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DEFINIÇÃO DE PSICOLOGIA
Etimologicamente, a palavra
psicologia significa estudo
ou ciência da alma ou da
mente (origem grega)
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PSICO LOGIA
(PSIQUE) (LOGOS)
+
ALMA ESTUDO
ESPÍRITO DISCURSO
MENTE CIÊNCIA
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Este significado foi se alternando no decorrer
do tempo, e hoje é uma tarefa difícil formular
um conceito amplo para abranger todo as
posições da Psicologia.
E a definição de Psicologia,
como estudo da “alma” ou
“mente” são conceitos abstratos
que escapam à possibilidade de
observação direta ou de
mensuração (Rosa, 1995)
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Em sua concepção moderna, a Psicologia tem
por objeto algo que pode ser verificado e tanto
quanto possível, quantificado.
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•A palavra comportamento, enfim é
usada também pelo psicólogo para
descrever processos de pensamento,
sensações e emoções, etc.
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Subjetividade
Como objeto da psicologia
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SUBJETIVIDADE
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CRIANDO E TRANSFOMRANDO O MUNDO
(EXTERNO), O HOMEM CONSTRÓI E
TRANSFORMA A SI PRÓPRIO.
NÃO É INATA
O HOME É ATIVO NA SUA CONSTRUÇÃO
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O MOVIMENTO E A
TRANSFORMAÇÃO SÃO OS
ELEMENTOS BÁSICOS
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BEHAVIORISMO
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GESTALT
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Gestalt
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Os gestaltistas estavam preocupados em
compreender quais os processos psicológicos
envolvidos na ilusão de ótica, quando o estimulo
físico é percebido pelo sujeito como uma forma
diferente da que ele tem na realidade.
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Percepção
A Gestalt irá criticar o Behaviorismo, por considerar que
o comportamento, quando estudado de maneira isolada
de uma contexto mais amplo, pode perder seu
significado ( o seu entendimento) para o psicólogo.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser
estudado nos seus aspectos mais globais, levando em
consideração as condições que alternam a percepção
do estímulo.
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Fechamento, simetria e regularidade
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A boa forma
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Meio geográfico e meio
comportamental
Meio geográfico
– Meio enquanto tal, o meio físico em termos objetivos
Meio comportamental
– É o resultante da interação do indivíduo com o meio físico e
implica a interpretação desse meio através das forças que
regem a percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade,
simplicidade)
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Campo Psicológico
– Proximidade
– Semelhança, e
– Fechamento
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Insight
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PSICANÁLISE
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PSICANÁLISE
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1. Definição
– Psicanálise -
Ciência do inconsciente
– Teoria Geral do comportamento
– uma cosmovisão ou filosofia de vida
– método psicoterapêutico
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2.Método
–Hipnose
–Associação Livre
–Interpretação de Sonhos
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Objeto de Estudo
Inconsciente
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PRINCÍPIOS
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TEORIA DA PERSONALIDADE
.
Conceito Topográfico da Estrutura da
Personalidade Consciente
– Pré-consciente
– Inconsciente
Modelo Estrutural Dinâmico da Personalidade
– EGO
– SUPEREGO
– ID
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ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO DA
PERSONALIDADE
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MECANISMO DE DEFESA
» Fixação
» Repressão
» Identificação
» Projeção
» Racionalização
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Discípulos de Freud
• Carl Gustav Jung (1875-1961)
– Fundador da Teoria Analítica
– Reconhece a existência de um insconsciente coletivo
• Alfred Adler (1870-1937)
– Psicologia Individual
– O comportamento humano e essencialmente determinado
por fatores sociais
– O homem é mais influenciado por sua expectativa de futur
• Otto Rank (1883-1939)
– Trauma do nascimento - constitui a base da ansiedade
experimentada pelo homem
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• Karen Horney (1875 - 1952)
– Teoria da ansiedade básica - Relações com os pais
(sentimento que uma criança tem de estar isolada e
desamparada num mundo potencialmente hostil)
• Erich Fromm (1890 - 1980)
– o comportameto do indivíduo é modelado pela
sociedade
– Teoria da personalidade: Temperamento + Carácter
• Harry Stack Sullivan (1892-1949)
– Valoriza os fatores sociais da personalidade
– importância da relações interpessoais no
desenvolvimento da personalidade
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• Melanie Klein (1882-1960)
– Psicanálise infantil
– Método de Ludoterapia (brinquedos e jogos)
• Jaques Lacan (1901 - 1981)
– importância da palavra como instrumento
terapêutico
– análise como técnica através da qual se
afasta o sujeito de suas “certezas” retirando
dele suas ilusões.
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CONSIDERAÇÕES A RESPEITO
DA TEORIA PSICANALÍTICA
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É preciso levar em consideração, ao se apreciar a
teoria psicanalítica, as características da época e da
sociedade em que Freud viveu. Tratava-se de uma
sociedade puritana, o assunto sexo não era sequer
mencionado. É natural que grande número de pacientes
apresentasse distúrbios de comportamento com esta
origem, a repressão de conteúdos de natureza sexual e é
também natural que Freud concluísse, a partir daí, da
grande importância do sexo para a conduta humana.
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É razoável que se Freud tivesse vivido em outra
época outra sociedade em que o sexo fosse um assunto
trivial e uma atividade não reprimida, o sexo não teria tido
esta ênfase no conjunto total da sua teoria.
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A Teoria Psicanalítica não ficou
acabada com as descobertas de Freud. Seus
discípulos continuaram seus estudos e hoje
existem diversas correntes dentro da teoria.
De uma maneira geral, as novas tendências
colocam maior ênfase nos determinantes
não instintivos da personalidade, diminui-
se, principalmente a importância no instinto
de morte. Também se tem procurado fazer
estudos experimentais das proposições
psicanalíticas o que, sem dúvida, não é
tarefa fácil.
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Apesar de se reconhecer hoje, a
inadequação de algumas idéias freudianas,
outras têm sido vez mais corroboradas.
Entre elas, pode-se considerar valiosas as
descobertas de Freud a respeito da
possibilidade de uma determinação
inconsciente para as ações e sentimentos e
da importância das primeiras experiências
para um comportamento adulto
ajustado.Das descobertas de Freud surgem,
assim, importantes conseqüências para a
educação infantil, tais como: maior
assistência à criança, maior indulgência e
permissividade para com seus
comportamentos em geral. 40
As críticas mais severas que a teoria tem recebido
se referem, principalmente, aos procedimentos
empíricos pelos quais Freud validava suas
hipóteses. Ele tomava notas após as sessões com
seus pacientes, o que, talvez, o fizesse incorrer em
falhas e omissões. Além disso, seus relatos
mostram resultados finais, sem os dados originais,
o que não permite analisar a validade da conclusão
e muitos menos, reproduzir o estudo. A teoria, como
um todo, é ainda criticada por não permitir predizer,
apenas explicar a posteriori, determinados
comportamentos.”(Pisani, 1995, p. 183-184)
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A PSICANÁLISE E O
COMPORTAMENTO NO
TRABALHO
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“Durante um bom lapso de tempo,
estudiosos do comportamento humano
nas organizações não imaginariam que os
conteúdos inconscientes, valorizados pela
Psicanálise, pudessem ser úteis na
compreensão de certas inadequações
das pessoas em situação de trabalho.
Não se pretende dizer que tudo, em
circunst6ancias de trabalho, seja oriundo
de motivações inconscientes.
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Todavia, uma boa parte das condutas
estáveis que definam certos tipos de
personalidade repousa nesses fatos, cuja
origem escapa à vivência atual. Insegurança
inexplicáveis diante de obstáculos,
motivações objetivamente inexplicáveis,
desajustamentos aparentemente
injustificáveis podem trazer atrás de si
história de experiências desagradáveis que
passaram para o domínio do inconsciente,
mas que continuam, mesmo esquecidas
atualmente, a determinar a maneira de ser do
“funcionário-problema”.
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Os responsáveis por pessoal, que
desconhecem ou desvalorizam essa
dimensão profunda da personalidade, no
geral tentam resolver dificuldades de
produtividade ou relacionamento
interpessoal do “empregado-problema”
dando-lhe um bom descanso, em forma de
férias, ou aplicando-lhe severas medidas
administrativas. Por inépcia, não se dão
conta de que estão atacando um mero
sintoma, ignorando as causas do problema.
Nesse caso, veêm-se incapazes de agir
eficazmente na busca do verdadeiro
ajustamento e na obtenção de adequada
produtividade.” (Bergamini, 1996,45p. 57-58)
BEHAVIORISMO
(COMPORTAMENTALISMO)
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PAVLOV IVAN PETROVICH
(1849-1939)
– Desenvolveu a teoria do condicionamento clássico
ou reflexo-lógico, sendo de natureza fisiológica e
proveniente da teoria conexionista;
– diante de um estímulo sensorial surgem reflexos,
reações inatas, ou, mesmo reações imediatas fixas
não apreendidas. Considera o organismo dotado de
uma série de respostas, tendências ou reações que,
diante de estímulos apropriados, naturais ou
incondicionados, que conduzem esse organismo a
uma ação, emitindo determinada resposta.
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EDWARD LEE THORDIKE
(1874-1949)
– Outro precursor do behaviorismo, considerado um
teórico conexionista.
– a teoria conexionista da aprendizagem, denominada
associacionismo moderno, funcionalismo moderno
ou Psicologia estímulo-resposta, considera a
conexão resultante da associação entre as
impressões dos sentidos e os impulsos para a ação,
ou seja, associação entre estímulo (S) e a resposta (
R ).
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•esse estímulo seria qualquer estado de coisas
ou fatos que influenciam uma pessoa; a resposta
seria qualquer condição ou estado de coisas
dentro do organismo;
•a conexão ou associação origina-se na
hereditariedade;
•a aprendizagem obedece às leis: Lei do
exercício, Lei do efeito e Lei da predisposição ou
da prontidão.
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WATSON (1878-1958)
– Manifesto Behaviorista:
– “A psicologia, tal como o behaviorista a interpreta, é
um ramo puramente objetivo e experimental da
ciência natural. Seu objetivo é a predição e controle
do comportamento. A introspeção não é parte
essencial dos seus métodos nem o valor dos seus
dados depende da facilidade com que podem ser
interpretados em termos de consciência.”
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CONDICIONAMENTO DOS SERES HUMANOS
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Segundo os behavioristas, a sociedade
poderia atingir com a tecnologia do
comportamento um grau de sofisticação
em que o planejamento da pessoa humana
se tornaria possível.
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COMPORTAMENTO RESPONDENTE
(OU CLÁSSICO)
– é a resposta que o organismo dá a uma estímulo
específico. O estímulo está diretamente
relacionado à resposta. O comportamento
respondente abrange todas as respostas que
dependem do Sistema Nervoso Autônomo e são
produzidas por modificações especiais de
estímulos ambientais. (salivação, dilatação
pupilas, arrepios, etc.)
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COMPORTAMENTO OPERANTE
(INSTRUMENTAL)
– é aquele de reação ao meio externo, sem
que se possam identificar os estímulos
que provocam a resposta emitida. Não é
automático, nem específico. O operante é
imitido (posto para fora) enquanto que o
respondente é eliciado (tirado de).
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PROCESSO DE CONDICIONAMENTO
RESPONDENTE
– Uma forma simples de aprendizagem, é um dos
processo pelos quais os behavioristas explicam
a formação dos comportamentos. Neste tipo de
condicionamento, um estímulo nulo, neutro
ocorre de maneira constante e persistente e é
seguido por um estímulo incondicionado, isto é,
um estímulo que, em circunstancias normais,
provocaria uma resposta específica.
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PROCESSO DE CONDICIONAMENTO
RESPONDENTE(cont.)
– O estímulo neutro passa a ser condicionado no
momento em que provoca a resposta condicionada, ou
seja, a mesma resposta que o estímulo incondicionado
provocaria. Existem alguns fatores que influenciam o
condicionamento: ordem dos estímulos, contiguidade
temporal, intensidade dos estímulos, condições
fisiológicas do sujeito experimental, condições
ambientais, etc.
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CONDICIONAMENTO OPERANTE
Skinner foi quem mais estudou os
condicionamentos operantes. Concentrou seus
estudos na possibilidade de condicionar
comportamentos operantes.
– a aprendizagem ocorre por um processo de
maturação natural (a criança por exemplo
aprende a falar naturalmente). No entanto, é
possível aplicar reforços ao processo de
aprendizagem (por exemplo, gratificando a
criança quando pronuncia uma nova palavra)
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•Este reforço deve ser dado imediatamente a
resposta. Esse efeito constitui o condicionamento
que usualmente gera o aumento da freqüência
da resposta.
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Reforço: fator que aumenta a possibilidade de uma resposta ocorrer
em determinada situação.
Reforço positivo: é um estímulo que aumenta a freqüência da
resposta quando ocorre contingentemente a ela.
Reforço negativo: é um estímulo cuja eliminação contingente à
resposta aumenta sua freqüência.
Reforço primário: é aquele que, pela sua própria natureza,
independente de aprendizagem, possui a capacidade de condicionar.
Reforço secundário: É um estímulo que, por ter sido associado a um
reforço primário, adquiriu a capacidade de condicionar (Ex.
reforçadores sociais
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Extinção:
– respostas reflexas e operantes,
condicionadas, podem ser extintas. No caso
das operante quando deixarmos de
emparelhar o estímulo condicionado com o
incondicionado.
– A extinção operante ocorrerá, quando uma
resposta, apesar de ser emitida nunca mais
for reforçada. Pode acontecer ainda o que
chamamos de recuperação espontânea.
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Punição:
consiste em apresentar um estímulo aversivo (reforço
negativo) ou na retirada de um estímulo positivo após a
emissão da resposta.
A punição suprime a resposta, se bem que temporariamente,
na maioria da vezes. O que se tem verificado é que seu efeito
perdura enquanto perdurar a ansiedade produzida por ela.
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– Generalização de estímulos: ocorre quando
uma mesma resposta é dada a estímulos da
mesma classe, ou seja, capacidade de
responder de forma semelhante a situações
que julgamos semelhantes.
– Discriminação de estímulos - ocorre
quando o organismo aprende a dar respostas
diferentes a estímulos similares.
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Emoções:
– Skinner considera as emoções como predisposições dos
organismo para agir de ver modo. São consideradas como
um tipo de força, capaz de intensificar ou enfraquecer as
respostas do indivíduo, não como um estímulo. O
behaviorismo considera como causa o comportamento
apenas os estímulos. As emoções indicariam apenas o
grau provável de intensidade de certas emoções. Ex. o
indivíduo faminto. A fome é o motivo, a frustração e a
insegurança são as emoções.
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Percepção:
– é uma função dos nervos sensoriais, que registram os
estímulos e os transmitem ao cérebro. Consideram a
personalidade como a totalidade dos padrões de
comportamento do indivíduo, formado por condicionamento..
– O indivíduo toma decisões em função dos estímulos
ambientais. Não existe o eu interior, ou a força interior que
se coloca entre o estímulo e a resposta.
– A tomada de decisão pode ser controlada através da
manipulação de estímulos e reforços socialmente
administrados, que aumentam a probabilidade da resposta
ou da decisão.
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O behaviorismo é amplamente aplicado ao estudo do
comportamento humano na organização. Mas não é
possível transpor as conclusões de uma situação
experimental para o contexto da organização. Apesar
disso, as organizações normalmente adotam reforços,
negativos e positivos, para condicionar os indivíduos a se
comportarem dentro dos padrões organizacionais. As
políticas de incentivos são exemplos desse tipo de
reforçamento positivo. No entanto, sua aplicação depara
com algumas dificuldades. A primeira delas está
relacionada com o significado psicológico que cada
indivíduo atribui a determinado reforço positivo. As pessoas
têm necessidades, sentimentos e percepções diferentes.
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E ainda a redução do comportamento humano ao
mecanismo de estímulo-resposta, sem considerar os
processos psicológicos, quais sejam motivação, cognição,
etc., como fatores que integram o comportamento humano,
reduz e bloqueia o potencial criativo e inovador dos
indivíduos e o desenvolvimento das capacidades humanas.
Adotando exclusivamente o modelo behaviorista a
organização nega a si mesma o desenvolvimento e a
utilização das forças, dos recursos e do potencial da
pessoas. Grupos autônomos ou semi-autônomos têm sido
mais eficientes, pois a organização interna do trabalho
compete ao próprio grupo, que, com base em padrões de
produtividade prefixados, estabelece o seu padrão próprio e
os demais padrões comportamentais e ainda seus
controles.
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Terapia Cognitiva
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TERAPIA COMPORTAMENTAL
• modelagem ⇒ dessensibilização
sistemática
• Reforçamento - Temporal, razão fixa, e razão variável.
• Relaxamento
• Discriminação
• Tarefas de casa
• Análise de contingências e outras técnicas.
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Psicologia
Sócio-Histórica
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PRINCÍPIOS DA TEORIA
Vigotski morreu muito cedo e não pôde completar sua obra, mas deixou
alguns princípios aos seus seguidores:
A compreensão das funções superiores do homem não pode ser
alcançada pela psicologia animal, pois os animais não têm vida social e
cultural.
As funções superiores do homem não podem ser vistas apenas como
resultado da maturação de um organismo que já possui, em potencial,
tais capacidades.
A linguagem e o pensamento humano têm origem social. A cultura faz
parte do desenvolvimento humano e deve ser integrada ao estudo e à
explicação das funções superiores. A consciência e o comportamento
são aspectos integrados de uma unidade, não podendo ser isolados pela
Psicologia.
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Vigotski desenvolveu, também, uma estrutura teórica
marxista para a Psicologia:
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