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TENHO UM ALUNO

COM TOD
O QUE FAZER?
Professor: Prof. Luiz Paulo Moura Soares
Neuropsicopedagogo
@luizpaulomoourasoares
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM TOD EM
RELAÇÃO A FAMÍLIA
◦ Programas de treinamento para pais e
terapia familiar: ensina pais e outros
familiares a gerenciar o
comportamento da criança, além de
técnicas de reforço positivo e formas
de disciplinar mais efetiva.

◦ Solução colaborativa de problemas:


pais e filhos trabalham juntos para
chegar as melhores opções de
resolução de conflitos.
◦ Treinamento cognitivo de habilidades de resolução de
problemas para reduzir comportamentos inadequados e
ensinar a criança maneiras positivas de responder a
situações estressantes.

◦ Programas de habilidades sociais e programas


escolares para ensinar crianças e adolescentes a se
relacionar mais positivamente com os colegas e
maneiras de melhorar o desempenho escolar.

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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM RELAÇÃO AS
CRIANÇAS COM TOD NA ESCOLA.

◦ Proporcionar boas explicações para a criança sobre a


consequência de seus comportamentos, fazendo com
que ela aprenda e entenda como modificar suas atitudes.

◦ Explique de maneira clara quais são os tipos de


consequência para suas atitudes e qual é o esforço feito
para resolver todas as questões que estão envolvidas no
problema causado.
◦ Permita uma breve reflexão e faça uma clara avaliação
de como substituir uma atitude opositora por uma mais
adequada e que leve a menos problemas.

◦ Falar com clareza e firmeza, tom de voz decidido e


sério, mas sem agredir ou humilhar a criança. A ideia é
de não ser autoritário.

◦ Na condução da conversa, eleve os pensamentos


construtivos e que proporcionem a busca de situações
menos estressantes e mais apaziguadoras.
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◦ Evite ordens a distância,
conversas com apenas
perguntas ou palavras vagas,
pois isso fará com que a criança
queira ignorá-lo. Estar frente a
frente com ela ajudará na
direção do diálogo.

◦ Não explicar com utilização do


verbal constantemente, seja
objetivo e direto no uso da
comunicação expressiva.
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◦ Evitar de ordenar com muita
antecedência, já que costumeiramente a
criança vai esquecer ou não vai valorizar
a urgência do pedido.

◦ Não recuar nem mudar as ordens no


meio do caminho: a pior conduta é
aquela que possui divergências ou
indecisões.

◦ O exemplo de conduta, promover


organização e comprometimento com as
demandas são necessários e essenciais
exemplos para serem seguidos.
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM RELAÇÃO AS
CRIANÇAS COM TOD NA SALA DE AULA.
Trabalhar com gerenciamento do comportamento diante de
duas possibilidades de intervenção:
◦ Intervenção preventivas ou proativas e Intervenções
corretivas.
◦ Intervenção Preventiva visam criar um ambiente propício
ao ensino, à aprendizagem e à prevenção de
comportamentos inadequados.
◦ Intervenção Corretiva só deve ser utilizada nos
momentos que haver comportamentos inadequados.
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UMA ABORDAGEM PREVENTIVA OS
PROFESSORES.
1. Construir um relacionamento positivo com os alunos.

2. Criar um ambiente seguro, ordenado, previsível e positivo.

3. Treinar e supervisionar os alunos de maneira contínua.

4. Manter a sala de aula organizada (planejamento ação).

5. Utilizar estratégias de ensino eficazes (partindo de fundamentação


teórica e científica). 12
ESTRATÉGIAS PRÁTICAS PARA SALA DE AULA.

◦ Estabelecer mapa comportamental, com informações


clara e objetivas para efetivar a ação do
comportamento.
◦ Estabelecimento e discriminação de comportamentos
adequados e inadequados.
◦ Fornecer os comportamentos desejados que a criança
realize.
◦ Discriminação do comportamento por meio de
modelagem ou práticas guiadas por histórias.
◦ Previsibilidade.
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◦ Sala de aula organizada e sistematizada.
◦ Ambiente de ensino estruturado.
◦ Uso de mapas de tempo, temporizadores.
◦ Lições baseados em habilidades aprendidas.
◦ Instruções de leitura com foco em fazer previsões, resumir ou
identificar ideias-chave.

◦ Fornecer aos alunos incentivos e dê preferência ao feedback


positivo do que o negativo. Ajudar os alunos a demonstrar
comportamentos apropriados, dando-lhes sugestões.
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QUANTO AS REGRAS DE ENSINO.

◦ Certificar-se de que os alunos entendam


o que comportamento apropriado parece
e representa. (explicar o que deve dizer
ou fazer quando precisarem de ajuda).

◦ Ser explícito, modele o comportamento,


dê uma prática guiada e forneça um
reforço quando o aluno não entender as
solicitações ou resistir a demanda.

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◦ Forneça aos alunos, de maneira
positiva, dicas visuais. (cartazes,
com as dicas e regras “por favor,
caminhe em vez de correr).

◦ Utilize estratégias preventivas,


como lembretes positivos (isto é
sugestões), de comportamentos
e expectativas apropriados para
uma determinada situação.

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CONFIGURAÇÃO DE ROTINAS DE SALA DE
AULA PARA TOD.
◦ Rotinas com frequência e receber dicas ilustrando
principais passos, listas de checagem de ações
orientadas.

◦ Rotinas variadas de atividades diárias (como pegar, e


guardar o material).

◦ Fazer com que a criança seja um agente participativo na


rotina previsível, inserindo na dinâmica da sala.
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ADEQUAÇÃO DO COMPORTAMENTO
EM SALA DE AULA.
◦ Definir e organizar estratégias de gestão de
comportamentos.
◦ Direcionar práticas direcionadas aos alunos
com TOD.
◦ Tendem responder melhor positivamente a
técnicas de gerenciamento de
comportamento orientadas a partir da
consciência das consequências geradas por
suas ações, com objetivo de acompanhar
estratégias proativas destinadas a aumentar
o sucesso acadêmico e reduzir
comportamentos inadequados. 28
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BIBLIOGRAFIA
• ROTTA, Newra Tellechea. Transtornos da Aprendizagem. Abordagem Neurobiológica e
Multidisciplinar. Porto Alegre. Editora Artmed, ed. 2016.
• ROTTA, Newra Tellechea. Neurobiologia e Aprendizagem. Abordagem Multidisciplinar.
Porto Alegre. Editora Artmed, ed. 2016.
• IGEA RINCÓN, Benedito Del e colaboradores. Presente e Futuro do Trabalho
Psicopedagógico. Artmed, 2005.
• SÁNCHEZ-CANO. Manuel. Avaliação Psicopedagógica, Artmed, ed. 2008.
• BARLETTA, Janaína Bianca. Avaliação e intervenção psicoterapêutica nos transtornos
disruptivos: algumas reflexões. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, [online], v. 7, n.
2, p. 25-31, ISSN 1808-5687, 2011. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808- 56872011000200005.
Acesso em: 06 jan. 2019.

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