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03/09
O método fenomenológico enquanto ação clínica
16/09
As Filosofias da Existência e a Psicologia
17/09
Agenda A clínica psicológica de inspiração
fenomenológico-existencial
As bases do pensamento fenomenológico
MERLEAU-PONTY.
Fenomenologia da
percepção, 2018, p. 3.
OBJETO DE ESTUDOS
FENOMENOLOGIA Fenômenos intersubjetivos, ou seja, a
experiência significada e compartilhada em
Corrente filosófica normativa do século XX que
complementaridade, de forma contraditória
oferece:
ou arbitrária.
• Uma série de análises teóricas críticas ao
conhecimento e à ciência.
• Um modelo normativo da existência humana
CONTRIBUIÇÕES À PSICOLOGIA
assentada corporal, social e culturalmente. O homem é visto na concretude de sua
existência.
Como um estudo das essências, busca a
descrição da experiência humana tal como ela A consciência é influenciada pelo mundo.
é. A relação homem-mundo é dialética, ambígua
e mútua – múltiplos contornos que
possibilitam uma infinidade de sentidos.
Husserl formulou a Fenomenologiacomo ciência rigorosa de natureza transcendental e seu
projeto de Psicologia Fenomenológica se contrapôs ao modelo de Psicologia que enfatizava a
consciência por um viés naturalista e objetivista.
ZAHAVI.
Fenomenologia para
iniciantes, 2019, p. 20.
INTENCIONALIDADE
É a estrutura essencial da consciência.
• Toda vivência é determinada pelo fato de a consciência ser consciência de algo, ou seja está
dirigida para um objeto.
• Se o sujeito está dirigido para um objeto e o experimenta, não se trata de uma ligação real, mas
de uma relação intencional. Mesmo que o objeto não exista de fato e/ou a relação real não se
efetive, a relação intencional permanece.
• Os objetos tem uma aparição perspectivística, mas os atos intencionais são presentificadores,
pois constituem a vivência.
A Fenomenologia nos torna atentos a relação que se estabelece na e a partir da experiência.
REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA
Dispositivo metodológico para investigar a essência das vivências intencionais.
• Epoché: suspensão da atitude natural e das crenças científicas e socioculturais.
• Redução fenomenológica: descrição do fenômeno e elucidação da relação entre experiência e
consciência da experiência.
• Redução fenomenológica-psicológica (apenas no âmbito da Psicologia Fenomenológica):
descrição da experienciação do fenômeno pelo sujeito.
• Redução eidética: clarificação da subjetividade e identificação da essência do fenômeno
(eidos)
• Redução transcendental (apenas no âmbito da Fenomenologia Transcendental): suspensão da
subjetividade e alcance da “consciência pura”.
“Tanto a epochéquanto a redução podem ser consideradas,
consequentemente, como elementos de uma reflexão
transcendental , cuja finalidade é nos libertar de um
dogmatismo natural (ou naturalista) e nos tornar conscientes
de nossa própria realização constitutiva (isto é, cognitiva,
doadora de sentido)”.
ZAHAVI. A
Fenomenologia de
Husserl, 2015, p. 69.
FENOMENOLOGIATRANSCENDENTAL | HUSSERL
S U J E I TO – AT O – M U N D O
FENOMENOLOGIA HERMENÊUTICA | HEIDEGGER
SER-NO-MUNDO
FENOMENOLOGIA DO IMAGINÁRIO | SARTRE
F ENÔMENO-DO-SER
FENOMENOLOGIA CRÍTICA | MERLEAU-PONTY
S E R - E M - S I T UA Ç Ã O
PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA
A Fenomenologia possibilita a elucidação do vivido baseada em experiências
concretas e situadas sociocultural e historicamente, conduzindo a uma
compreensão que favoreça um modo de lidar melhor com o vivido.
• FEIJOO, A. M. L. C.; MATTAR, C.M. (2014). A Fenomenologia como método de investigação nas Filosofias da Existência e na Psicologia. Psicologia: Teoria e
Pesquisa, 30(4), 441-447.
• FERREIRA, L. S. M. (2009). Entre a Fenomenologia e a Hermenêutica: uma perspectiva em psicoterapia. Revista Abordagem Gestáltica, 15(2), 143-148.
• GONÇALVES, R. R. et al. (2008). Merleau-Ponty, Sartre e Heidegger: três concepções de fenomenologia, três grandes filósofos. Estudos e Pesquisas em Psicologia,
8(2), 402-435.
• MERLEAU-PONTY, M. (2018). Fenomenologia da Percepção. 5 ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.
• SÁ, R. N.; BARRETO, C. L. B. T. (2011). A noção fenomenológica da existência e as práticas psicológicas clínicas. Estudos de Psicologia, 28(3), 389-394.
• SODELLI, M.; SODELLI-TEODORO, A. (2011). Visitando os “Seminários de Zollikon”: novos fundamentos para a psicoterapia fenomenológica. Psicologia Revista, 20
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• ZILLES, U. (2007). Fenomenologia e teoria do conhecimento em Husserl. Revista da Abordagem Gestáltica, 13(2), 216-221.