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PSICOLOGIA E

CRIMINOLOGIA

Eliane Dalla Coletta


Revisão técnica:

Caroline Bastos Capaverde


Graduada em Psicologia
Especialista em Psicoterapia Psicanalítica

P974 Psicologia e criminologia [recurso eletrônico] / Eliane Dalla


Coletta... [et al.] ; [revisão técnica: Caroline Bastos
Capaverde]. – Porto Alegre : SAGAH, 2018.

ISBN 978-85-9502-464-9

1. Psicologia. 2. Direito penal. I. Dalla Coletta, Eliane.

CDU 159.9:343.1

Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147


Tópicos da psicologia
relacionados ao direito
e à criminologia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Diferenciar percepção e apercepção sob a perspectiva da psicologia


do testemunho.
„„ Identificar as contribuições da Gestalt para a psicologia do testemunho.
„„ Relacionar psicopatologia e psicologia do testemunho, com foco na
percepção.

Introdução
Como você percebe os fatos que ocorrem à sua volta? Todos percebem
um mesmo fato de maneira idêntica? O ser humano se constitui enquanto
sujeito na sua troca com o mundo. Cada indivíduo é único, pois experi-
mentou sentidos e significados diferentes em suas vivências ao longo da
vida. Essa trajetória histórica e cultural se reflete em seu comportamento,
suas atitudes e seus juízos de valor. Quando esse indivíduo torna-se uma
testemunha, ele não deixa de carregar toda essa bagagem.
Neste capítulo, você vai ver que é importante compreender um ser
humano de forma global, e não fragmentada. Dessa forma, é possível
entender melhor o cenário apresentado por esse indivíduo em seu tes-
temunho. Para isso, você vai conhecer alguns pontos importantes da
psicologia do testemunho, como a diferença entre percepção e aper-
cepção, as contribuições da teoria da Gestalt e as suas relações com a
psicopatologia.
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Percepção e apercepção sob a perspectiva


da psicologia do testemunho
O depoimento de uma testemunha sobre um fato está sujeito principalmente
a três fatores: ao modo como essa testemunha percebeu o episódio; à maneira
como sua memória o armazenou e o recordou; e ao modo como esse fato pode
ser exteriorizado. Quando você observa todo esse processo psíquico, não pode
deixar de lado os fatores externos e internos que atuam sobre o indivíduo/
testemunha (AMBROSIO, 2010).
Segundo o poeta Juan Carlos Onetti (BENEDETTI apud TRINDADE;
TRINDADE; MOLINARI, 1994, p. 78): “[...] os fatos são sempre vazios [...]
são recipientes que tomarão a forma dos sentimentos que os preencherá”.
Diante dessa premissa, é importante que você tente entender a diferença
entre percepção e apercepção. Sob a perspectiva da psicologia do testemunho,
quando alguém pergunta para outra pessoa qual sua percepção dos fatos, na
verdade está questionando-a sobre a sua apercepção.
A percepção é uma condição neutra, sem desejo, sem memória e sem
compreensão. Já a apercepção é carregada de vivências e valores individu-
ais, assim como da herança do passado. A apercepção é o modo especial e
particular como cada um percebe a realidade. Ela é agregada das vivências,
sentidos e significados, a ela as pessoas atrelam juízos de valor da sua bagagem
existencial. Assim, a percepção pura só existe abstratamente, pois quando
você recorda um fato/acontecimento, não há a dissociação entre a sensação da
realidade percebida e a reação perceptiva daquela realidade. Para a psicologia
do testemunho, toda percepção será sempre uma apercepção: realidade + valor
(TRINDADE, 2017).
Alguns estudiosos, como Miotto (1995), estabeleceram diferenças entre
realidade percebida e realidade apercebida, além de também estabelecerem
contrapontos entre a chamada realidade percebida e a realidade imaginada.
Segundo Trindade (2017, p. 178), “[...] a realidade percebida decorre de fatos
gerados externamente, enquanto a realidade imaginada advém de fatos gerados
internamente; portanto, nem sempre elas coincidem”.
Durante um testemunho, é possível identificar essas diferenças observando
os pontos a seguir.

„„ Fatos gerados externamente são caracteristicamente relacionados a:


■■ maior informação contextual (espaço-tempo);
■■ mais detalhes sensoriais (ruídos, gestos, gosto ou paladar, visão,
etc.).
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„„ Fatos gerados internamente referem-se predominantemente a:


■■ mais informações sobre a maneira de ver, de sentir e de reagir própria
de cada pessoa (“penso que”, “tenho a impressão de que”, “para meu
espanto”, “acho que”, etc.);
■■ relatos que costumam ser mais longos, com maior número de palavras,
nomeadamente adjetivos (expressões subjetivadas presas a fantasias
sobre o acontecimento).

Quanto à veracidade e à credibilidade dos testemunhos, existem estudos que


mostram que há crenças comuns sobre os tipos de testemunha. Por exemplo, as
crianças, as mulheres, os estrangeiros, os negros e todos aqueles que tiveram
de sofrer muito por sua particularidade são, geralmente, tidos como melhores
observadores do que aqueles cuja personalidade se desenvolveu sem maiores
esforços (TRINDADE, 2017).

É possível haver efeitos de contexto. Considere, por exemplo, um sujeito vendo a


reação de um casal em uma briga na saída de uma festa. Uma pessoa está calma
enquanto a outra grita e gesticula. O entendimento da situação pode ser de que a
pessoa calma tenha feito alguma coisa de errado, mesmo que essa não seja a real
situação.

As contribuições da Gestalt para a psicologia


do testemunho
A teoria da Gestalt é tida por diversos estudiosos como uma das vertentes
teóricas mais coerentes e com uma das bases mais consistentes da história
da psicologia. Originou-se na Alemanha, entre 1910 e 1912, e teve como
articuladores os psicólogos Marx Wertheimer, Kurt Koff ka e Wolfgang
Köhler. Conhecida também pelos nomes de teoria da forma, gestaltismo,
psicologia da boa forma e leis de Gestalt, a psicologia da Gestalt de-
fende que para se compreenderem as partes é preciso antes compreender
o todo.
A percepção é um dos temas fundamentais dessa teoria. Experimen-
tos com a percepção levaram os teóricos da Gestalt a questionarem um
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princípio implícito na teoria behaviorista (que há relação de causa e efeito


entre o estímulo e a resposta), já que, para eles, entre o estímulo fornecido
pelo meio e a resposta do indivíduo, está o processo de percepção. Assim,
o que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a
compreensão do comportamento humano (FURTADO; BOCK; TEIXEIRA,
1999).
Apesar de o gestaltismo e o behaviorismo comumente definirem a psicologia
como estudo do comportamento, as teorias são discordantes na posição que
assumem com relação ao comportamento enquanto objeto de estudo. O behavio-
rismo preza pela objetividade, centraliza seu foco na relação estímulo-resposta
e a isola, deixando de lado a consciência humana, por considerar impossível
o controle de diversas variáveis. Já para teoria da Gestalt, o comportamento
humano, quando estudado de forma isolada, pode perder o seu significado,
pois deixa de envolver um contexto mais amplo.
Assim, a Gestalt preconiza que devem ser observados os aspectos globais
do comportamento, levando em consideração as condições que alteram a
percepção do estímulo. A justificativa para essa premissa é baseada na teoria
do isomorfismo, que supõe que o universo é uma unidade, em que a parte
sempre está relacionada com o todo.
Os pesquisadores se basearam nos estudos psicofísicos, buscando rela-
cionar a forma e a sua percepção. Os primeiros experimentos foram com
relação à percepção e à sensação de movimento. Eles buscaram entender os
processos psicológicos envolvidos na ilusão de óptica, quando o estímulo
físico percebido pelo indivíduo possui uma forma diferente da que corres-
ponde à realidade.

A boa forma
Quando você vê apenas parte de um objeto, tem a tendência a restaurar o
equilíbrio da forma, certificando o entendimento do que está percebendo, não
é? Isso acontece porque no processo de percepção as pessoas são levadas a
buscar o fechamento, a simetria e a regularidade dos pontos que compõem
uma figura ou objeto. Concentre-se na Figura 1, a seguir.
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Figura 1. Afro-americano, de Pavlo Tereshin.


Fonte: Tereshin ([2014]).

A Figura 1 trata-se de um estímulo ambíguo. Normalmente, o que se vê de


imediato é a meia face de um homem de frente. Contudo, se você observar mais
atentamente, pode ver também o rosto de um homem de perfil. Isso demonstra
que, mesmo em condições ideais, a percepção pode variar de indivíduo para
indivíduo, de ocasião para ocasião, pois ela é afetada de inúmeros jeitos e por
diferentes acontecimentos e situações.
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A maneira como se distribuem os elementos que compõem a Figura 1


não denota equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade o bastante para
garantir a boa forma, pois não supera a ilusão de óptica. Agora veja mais um
exemplo na Figura 2, a seguir.

Figura 2. Relação entre a figura e o fundo.


Fonte: Pio3/Shutterstock.com.

Na Figura 2, você pode identificar a relação figura-fundo. Ela acontece


pois as pessoas tendem a buscar a boa forma. Quando mais clara a boa forma
estiver, maior a separação entre a figura e o fundo. Nesse caso, o fundo e
a figura se substituem dependendo da percepção de quem olha, não sendo
possível ver os perfis e a taça ao mesmo tempo.
A teoria da Gestalt utiliza os fundamentos desses fenômenos para tentar
compreender o comportamento humano. Segundo Furtado, Bock e Teixeira
(1999, p. 79), “[...] a maneira como percebemos um determinado estímulo irá
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desencadear nosso comportamento”. Os comportamentos têm uma relação


íntima com os estímulos físicos, sendo isso esperado porque as pessoas com-
preendem o ambiente de acordo com sua realidade. É comum, por exemplo,
uma pessoa confundir alguém que viu de longe com um amigo. Nesse caso,
um erro de percepção leva à confusão, mas na hora de chamar o desconhecido
a pessoa estava de fato chamando um amigo. O ambiente pode mediar a forma
como as pessoas interpretam o conteúdo recebido.

Meio geográfico e meio comportamental


O comportamento é determinando pela percepção do estímulo e é submetido à
lei da boa forma. Já o conjunto de estímulos determinantes do comportamento
é denominado meio ou meio ambiental, que é dividido em dois: o geográfico
e o comportamental. Você pode compreender o meio geográfico como o meio
físico que se apresenta na realidade, sua forma objetiva. Já o meio compor-
tamental é aquele resultante da interação do sujeito com o meio físico e da
interpretação que faz dele, realizada por meio das forças que comandam a
percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade).
No último exemplo, a pessoa chamada era uma desconhecida, o que
deveria ser um dado percebido se você levar em consideração somente o
meio geográfico. Contudo, no momento em que a pessoa foi chamada, o
cenário provocou uma interpretação diferente da realidade, e aquele que
chamou o desconhecido acabou confundindo-o com um amigo. Possivel-
mente, a semelhança entre a pessoa conhecida e a estranha causou o equí-
voco. Essa momentânea perspectiva do meio, criada pela mente, é o meio
comportamental. É essa tendência a juntar os elementos ou, no exemplo, as
semelhanças entre as duas pessoas que a teoria gestaltista chama de força
do campo psicológico.

Campo psicológico
Para compreender melhor a noção de boa forma, é importante você conside-
rar, sob uma perspectiva relacional, a ideia de campo psicológico. O campo
psicológico, assim, pode ser compreendido como:

[...] um campo de força que nos leva a procurar a boa forma. Funciona figu-
rativamente como um campo eletromagnético criado por um ímã (a força de
atração e repulsão). Esse campo de força psicológico tem uma tendência que
garante a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito
estruturadas (FURTADO; BOCK; TEIXEIRA, 1999, p. 81).
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Esse processo ocorre de acordo com alguns princípios. Para que você possa
entender como a percepção é importante, vai ver alguns exemplos desses
princípios e de suas organizações na Figura 3, a seguir.

Figura 3. Teoria da Gestalt.


Fonte: Psicologia... (2018).

Agora, veja a seguir o que pode ser pensado a partir da observação da


Figura 3, considerando a influência de ascendentes e descendentes.

1. Unidades: as pessoas tendem a observar a palavra como um todo,


contudo percebem que ela é formada por letras de diferentes estilos e
que, mesmo assim, é possível compreender o seu conjunto, entendendo
o que está escrito.
2. Unificação: pode ser um único elemento, que se encerra em si, ou parte
de um todo. Mesmo que a letra “G” seja formada por três elementos,
esses elementos compõem parte do todo.
3. Fechamento: a interpretação visual naturalmente tende a fechar imagens
abertas ou vazadas. As pessoas veem a letra “G” por completo, mesmo
ela estando vazada.
4. Proximidade: os elementos próximos no tempo ou no espaço tendem
a ser percebidos juntos. Você tende a ver a letra “E” por inteiro, e não
os quadrados que separadamente a compõem.
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5. Continuidade: as pessoas percebem a fluidez da forma sem interrup-


ções, a mente prevê o movimento da forma. A tendência é seguir de
forma fluida a imagem da letra “S”, por exemplo.
6. Semelhança: quando você vê objetos com atributos similares, eles
tendem a ser vistos como pertencentes a uma mesma estrutura. As
duas letras “T” tendem a serem vistas como pertencentes a um mesmo
grupo.
7. Segregação: é a capacidade de separar, identificar, evidenciar ou des-
tacar unidades formais em um todo compositivo ou em partes desse
todo. As pessoas tendem a ver as letras “A” e “L” como uma unidade
não pertencente às demais e ao mesmo tempo parte do todo.

Esses fenômenos de reconhecimento da estrutura das formas são in-


fluenciados por processos ascendentes e descendentes. Por isso, a percepção
muda quando está em jogo uma situação normal, como quando as pessoas
fazem uma leitura calmamente, e quando ocorrem situações anormais, em
que há maior intensidade, como um acidente de carro, um homicídio ou outra
circunstância de estresse (TRINDADE, 2017). É diferente a percepção de
um indivíduo tranquilo e alimentado daquela de alguém que está com sede,
com fome e realizando uma atividade por diversas horas seguidas. Por isso,
todos os aspectos devem ser levados em consideração tanto no momento de
testemunhar os fatos perante o juiz, em uma audiência, como também pelo
magistrado quando da sua tomada de decisão.
A teoria gestaltista contribui, portanto, com a psicologia do testemunho.
Ela tem o intuito de demonstrar que o comportamento deve ser estudado nos
seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram
a percepção do estímulo.

Será que as pessoas percebem tudo ao seu redor? O vídeo Whodunnit? corresponde
a um teste de percepção realizado em uma campanha publicitária inglesa. Nele, você
pode observar como a sua percepção pode ser limitada. Confira no link a seguir.

https://goo.gl/9oePhK
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Psicopatologia e psicologia do testemunho


Normalmente, a psicologia do testemunho é ligada à memória. Contudo, essa
é uma noção limitada, visto que a relação do indivíduo com o meio é dada
de diversas outras formas. Quando o testemunho é apresentado, ele não se
restringe apenas à memória dos fatos.
Anteriormente, você viu a importância da percepção para o esclarecimento
dos fatos e o quanto ela é pessoal. Um dos fenômenos psíquicos mais impor-
tantes para a psicologia do testemunho, quando se fala em psicopatologias, é a
sensopercepção. A sensopercepção é o fenômeno pelo qual a sensação se faz
consciente. Ela é o conjunto dos estímulos sensoriais (audição, visão, gustação
e olfato) e da percepção. Em suma, é possível dizer que a sensopercepção “[...]
é a capacidade de perceber e interpretar os estímulos que se apresentam aos
órgãos dos sentidos” (TRINDADE, 2017, p. 84).
A sensopercepção pode ser afetada por problemas e sofrer prejuízos. As
distorções na sensopercepção podem fazer uma pessoa ver coisas que não
existem, como ver sangue em suas roupas ou objetos voando pelo cômodo.
Essas sensações são resultado de alucinações, que geralmente são um sintoma
acompanhado de quadros de natureza psicótica.
A seguir, você pode ver como ocorrem as principais alterações da
sensopercepção.

„„ Hiperestesia: sensibilidade exacerbada dos diferentes sentidos dada


pelo aumento anormal das percepções. Por exemplo: as cores parecem
mais vivas, os cheiros mais apurados. Pode ocorrer em casos de into-
xicação por alucinógenos, esquizofrenia, entre outros.
„„ Hipoestesia: diminuição da magnitude das percepções, estímulos
sensoriais menos intensos que a realidade. Normalmente ocorre em
estados depressivos e melancólicos.
„„ Analgesia: perda de sensibilidade de partes determinadas do corpo.
„„ Alucinação: é a percepção de um objeto sem a presença do objeto
real; logo, é uma percepção sem objeto. A alucinação pode ser auditiva
(chiados, ruídos, vozes, etc.), visual (clarões, vultos, monstros, etc.),
tátil (sentir bichos caminhando pelo corpo, etc.), olfativa/gustativa
(sentir cheiro ou gosto de vômito), cenestésica (sentir que o pulmão
está esvaziando, etc.), cinestésica ou motora (sentir que a perna está
afundando, etc.) ou sinestésica (ouvir pelos olhos, etc.).
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„„ Alucinose: consiste em perceber a alucinação como algo estranho. Por


exemplo: o indivíduo vê um objeto, mas seu senso crítico lhe diz que
ele não existe.
„„ Agnosia: é um distúrbio da percepção que leva um sujeito a não reco-
nhecer indivíduos, elementos ou situações que anteriormente lhe eram
familiares. Por exemplo: ver um livro e não conseguir reconhecer o
que vê.

A alucinação, diferente da ilusão, não é apenas uma visão equivocada de


algo. Por isso, pessoas com a sensopercepção afetada por essa condição teriam
dificuldades em testemunhar os fatos. Imagine o quanto o testemunho de uma
pessoa nessas condições poderia confundir o juiz e causar prejuízos para as
partes do processo e para a busca da justiça.

AMBROSIO, G. Psicologia do testemunho. Revista Direito Econômico e Socioambiental,


v. 1, n. 2, jul. 2010. Disponível em: <http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/direito
economico?dd1=5045&dd99=view&dd98=pb>. Acesso em: 5 jun. 2018.
FURTADO, O.; BOCK, A. M. B.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo
de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
MIOTTO, N. G. Psicología del testimonio. In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE PSI-
COLOGÍA JURÍDICA, 1. 1995. Anais... Santiago de Chile, 1995.
PSICOLOGIA e publicidade. 2018. Disponível em: <http://www.yooubrasil.com.
br/2018/04/06/psicologia-e-publicidade/>. Acesso em: 5 jun. 2018.
TERESHIN, P. African american. [2014]. Disponível em: <https://society6.com/product/
african-american-b97_print>. Acesso em: 5 jun. 2018.
TRINDADE, J. Manual de Psicologia jurídica para operadores do direito. 8. ed. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2017.
TRINDADE, J.; TRINDADE, E. K.; MOLINARI, F. Psicologia judiciária: para a carreira da
magistratura. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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