Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOSTILA
FENOMENOLOGIA
FENOMENOLOGIA
Relações
Pensamentos
Eventos
Memórias
Coisas
Imagens
Fantasias
Atos
Sentimentos
Etc.
Pode-se dizer então que a Fenomenologia orienta o seu olhar para o fenômeno, ou
seja, na relação sujeito-objeto (ser-no mundo). Isso, em última análise, representa o
rompimento do clássico conceito sujeito/objeto.
Pode-se dizer então que a Fenomenologia nada mais é que o fato de usar o
conhecimento objetivo, o mundo real, materializado para tentar explicar e resultar
numa compreensão mais clara, objetiva e real daquilo que a priori faz parte da
nossa mente, sendo que de acordo com o grau de acuidade, percepção e contexto
histórico de cada indivíduo, aliado à sua total individualidade tem-se como resultado
final várias possibilidades de interpretações, intuições, significações e percepções,
onde culminarão em apenas um foco, isto é, no objeto em questão que pode ser
― qualquer coisa.
EDMUND HUSSERL
IDEIAS
Estudou a mente em si e não o mundo exterior das coisas e os eventos que a mente
percebe. A consciência é adequadamente estudada através da mente, de acordo
com Hurssel. Isto significa que a mente pode pensar em coisas que não existem,
sendo, portanto essa filosofia similar ao Idealismo e ao Inateralismo.
OBRAS
MERLEAU-PONTY
IDEIAS
Ele acredita que as criações de objetos não podem ser à base de imitação e
reprodução, pois a verdade fenomenológica que ela traduz não é objetiva. Isto
significa dizer que a subjetividade de uma obra está presente e precisa ser
ponderada, ou seja, analisada na sua essência e não em meras suposições e
deduções.
PRINCIPAIS OBRAS
Essa corrente filosófica deve-se ao Sartre, onde após ter feito estudos sobre
fenomenologia, cria o termo utilizando a palavra francesa ― existence como
tradução da palavra alemã ― Dasein, empregado por Heidegger.
Isso nos mostra que assim como o Existencialismo está embasado na subjetividade,
considerando o homem como sendo um ser único em sua totalidade, a
Fenomenologia também está embasada nesse conceito, sendo que a forma como
ela traduz esse pensamento é através da percepção, intuição e intenção de algo
que faz parte do mundo imaginário, mas não menos importante, e que se
materializa no mundo real se utilizando de objetos diversos como matéria prima
distinta para alcançar o seu paroxismo: A indissociabilidade de tudo que está ao
nosso redor comparada com o mundo interior.
Em que se parecem estas duas coisas, pode alguém perguntar. A resposta poderia
ser a mais simples e objetiva possível: Em nada! Contudo ao se lançar um olhar
reflexivo nesta direção, buscando uma interpretação fenomenológica e até
ideológica, poder-se-á extrair destas duas ― coisas aparentemente tão diferentes,
semelhanças tão significativas que certamente coincidirão com o real papel de cada
uma delas, cada qual em seu próprio caminho.
Ora, o bule pode ser utilizado até mesmo como peça decorativa. Ele pode
apresentar vários significados dependendo do olhar que lhe seja lançado, porém há
uma utilidade específica que lhe é atribuída: - a de conter em seu interior algum
líquido ao qual foi destinado. Este líquido certamente será consumido por alguém,
que através dele por sua vez, será alimentado. O bule pode estar amparado por um
prato ou uma bandeja, que lhe dará suporte e amparo.
Portanto, o bule, amparado por um prato e retendo um líquido que alimenta, pode
passar claramente a ideia de transmissor de vida. É como se ele mesmo também
tivesse vida.
Isto significa dizer que o pires, por exemplo, tanto pode ter a utilidade objetiva, que
no caso é o de amparar a xícara ou um alimento qualquer, como também pode
assumir a função de decorar ou até mesmo cobrir outro objeto qualquer, o que
sendo assim vale ressaltar que tudo depende da intencionalidade e do contexto
histórico em que cada indivíduo individualmente terá em relação ao tal objeto.
A xícara por sua vez, neste caso, tanto pode ter a utilidade objetiva também, que no
caso é o de conter algum líquido, como o de também metaforicamente assumir a
função de conter o conhecimento adquirido no decorrer da trajetória de cada
indivíduo.
INTERPRETAÇÃO