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“Não há uma inclusão verdadeira sem um saber especializado” – frase do grupo NATEA

ABA

O que é?

Uma ciência do comportamento humano que embasa a prática, tendo um aparato filosófico e
experimental lado a lado;

Proporciona avaliações e intervenções individualizadas;

Se preocupa em buscar a melhor forma de ensinar para que a criança aprenda;

Pode ser utilizada com públicos diversos e em demandas variadas trabalhando os excessos e
déficits comportamentais identificados;

É composta por um conjunto de práticas e técnicas;

Sua principal ferramenta é análise funcional – Topografia + função

Pode e deve ser trabalhado na escola, em casa e na clínica.

Sempre é trabalhado com registro de dados.

Formação cara

O que ela busca?

A melhor forma de ensinar para que a criança aprenda;

O foco sempre é o cliente;

Melhorar a Saúde, Adaptação, Independência e Qualidade de vida;

Porque está tão em alta?

Tem comprovação científica - Estudos documentados

Custo benefício a longo prazo, um desenvolvimento mais rápido, mais adequado.

Há duas metanálises e uma revisão sistemática onde foi constatado as intervenções baseadas em
evidências - 14 encontradas, 12 são ABA

É considerado eficaz e efetiva para o ensino de comportamento socialmente significativos e para


manejo de comportamentos problemáticos/inadequados;

Quando é melhor? Quando feito de maneira adequada por profissionais qualificados.


Do que precisa?

Intervenção precoce - O tempo é um fator primordial no desenvolvimento da criança com atraso


no desenvolvimento),

Ser intensiva (carga horária extensa na semana)

Ser divertido/bacana para a criança

Selecionar bem os reforçadores da criança - não há comportamento ensinado e aprendido que


não tenha conseqüência – Sensibilidade social alterada

Profissionais qualificados

Equipe multidisciplinar que se converse – Terapeuta ocupacional, Fonoaudióloga,


Psicopedagoga, Prof. Educação física; Nutricionista; Dentista; Neuropediatra; Psicólogo, A.T,
Família, Escola – quem puder agregar.

Evitar terapias que não se conversam – é o que chamamos de modelo eclético – não vai gerar
bons resultados, pode até regredir.

Devemos preparar os ambientes intervenção para aumentar a probabilidade do sujeito emitir a


resposta que desejamos.

Quem é esse tal de A.T?

Acompanhante Terapêutico/ Técnico comportamental / Aplicador comportamental

Profissional que atua diretamente com a criança;

Função: papel de mediador das outras crianças com a aquela que está em situação de inclusão,
com o que é solicitado pelo professor, do que os colegas fazem;

Não precisa ser um estagiário;

o que temos? Aplicadores com formação superior - encarece

Implementa as atividades planejadas por um profissional analista do comportamento;

Tem que ser supervisionado;

É importante que seja criativo, goste de lidar com crianças, e tenha disponibilidade e interesse
de aprender;

Não tem autonomia para tomar decisões sozinho sobre a intervenção;

ESCOLA

O que podemos trabalhar?

• Habilidades Sociais;
• Redução De Comportamentos Inadequados

• Comunicação;

• Interação;

• Redução Das Estereotipias;

• Tempo De Concentração;

• Atividades De Vida Diária;

• Escrita;

• Alfabetização;

• Demais Conceitos Acadêmicos.

Como contribuir?

O modelo escolar precisa ser repensado – inclusão total x educação inclusiva

O ser humano é impactado por influências filogenéticas, ontogenéticas e culturais;

Todo comportamento tem uma função

Identificar S-R-C

Perguntas:

 Onde/ Quando/ Com Quem os comportamentos inapropriados têm maior ou menos


probabilidade? Como eles acontecem?
 Quais tentativas já usaram para diminuir tais problemas?
 Há quanto tempo vem ocorrendo?

Quando identificamos quais variáveis mantém um determinado comportamento, chegamos à


função deste comportamento. Então, quando alteramos estes eventos antecedentes e
consequentes alteramos o comportamento, aumentando a frequência do que for adequado e
diminuindo a frequência do que for inadequado.

Necessidade de um psicólogo na equipe – definir qual melhor pratica/técnica a ser usada.

Buscar um currículo flexível e individualizado + adaptação de material = PEI

Em três pontos nos apoiamos:

 Nota técnica n15 02/07/2010 - organização curricular flexível


 LBI – direito à adoção de medidas individualizadas
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - O aluno com necessidades especiais
tem direito a currículo, métodos, técnicas e recursos educativos específicos para atender
às suas necessidades
 Fazer uma triagem - MCHAT
 Buscar uma avaliação do repertório do aluno – protocolos – do básico ao complexo.
 Contato visual, Sentar, esperar, imitar, seguir instruções, discriminar/reconhecer
estímulos diversos, etc.
 Avaliar rotina escolar;
 Verificar o currículo – Base nacional comum curricular;
 Formação do PEI (prática cultural de colaboração na escola);
 Treinamento de um A.T + supervisão;

Existe um leque grande de opções terapêuticas, mas as que não são baseadas em evidencia
podem levar a perda de tempo, de esforço, de recursos, oportunidades e motivação.

A união Escola, Família e Terapeutas é imprescindível, o desafio existe e precisa ser superado!

Na dúvida se utilizar

Fique atento a :

Promessas de cura

Pouco treinamento ou nenhum

Terapia não individualizada

Eficácia documentada só por testemunhos

Dieta nenhuma trata autismo

Não há remédio para o autismo, apenas medicamento para tratamento sintomático.

É importante praticar esporte.

Prioridades

1º - diagnóstico e intervenção precoce

2º intensidade das intervenções

3º envolvimento familiar e escolar

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