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NOME: LUAN GOMES DE SOUZA

TURMA: 4BMEC
. CONFERÊNCIA 1(palavras, personagens e termos chaves: mito da
modernidade, Eurocentrismo, colonização, Hegel, Kant, américa latina,
renascimento)
Na conferência 1 fala sobre o nascimento do conceito da modernidade, destacando
a Espanha e Portugal na ponta do processo. Nesse sentido, temos o nascimento do
mito da modernidade.
Inicialmente, a teoria de Kant é destacada: O princípio do estado imaturo-
supostamente parte da humanidade vive constantemente em um estado primitivo de
preguiça e covardia, denominado de ilustração. Esta condição, para Kant, é a condição
dos africanos e latino-americanos.
Além de Kant, o texto destaca também Hegel e sua teoria desenvolvimentista- a
partir da perspectiva universal, onde a Ásia (oriente) é considerada o bojo da história
universal até o seu ápice que seria a Europa propriamente dita. Nesse contexto, Hegel
usa como conceito a busca do espirito humano pela liberdade total (saber absoluto da
lógica), e quem experimente isto é o ocidente. Além disso, ele elimina da história
universal a África e a américa latina, considerando que esses povos vivem em um
estado de “imaturidade total”. Assim, ele considera o mediterrâneo como eixo da
história universal, criando o conceito da Europa como centro do mundo.
Hegel também faz subdivisões evolutivas da Europa: Alemanha, França, países
escandinavos e a Dinamarca são considerados o coração da Europa. Hegel destaca a
Alemanha dentro desse grupo: o espírito superior germânico cristão é o estado de
culminância humano- reflete a liberdade total e racional do ser- ou seja, sua plena
realização.
Como pilar desse argumento ele se refere ao Renascimento (Tendo Lutero como
referência alemã), descobrimento da América e passagem para a Índia.
Do ponto de vista industrial, para Hegel, a colonização dos povos inferiores se faz
necessária e justificada pelo fato dos povos superiores terem o direito de explorar os
Africanos e latinos, pois o coração da Europa detém, por direito, todos os recursos que
existem em excesso nos outros continentes.

- CITAÇÕES E PASSAGENS ( CONFERÊNCIA 1)


Primeira passagem: “a ilustração é a saída... estado de imaturidade” (Significado de
ilustração para Kant, página 17). A palavra ilustração é chave na ideia do
eurocentrismo, pois ela é a justificativa lógica do europeu racista: A suposta
imaturidade e primitividade das culturas latinas e africanas os quais justificam uma
intervenção de um povo superior, onde a preguiça e a covardia (como um estado de
prazer) são a causa desse estado.

Segunda passagem: “A história universal vai do oriente para o ocidente. A Europa é


absolutamente o fim da história universal. A Ásia é o começo.” (Citação a Hegel, página
18). Essa é uma outra ideológica eurocentrista, a diferença é que ela é baseada na
geografia planetária, trazendo uma ideia de evolução que supostamente começou na
Ásia e teve seu momento de culminância histórica no ocidente (Europa).

Terceira passagem: “A significação ideal superior é a do espírito... Assim se realiza a


liberdade do espírito.” (página 21, frase de Hegel). Aqui o eurocentrismo usa a
subjetividade – calcada na ideia da realização espiritual. A base dessa explicação (do
ponto de vista de Hegel) é que a consciência cristã foi desenvolvida na Europa e não
desenvolvida nas outras culturas, dando ao ocidente um espirito superior, portanto,
para ele a culminância disso é a reforma cristão e a prova é o descobrimento da
américa.

CONFERÊNCIA 2

A parte 1 é focada na figura do Cristovam Colombo como primeiro “homem


moderno” - Cristovam Colombo, inicialmente, construí uma narrativa baseada em sua
chegada ao continente asiático sem ter de fato chegado lá. A parti dessa perspectiva,
Colombo apenas ratifica o ser imaginário (“o ser asiático”) que já existia na consciência
eurocentrista- ou seja, colombo não descobriu o continente asiático, embora ele tenha
morrido com essa certeza. Logo, toda narrativa eurocentrista tem por base a falácia de
colombo.

Conforme exposto na parte 2, a Europa vai tentando se transformar no centro do


mundo, e os descobrimentos nada mais são, além claro dos interesses mercantilistas,
tentativas da narração romântica contemplativa eurocentrista. Nesse sentido, diante
dos contrastes do mundo conhecido (Lebenswelt) pelos europeus e o “mundo novo”
( mundo não comtemplado no mapas europeus: a América) foi se criando uma
narrativa de descobrimentos- ou seja, os europeus precisavam dar uma explicação, ou
pelo menos uma auto interpretação, para esses continentes desconhecidos, nesse
cenário a Europa cria um ambiente onde que tudo que for paralelo a sua cultura é
periférico e sem valor, portanto necessita evoluir e a Europa é o centro dessa
evolução.
PASSAGENS
1. “... A informação que dei a vossas Altezas... santa fé.” (página 29- essa passagem se
refere ao relato de Colombo: ele achara que tinha chegado com absoluto certeza na
Ásia, ainda que isso não fosse verdade.
2. “ .... Em setembro de 1502 Vespúcio volta a Lisboa..., foi sendo transformado no
“descobridor”. ( página 34- essa passagem mostra reinterpretação que europeus
tiveram que fazer sobre seu próprio ego, nesse cenário entra a narrativa do
descobridor)
3. “ pela primeira vez aparece uma “quarta parte”(américa)...como “matéria” do ego
moderno.”( página 36- esse trecho mostra como a américa é fundamental nesse
processo do ego europeu, pois partir desse continente se construí toda a narrativa
conquistadora europeia que futuramente irá desencadear em diversas ideologias
racistas que aterrorizam o mundo até os dias de hoje.)

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