Você está na página 1de 9

O conceito de fenômeno como abertura ao sentido do ser

Introdução

A aproximação à filosofia de Martin Heidegger exige uma série de desafios,


principalmente porque sua ontologia se coloca num campo diverso daquele que nós estamos
acostumados a analisar dentro da nossa tradição filosófico-científica ocidental. De certa
forma, é preciso ajustar nosso olhar, liberando a mente das categorias que normalmente
usamos para construir nosso conhecimento acerca do mundo. Acredito que esse “ajuste de
foco” passa, inevitavelmente, pela compreensão do que ele entende por fenômeno. Assim,
vou tentar buscar na obra Ontologia: hermenêutica da facticidade, que poderíamos dizer se
tratar do fechamento da sua primeira fase de preleções em busca da definição da filosofia que
veio a se tornar sua marca com Ser e Tempo, indicações do pode vir a ser o conceito de
fenômeno com o qual ele vai trabalhar. Acredito que tal passo é fundamental, pois sua ideia
de fenômeno é extremamente original, nos dando uma perspectiva de existência e
compreensão do mundo que pode ser importante, inclusive, para análises filosóficas da
realidade que não tenham como foco central a fenomenologia enquanto método de
investigação (apesar de Heidegger não considerar a fenomenologia como um método entre
outros, mas como a própria filosofia, como a via de acesso ao ser).
A primeira consideração que vejo como importante para a compreensão da ideia de
fenômeno exposta por Heidegger é que, em diversos pontos da obra aqui analisada, ele busca
uma superação da metafísica baseada na distinção entre sujeito e objeto. Sua crítica a esta
forma de proceder da metafísica é contundente:

O que primeiramente deve ser evitado é o esquema: que há sujeitos e objetos,


consciência e ser; que o ser é objeto do conhecimento; que o ser verdadeiro é o ser da
natureza; que a consciência é o "eu penso", portanto, egoico, a egoidade, o centro dos
atos, a pessoa; que os eus (pessoas) possuem diante de si: entes, objetos, coisas da
natureza, coisas de valor, bens. Enfim, que a relação entre sujeito e objeto é o que se
deve determinar e que disso deve ocupar-se a teoria do conhecimento. (2012, p. 87)

Esta sistematização formal do mundo do mundo operada pela metafísica, que atinge
seu auge na era técnico-científica contemporânea, representa para ele o próprio encobrimento
do ser, tornando sua existência inautêntica por cancelar sua presença temporal, seu devir
histórico. Como bem explica Emanuele Severino,

Heidegger aponta que de Parmênides a Hegel, até o próprio Nietzsche, a metafísica


define o ser como ‘presença’, ou seja como aquilo que, ao invés de ex-sistir [ser
enquanto possibilidade], subsiste, in-siste, se dá como forma, é visível e pode assim
ser encontrado e de algum modo apropriado - alguma coisa, portanto, objetiva.
Concebido como presença objetiva, o ser se torna rígido e cancela o devir histórico.
(1992, p. 243)

Essa forma de compreensão metafísica da existência resultaria na negação extrema da


liberdade e historicidade da existência, presente na civilização ocidental através da ideia de
mundo totalmente administrado que cancela a possibilidade de emergência do novo enquanto
experimentação do ser que se sabe incompleto e inessencial. Assim, parece que o objetivo de
Heidegger é superar essa distinção metafísica buscando uma apropriação mais originária da
existência. Essa apropriação passa pelo entendimento da existência enquanto fenômeno. O
próprio Heidegger abre a segunda parte da obra aqui analisada dizendo que o esclarecimento
do que entende como fenômeno, e consequentemente fenomenologia, pode ser um bom “fio
condutor metódico” para a compreensão de sua filosofia.

Aquilo que se mostra como tal

Quando começa a análise etimológica do termo fenômeno, Heidegger nos coloca o


seguinte:

A palavra fenômeno possui sua origem no termo grego φαινόμενον que, por sua vez,
deriva de φαíνεσθαι, significando o que se mostra. Fenômeno é, portanto, aquilo que
se mostra como tal, em seu mostrar-se. Antes de mais nada, isso significa: que a
coisa mesma está aí como tal, não representada como quer que seja, nem é
considerada de modo indireto, nem tampouco é reconstruída de alguma maneira.
(2012, p. 75, grifo meu)

Ou seja, o próprio significado de fenômeno remete ao filósofo este momento


pré-caracterização, anterior a toda mediação que faria com que aquilo que se mostra se
tornasse uma essência fixa, passível de ser apreendida por uma consciência que a observa de
maneira abstrata. Porém, logo depois, Heidegger afirma que “fenômeno é o modo de ser
objetual de algo”, que porém é um modo de ser objetual que ele chama de privilegiado: “o
estar presente de uma objetualidade por si mesma”. Aqui temos um bom exemplo da
dificuldade de transformar em discurso a compreensão existencial heideggeriana: se devemos
evitar a distinção entre sujeito e objeto característica da metafísica, como pode ser o
fenômeno um modo de ser objetual? O que significa “uma objetualidade por si mesma”?
Para nos fazer entender o que significa essa “objetualidade por si mesma”, Heidegger
recorre ao método que já vinha usando e que é uma das suas características marcantes:
mostrar o que não é; os desvios que, segundo ele, a interpretação do fenômeno tomou ao
longo da história, para que possamos nos aproximar, por exclusão, da ideia que pretende
apresentar, e que julga ser a originária forma de entendimento do conceito. Dito de outra
forma, pretende retirar os encobrimentos que se colocaram sobre o entendimento do que é o
fenômeno.
Sua análise começa pelo uso da expressão na história da ciência, mais
especificamente nas ciências naturais do século XIX, que pretende estudar os “fenômenos
físicos”, sem qualquer tipo de especulação que vá além do ente enquanto objeto que se
mostra na experiência. Essa concepção se tornou tão poderosa e dominante que as ciências do
espírito e a própria filosofia se deixam orientar por ela. Para ele, a filosofia

concentra-se cada vez mais na teoria da ciência, na lógica em seu sentido mais
amplo; e, juntamente com a lógica, na psicologia. Ambas tomam a orientação da
ciência natural; e, em particular, da teoria do conhecimento, que, vendo-se realizado
na ciência natural o conhecimento verdadeiro, busca as condições de tal
conhecimento na consciência. (2012, p. 76)

Percebemos assim a constante tendência que a filosofia tem de pisar no terreno firme
da caracterização, classificação, definição, teorização; enfim, nos modos de proceder que se
tornaram a via de acesso predominante ao conhecimento do mundo. Nem mesmo com os
avanços que foram alcançados por Edmund Husserl em suas Investigações Lógicas foi
possível superar definitivamente a tradição metafísica. Segundo Heidegger, Husserl alcança a
percepção de que o acesso ao ser deve ser dado de forma diversa do tradicionalmente
empregado, precisamente na possibilidade de “falar de algo tal como esse algo se mostra”,
porém cai mais uma vez no erro da tendência de trazer um modelo aplicável e na delimitação
de campos ou regiões passíveis de serem delimitadas e analisadas. Assim, o desenvolvimento
subsequente da fenomenologia husserliana, que, segundo Heidegger, se torna uma espécie de
“moda” filosófica, recai novamente nos erros da tradição, no desejo por um sistema, na
definição de objetos e na possibilidade de construção epistêmica da consciência que olha
como se não fizesse ela mesma parte do mundo.
Segundo Francisco de Lara López, este é o procedimento que Heidegger usa para
libertar o conceito de fenômeno da tendência a cair no erro de interpretação:

Dessa forma, conquistar um conceito fenomenologicamente adequado de fenômeno


implica necessariamente suspender, ou melhor, pôr entre parênteses outras
compreensões do mesmo. De fato, aqui se tenta desconectar a concepção naturalista
de conceito, segundo a qual fenômeno seria o que está aí no modo de dados
sensíveis. (2018, p. 183)

Mas se fenômeno não é o percebido através de dados sensíveis, nem a forma de


organização mental que dá corpo aos dados na consciência, o que é então? Como entender
essa possibilidade de acessar aquilo que se mostra como tal, em seu mostrar-se?

Preparação do caminho

Aqui podemos voltar à ideia de ajuste de olhar, ou ajuste de foco, que considero
fundamental para o entendimento da filosofia heideggeriana. Principalmente porque a função
do conceito de fenômeno parece ser justamente a de orientar este olhar para a intuição de uma
existência mais radical do que aquela construída através dos procedimentos
filosófico-científicos desenvolvidos até então. Segundo Francisco de Lara López, estes
procedimentos colocam em primeiro plano a necessidade de teorizar algo para que este seja
compreensível. O exemplo que cita sobre a experiência mundana de encontrar uma árvore
parece ser esclarecedor a respeito da tendência teorizante impregnada em nossa tradição. Nas
suas palavras:

Ao dizer que, por exemplo, uma árvore é algo, ao determiná-la dessa maneira,
formalmente, está claro que não afirmamos nada relativo ao seu conteúdo material. A
determinação formal “algo” não caracteriza a experiência da coisa em relação ao
conteúdo, mas ao modo em que esse conteúdo é considerado. De fato, caracteriza
essa experiência como teórica. Quando, ao vivenciar a árvore, dizemos que ela é
algo, mostramos com ela que o dito vivenciar é de caráter teórico. A experiência
cotidiana da árvore transformou-se de tal modo que o conteúdo deixou de ser o
central, passando a dominar uma determinada atitude, um modo de pôr-se ante ele e
de considerá-lo. O modo teórico de referir-se a coloca o referido como objeto com
algumas características sempre presentes e que podem, por ele, ser determinadas,
fixadas e constatadas por qualquer sujeito teórico. Este modo de considerar algo, no
entanto, é justamente o que Heidegger pretende evitar. (2018, p. 185)

Assim, o que está em jogo não é necessariamente o conteúdo de uma determinada


experiência, mas a forma com que nos aproximamos dela. De certa forma, temos que
suspender a forma com que habitualmente nos apropriamos da vida cotidiana, da vida fática,
a fim de atingir de forma radical a experiência do ser. Devemos, nas palavras de Heidegger,
nos afastar daquilo que está mais próximo e ir em direção ao fundo. O conceito de fenômeno
faz parte da preparação desse caminho. Como diz o filósofo:

Fenômeno, enquanto categoria temática que orienta o acesso e predispõe o lidar com
as coisas, chega a significar a constante preparação do caminho. Tal categoria
temática possui a função de alertar criticamente a visão reconduzindo-a à
desconstrução dos encobrimentos encontrados através da crítica. Ela pretende ser
orientadora, isto é, deve ser tomada somente em sua função de alerta e não em
sentido equivocado enquanto delimitação. (2012, p. 84)

Antes de avançarmos cabe aqui ressaltar e ampliar as advertências de Heidegger a


respeito de possíveis desvios que podemos ser levados a cair nesse percurso de aproximação
ao sentido do ser e manter-nos no “curso adequado da visão”, como diz o próprio Heidegger.
Um deles é o já referido esquema sujeito - objeto que identificamos como método próprio da
metafísica e que alcança sua realização plena na sociedade técnico-científica contemporânea,
onde o ser é totalmente administrado e privado de sua liberdade enquanto abertura para a
possibilidade de realização. Mas Heidegger chama a atenção para outro aspecto, também
característico e observável na formação do conhecimento filosófico e científico, notadamente
a partir da modernidade: a pretensão de observar o mundo livre de perspectiva; ou seja, de
forma total e universal. Arrisco aqui dizer que ser-aí enquanto ser-aí no mundo, evidencia o
fato de que inevitavelmente partimos de uma perspectiva, de uma posição prévia. Segundo
Heidegger:

A visão de algo e o determinar, ativo nesta visão, o que está à vista, enquanto atuação
que o configura, supõe ter já de antemão o que se irá ver enquanto ente que é dessa
ou daquela maneira. O que dessa ou daquela maneira se possui de antemão em todo
acesso ao ente e o lidar com o ente o determinaremos como posição prévia. (...) A
posição prévia deve ser colocada ao alcance e apropriar-se de tal maneira que a
compreensão vazia da indicação formal se aproxime da perspectiva da fonte de
intuição concreta. (2012, p. 86)

Ou seja, partindo dessa posição, que é uma perspectiva concreta do ser-aí perante o
mundo, precisamos trilhar o caminho nos resguardando da tentação de cair na explicação
teórica, revestida de verdade e validade universal. Ou, como diz o filósofo: “liberdade de
perspectiva, se esta expressão deve significar algo, não é outra coisa que a explícita
apropriação da posição do olhar. Esta posição é ela mesma algo histórico, ou seja, inseparável
do ser-aí (a responsabilidade com que o ser-aí está consigo mesmo, responde por si mesmo),
ninguém é em-si quimérico e fora do tempo” (2012, p. 89).
Pois bem, tendo esclarecido que o fenômeno aponta não para o conteúdo, mas
apresenta uma indicação da forma como algo será investigado, nos cabe trilhar este caminho;
buscar esta forma não teórica de aproximação da vida fática.

Tomar o fenômeno

Como temos visto até aqui, compreender o fenômeno significa ajustar nossa forma de
experienciar e interpretar o mundo em direção a uma forma mais radical e original, superando
o encobrimento que se apresenta na separação da realidade em sujeito interpretante e objeto
interpretado, e na pretensa ausência de perspectiva que o conhecimento filosófico e científico
buscam apresentar. Neste processo, é decisivo o momento em que se configura o que
Heidegger chama de posição prévia. Configurar uma posição prévia significa ver o ser-aí em
sua cotidianidade, partindo do princípio de que “vida fática (ser-aí) quer dizer: ser em um
mundo” (p. 90), sendo que mundo é o que vem ao encontro. Heidegger explica assim o
procedimento:

Ao que é apontado no que foi dito é que se deve colocar fenomenalmente diante dos
olhos uma situação concreta segundo as dimensões da ocasionalidade e que se
examine nela, enquanto como de uma cotidianidade imediata, o mundo que vem ao
encontro. Está em jogo prevenir-se contra o equívoco generalizado que consiste em
tomar o que se chama vivência como um ato isolado, quer dizer, um ato extraído
artificiosamente da vida, pelo que se costuma chamar de uma experiência simples,
direta, na qual o experimentado inevitavelmente se apresentará com o sentido de
ser-aí de coisas e de realidade em geral. (2012, p. 92)
Nos parágrafos 19 e 20, ele apresentará um exemplo desse procedimento que me
parece ser o mais didático de toda a obra. Neles, ele descreve o encontro com uma mesa, ou
seja, uma cotidianidade extremamente banal e absoluta. Na descrição que considera como
“imprecisa”, Heidegger, faz uso das categorias, classificações e qualificações que
normalmente usamos para nos aproximar de um objeto que se apresenta diante de nós, ou
seus atributos de materialidade: cor, peso, tamanho, a possibilidade de ser queimada,
desmontada, etc. Também são descritos seus atributos de valor: ela é bem ou mal feita, é útil,
é funcional, etc. Dessa maneira, o ser próprio da mesa fica resumido a ser uma “coisa
material no espaço”.
A seguir, Heidegger apresenta o que chama de “descrição do mundo cotidiano a partir
da lida atenta ou entretida”. Reproduzo aqui a descrição que faz do mesmo encontro:

No quarto está aí esta mesa aqui (não "uma" mesa qualquer entre muitas outras mesas
ao lado de outras moradias e casas), na qual alguém se senta para escrever, comer,
costurar ou para jogar. É algo que se vê nela imediatamente, por exemplo, quando se
vai de visita: é uma mesa de escritório, uma mesa para refeição, uma mesa de
costura; a mesa vem ao encontro inicialmente em si mesma dessa maneira. Não é que
se lhe acrescenta o caráter de ser "para algo" como resultado de uma comparação
com algo diferente do que ela é. O estar aí da mesa, no quarto, quer dizer: à medida
que é usada dessa ou daquela maneira desempenha tal função; esta ou aquela coisa
dela é "pouco prática", inadequada; tal outra está danificada; agora está melhor que
antes no quarto, por exemplo, possui uma melhor iluminação antes mesmo não ficava
ou estava tão bem(para...). A mesa apresenta alguns riscos aqui e ali - na mesa, as
crianças fazem suas tarefas, é nela que elas se ocupam; estes riscos não são
interrupções quaisquer da pintura, ao contrário: foram feitos pelas crianças e
continuam sendo delas. Este lado não é o lado leste, nem o lado estreito é tantos
centímetros mais curto que o outro, mas é o lado em que se senta a mulher ao
anoitecer quando ainda deseja ler; nesta mesa levamos outrora uma discussão a
respeito disso ou daquilo; aqui tomamos outrora tal decisão com um amigo, aqui foi
escrito outrora tal oral)alho, celebrou-se tal festa. Esta é a mesa, é assim que ela está
aí na temporalidade da cotidianidade e, como tal, voltará a vir provavelmente ao
encontro dentro de muitos anos. (2012, p. 95)

Vemos assim que a descrição “atenta” coloca o ser-aí em abertura ao mundo


circundante, fazendo com que permaneça sua temporalidade em meio à multiplicidade de
fenômenos que se manifestam; é um demorar-se que exige a abertura ao mundo que vem ao
encontro. Conseguimos então perceber que o conceito de fenômeno nos leva a essa abertura
ao mundo, a essa indeterminação, ou talvez co-determinação em que Dasein (ser-aí próprio
de cada um) se coloca em franca experiência e abertura ao mundo, superando a existência
inautêntica em direção à possibilidade de uma construção não já dada pela teorização. Neste
ponto, Heidegger nos apresenta a importância do cuidado enquanto modo próprio de ser no
mundo:

O "circun-dante" não se determina de maneira alguma primordial-ontologicamente a


partir de um estar-colocado-um-ao lado-do-outro ou estar-colocado-junto-ao-outro,
nem por relações geométricas, mas no circundante da lida mundana com as coisas de
que nos ocupamos. Isso possibilita interpretar ontologicamente o significado do
ser-em e ser-dentro-de-um-mundo. Ser-no-mundo não quer dizer: aparecer entre
outras coisas; significa, porém: ocupar-se no circun-dante do mundo que vem ao
encontro, demorar-se nele. O modo próprio de ser mesmo num mundo é o cuidado,
seja dispondo, produzindo ou dando atenção aos negócios, seja tomando posse de
algo, impedindo ou preservando de preconceitos e perdas etc. O circundante é a
medianidade, o público da vida. A vida se deixa atingir ou fala consigo mesma
mundanamente no e pelo cuidado. (2012, p. 107)

Como bem coloca Francisco de Lara López, “em sua função formal-indicativa,
‘fenômeno’ designa um modo de dirigir-se a algo e, ao mesmo tempo, vagamente e sem
transformá-lo em objeto ou região de objetos, do que se trata em cada caso” (2018, p. 198).
Assim, ao ajustarmos nosso olhar para a compreensão do fenômeno, pode ser que estejamos
também ressignificando nossa própria existência, abrindo o caminho para o sentido do ser.

BIBLIOGRAFIA

HEIDEGGER, Martin. Ontologia: hermenêutica da facticidade. Petrópolis, RJ : Vozes, 2012.

LÓPEZ, Francisco de Lara. O conceito de fenômeno no jovem Heidegger. Tradução: Deborah


Moreira Guimarães. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia. v.7, n.1, Rio de
Janeiro, 2018.
SEVERINO, Emanuele. La filosofia contemporanea: da Schopenhauer a Wittgenstein.
Milano : Rizzoli, 1992.

Você também pode gostar