importância do Contexto no comportamento da criança.

• Aprendizagem escolar e suas características.

• Autorregulação.
O QUE VAMOS APRENDER
HOJE?
• Aprendizagem escolar da Criança com TOD.

• Processos lnclusivos.

• Manejo de Processos Pedagógicos.


COMPORTAMEN
TO VEM DE
ONDE?
POR QUE AGIMOS DE
DETERMINADA
MANEIRA

Evidências sistemáticas e replicáveis indicam


relações entre certos padrões
comportamentais dos pais ou cuidadores e
resultados desenvolvimentais positivos e
negativos nos filhos.

(ASSCHER, HERMANNS & DEKOVlé, 2008;


MC GILLOWAY ET AL., 2012; SIERAU ET AL.,
2015)
APRENDIZAG
EM ESCOLAR
• Formalização
• Estruturado
• Sequêncial
• Absorção constante de conteúdos
• Comportamento
• Prontidão
• Motivação
• Pré-requisitos
(Ciasca, 2006)
O QUE VAMOS APRENDER
HOJE?

Exige um nível alto de


Espaço Momento
habilidades cognitivas
específico. específico.
trabalhando juntas.

Conteúdos
Curva de rio.
específicos.
O que é
Autorregulação
?
Define-se, assim, a Autorregulação
como a habilidade de monitorar e
modular a emoção, a cognição e o
comportamento, para atingir um
objetivo e/ou adaptar às demandas
cognitivas e sociais para situações
específicas (Sroufe, 1995).
Desenvolvimento da
Autorregulação?
• A partir da estimulação com o meio.

• Teoria do Apego: a necessidade inata que a criança tem de ser cuidada,


afetividade, tão importante como comer, dormir.

• O apego afetivo é uma situação extremamente importante nos primeiros anos da


criança.

• Extremamente determinante no desenvolvimento da sua capacidade de


autorregulação pois estimula à antecipação.

• Antecipação vai criando timing em como ela tem que agir dentro de um contexto.
Componentes 1.
da Regulaçã
o
Autorregulação
No desenvolvimento do processo
cognitiva

de Autorregulação, existe uma


convergência e integração de 2.
processos regulatórios dos Regulação
seguintes tipos (Berger, 2011; emocional
Vohs & Baumeister, 2011):
3. Regulação
comportamenta
l
REGULAÇÃO
•COGNITIVA
A regulação cognitiva, que pode também ser
denominada de "controle cognitivo", consiste na
habilidade de reter mentalmente e manipular
informação (memória de trabalho) e na
habilidade de resistir à tentação de fazer algo
(controle inibitório) (Paris & Newman, 1990).

• O Funcionamento executivo inclui uso de


reflexão, competência e independência em
completar tarefas e resolver problemas.

• A regulação cognitiva envolve, portanto,


relevantes mecanismos neurocognitivos, a
saber: atenção, inibição, compartilhamento de
tarefas e memória de trabalho.
REGULAÇÃO
COGNITIVA
O componente de função executiva no processo de autorregulação foi examinado em
dois estudos descritos a seguir. O estudo de Kim-Spoon, Haskett, Longo e Nice
(2012) examinou a autorregulação de crianças com histórico de abuso físico, na
pré-escola, jardim de infância e 1° ano, analisando os comportamentos parentais
associados aos comportamentos externalizantes e internalizantes das crianças.

Verificou-se, porém, que, quando as crianças com níveis mais baixos de


autorregulação tinham pais com menores níveis de parentalidade positiva, essas
apresentaram mais problemas de comportamento externalizante. Por outro lado,
quando havia parentalidade positiva, ocorria um efeito moderador do baixo nível de
autorregulação, diminuindo o nível dos problemas de comportamento
externalizante.
REGULAÇÃ
O
EMOCIONA
A regulação emocional envolve as
habiIidades
L e estratégias que servem
para manejar, modular, inibir e melhorar
a ativação emocional, de modo a dar
suporte à adaptação social e respostas
não sociais (Calkins, 2009; Kopp, 1989).
REGULAÇÃO EMOCIONAL
Em torno do primeiro ano de idade, pode-se observar o desenvolvimento da
habilidade de regular a expressão das emoções. A partir de seis meses de idade, a
criança apresenta as seguintes emoções básicas: alegria, tristeza, surpresa, reserva,
medo e raiva.

A regulação emocional envolve as habilidades e estratégias que servem para manejar,


modular, inibir e melhorar a ativação emocional de modo a dar suporte à adaptação
social e respostas não sociais.

O marco da autorregulação na fase pré-escolar envolve o controle do ego e a


resiliência do ego, que são fatores que favorecem o ajustamento global
(Causadias, Salvatore, & Sroufe, 2012). A resiliência do ego foi forte preditora do
funcionamento adaptativo, assim como de problemas de comportamento
internalizante e externalizante na fase adulta.
REGULAÇÃO
COMPORTAMENT
AL
A regulação comportamental se caracteriza
pela habilidade de manejar ou controlar seu
próprio comportamento, que inclui: obedecer
às demandas e direções dos adultos;
controlar respostas impulsivas; adiar
engajar-se em atividades específicas
(Kochanska, Murray, & Coy, 1997;
Kopp,1982).

No dia a dia, pode-se observar a regulação


comportamental, por exemplo, quando a
criança consegue sentar para ouvir histórias
ou andar sem correr.
Maiores dificuldades

Pensando antes de
Gerenciando seu
dizer ou fazer Gerenciando emoções.
comportamento.
coisas, antecipação.

Prestando atenção e
lembrando as coisas.
Primeiros passos nas Gerenciando o tempo,
Mudando o foco de
tarefas, autoengajamento. esperar e se organizar.
uma coisa para outra,
mudança de rotina.
Todas as esferas estão juntas e acabam se
influenciando

Cognitiv
o

Sujeit
o
Socia
Emociona Comportamental
l
l
Melhores estratégias para abordagem
Comportamental
Pesquisas realizadas nos últimos quarenta anos
Gerenciamento eficaz do comportamento envolve
demonstraram que os professores que
dois tipos de intervenções: intervenções
administram suas salas de aula efetivamente
preventivas ou proativas e intervenções corretivas
realizam mais intervenções preventivas do que
ou corretivas. Essencialmente, as intervenções
seus colegas (Bissonnette et ai ., 2016; Kounin,
proativas visam criar um ambiente propício ao
1970; Knoster, 2008; Missouri Schoolwide
ensino, à aprendizagem e à prevenção de
Positive
comportamentos inadequados. Intervenções
Behavior Support, 2012).
preventivas encorajam o desenvolvimento de
Assim, professores eficazes intervêm antes que
comportamentos apropriados, ao passo que
intervenções corretivas ou corretivas devem ser surjam problemas. Por outro lado, os professores
usadas quando os alunos estão envolvidos em que têm dificuldade em gerenciar o
comportamentos inadequados. comportamento do aluno tendem a intervir tarde
demais ou não o fazem. Esses professores
intervêm em resposta a comportamentos
problemáticos em vez de evitá-los.
Melhores estratégias para
abordagem
Comportamental
O Gerenciamento de comportamento pode ser
considerado como um sistema de engrenagens:
intervenções preventivas (ou proativas) e
intervenções corretivas (ou corretivas).

Em primeiro lugar, os professores devem realizar Intervenções


preventivas
intervenções preventivas que estimulem os alunos a (ou proativas)
desenvolver comportamentos positivos, mas,
posteriormente, devem realizar intervenções corretivas
em resposta a comportamentos inadequados. Intervenções
corretivas
(ou corretivas)
Esses dois tipos de intervenções são necessários e
complementares: se uma das engrenagens não estiver
girando na direção certa, todo o mecanismo do
gerenciamento comportamental será afetado.
Obrigada!
Luciana Brites

Você também pode gostar