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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO DO ISPOZANGO
AS ORIGENS DA EMPATIA
Grupo nº: 04
Ano: 3º
Turno: Noite
Curso: Psicologia
DOCENTE
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Dr. Rufino M. Z. Ngunza
2022
Integrantes do grupo
1. Rita Quilombo
2. Noémia Abreu
3. Isabel Miguel
4. Branca Adão
5. Janete Marlene C. Magalhães
6. Palmira Coelho
7. Filomena Agostinho.
ÍNDICE
Introdução ..................................................................................................................... 1
Empatia ......................................................................................................................... 2
Pessoa Empática ........................................................................................................... 2
Empatia Na Psicologia .................................................................................................. 2
Origem .......................................................................................................................... 3
Como Se Desenvolve A Empatia ................................................................................. 5
Conceitos Científicos Em Evolução ............................................................................. 7
Bases Fisiológicas Da Empatia ..................................................................................... 8
Quanto Custa A Falta De Sintonia................................................................................ 9
Conclusão ................................................................................................................... 11
Referências Bibliográficas .......................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
Apesar do termo estar na moda, entender a empatia não é algo simples. Segundo
o dicionário Aurélio, é “a capacidade psicológica para se identificar com o eu do outro,
conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro
vivenciadas”. Traduzindo: é o ato de se colocar no lugar de alguém. Por isso, ter empatia
não significa ajudar um velhinho a atravessar a rua, não estacionar na vaga de deficiente
ou ajudar o seu vizinho a encontrar o cachorro perdido. Na verdade, a empatia envolve
um processo de compreensão emocional do outro, de percepção das suas reais
necessidades, de como ele se sente diante de alguma situação. Até agora, os cientistas
acreditavam que a origem desse sentimento tão complexo estava ligada a uma busca por
cooperação. Ou seja, o homem evoluiu em suas relações sociais, desenvolvendo uma
maior compreensão sobre o outro, porque ele precisava da ajuda desse outro. Estes e
muitos outros aspectos abordaremos durante o desenvolvimento deste trabalho.
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EMPATIA
PESSOA EMPÁTICA
Ser empático é se identificar com outra pessoa ou com a situação vivida por ela.
É saber ouvir os outros e se esforçar para compreender os seus problemas, suas
dificuldades e as suas emoções. Quando alguém diz “houve uma empatia imediata entre
nós”, isso significa que houve um grande envolvimento, uma identificação instantânea.
O contato com a outra pessoa gerou prazer, alegria, satisfação e compatibilidade. Nesse
contexto, a empatia pode ser considerada o oposto de antipatia.
EMPATIA NA PSICOLOGIA
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• Empatia emocional: conseguimos sentir e compartilhar do que o outro
sente, colocando-nos no lugar do outro.
• Empatia cognitiva: é caracterizada por se comunicar melhor e entender o
pensamento do outro e a razão desses pensamentos e até sentimentos.
• Empatia compassiva: é o tipo de empatia que ultrapassa o sentir ou
acolher o pensamento do outro, ela faz com que a pessoa empática ajude
o outro efetivamente.
ORIGEM
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A empatia é alimentada pelo autoconhecimento; quanto mais consciente
estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o
sentimento alheio. Alexitímicos como Gary, que não têm idéia do que eles próprios
sentem, ficam completamente perdidos quando se trata de saber o que as pessoas à sua
volta estão sentindo. Não têm ouvido emocional. As notas e os acordes emocionais que
são entoados nas palavras e ações das pessoas — um tom revelador ou mudança de
postura, o silêncio eloqüente ou o tremor que trai — passam despercebidos.
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Em testes feitos com mais de 7 mil pessoas nos Estados Unidos e em outros 18
países, as vantagens de poder interpretar sentimentos a partir de indicações não-verbais
incluíam um melhor ajustamento emocional, maior popularidade, mais abertura e —
talvez o que seja mais surpreendente — maior sensibilidade. Em geral, as mulheres são
melhores que os homens nesse tipo de empatia. E as pessoas cujo desempenho melhorou
no decorrer do teste, que durou 45 minutos — um indicador de que aquelas pessoas têm
talento para adquirir aptidões de empatia —, também se relacionavam melhor com o sexo
oposto. A empatia, não é nenhuma surpresa, ajuda na vida romântica.
Assim que Hope, de apenas nove meses, viu outro bebê levar um tombo, ficou com
os olhos cheios d’água e engatinhou até sua mãe, procurando consolo, embora
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não fosse ela que tivesse levado o tombo. E Michael, com um ano e três meses,
foi buscar seu ursinho de pelúcia para entregá-lo ao amigo Paul, que chorava;
como Paul continuasse chorando, Michael se agarrou no cobertorzinho “de
segurança” do amigo.
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procurou uma palavra distinta de simpatia, algo que sentimos pelo que o outro está
vivenciando, sem, contudo, sentir o que esse outro está sentindo.
A mímica motora desaparece do repertório dos bebês por volta dos dois anos e
meio, quando eles percebem que o sofrimento de outra pessoa é diferente do deles, e então
podem melhor consolá-los. Um incidente típico, extraído do diário de uma mãe:
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(Lorenzo's Oil)” e “Meu Filho, Meu Mundo”. A dificuldade em aceitar contribuições
científicas de leigos reflete mais uma questão da “política das profissões de ajuda”, a
mesma que dificulta a construção conjunta de conhecimentos entre profissionais de
diferentes disciplinas (Transdisciplinaridade) e culturas (Transculturalidade).
Mac Lean sugere que o sistema límbico, uma das partes mais antigas do nosso
cérebro, e suas conexões com o córtex pré-frontal estariam envolvidas na empatia. Eles
proporcionariam aos homens a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Dessa forma,
uma empatia primitiva estaria presente desde cedo na evolução humana, e com a
aquisição de novas estruturas cerebrais e circuitos neurais adicionou-se a essa empatia
uma forma de cognição, de tal forma que pôde ser experienciada em conjunto com uma
consciência social mais desenvolvida.
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à mão delas mesmas. Já regiões como o córtex insular posterior, que sinaliza a dor física,
‘objetiva’, só eram acionadas quando elas realmente recebiam o estímulo de dor.
Stern afirma que, com essas repetidas sintonizações, o bebê começa a desenvolver
o sentimento de que outras pessoas podem partilhar e partilham de seus sentimentos. Esse
sentido parece surgir por volta dos 8 meses, quando os bebês começam a compreender
que não estão em simbiose com as outras pessoas, e continua a ser moldado por
relacionamentos íntimos durante toda a vida. Quando os pais não estão em sintonia com
um filho, isso é profundamente perturbador. Num experimento, Stern fez com que as
mães deliberadamente respondessem com mais e com menos intensidade a seus bebês,
em vez de se igualarem de modo sintonizado; os bebês reagiram com imediata
consternação e angústia.
Uma prolongada ausência de sintonia entre pai e filho impõe um tremendo tributo
emocional à criança. Quando um pai repetidamente não entra em empatia com uma
determinada gama de emoções da criança — alegria, lágrimas, necessidade de aconchego
—, a criança começa a evitar expressar, e talvez mesmo a sentir, esses tipos de emoção.
Dessa forma, presume-se, séries inteiras de emoção para relacionamentos íntimos podem
começar a ser apagadas do repertório, sobretudo se durante a infância esses sentimentos
continuarem a ser tácita ou expressamente desestimulados.
Da mesma forma, as crianças podem vir a preferir uma infeliz gama de emoção,
dependendo dos estados de espírito que lhes foram retribuídos. Mesmo os bebês “captam”
estados de espírito: bebês de 3 meses cujas mães estão deprimidas, por exemplo, refletiam
esse mesmo estado de espírito quando brincavam com elas, exibindo mais sentimentos de
ira e tristeza, e muito menos curiosidade e interesse espontâneos, em comparação com
bebês cujas mães não estavam deprimidas.
Uma mãe, no estudo de Stern, sempre reagia com pouca intensidade ao nível de
atividade de seu bebê; o bebê acabou aprendendo a ser passivo. — Um bebê tratado desse
modo aprende: quando eu fico excitado, minha mãe não fica igualmente excitada, logo,
talvez seja melhor nem tentar — afirma Stern. Mas há esperanças nos “relacionamentos
reparadores”. — Os relacionamentos de toda a vida — com amigos ou parentes, por
exemplo, ou na psicoterapia — remodelam continuamente nosso modo funcional de tê-
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los. Um desequilíbrio num ponto pode ser corrigido depois; é um processo contínuo, de
uma vida inteira.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eres, R., & Molenberghs, P. (2013). The influence of group membership on the neural
correlates involved in empathy. Frontiers in Human Neuroscience, 7(176): 1-6.
doi:10.3389/fnhum.2013.00176
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