O documento discute vários aspectos da saúde física e mental durante a adolescência, incluindo atividade física, sono, nutrição, distúrbios alimentares como obesidade, anorexia nervosa e bulimia. Também aborda o tratamento desses distúrbios, que geralmente envolve terapia comportamental e psicológica.
O documento discute vários aspectos da saúde física e mental durante a adolescência, incluindo atividade física, sono, nutrição, distúrbios alimentares como obesidade, anorexia nervosa e bulimia. Também aborda o tratamento desses distúrbios, que geralmente envolve terapia comportamental e psicológica.
O documento discute vários aspectos da saúde física e mental durante a adolescência, incluindo atividade física, sono, nutrição, distúrbios alimentares como obesidade, anorexia nervosa e bulimia. Também aborda o tratamento desses distúrbios, que geralmente envolve terapia comportamental e psicológica.
taxas de incapacitação e de doença crônica, e a saúde dos dentes melhorou em crianças e em adolescentes. • Os problemas de saúde freqüentemente têm origem no estilo de vida ou na pobreza. • Em todas as etnias e classes sociais, muitos jovens adolescentes: – Usam drogas – Dirigem embriagados e tornam-se sexualmente ativos – Comportamentos aumentam ao longo da adolescência. • Os adolescentes são menos inclinados do que crianças de menos idade a visitar um médico regularmente. FORMA FÍSICA • Muitos rapazes e moças tornam-se menos ativos durante a adolescência. • Somente 50% dos alunos e 25% das alunas do ensino médio dizem participar de alguma atividade física vigorosa pelo menos três vezes por semana. • O exercício - ou a falta dele - afeta a saúde física e mental.
• Atividades físicas moderadas praticadas
regularmente podem auxiliar a boa condição de saúde. • Estilo de vida sedentário que se estende à vida adulta pode acarretar maior risco de obesidade, doenças cardiovasculares e câncer. NECESSIDADE DE SONO • Muitos adolescentes não dormem o suficiente. • Dormem tarde, acordam cedo. • Necessidade de cerca de 9 horas sono diárias. • Dormir mais no final de semana não recupera a perda. • Os adolescentes que são privados de sono ou que têm hábitos de sono irregulares tendem: – Estar cronicamente sonolentos durante o dia – Apresentam sintomas de depressão – Problemas de sono e saem-se mal nos estudos. • Adolescentes sofrem uma mudança no ciclo natural de sono do cérebro ou ritmo circadiano. • O momento de secreção da melatonina,hormônio detectável na saliva, é uma de quando o cérebro está pronto para dormir. • Depois da puberdade, essa secreção ocorre em um horário mais adiantado da noite do que antes. DISTÚRBIOS DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO
• A nutrição continua sendo importante na
adolescência. Os adolescentes (como todo mundo) devem evitar comer "porcarias”.
• Deficiências minerais mais comuns nos
adolescentes são as de cálcio, de ferro e de zinco. • O melhor modo de satisfazer as necessidades de cálcio, o qual sustenta o desenvolvimento dos ossos, é beber quantidade suficiente de leite. • Alimentos ricos em zinco - como carnes, ovos, frutos do mar e produtos com cereais integrais - também são parte da dieta; até mesmo uma deficiência leve de zinco pode retardar a maturidade sexual. OBESIDADE
• Adolescentes ingerem mais calorias do que
gastam e, assim, acumulam gordura corporal em excesso. • A obesidade é o distúrbio alimentar mais comum nos Estados Unidos: 11,5% dos adolescentes de 12 a 17 anos estão no 95 percentil de massa corporal (peso para altura) para sua idade e para seu sexo (NCHS, 1997). Causas da Obesidade • Pouca atividade física e maus hábitos de alimentação - podem ser controlados pela pessoa. • Fatores genéticos e opções de estilo de vida. • Regulação deficiente do metabolismo. • Incapacidade de reconhecer os sinais corporais relativos à fome e saciedade • Desenvolvimento anormal de células de gordura. • Adolescentes obesos tendem a tornar-se adultos obesos, sujeitos a riscos físicos, sociais e psicológicos. ANOREXIA NERVOSA E BULIMIA NERVOSA
• Determinação de não ficar obeso pode
resultar em problemas ainda mais graves do que a própria obesidade. • Distúrbios alimentares, como a anorexia nervosa e a bulimia nervosa, envolvem: – Padrões anormais de ingestão de alimentos – Preocupação excessiva com a imagem corporal – Controle do peso. • Ocorrem em todos os grupos étnicos e em todas as classes sociais.
• Outras causas evidentes são neuroquímicas,
socioculturais ou relacionadas com o desenvolvimento. • Os transtornos alimentares são mais comuns nas sociedades industrializadas, onde a comida é abundante e magreza é sinônimo de atratividade. • O aumento normal de gordura corporal nas meninas durante a puberdade pode causar uma imagem corporal negativa.
• As moças tendem a se tornar mais críticas
com seus corpos durante o curso da adolescência, enquanto os rapazes ficam mais satisfeitos com os seus. • Relacionamentos com os pais podem ser um fator.
• Relacionamentos positivos com seus pais
tinham menos preocupações com o peso e com a alimentação. ANOREXIA NERVOSA • Transtorno alimentar caracterizado pela privação de alimento.
• Pode matar, ocorre sobretudo em mulheres
jovens, geralmente iniciando-se na adolescência.
• A anorexia pode ocorrer devido a uma
combinação de fatores genéticos e ambientais. • Algumas autoridades apontam para uma deficiência de uma substância química fundamental no cérebro, um distúrbio do hipotálamo, ou para níveis elevados de substâncias semelhantes aos opiáceos no fluido espinhal. • Outros vêem a anorexia como um distúrbio psicológico relacionado: – Medo de crescer ou com o medo da sexualidade – Família de funcionamento ruim que parece harmoniosa,mas na qual seus membros são excessivamente dependentes e envolvidos nas vidas uns dos outros e incapazes de enfrentar os conflitos. Sinais de Advertência • Fazer regimes secretos de forma determinada; • Insatisfação após a perda de peso; • Estabelecimento de novas metas de perda de • peso depois de atingir o peso inicialmente desejado; • Excesso de exercícios • Interrupção da menstruação regular. BULIMIA
• Transtorno alimentar em que uma pessoa
regularmente come grandes quantidades de alimento e depois purga o corpo com laxantes, vômitos induzidos, jejum ou exercícios excessivos. • A bulimia é pelo menos duas ou três vezes mais comum do que a anorexia e, como na anorexia, a maioria dos afetados são mulheres. • As pessoas com bulimia são obcecadas por peso e pela boa forma.
• Não se tornam anormalmente magras, mas
são dominadas pela vergonha, pelo desprezo por si mesmas e pela depressão por causa de seus hábitos alimentares. • Sofrem de cáries dentárias generalizadas (causadas pelo vômito repetido de ácido estomacal) • Irritação gástrica • Lesões na pele • Perda de cabelo. • A bulimia pode ter uma base biológica; parece estar relacionada com baixos níveis de serotonina no cérebro.
• Para Psicanálise as pessoas com bulimia
utilizam a comida para satisfazer sua necessidade de amor e de atenção. • As mulheres que tendem a se tornar bulímicas têm 30 anos ou menos. • Elas têm baixa auto-estima, imagem corporal ideal esbelta e um histórico de ampla • variação de peso, de regimes ou de exercícios freqüentes. • Muitas pessoas com bulimia também ou são alcoólatras, ou abusam de substâncias, ou sofrem de outros problemas de saúde mental, os quais podem derivar-se dos efeitos físicos do transtorno. Tratamento e Resultados para Anorexia e Bulimia • As perspectivas para pessoas com bulimia são melhores do que para as que sofrem de anorexia.
• O tratamento para bulimia tende a ser mais
bem-sucedido porque os pacientes geralmente querem fazer o tratamento. • Pode ser tratada com terapia comportamental. • Os pacientes mantêm registros diários de seus padrões de alimentação. • Aprendem formas de evitar a tentação de comer em excesso. • A anorexia pode ser tratada, mas a taxa de reincidência é alta.
• Até 25% dos pacientes anoréxicos evoluem
para invalidez crônica, e entre 2 e 10% morrem prematuramente. Meta imediata tratamento • Fazer os pacientes comerem e ganharem peso. • Quando hospitalizados podem receber: – atendimento contínuo – Drogas para estimular o apetite e para inibir o vômito – Terapia comportamental,a qual recompensa o comer com privilégios, como ter permissão para sair da cama e sair do quarto. • A psicoterapia individual, de grupo ou de família pode ajudar tanto anoréxicos como bulímicos, geralmente depois de a terapia comportamental inicial ter controlado os sintomas. • Uma vez que os pacientes estão em risco de depressão e de suicídio, antidepressivos podem ser úteis no tratamento da bulimia e na estabilização da recuperação de anorexia. • Pessoas com anorexia costumam ter problemas psicológicos a longo prazo, mesmo depois de terem voltado a comer e a ter ganho algum peso. • Até 12 anos depois da recuperação, muitas continuam tendo uma imagem corporal irrealista, continuam sendo anormalmente magras e permanecem preocupadas com o peso e com a alimentação. • Tendem a apresentar tendências perfeccionistas e a sofrer de depressão, de transtornos de ansiedade ou de dependência de álcool. Referência
• PAPALIA, Diane E. OLDS, Sally Wendkos.
FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. 8 ed. Artmed. 2006.