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MÓDULO 6 – AULA 3

TÉCNICAS DE COMPORTAMENTO
PROFº: Luiz Paulo Moura Soares
Graduado em Pedagogia
Especialista em Educação Especial/ Psicopedagogia
TÉCNICAS DE COMPORTAMENTO.
• O educador deve definir as metas e objetivos e ter claro o comportamento que
se deseja melhorar ou eliminar.

• Essas metas e objetivos, e os comportamentos que ajudam a criança a alcançá-


los, não só devem estar claros para o educador, mas também para o aluno.
• Estratégias para modificação do comportamento adicionais incluem
reforço positivo, e os procedimentos de redução com base no reforço
e terapias cognitivo -comportamentais – TCC. (Abramowitz, 1991).

• O profissional da área da Psicologia com abordagem da área de TCC é


o membro da equipe que poderá contribuir com análise do
comportamento problema para auxiliar o professor, pais e mais
profissionais quanto ao trabalho de intervenção comportamental.
NA PERSPECTIVA DO MANEJO DE CONTINGÊNCIAS, GARGALLO(1993)
PROPÕE O SEGUINTE MODELO DE INTERVENÇÃO:

1. Delimitação clara das condutas que devem ser mudadas, observá-las e


registrá-las, detectando que condutas são mais disruptivas na sala de aula,
para substituí-las por outras mais adaptativas.

Dica: utilizar uma folha de observação para delimitar as condutas e sua


frequência.
2. ANÁLISE MINUCIOSA DAS CONTINGÊNCIAS EXISTENTES.

• Cortar todo o apoio ou reforço que favoreça o aparecimento da conduta


inadequada. Ignorar essa conduta.
• Repreender a criança de maneira suave e personalizada. Tentar que o resto
da classe ignore essa conduta, para evitar o reforço que implica chamar a
atenção de seus colegas.
3. Construção de um novo sistema de contingências de acordo com os
objetivos propostos.

• Retirar os reforços positivos à má conduta a fim de extingui-la e, se isso não


for possível, recorrer às contingências de reforço negativo, na seguinte
sequência:

a) IGNORAR A CONDUTA.
b) AFASTAR-SE DA CRIANÇA E NÃO LHE DAR IMPORTÂNCIA.
c) ELOGIAR OUTRAS CRIANÇAS QUE SE PORTAM BEM.
PROGRAMAS DE MODIFICAÇÃO COMPORTAMENTAL.
• Russell (1993) estabelece recomendações gerais, baseadas em um enfoque
conductual, para realizar um programa de manejo das condutas da criança.

• Orientações estão dirigidas tanto aos pais como aos educadores.

• O autor conceitua o transtorno como um déficit biológico na persistência do


esforço, na inibição da conduta e na motivação. Assim segue uma lista de
técnicas de comportamento:
1. Consequências imediatas – as crianças com TDAH requerem retroalimentação de suas
condutas e atividades de forma mais imediata.

2. Utilizar com mais frequência os reforços positivos – as crianças requerem mais efetividade
nos reforços, porém é preciso monitorar esses reforços e precauções.

3. Utilizar reforços poderosos – os reforços mais potentes devem ser utilizados para motivá-
las a seguir regras, fazer suas tarefas, desenvolver seu trabalho ou comportar-se bem.

4. Utilizar de preferências mais incentivos do que sanções – os adultos a cargo da criança


devem ter presente a regra de que é necessário serem positivos em vez de negativos.

5. Serem consistentes na aplicação das normas.


5. Serem consistentes na aplicação das normas. Para isto significa ter mente três
considerações fundamentais:

1. Planejar estratégias para enfrentar situações problemáticas.

2. Ter uma perspectiva clara da magnitude das dificuldades de criança.


TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS POR WITT.
• Intervenção diretiva do Educador – sugere uma instrução diretiva e
explicativa por parte do educador. Instruções de como dever ser, do que se
espera do grupo no ambiente.

• Análise aplicado do comportamento – condicionamento operante,


recomendam aplicar medidas diretivas e repetidas das condutas observáveis.

• Instrução direta – ensino estruturado e explícito.

• Intervenção autodiretiva – envolvimento e participação ativa da criança no


processo de implementação das condutas.
Referências
• AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais. Ed. 2014(DSM-V).
• BARKLEY, Dr. Russell, TDAH, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. São Paulo.
Editora Autêntica, Ed. 2020.
• BARKLEY, Dr. Russell, TDAH, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Guia
Completo para pais, professores e profissionais da saúde. Editora Artmed, Ed. 2002.
• CONDEMARÍN, Mabel. Transtorno do Déficit de Atenção. Estratégias para o diagnóstico e a
intervenção psico-educativa.
• ROHDE, Luis Augusto. Guia para Compreensão e Manejo do TDAH do World Federation of
ADHD. Porto Alegre. Editora Artmet. Ed.2019
• BENCZIK, Edyleine. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Atualização Diagnóstica e
Terapêutica. São Paulo. Ed. 2000
• DUPAUL, George. TDAH na Escolas. Estratégias de Avaliação e Intervenção. São Paulo. Ed. 2007

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