Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
pensante. Essa é a primeira verdade evidente de Descartes Além disso, pode-se concluir que o
pensamento de descartes em relação ao sujeito contínua de uma maneira tradicional na
concepção Aristotélica -Tomista. Nessa concepção a alma passa a ser dotada numa noção de
mente, já o sujeito é dado como uma consciência, um "eu" que pensa.
Com o avanço da modernidade, Immanuel Kant traz à tona outros grandes marcos
com o avanço da teoria do sujeito transcendental. Kant conceitua o sujeito de acordo com um
princípio fundamental que o determina, ou seja uma unidade sintética de autoconsciência ou
ampliação transcendental. Essa percepção leva a ideia de um pensamento puro, sem
dependência da experiência, no qual se refere a todas as nossas sensibilidades, pois com a
ausência da síntese da consciência, estaríamos diante de vasto caos de informações e sentidos
que não possuem conexão.
Foi com Friedrich Nietzsche que houve uma oposição à caracterização cartesiana do
sujeito. Nietzsche acreditava que ao caracterizar o sujeito como uma consciência separada da
matéria, grega a transformação, traço de diferenciação. Na visão de Nietzsche, isso é
considerado uma ficção, logo deve ser descartado. Nietzsche acreditava que o sujeito é uma
unicidade emancipada que possui a capacidade de conhecer a si mesmo e o mundo ao seu
redor e de tomar decisões agindo de maneira liberta.
Foucault ao longo de suas teorias que discutiam sobre poder, o mesmo dizia que ao
falar sobre isso estava tentando entender o que é o sujeito, como o sujeito se torna sujeito.
Para Foucault, o sujeito é fruto das relações de poder, isto é, entender como o poder é
exercido é procurar discutir como o sujeito é feito, sendo este considerado uma produção,
produção essa que feita por ele mesmo.