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RESUMO
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possível identificar as habilidades que precisam ser ensinadas e aquelas que
poderiam ser minimizadas diante do repertório de cada pessoa com TEA, a
partir do trabalho em conjunto entre diferentes profissionais.
Quanto mais precoce o diagnóstico e o plano terapêutico são
estabelecidos, mais reconfortadas as famílias se sentem. No que se refere aos
profissionais de saúde, são necessárias permanentes: sensibilização,
preparação e atualização de pediatras, médicos de família, comunidade e dos
demais profissionais de saúde sobre o tema.
Uma das recomendações fornecidas pelo Conselho Nacional de
Pesquisa dos Estados Unidos (National Research Council, 2001), se refere à
intensidade de carga horária a ser trabalhada com a criança. Tal carga deve ser
similar à carga escolar regular, com aproximadamente 25 horas de atendimento
semanais. Além disso, a programação individualizada do ensino, muitas vezes,
prevê o atendimento individual ou em grupos reduzidos de alunos com
currículos personalizados. Nesse segmento contamos com a ajuda de um
profissional, chamado de acompanhante terapêutico e escolar (mediador dos
processos de ensino).
Para a realização de tal intervenção, existe a necessidade de uma
equipe de diferentes profissionais, com um mesmo objetivo e conhecimento em
ABA, para realizar a avaliação, programação, aplicação e análise dos
currículos de ensino e em número suficiente para aplicar tal procedimento.
Os profissionais que aparecem com maior frequência na formação da
equipe multidisciplinar para a intervenção ABA, são:
1. Psicólogo Comportamental (variáveis que afetam a aprendizagem de
comportamentos novos, planejar o ensino, avaliar alternativas, medir a
efetividade de uma intervenção);
2. Fonoaudiólogo (motricidade oral e desenvolvimento da fala);
3. Terapeuta Ocupacional (adaptações ambientais e questões sensoriais);
4. Psicopedagogo (habilidades pedagógicas e acadêmicas).
Então para ser uma intervenção intensiva não basta trabalhar para os
mesmos objetivos. Também é necessário trabalhar os mesmos programas e
fazer registros. E, os principais pilares são a família, a equipe de educação e a
de saúde para a condução adequada das crianças com TEA, com o objetivo de
aprendizado e modificações comportamentais.
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Outro profissional envolvido é o pediatra, ele possui papel importante no
encaminhamento e na articulação desses profissionais, que deverão recorrer a
modelos terapêuticos interdisciplinares, tomar decisões, trabalhar em conjunto
e com a participação da família para promover o desenvolvimento da criança.
E, cabe ao pediatra alertar os familiares sobre os tratamentos que possuem e
que não possuem comprovação científica.